sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Da série, as escolas secundárias da Figueira... (4)

Investir no ensino

"Em suma, deveríamos investir mais nas três escolas da cidade e dotá-las de melhor equipamento e mais profissionais. Nesse sentido poderá ajudar já o reforço de dotação do pessoal não docente na escola pública aprovado na Assembleia da República há cerca de uma semana. Será uma pequena ajuda para contrariar as grandes dificuldades das escolas, ficando ainda muito por fazer Antes do 25 de abril, quando o absentismo e a taxa de abandono escolar se encontravam em níveis considerados hoje inaceitáveis, existiam duas escolas secundárias na cidade: o Liceu e a Escola Comercial. Nos dias que correm, em que o ensino se estendeu e se democratizou a todas as faixas da população, embora o abandono escolar em Portugal continue um dos mais elevados da União Europeia, é lógico que existam três escolas secundárias na Figueira. Se há algo que não se justifica no ensino secundário da cidade (e do país) é a falta de pessoal, de investimento em equipamentos e de consideração pelas carreiras dos professores. A austeridade aplicada ao investimento público pelo Governo tem degradado progressivamente o funcionamento das escolas. Basta visitar as escolas da cidade para constatarmos a degradação de edifícios e equipamentos, apesar dos esforços das direções para manter a dignidade dos estabelecimentos. Os países europeus que apresentam melhores resultados PISA na avaliação do ensino secundário têm optado progressivamente por um ensino em que os alunos participam ativamente no seu processo de aprendizagem, em vez do papel passivo de meros ouvintes fechados numa sala de aula, realizando periodicamente exames. Esse tipo de ensino requer mais espaço de escola e mais professores e funcionários. Outra experiência com bons resultados, foi a duplicação do pessoal docente nas escolas de bairros franceses com maior taxa de exclusão social. As turmas passaram a funcionar com metade dos alunos (entre 12 e 18) e os resultados melhoraram imediatamente no primeiro ano de implementação da medida. Em suma, deveríamos investir mais nas três escolas da cidade e dotá-las de melhor equipamento e mais profissionais. Nesse sentido poderá ajudar já o reforço de dotação do pessoal não docente na escola pública aprovado na Assembleia da República há cerca de uma semana. Será uma pequena ajuda para contrariar as grandes dificuldades das escolas, ficando ainda muito por fazer."

Via Diário as Beiras

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

E o Óscar vai para... ...as imbecilidades que saem da CMFF no seu conjunto. Concretizo...

Continuação da série em exibição: e prontus... (isto é tudo uma ganda paródia pá!..)

"Carnaval da Mealhada com 600 participantes e orçamento de 111 mil euros"...
"A actriz portuguesa Luciana Abreu e o actor brasileiro Leonardo Vieira foram hoje confirmados como os reis do Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada 2020, evento com um orçamento de 111 mil euros e que envolve 600 participantes."

Da série em exibição: e prontus... (isto é tudo uma ganda paródia pá!..)

FICÇÃO: FIGUEIRA DA FOZ PAGA 110 MIL € PARA APARECER EM "TERRA BRAVA".
(... e ainda ha quem esite em concurdar que nesta cidade é carnaval todos os dias?..)

Já há notícias do CAE

Via Município da Figueira da Foz

CAE | Segurança reposta - Estruturas já foram intervencionadas e vistoriadas

"Na sequência do incidente ocorrido ao início da madrugada do passado domingo, 09 de fevereiro, no Centro de Artes e Espectáculos, o Município informa que, nos últimos dias procedeu, após verificação das condições de fixação e durabilidade de todas as placas de pedra, a trabalhos de remoção das mesmas, seguido da sua recolocação com recurso a novas colas. As placas situadas na zona superior das estruturas foram também grampeadas.
Findos os trabalhos, e de acordo com vistoria efetuada hoje, 13 de fevereiro, pelo serviço municipal de Proteção Civil, acompanhado por técnicos da Divisão de Obras e Projetos Municipais, não foram detetadas quaisquer deficiências nas estruturas, pelo que as condições de segurança se encontram totalmente repostas."

Saia uma condecoração para a senhora...

"Ex-presidente da Raríssimas exige 147 mil euros por ter sido despedida"!..
"Paula Brito e Costa avançou com um processo contra a instituição por considerar o despedimento ilegal. Paula Brito e Costa, ex-presidente da Associação Raríssimas, exige mais de 147 mil euros de indemnização à associação por considerar o seu despedimento ilegal. De acordo com o Público, a ação da antiga líder da Raríssimas deu entrada no Tribunal de Trabalho de Loures em fevereiro do ano passado e pretende impugnar o despedimento e pedir a devolução de 384 mil euros que a instituição lhe exige." 

Inauguração do ALDI Supermercados...

Oiçam a intervenção de Carlos Monteiro, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, via Rádio Regional do Centro.

E notícias do CAE?...

Na Figueira, o homem (e a mulher) é o único animal capaz de tropeçar várias vezes na mesma pedra (II)

Na Figueira, o homem (e a mulher) é o único animal capaz de tropeçar várias vezes na mesma pedra

Os jornais mostram isso, todos os dias. 

