quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Manto de espuma "dantesco" e "assustador" no rio Tejo

Denúncia do Movimento proTEJO, que gravou o fenómeno em vídeo.
Um manto de espuma branca com cerca de meio metro cobriu hoje o rio Tejo na zona de Abrantes, junto à queda de água do açude insuflável, num cenário descrito como "dantesco" pelo proTEJO e como "assustador" pelo município.
"Ando nisto há mais de três anos e este é um cenário dantesco e nunca visto", disse à Lusa Arlindo Marques, dirigente do Movimento pelo Tejo -- proTEJO, que neste período tem registado e denunciado episódios de poluição no rio, partilhando-os na internet.
Para ver o vídeo, clicar aqui.

... não sou adepto do porreirismo, mas sou um gajo porreiro. Acreditem. Mas...

A crónica, para mim, mais demagógica, cínica e absurda, talvez também a mais deprimente e ridícula que li, pelo menos neste ano que leva 24 dias, foi escrita por nada mais nada menos do que por um professor do ensino superior, ex-vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, e saiu hoje no jornal AS BEIRAS

 ..."I am the king of the world"!
Do alto da serra tudo avisto...
Contudo, quando estou no vale e olho lá para cima, sento-me pequenino.
No entanto, sou a mesma pessoa, a perspectiva é que mudou.
Nada mais.
Nunca me iludi,  nem com a minha pequenez, nem com a minha falsa  grandiosidade. Ambas são adjectivas ao substantivo que somos, apesar das circunstâncias exteriores se modificarem...


Nunca me preocupei com o futuro.
Nunca me senti culpado por continuar a não saber muito bem o que pretendo da vida. 
A maior parte das pessoas interessantes que conheço não tinham, tal como eu, aos 20 anos, nenhuma ideia do que fariam na vida. 
E a pessoa mais interessante que conheço, aos 64, ainda não sabe.

Todos os dias, pelo menos, faço uma coisa que me assusta. 
Canto. 

Não tolero quem trate os meus sentimentos, mais profundos e mais autênticos, de forma irresponsável ou leviana. 
Relaxo.

Gentil, sinto que deveria ser mais com os meus joelhos: vou sentir culpa e a falta que me fazem, quando eles deixarem de funcionar.
Tenho de perder peso.

Nunca me orgulho nem me auto-critico demasiado. 
Todas as minhas escolhas tiveram sempre 50% de hipóteses de dar certo.

Sempre tive cuidado com as pessoas que dão conselhos, mas já fui mais paciente com elas. 
Conselhos são uma forma de nostalgia. 
E eu, por vezes, já sou nostálgico de mais para o meu gosto...

Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?...

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Em Maiorca está afixado o comunicado que publicamos a seguir.

Hoje, o jornal AS BEIRAS, aborda o assunto com chamada de primeira página.
"A freguesia de Maiorca voltou a ficar sem médico, mas os serviços de enfermagem mantêm-se, três vezes por semana. Os utentes que ficaram sem médico de família estão a ser atendidos nas Alhadas, que em outubro último inaugurou a Unidade de Cuidados de Saúde Partilhados (UCSP) Figueira Norte. Entretanto, para mitigar a situação, a Junta de Maiorca está a servir de intermediário entre os utentes e aquela UCSP, assegurando o pedido de renovação de receitas e a respetiva recolha. 
“A junta tudo fará para tentar reverter a situação”, garantiu o presidente, Rui Ferreira. Contudo, se o equipamento não reabrir, o presidente garante que vai trabalhar no sentido de assegurar transporte aos utentes que não disponham de meios próprios para se deslocarem entre a freguesia e a vizinha Alhadas. 
O executivo da junta, aliás, já solicitou à Câmara da Figueira da Foz uma viatura para o transporte de utentes. No entanto, a Câmara da Figueira da Foz prefere retomar o protocolo com a delegação maiorquense da Cruz Vermelha, que há uns anos já assegurou aquele serviço, quando Maiorca ficou sem médico de família. 
“Desta forma, estamos a assegurar um tipo de transporte dedicado e especializado, em detrimento de outro tipo de soluções de recurso. Queremos garantir qualidade no serviço prestado”, respondeu ao jornal AS BEIRAS o gabinete da presidência, citando o presidente, João Ataíde.
Contactada pelo mesmo jornal, a Administração Regional de Saúde esclareceu que “a extensão de saúde de Maiorca encontra-se a funcionar. Temporariamente, tem estado a funcionar com um enfermeiro, três dias por semana (segundafeira, quarta-feira e sextafeira), estando a ser providenciada a colocação de médico tão breve quanto possível”
Rui Ferreira queixa-se de falta de resposta do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) sobre o futuro do posto médico. “Aquando da nossa tomada de posse, em 23 de outubro de 2017, foi de imediato assumido pelo executivo da Junta de Maiorca a necessidade de percecionar o funcionamento do posto médico. De imediato, consultámos o ACES, que nos referiu, em finais de novembro, não ter nenhuma indicação nesse sentido, nem nos garantiu a vinda de outro médico”, afirmou o autarca. “Para atenuar esta situação”, acrescentou Rui Ferreira, “a junta assumiu o apoio aos utentes de Maiorca, com a recolha de receituários, na sede da junta, e respetivo pedido, sem custos ou encargos para os utentes”
Na freguesia de Maiorca existem 1250 utentes inscritos no médico de família. A extensão de saúde funcionava com um médico, um enfermeiro e um administrativo."

