quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

É uma farturinha...


Governo e boys ignoram austeridade. Continua o despesismo.

Que bem que se passeia no subúrbio!.

foto António Agostinho
Para quem não se importa de apanhar frio, vento e areia, pode passear o ano inteiro pela beira mar da minha praia preferida...

Natal é consumismo. Ponto final.

Durante os sábados do mês de Dezembro o estacionamento em toda a zona comercial da cidade da Figueira da Foz está a ser  gratuito.

Durante todos os dias do mês de Dezembro o estacionamento no parque do Hospital da Gala  continua a ser pago.

A "pequena beliscadura" na ponte há 30 anos...

"Parece que foi ontem. Mas já passaram 30 anos. A ponte foi inaugurada a 12 de Março de 1982 e um ano e tal depois, a 23 de Julho, deu-se um aluimento de terras a que o mentor da obra, professor Edgar Cardoso chamou de “pequena beliscadura”. Passados três décadas julgo que nunca foi tornado público o inquérito que foi instaurado para averiguar responsabilidades.A via foi reparada e “reinaugurada” pelo então secretário de estado das Obras Públicas a 23 de Dezembro do mesmo ano. Aqui deixo uma recordação do meu arquivo fotográfico pessoal para evocar o 30.º aniversário." 

Via José Santos

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Seriedade fingida

«Passou mais um ano e a vergonha continua: Portugal é classificado como um dos países mais corruptos da Europa Ocidental».

Passos, (para mim, sem surpresa...) por ele próprio.

Em 05.09.2011:
Prometendo "respeitar" o programa de ajuda externa, deixou um aviso: "Este programa (de governo) está muito além do memorando" da 'troika'.
Em 10.12.2013:
As medidas tiveram de corresponder aos objetivos traçados e durante algum tempo acusou-se o Governo de querer ser mais 'troikista' que a 'troika'", explica o primeiro-ministro.
Em tempo.
E a economia portuguesa, ao que nos dizem, a crescer e no caminho!..
E os  jovens, digo eu,  a  emigrar, no desemprego,  na precariedade (e dela nunca vão conseguir sair...)
E  os pensionistas com  cortes nas pensões...
E  os pequenos empresários a sofrer com a exiguidade do mercado interno...
E  os funcionários públicos os responsáveis pela crise...
Pelos vistos, o crescimento da economia, não é,  por si só, a panaceia de todos os males. 
Relativamente à calibragem do programa de "assistência", não há eufemismo que esconda as verdadeiras intenções deste Governo: transformar de forma irreversível a sociedade portuguesa, uma sociedade assente no retrocesso social, no conformismo, na ausência de esperança - é esta a visão de sociedade que Passos Coelho está incumbido de transformar em realidade, num misto de incompetência, neoliberalismo e mediocridade.

Um Homem

Para os amigos é o Chalana. Para outros é o doutor Pinto, José António Pinto. É assistente social no Lagarteiro, o bairro mais pobre do Porto.
José António Pinto, foi um dos homenageados no âmbito do Prémio Direitos Humanos, anualmente entregue pela Assembleia da República. Deixou a medalha no Parlamento.
“Deixo ficar esta medalha no Parlamento se os senhores deputados me prometerem que, futuramente, as leis aprovadas nesta casa não vão causar mais estragos na vida daqueles que, por terem deixado de dar lucro, são hoje considerados descartáveis”, disse José António Pinto, tendo recebido um forte aplauso.
“Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.

Desde já, pois até pode muito bem acontecer que já cá não esteja....

BOM ANO DE... 2036!..

A cor da esperança

Na Idade Média o verde era considerado uma cor desprezível e diabólica.
Contudo,  com o decorrer do tempo, o verde  ganhou outro tipo de associações.
Por exemplo,  passou a estar associado à  natureza...
Da Idade Média até aos nossos dias, o verde evoluiu.
De  antiga cor diabólica o verde transformou-se: passou a ser a cor da esperança, que é a cor do Sporting para 2014.
Pena, é continuarmos a ser um país cinzento onde nada parece acontecer… 
Ou melhor, continuarmos a ser um país onde as coisas e as pessoas acontecem e nascem, mas logo que acabam de acontecer e de nascer, ficam ser cor:  tudo está a voltar a ser cinzento,  como acontecia na televisão, em Portugal, antes do 25 de Abril de 1974...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Azar...

