quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
Fernando Assis Pacheco
ESTE MINISTRO É UM MENTIROSO
Este ministro é um mentiroso
que agonia quando ele discursa
e se fosse só isso: bale sem jeito
às meias horas seguidas – e não pára!
bem-aventurados os duros de ouvido
a quem o céu abrirá as portas
desliguem p.f. o microfone
ou então tirem o país da ficha
Fernando Assis Pacheco nasceu em Coimbra em 1937. Escritor e jornalista, Licenciado em Filologia Germânica, esteve ligado aos grupos teatrais académicos durante os seus estudos universitários. Após um período de mobilização na guerra colonial, em Angola, enveredou pelo jornalismo, estreando-se no Diário de Lisboa, em 1965. Colaborou em publicações literárias e em vários jornais, como o República, O Jornal, o Se7e, o Jornal de Letras (de que também foi redactor) e o Record. Era, à altura da sua morte, redactor da Visão. Participou, ainda, em programas de rádio e televisão, foi autor de poemas musicados por compositores portugueses e de textos e diálogos para documentários e filmes. Dedicou-se também à tradução. Como escritor, Assis Pacheco não esteve ligado a qualquer escola literária. Estreou-se com o volume de poesia Cuidar dos Vivos (1963). Os seus textos, ao mesmo tempo que reflectem um esforço de pesquisa e experimentalismo na língua portuguesa, são fortemente marcados por uma intenção de crítica social e pela experiência da guerra colonial portuguesa. Publicou, durante muito tempo, pequenas tiragens em edição de autor, o que não impediu a imposição do seu nome na moderna literatura portuguesa. Na ficção em prosa, foi autor de Walt (1978) e do romance Paixões e Trabalhos de Benito Prada (1993).
Fernando Assis Pacheco, poeta e jornalista, se fosse vivo, faria hoje 70 anos.
Faleceu em 1995.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Morreu Cerqueira da Rocha
Poda radical “à maneira”!...
É verdade, que a árvore estava mesmo a pedir uma poda há muito...
Finalmente, aplicaram-lha...
E que poda!...
Para além de uma mera e banal poda de conformação (com o objectivo de assegurar a boa configuração e bom visual da árvore), o corte foi “pente 0”: dos galhos tortos, mortos, doentes ou mal formados, nada restou.
Olhem bem para a fotografia da árvore depois de podada!..
Vejam lá, é se ainda há necessidade de suprimir algum galho para manter o equilíbrio visual da árvore?!...
Esta foi mesmo uma poda radical “à maneira”!...
Jornadas de Reflexão sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez terminam hoje
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
Entre a apoplexia e a verdade
Concurso Grandes Portugueses: “um actor da série Morangos Com Açúcar figurou na lista dos 100 Grandes Portugueses”.
Foi um momento que poderia ter causado uma apoplexia no País!..
Mas não, nada se passou.
O País encarou calmamente a reposição da verdade: a presença de Hélio Pestana deu credibilidade a este concurso.
A realidade veio ao de cima: o povo português não se interessa só por grandes escritores, políticos, navegadores e salazar.
Reza a mitologia que Portugal já foi grande no mundo.
Que importa, que um País sem memória, ou cultura, se aventure na eleição de um “vulto excelente”...
Num país pequeno, não é preciso muito para se ser grande...
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
A nossa opção
O referendo sobre o aborto veio colocar de novo a questão de saber se um órgão de comunicação social pode ou não tomar partido, deve ou não assumir uma posição.
Obviamente, que o OUTRA MARGEM não é um órgão de comunicação social.
Temos, pois, toda a legitimidade para assumir ou não a causa.
O problema de um media tomar ou não partido, não está no facto de poder tomar partido, mas sim na capacidade em permanecer credível apesar de tomar partido.
Panfletos, para nós, são evidentemente de rejeitar. Sabemos, porém, que não existe informação bacteriologicamente pura e isenta.
Sendo assim, o que vale é a qualidade e a honestidade do jornalismo que se pratica.
Tomar ou não posição é uma opção.
O aborto é um tema demasiado sério. É também um tema que não pode ser partidarizado, pois não é de esquerda nem de direita....
Temos um referendo sobre o aborto à porta.
Votar, no próximo dia 11 de Fevereiro é fundamental.
“A única liberdade que merece esse nome é a de buscarmos o nosso próprio bem, pelo nosso próprio caminho, enquanto não privarmos os outros do seu ou os impedirmos de se esforçarem por consegui-lo. Cada um é o guardião natural da sua própria saúde, seja física, mental ou espiritual. A humanidade acaba por ganhar mais consentindo que cada um viva à sua maneira que obrigando-o a viver à maneira dos outros.” (John Stuart Mill).
Claramente o expressamos:
- a nossa opção no referendo, do próximo dia 11 de Fevereiro, é votar - “SIM”.
Obviamente, que o OUTRA MARGEM não é um órgão de comunicação social.
Temos, pois, toda a legitimidade para assumir ou não a causa.
O problema de um media tomar ou não partido, não está no facto de poder tomar partido, mas sim na capacidade em permanecer credível apesar de tomar partido.
Panfletos, para nós, são evidentemente de rejeitar. Sabemos, porém, que não existe informação bacteriologicamente pura e isenta.
Sendo assim, o que vale é a qualidade e a honestidade do jornalismo que se pratica.
Tomar ou não posição é uma opção.
O aborto é um tema demasiado sério. É também um tema que não pode ser partidarizado, pois não é de esquerda nem de direita....