Recordo que a deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro do ano passado.
O presidente da câmara, João Ataíde, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiutambém  que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”. 
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. 
Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada  disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde.

Citando Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão: como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». 
É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

Economia do mar...

"Um desígnio nacional", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada no jornal AS BEIRAS.

Vazio, o drama da Figueira

Em Janeiro de 2018, olha-se para a classe política figueirense e interrogamo-nos:
Onde está uma ideia criadora? 
Onde está o nervo reformador? 
Quem será capaz de gerar uma vontade colectiva? 
Qual dos actores não é repetente nas promessas incumpridas? 
Onde está quem possa oferecer garantias de um golpe de asa?
Só há uma resposta:
Ninguém. Não existe ninguém.
É tudo um absoluto vazio. 
Um deserto estéril, onde nos procuramos entreter com jardins natal, jardins páscoa, festas de verão, passagem de ano e carnaval....
É este o drama da Figueira e do concelho.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Os Carlos do PS

Carlos Monteiro, acaba de ser eleito como presidente do PS da Figueira e Carlos Cidade foi eleito para presidir à concelhia do PS Coimbra. 
Ambos os Carlos são autarcas. 
E os dois são vice-presidentes de Câmara. 
O Monteiro é autarca na Câmara da Figueira e Cidade na Câmara de Coimbra.
 
Estes dois socialistas, porém, têm várias coisas em comum. 
Ambos são muito ambiciosos:  aspiram os dois chegar, a todo custo, ao lugar de presidente de Câmara.
Para já, as coisas estão aparentemente bem encaminhadas para eles. Sem esquecer, no entanto, que Cidade é de outro campeanato da politica. 
Monteiro, não passa de um aprendiz de feiticeiro, que já subiu ao topo da sua incompetência...
Nem o próprio pensou um dia chegar onde está. Já Cidade (que conheço desde finais da década de setenta do século passsado, era ele funcionário do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro, membro do Conselho Nacional da CGTP-IN e dos corpos sociais do Sindicato do Comércio e Escritórios de Coimbra, além de militante do PCP...) é um carrega pianos e um negociador por excelência, sob a orientação de cardeais nas sombras chinesas.

Machado, o presidente da força aérea de Coimbra, quer, em 2019, voar para o parlamento europeu, e deixa a câmara de Coimbra para Cidade (ANC apurou que o negócio já está fechado com António Costa).

Monteiro, também pretende o mesmo que Cidade, mas, como já se disse, Cidade é de outro campeonato. 
Aliás, a queda do professor de biologia, já está escrita nas estrelas. Daqui a dois anos (próximas eleições para a concelhia) haverá a noite das facas longas, e aqueles que aparentemente estiveram e estão com Monteiro, nesta lista de saco de gatos (muitos deles que se deixaram comprar por um prato de lentilhas) vão colocar as garras de fora e apeá-lo. 

Ataíde fará o mandato até ao fim a pavonear-se pela CIM, e o candidato do PS à Câmara da Figueira, tal como em 2009, será escolhido em conjunto com um certo PSD.
Por enquanto, temos a união nacional, neste PS municipal, lembrando a primavera marcelista - a evolução na continuidade.

Apesar das semelhanças entre os Carlos do PS, a diferença entre ambos é enorme: um é cidade e o outro é um lobo solitário perdido na aldeia.
É a vida...