Esta foto foi obtida por mim, há poucos minutos, na praia do Cabedelo.
Estava uma tarde soalheira, embora fria, soprava uma ligeira aragem, mas esteve uma tarde magnífica e agradável para uma passeata à beira mar.
Não encontrei ninguém, no percurso entre o campo de futebol do Cova-Gala e o molhe sul. Apenas gaivotas. Às centenas, no areal deserto.
Dizem, por aqui, que gaivotas em terra é sinal de tempestade.
Vamos esperar o que nos reserva o amanhã.
Percebo, há tempos,  que ando a desapontar alguma gente. Gente que não gosta  de mim, diga-se.
Coitados, pensaram  que eu me perderia  por excesso de vaidade ou que viesse a cair, um dia, na amargura da vaidade frustrada.
Como estavam enganados.
Não perceberam que eu troco, sempre, a vaidade pela liberdade...
Azar.
Com tantos defeitos que eu tenho, pensaram logo num que nunca tive...

Situação é dramática...

"Associação Transparência e Integridade afirma que Portugal não cumpre acordos contra corrupção que assinou"...

Reunião camarária à porta fechada

foto sacada daqui
A primeira reunião do mês de dezembro da Câmara Municipal da Figueira da Foz realiza-se hoje, pelas 15H00.
Tal como ficou determinado pela maioria socialista saída das autárquicas de setembro último, e  para que conste, informa-se que esta sessão decorre à porta fechada
Uma pessoa informada é melhor pessoa. 
Um figueirense  informado, é melhor figueirense.
Uma Figueira com cidadãos informados, seria certamente uma Figueira melhor.
Continua a ser necessário os figueirenses poderem estar informados sobre o que se passa na sua cidade...
Esta Figueira, a actual, a nossa, que tem vereadores preocupados com a cultura, com o exercício da cidadania e com a participação democrática, depois de 29 de setembro, estranhamente, conheceu um crescente aperto, consubstanciado num cerco cada vez mais restrito de opções políticas.
A vertigem pelo centro -  com a fobia pela  harmonia  e pelo  consenso – passou a ser  tão intensa que, estar  à direita, ou ser à esquerda, passou a ser  radical.
Ora, do meu ponto de vista, a redução do espaço do espectro político figueirense, constitui  uma ameaça, por duas razões fundamentais.
Por um lado,  o menor desvio, para qualquer um dos lados, é roçar o extremo: à direita, é reaccionário;  à esquerda, é radical.
Por outro lado, reduz perigosamente a amplitude do possível, fechando o horizonte, confinando as alternativas.
Neste momento, na realidade, o que  se verifica é o plural a diluir-se e a tornar-se simplesmente múltiplo,  a fingir a diferença que não é.
No fundo, para ser mais claro, vejo a consumação de uma perspectiva de uma visão pessoal da nossa cidade no horizonte.
Pessoal e única – o que é mau e perigoso,  justamente por isso...

Será que também vai dar para tocar clarinete?..

A sessão pública de apresentação da candidatura encabeçada por Tiago Castelo Branco à Comissão Política Concelhia do Partido Socialista da Figueira da Foz acontece na próxima terça-feira, dia 10 de Dezembro, pelas 21 horas no Auditório da Incubadora de Empresas na Zona Industrial da Gala. 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Já estamos quase a viver como era costume, mas, agora, há uma diferença - ignorar, não é o mesmo que ignorância! Ignorar, exige esforço da nossa parte...

Um cidadão, neste País,  não tem sossego, tantas e tão desavergonhadas são as agressões aos seus mais elementares direitos!
Viver em Portugal está a tornar-se quase impossível para os portugueses.
Cada vez estamos a ganhar menos.
Somos explorados até ao tutano. Mas parece que ainda não chega. Que nunca chega!..
Para nosso bem - ao que nos dizem alguns políticos - ainda temos que ganhar menos...
Estamos a voltar ao que era costume antes do 25 de Abril de 1974 – à miséria.
Era assim que vivíamos na altura.
E há quem queira perpetuar isso – pelo menos, por mais dez anos; e, se possível, no máximo sossego...
Na altura, vivíamos, como era costume em Portugal – mas, na ignorância.
Agora, já é diferente. Estamos a voltar ao que era costume, mas não é mais possível ignorar.
Ignorar,  não é o mesmo que ignorância... 
Ignorar,  exige esforço da nossa parte.
Em Penafiel, na Junta de Freguesia de Paço de Sousa, ficámos a saber pela reportagem da RTP, «trabalha-se e tem-se como pagamento comida». 
Em vez de trabalho, remunerado e com direitos, dá-se comida a troco de trabalho, sem quaisquer direitos e ao qual se chama «voluntário», ocupando assim com a miséria postos de trabalho que desaparecem. Estes trabalhadores até estão «agradecidos» ou a miséria não fosse a outra face da ignorância.
Diz a Mafalda do Quino numa das suas histórias: «Gente! Se não mudamos o mundo, o mundo muda a gente».