"Festival Gastronómico da Lampreia e Sável com Açorda de Ovas é apresentado hoje, pelas 12H30, no restaurante Casa das Enguias O Grazina, nos Armazéns de Lavos.  
O certame inclui um ciclóstomo que, segundo afirmam os pescadores do Portinho da Gala, está difícil de capturar, devido aos jacintos, troncos de árvores e assoreamento que se acumulam no estuário, detritos arrastados para a foz do Mondego pelas chuvadas de dezembro. Do lado da restauração, contudo, a versão é outra. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Pedro Nunes, 46 anos, 35 dos quais dedicados à pesca, afirmou que “ninguém consegue ir para o rio” e que, quando conseguem, capturam “muito poucas lampreias”. O pescador frisou, ainda, que, “este ano, a pesca da lampreia está uma miséria”, por causa do estado do estuário. O preço por exemplar grande, afiançou, está a ser pago aos pescadores por 20 euros, podendo chegar aos 50 na revenda"...
Imagem via Diário as Beiras

Continuamos na linha de partida...

OUTRA MARGEM, 13 de Fevereiro de 2007.
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13 anos decorridos, na Figueira, os políticos continuam a navegar em piloto automático.
Os prognósticos, por eles avançados nas campanhas eleitorais, continuam a falhar em toda a linha. Tudo quanto é dito e prometido nas campanhas eleitorais, é rapidamente esquecido. 
Os eleitores, por seu turno, nada foram aprendendo com os sucessivos erros cometidos.
Na Figueira, o homem (e a mulher) é o único animal capaz de tropeçar várias vezes na mesma pedra. 
Os jornais, na Figueira, mostram isso, todos os dias.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

"Batida à raposa na Figueira da Foz motiva queixa em tribunal por perseguição aos caçadores"...

Da série, as escolas secundárias da Figueira... (3)

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Via Diário as Beiras

"... Eh, arrais, carago, a maré é agora...!"...



 Via Centro de Estudos do Mar CEMAR
"QUARENTA E DOIS HOMENS... SE NÃO REMAM JUNTOS, ESTÃO PERDIDOS...". 
Remar... num "Barco do Mar" grande... dos antigos, no Furadouro... 
Imagens deixadas para sempre - para o Futuro... - por aquele que é considerado um dos fundadores do novo cinema português, Paulo Rocha.

À atenção dos "moto serra" deste país...

Bruxelas ameaça Portugal com Tribunal por não aplicar lei de qualidade do ar.

A Comissão Europeia deu um prazo de dois meses a Portugal para aplicar efetivamente a legislação europeia relativa à qualidade do ar, após o que recorrerá para o Tribunal de Justiça da União Europeia.

A Comissão justifica esta quarta-feira o envio de um parecer fundamento a Portugal “uma vez que o país ainda não cumpriu as suas obrigações”.

“Portugal dispõe de dois meses para responder e tomar as medidas necessárias para estabelecer o bom funcionamento do sistema de controlo da poluição atmosférica. Se Portugal não atuar no prazo de dois meses, a Comissão pode decidir submeter o caso ao Tribunal de Justiça da União Europeia“, adverte Bruxelas.

"Amor com amor se paga": "os emigrantes portugueses em França foram bem recebidos e bem inseridos na sociedade gaulesa"...

Carlos Monteiro, via Diário as Beiras
FOTO DB/JOT’ALVES
"A autarquia vai ceder instalações para a sede da associação de francófonos residentes no concelho Caravele Passion, podendo ser no mercado municipal ou nas antigas instalações da Escola Profissional da Figueira da Foz. “Temos a preocupação da inclusão. Havendo esta associação, a inclusão é muito fácil”, defendeu, ontem, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, na recepção aos dirigentes associativos gauleses."

Da série, É esta a riqueza da Figueira: estamos absorvidos e deslumbrados por alguma coisa (neste caso a "mercearia") e só termos olhos para ela. O demais não interessa...

A criação dos postos de trabalho é uma questão sensível para a autarquia, mas há quem duvide que o saldo seja positivo, colocando na equação os empregos que se perdem no comércio tradicional e a qualidade do emprego criado pela "mercearia".
Ana Carvalho, a 23 de Novembro de 2018, no Diário as Beiras, disse: “Não acredito que o saldo seja negativo. Estas superfícies estão a concorrer entre si e não com o comércio tradicional”...

Entretanto, a "mercearia" figueirense continuou a crescer!..
Imagem via Diário as Beiras
 

Neste momento, existem rumores, que carecem de confirmação, que apontam para duas "mercearias" na calha para vir...

Algumas das maiores fortunas de Portugal, foram conseguidas através do negócio de mercearia, que gera alguns milhares de empregos, mas não cria riqueza.
Embora possam ter outros negócios, a maior parte da fortuna veio do negócio de mercearia, que esmaga margens dos industriais, dos agricultores, dos pescadores, etc., que para eles trabalham.
Acham que é assim, que vamos a algum lado na Figueira?..

