Na Revista Sábado desta semana, ficamos a conhecer muito da vida do genial escritor Eça de Queiroz, que este mês vai para o Panteão: as mulheres, os luxos e as dívidas.
Chegou a mascarar-se de Cupido e teve muitas amantes, até ao mesmo tempo, da alta sociedade a prostitutas. Hospedava-se no hoje Hilton de Paris, viveu num casarão em Bristol e vestia-se como um lorde. Só o contrato inicial de Os Maias rendeu-lhe €32 mil a valores actuais, mas vivia endividado e de cunhas.
Chegou a mascarar-se de Cupido e teve muitas amantes, até ao mesmo tempo, da alta sociedade a prostitutas. Hospedava-se no hoje Hilton de Paris, viveu num casarão em Bristol e vestia-se como um lorde. Só o contrato inicial de Os Maias rendeu-lhe €32 mil a valores actuais, mas vivia endividado e de cunhas.
Eça, para além de escritor genial, que ganhava bem, gastava ainda mais. Por isso, acumulava dívidas e pedia dinheiro e favores.
Os jantares com amigos, as roupas extravagantes e impecáveis e as mulheres proibidas e mais fáceis, contribuiam para que vivesse em permanente sufoco financeiro.
Da inveja e da tacanhez que o rodeava também não se livrou: até foi acusado de plágio.
Logo ele, o genial Eça de Queiroz, um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária, que tem uma obra vastíssima. A saber: "O mistério da estrada de Sintra (1870)
O crime do Padre Amaro (1875)
A tragédia da Rua das Flores (1878)
O primo Basílio (1878)
O mandarim (1880)
A relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma campanha alegre (1891)
A Correspondência de Fradique Mendes (1900)
Dicionário de milagres (1900)
A ilustre casa de Ramires (1900)
A cidade e as serras (1901)
Contos (1902)
Prosas bárbaras (1903)
Cartas de Inglaterra (1905)
Ecos de Paris (1905)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907)
Notas contemporâneas (1909)
Últimas páginas (1912)
A capital (1925)
O conde de Abranhos (1925)
Alves & Companhia (1925)
Correspondência (1925)
O Egito (1926)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929)
Eça de Queirós entre os seus (1949)".
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