Bom domingo

sábado, 7 de dezembro de 2013

FESTA DE NATAL DA FAMÍLIA DO GRUPO DESPORTIVO COVA-GALA REALIZOU-SE HOJE


Clicando aqui podem ver um ampla reportagem fotográfica realizada pelo Pedro Agostinho Cruz.

As bicicletas, as ciclovias e a Figueira...

Um problemática e duas visões, sacadas ao jornal As Beiras

As partidas da história...

"Se Nelson Mandela tivesse apodrecido na prisão hoje ninguém mandaria condolências diplomáticas à família ou ao povo sul africano, tudo o que disseram ou pensaram dele seria arquivado. Teria morrido mais um terrorista que ainda por cima era africano. Mas como Mandela sobreviveu a tempo de demonstrar a sua superioridade moral relação ao apartheid mas igualmente face a muitos sabujos que pululam por esse mundo fora.
Mas Mandela sobreviveu e não só sobreviveu como conseguir mostra ao mundo que é possível governar para todos e a pensar em todos, depois de Mandela todos os políticos que governam contra o povo ou atirando povo contra povo não passam de bandalhos, de canalhas. Se foi possível unir o povo sul africano e evitar um banho de sangue também é possível governar sem atirar o interior contra o litoral, o norte contra o sul, as cidades contra o campo ou os funcionários públicos contra o privado.
É por isso que é uma hipocrisia ver algumas personagens a enviar condolências, gente que tem a cabeça cheia de apartheids, governantes que sempre governaram odiando, detestando ou simplesmente ignorando uma parte do seu povo. Gente exclui alguns porque acham que não pertencem ao arco da governação, perseguem outros porque os consideram a mais, prejudicam muitos porque são gente inferior que serve a causa pública.
Nelson Mandela esteve 30 anos de cadeia porque o regime racista o condenou a prisão perpétua e o seu único crime foi terem sido encontradas armas na sua casa. Mas quando muitos ignoraram a sua prisão ou chegaram mesmo a manifestar-se contra manifestações pedindo a sua libertação a motivação não era ver morrer na prisão um perigoso criminoso ou terrorista. O que eles queriam ver na prisão eram os valores e os ideais de Nelson Mandela, foi por isso que apoiaram moralmente a sua prisão perpétua.
Agora curvam-se de forma interesseira, cínica e oportunista perante aquele que desprezaram, aquele que tinha armas, aquele que estava aliado aos comunistas. Quando defenderam que Nelson Mandela deveria continuar preso fizeram-no a pensar nos seus próprios ideais, agora fazem-no forçados pelos cargos, sabendo que estão incluindo o sapo e que são tramados pela história, a história onde Nelson Mandela terá um grande lugar e onde outros serão ignorados."

Via Jumento

Bananas...


“Os políticos da Madeira, nomeadamente governantes e deputados regionais, vão continuar a acumular a pensão de reforma com a remuneração do exercício do cargo.
A proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014 proibia os titulares de cargos políticos das regiões autónomas de continuarem a acumular reforma com vencimento, em consonância com a regra que vigora no continente e nos Açores. A proposta do Governo, no seu artigo 76.º, alterava a Lei 52/A/2005, passando a incluir os membros dos órgãos de governo próprio das regiões autónomas e os deputados às assembleias legislativas regionais na lista dos titulares de cargos políticos sujeitos ao novo regime relativo a pensões e subvenções.
Mas em sede de comissão especializada os actuais governantes e deputados madeirenses foram excluídos da proibição que atinge, entre outros, o Presidente da República, Cavaco Silva, e a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves.
Deste regime de excepção em todo o país vai continuar a privilegiar o presidente do governo madeirense, Alberto João Jardim (PSD), o presidente da Assembleia regional, Miguel Mendonça (PSD), a secretária do Turismo, Conceição Estudante (PSD), e a vice-presidente do parlamento, Isabel Torres (CDS). Maximiano Martins (PS) recusou a benesse, decidindo doar o seu vencimento de deputado a instituições de solidariedade.”

Frio...

... vou começar a contar os espirros que dou. 
Quem sabe se não vou para o guinness book 2014?...