"O que é que a Praia da Granja, em Vila Nova de Gaia, tem que a Praia da Tamargueira, na Figueira da Foz, não tem?"

Portinho assoreado em lama e jacintos prejudica pescadores...

A falta de manutenção do património edificado...

O Portinho da Gala, destinado à pesca artesanal, foi inaugurado em 2004.

Via Diário de Coimbra. Edição de Hoje.


"No Portinho da Gala, por estes dias, vive-se um ambiente de revolta, porque aos jacintos que têm vindo rio abaixo, que se enrolam nas redes e inviabilizam a pesca da lampreia, junta-se o estado em que se encontra o espaço de atracagem, com passadiços em mau estado, a doca assoreada e os barcos assentes na lama. Um dos pescadores já caiu e o que lhe valeu foi não estar sozinho. «Foi um susto enorme, o que me valeu foram os meus colegas que me agarraram e puxaram. Mas se fosse na lama, era engolido. Há homens que vão sozinhos, se caem, morrem», contou ao nosso jornal Luís Pereira."
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O presidente da Câmara de Espinho acusa o Ministério do Ambiente de contradizer as suas próprias políticas ao permitir a construção do novo molhe do Porto de Leixões sem medir efeitos dessa obra nos territórios a Sul...

OUTRA MARGEM, um blogue que vem de longe...
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"O presidente da Câmara de Espinho acusou o Ministério do Ambiente de contradizer as suas próprias políticas ao permitir a construção do novo molhe do Porto de Leixões sem medir efeitos dessa obra nos territórios a sul.
As críticas de Joaquim Pinto Moreira dirigem-se também à Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que, apesar de alertada para as consequências da empreitada na orla costeira de Espinho e outros concelhos, elaborou uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) que, segundo o autarca, "não inclui uma palavra sobre os municípios a sul" do novo quebra-mar.
"Se o ministro do Ambiente já disse publicamente que não permitia a construção de mais esporões, esta autorização para o molhe de Leixões - que já foi adjudicado e entra em obra mal se assine o auto de consignação - é absolutamente contraditória", afirmou Pinto Moreira à Lusa.
Recordando que a faixa de costa entre Espinho e Ovar, no distrito de Aveiro, é reconhecida por especialistas internacionais como a mais prejudicada pelo avanço do mar em toda a Europa, o presidente da Câmara insiste que o prolongamento do quebra-mar de Leixões em 300 metros vai travar a circulação de sedimentos até às praias a sul, o que levará à redução dos respectivos areais.
"As consequências disto para os outros concelhos não foram mesuradas, mas sabemos que as barragens construídas ao longo do Douro impediram as areias de descer até ao mar, prejudicando o fenómeno de aluvião e diminuindo o areal das praias, portanto é de esperar que o quebra-mar anunciado para Leixões tenha idênticas consequências", disse Pinto Moreira.
Efeitos ao nível da amplitude das marés e ondulação, por exemplo, são outros aspectos que o autarca diz ser necessário avaliar, sob pena de as alterações prejudicarem as actividades náuticas na costa a sul de Leixões, em Matosinhos, distrito do Porto, assim como a pesca, as condições de usufruto balnear e a dinâmica da economia dependente das praias.
"Só a título de exemplo, é preciso ver que, com a construção deste molhe, o surf na praia de Matosinhos morreu", realçou.
Para o autarca de Espinho, "é de estranhar o silêncio" de várias figuras com responsabilidades na região.
"A APDL não se pronuncia sobre as repercussões da obra no litoral de Gaia, Espinho e Ovar; o Ministério também não pediu uma AAE geograficamente mais alargada; e, com excepção para a presidente da Câmara de Matosinhos, que já manifestou preocupação quanto ao assunto, há outros responsáveis que, ou andam muito distraídos, ou não se importam nada com o que vai acontecer à sua costa - e às suas pessoas e bens", notou.
Questionados sobre o assunto na segunda-feira passada, nem APDL nem Ministério do Ambiente deram ainda resposta ao pedido de esclarecimento da Lusa.
Segundo dados da própria APDL em janeiro, o prolongamento de 300 metros no quebra-mar exterior do porto de Leixões - que permanece inalterado desde 1940 - visa reforçar a segurança na entrada da barra e melhorar a operacionalidade das embarcações.
O PCP de Matosinhos também já se manifestou sobre o tema, defendendo em janeiro que não estavam reunidas as condições para se adjudicar o prolongamento do referido molhe porque o projecto "não teve em conta os compromissos assumidos pela APDL junto das populações e das autarquias mais afectadas".
A APDL revelou em 23 de janeiro que o concurso para o prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões recebeu duas propostas e que a adjudicação da empreitada está prevista para este mês.
A APDL acrescentou que o processo decorre “dentro dos prazos previstos” e que o prolongamento do quebra-mar de Leixões em 300 metros “obteve por parte da APA [Agência Portuguesa do Ambiente] parecer favorável, não sendo necessários estudos complementares” em relação àquele projecto."