A pequenez da Figueira

Neste mês de Janeiro tivemos duas demonstrações do que significa a democracia na Figueira: o poder nas mãos de uma minoria incompetente.

No PSD, registaram-se os seguintes resultados na recente corrida para liderança do partido.
No entanto, houve mais de 50% de abstenção. 
Dos  406 militantes em condições de votar, apenas 193 exerceram esse direito.

No passado sábado, concluiu-se o processo eleitoral para a Concelhia e para as Secções do Partido Socialista da Figueira da Foz. 
A lista A, "Accão e Compromisso", foi eleita com 301 votos a favor (92.91%), 20 votos brancos e 4 votos nulos, com 78,12% de votantes (325 em 416).
Num universo de 1800 militantes, 416 pagaram as quotas e foram votar 325. 
Como facilmente se conclui, o PS da Figueira está mais vivo do que nunca e, sobretudo, motivado. 
Nem no tempo do Santana, na Figueira!..

A Figueira é pequena. 
O que significa que os seus bens e males, as suas gentes, elites ou massas, os politicos e a democracia, tudo é proporcional a essa pequenez.
Portanto, continuem a fingir.
A máscara por vezes é precisa... 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Cada vez estamos mais sozinhos...

Ver aqui e aqui.

Tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus...


Figueira 2030?

Para ler clicar aqui.

Vivemos num país complicado...

"Três anos à espera de resposta" é uma  "estória" do quotidiano, que poderia ter infernizado a vida a qualquer um de nós. Está hoje contada no jornal AS BEIRAS.

No dia 17 de maio de 2015, Carlos de Oliveira Gomes seguia viagem no seu Mercedes de 1984 importado e recentemente adquirido em direcção a São Pedro, vila da margem sul da Figueira da Foz. Quando atravessava a Ponte Edgar Cardoso, cerca das 14H00, caiu um poste de iluminação na via, no qual embateu. Saiu ileso do acidente, mas a viatura com que sempre sonhara sofreu as consequências do choque. Quase três anos depois, o serralheiro mecânico de Vila Verde, freguesia da zona norte da Figueira da Foz, continua à espera de ser ressarcido pelos danos provocados no carro, que ainda não foi reparado, por falta de dinheiro. “Estou farto de esperar e de não me dizerem nada”, lamenta-se o sinistrado, em declarações ao jornal. 
O caso continua na justiça, para onde a seguradora recorreu, para tentar que a empresa pública Infraestruturas de Portugal assuma os danos provocados no Mercedes. 
O processo começou por envolver a autarquia figueirense. Entretanto, ficou provado que a manutenção dos postes de iluminação da ponte não é da responsabilidade da câmara. Enquanto o caso decorre nos tribunais, Carlos Gomes tem a sua vida condicionada, devido à falta da viatura.

domingo, 21 de janeiro de 2018

sábado, 20 de janeiro de 2018

A tradição ainda é o que era...

 - O BES é um banco sólido.
 - A minha reforma não chega para as despesas.
- Para serem mais honestos que eu têm de nascer duas vezes, duas vezes..."

Via Expresso: "Cavaco regressa e faz três avisos"...

Deputados do PSD por Coimbra questionam Governo sobre o bypass

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Coimbra questionaram ontem o Governo sobre o estudo do bypass para transferência de areia do areal urbano para as praias do sul. 
“O concelho da Figueira da Foz tem sido fustigado ao longo dos anos com fenómenos de erosão da orla costeira que têm afetado principalmente as populações do sul do concelho e tem colocado em causa a segurança da entrada da barra do porto comercial devido à não transposição das areias”, começam por rerefrir os subscritores do documento. 
“Esta apreciação séria dos problemas existentes da orla costeira da Figueira da Foz tem sido objecto de muita discussão e reflexão por parte de várias entidades, mas ao nível do Governo central nada tem sido feito, colocando em causa a segurança de pessoas e bens. 
No início do ano de 2017,  o assunto foi trazido à discussão pelo movimento cívico SOS Cabedelo, em sede de Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação e, em consequência desta reunião, o Grupo Parlamentar do PSD apresentou um Projeto de Resolução, o qual foi aprovado em plenário, onde recomendava ao Governo um estudo da viabilidade do projeto do bypass." 
Fica a pergunta dos deputados do PSD por Coimbra.
“Que resposta tem o Ministério do Ambiente a dar à resolução da Assembleia da República de 11 de Abril? Já se iniciou o estudo objecto de recomendação? Em caso afirmativo, quando se prevê a sua conclusão?”