Temos um referendo sobre o aborto à porta.
Votar, no próximo dia 11 de Fevereiro é fundamental.
“A única liberdade que merece esse nome é a de buscarmos o nosso próprio bem, pelo nosso próprio caminho, enquanto não privarmos os outros do seu ou os impedirmos de se esforçarem por consegui-lo. Cada um é o guardião natural da sua própria saúde, seja física, mental ou espiritual. A humanidade acaba por ganhar mais consentindo que cada um viva à sua maneira que obrigando-o a viver à maneira dos outros.” (John Stuart Mill).
Claramente o expressamos:
- a nossa opção no referendo, do próximo dia 11 de Fevereiro, é votar - “SIM”.
domingo, 28 de janeiro de 2007
Lembram-se?
Resultado que se aceita
Campo do Cabedelo
Árbitro: Pedro Nascimento
Auxiliares: António Rocha e Abel Condesso
COVA-GALA: Dias, Rafa, Copinho, Hugo, Rato, Pedro Mota (Alex 45m), Dani, Lambreta (Sérgio 78 m), Mané, Rui Camarão (cap.) e Ivo (Luisito 65 m)
Suplentes não utilizados: Bolas, João Tiago, Tó Jó e Ricardo
Treinador: Carlos Silva
MEÂS: Nando, Nuno, Hugo, Paulo Jorge (cap.), Salvador, Leitão, Tózé, Hélio, Telmo (André 67 m), Pedro ( Vitinho 90m) e Carlitos (Rui Costa 88 m)
Suplentes não utilizados: Zé, Bregas e Ricolé
Treinador: Serafim
Resultado final: 0 – 0
Disciplina:
Amarelos: Pedro Mota ( 37 m), Hugo (74 m), Copinho (76 m) Paulo Jorge (77 m) Rafa (84 m) e Salvador ( 93 m)
Vermelhos: Nada a registar.
Comentário:
Jogo essencialmente disputado a meio campo. Resultado aceitável, apesar das melhoras oportunidades para marcar terem pertencido ao G. D. Cova-Gala.
Monumento vai imortalizar pescadores em New Bedford
Será edificado numa parcela de terra com cerca de 23,385 pés quadrados, situado na parte mais a sul da Cidade Baleeira.
Esta porção de terra doada pela cidade de New Bedford e pelo então mayor Frederick M. Kalisz Jr., está situada num ponto estratégico: "o último que os pescadores vêem ao deixar New Bedford. Quando chegam é o primeiro ponto que avistam". afirmou ao o jornal o Presidente da Comissão de Finanças e Marketing do projecto Jeff Costa, durante largos anos pescador.
Notícia completa
sábado, 27 de janeiro de 2007
qualquer dia...
enquanto o governo central concretiza a política da direita (o desmantelamento do estado social, é o exemplo mais acabado), cavaco faz o discurso da coesão social.
o povo, no país e na figueira, cada mais endividado, diverte-se, alegre e despreocupado, a olhar as montras dos centros comerciais!...
hão-de ainda passar ainda muitos anos até que acorde...
o governo, cavaco, a câmara e os políticos em geral, com este povo, todos podem dormir descansados.
o gerente, entretanto, já tem a moradia quase pronta...
na figueira, no parque verde, qualquer dia, está pronto mais um andar de luxo...
resta a memória do que poderia ter sido, se os figueirenses tivessem lutado verdadeiramente por isso, o parque verde...
com árvores, pessoas a correr, miúdos de bicicleta, velhotes a dormitar em bancos, turistas descalços deitados na relva, música no coreto, namorados abraçados...
Mais uma vitória dos Infantis do G.D. Cova-Gala
Complexo Desportivo do Cabedelo
Arbitro: Mário Simões
Cova-Gala 4 / Académica “B” 1
Cova-Gala : Pedro Duarte; João Carlos, João Manuel, Pedro (cap.), João Pedro, Paulito, Carlos Daniel, Zé Pedro, Fredy, Carlitos, Hugo e André
Treinadores: João Camarão e Rui Camarão
Académica “B” : Calheiros; Pedro Neves (cap.), Patrick, Jorge, Batista, David Brás, Diogo Serrano, Branco, João Nobre, Gonçalo, Berna e Rodrigo
Treinador: Morgado
Resultado ao intervalo: 4 – 0
Resultado final: 4 – 1
Golos: Zé Pedro aos 4m , 10m e 20m; Paulito aos 27 m e David Brás aos 51m
Escolas:
A formação mais jovem da freguesia de S. Pedro empatou 0-0 com a Académica “B”.
As Janeiras chegaram ao fim
Foi com um jantar de enceramento, no passado dia 26, que o grupo que andou a cantar as Janeiras para angariação de fundos para o Centro Social S. Salvador de Maiorca deu por acabada essa iniciativa solidária.
Um jantar de encerramento mas também de convívio e de satisfação por uma missão cumprida.
Num pequeno discurso, a presidente do Centro, Enfermeira Luísa Verdete, que também integrou o grupo de cantares, agradeceu a todos quantos tornaram possível a iniciativa, tanto os elementos do grupo como as pessoas que os ouviram, que nunca deixaram de manifestar a sua solidariedade.
De realçar, na intervenção, um desafio lançado ao grupo: para o ano tornarem a cantar as janeiras por uma outra causa. E causas não faltarão. Mas ficamos, assim, com a certeza que a solidariedade é um dos atributos mais qualificativos do Ser humano.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Um farol
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