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Decadência... (na Figueira, a normalidade é a decadência...)

Variações do Diabo numa nota só: o poder

«Em janeiro de 2018, depois da eleição de Rui Rio como líder do PSD, Manuela Ferreira Leite veiculou a nova orientação política: “Da mesma forma que o Bloco de Esquerda e o PCP têm vendido a alma ao diabo, exclusivamente com o objetivo de pôr a direita na rua, acho que ao PSD lhe fica muito bem se vender a alma ao diabo para pôr a esquerda na rua.” É uma variação da tese da suspensão da democracia “para pôr tudo na ordem”, agora na versão “o poder a qualquer custo”
Via jornal i

E assim a caminhada continua, conservando integralmente tudo o que primacialmente lá está e vai continuar a estar...

É já amanhã que, Carlos Monteiro,  vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, que lidera a lista única à Concelhia do PS,  vai a votos.
A lista já é conhecida e o programa da sua candidatura,  "Acção e Compromisso", também.
Ainda se falou na possibilidade do antigo líder local da JS David Paredes avançar com uma candidatura, mas Monteiro acabou por ir a votos sem concorrência. 
Em declarações jornal AS BEIRAS, Carlos Monteiro afirmou que decidiu avançar por considerar que reúne as “condições para assumir o cargo e porque um conjunto de camaradas acha que, neste momento”, é “a pessoa que reúne melhores condições”
Disse ainda que a candidatura reflecte “alguma continuidade e algumas alterações”
O actual presidente da concelhia, João Portugal, integra a lista única.

Ainda me lembro do tempo em que a solidariedade não era uma palavra vã por estes lados, quando a necessidade a isso obrigava...

Ataíde, na última reunião de câmara,  lembrou que o estudo sobre o BYPASS é da competência da APA
Tenreiro lembrou Ataíde que "…lá por ter trazido cá o Ministro (do Ambiente), o problema não está resolvido. Um autarca deve estar em cima dos assuntos de forma constante." 
O SOS/CABEDELO, lembra que o problema se agrava a cada dia que passa e que todos estamos a falhar na sua resolução.
OUTRA MARGEM, lembra que o estudo do bypass para trazer a areia, que está a mais no areal urbano, para as praias do sul do Mondego está estimado em 100 mil €.

OUTRA MARGEM, lembra que,  só em 2017,  o cabaz do carnaval figueirense foi o seguinte...
SUBSÍDIO DADO PELA CÂMARA MUNICIPAL À ASSOCIAÇÃO DE CARNAVAL DE BUARCOS/FIGUEIRA DA FOZ, NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO DAS FESTIVIDADES DE CARNAVAL DO ANO DE 2018: 57 MIL E 500 €!
HÁ AINDA A CONSIDERAR O APOIO LOGÍSTICO, CUJO VALOR  APESAR DE TER SIDO PEDIDO PELO VEREADOR DA OPOSIÇÃO RICARDO SILVA, NINGUÉM DO EXECUTIVO CAMARÁRIO ESTAVA EM CONDIÇÕES DE FORNECER POIS, TAMBÉM PARA ELES, É DESCONHECIDO.

OUTRA MARGEM, lembra que, em 2017 "a autarquia assumiu os prejuízos da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca, realizada em agosto (o vento danificou o palco e impediu a actuação de David Carreira)."
David Carreira, esse, que esteve presente na passagem de ano.
Ou seja, a autarquia pagou o concerto de David Carreira (19.5000 euros, com IVA incluído), valor que incluiu um espectáculo, no dia 30 de dezembro, inserido nas celebrações de passagem de ano. 
O presidente da câmara, na última reunião camarária do anterior mandato, revelou que "a animação de verão custou 250 mil euros, mais do dobro de 2016, 111 mil euros." 
Este ano, ironizou, em tom bem disposto, o vereador do PSD João Armando Gonçalves, “é um ano interessante…”, referindo-se às eleições autárquicas. 
“Espere por 2018, pode ser que ainda se invista mais [na animação de verão], porque há mais folga financeira na autarquia”, respondeu-lhe, no mesmo registo, João Ataíde. 
Pelos vistos, na Figueira é sempre carnaval. Assim haja folga financeira... 

Acontece a todos termos dias assim, em que a natureza se sorri para nós,  apenas porque estamos atentos! 
E quanta beleza nos passa despercebida?
Quantas e quantas vezes não estamos demasiado ocupados com o acessório para repararmos no essencial.
Acontece a todos...