segunda-feira, 8 de maio de 2017

Há um tempo para tudo... Mas, por vezes, o tempo foge...

foto Pedro Agostinho Cruz
De harmonia com a edição do jornal AS BEIRAS, de hoje, "as obras na EN109/IC1, entre Marinha das Ondas e Mira,  foram de novo adiadas. Há vários anos que a intervenção vem sendo exigida pela autarquia figueirense e anunciada pela Infraestruturas de Portugal (IP).
A última vez que a empresa pública que gere as estradas portuguesas calendarizou a empreitada, apontava o seu início para o ano em curso.
Entretanto, avança a degradação da via, sobretudo no concelho da Figueira da Foz, entre as pontes sobre o Mondego e a Marinha das Ondas.
Assim sendo, a IP excluiu a EN109 do Plano de Proximidade deste ano. As obras anunciadas em 2016 comtemplavam, na Figueira da Foz, o pavimento, incluindo o da ponte Edgar Cardoso, e a substituição dos cruzamentos da Costa de Lavos e da Leirosa por rotundas."

Vamos então discutir o PDM... (46)

"Depressa e bem não há quem?"
Depressa e bem, pelos vistos, "há poucos, mas há quem!.."
A super vereadora Ana Carvalho, retirou  o PDM do "buraco negro" em 2014.
O último a ter responsabilidades políticas nesse "buraco negro" por onde andou tantos anos desterrado o PDM, foi o seu antecessor no cargo, o vereador António Tavares.
O terreno asinado na  imagem é propriedade da câmara e está destinado, neste PDM/2017, para Zona Industrial!
Quem olhar para o PDM/2017, fica a pensar que este executivo municipal deixou inúmeras hipóteses de instalação de indústria por todo o concelho.
Porém, na realidade não será bem assim: reparem para a  morfologia de terreno...
Dizia a minha avozinha que "com bananas e bolos é que se engana os tolos!"

Realmente, cá pela Figueira, é precisa muita capacidade de resiliência...

Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.

"Eureka! Finalmente descobri o que se passa na Figueira: tem-nos sido administrada em doses q.b., ao longo dos últimos anos, a “pílula do desenvolvimento”, e é por isso que já não há problemas de elevadíssimo desemprego ou de sazonalidade do turismo, e é por isso que a Aldeia do Mar (com esplanadas, comércio e um Hotel, entre outras) é já uma realidade, bem como o Corredor Verde, uma Rede Integrada de Transportes, o regresso do Ensino Superior ou o aproveitamento do areal da praia da Figueira, das Lagoas de Quiaios, da Serra da Boa Viagem e da Morraceira. Já a tomou, hoje? Eu prefiro ir correr!.."

domingo, 7 de maio de 2017

Esta outra margem, vista do ar...

"Fotografia tirada pelo eurodeputado José Inácio Faria, do avião que o trouxe de Bruxelas na passada 6a. feira, para vir ao debate "A erosão costeira em Portugal. 
Uma fabulosa vista da zona urbana, com destaque para o areal, sendo notória a falta de sedimentos a sul do concelho. Bem visível a magnífica mancha verde que liga a Serra da Boa Viagem ao rio Mondego." 

É um olhar lindo, à primeira vista.
Porém, se olharem bem, certamente que comugam do um sentimento de tristeza e de alguma angústia que me assaltou. 
Os muitos que contribuiram para que esta desgraça acontecesse não têm perdão.

A protagonista...

Conheci pessoalmente a vereadora Ana Carvalho há poucos dias.
Apesar de não ser grande espingarda, como observador, percebi que é jovem e determinada.
Ultrapassar dificuldades e obstáculos, foram sempre ao longo da história da humanidade, desafios que o homem e a mulher colocaram a si próprios. 
A superação é-nos inata. 
Somos assim: temos necessidade de ir sempre mais além...
Até, um dia, nos cansarmos! 
Até conseguirmos perceber que, para cumprirmos a nossa missão, nem sempre é necessário ir mais para além daquilo a que já chegámos!

Mas,  essa é a serenidade que não é fácil de alcançar senhora vereadora...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber porque é que, neste momento, ainda existem borboletas no Horto Municpal!
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber que há perguntas que têm de continuar a ser formuladas... 
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber que pensar e lutar é fundamental para continuar a ser possível encontrar borboletas no Horto Municipal, no futuro...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber, que o futuro é o mais importante, pois ainda não existe -  o passado conhecêmo-lo, o presente vivêmo-lo. Mas  o futuro será sempre, mas sempre, uma abstracção e um desafio!   
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber, que ser protagonista, na Figueira, é apenas estar na moda...
E que isso é, apenas, o exemplo do passageiro e do efémero...

Senhora Vereadora: se a partir de hoje, for ao supermercado e lhe pedirem um autófrafo, não se admire...


Não é um balanço... 
Mas, dá para perceber, que já nos balançou...
Contudo, desde que continuemos firmes e unidos, no essencial, não irá levar a melhor.
A senhora vereadora Ana Carvalho (e o restante executivo...), para bem de todos, tem de perceber que o futuro dos figueirenses continua nas nossas mãos.
E tem de compreender que não nos podem vender como querem! 
Com os "vossos" compromissos não tenho nada a ver. 
Apenas tenho a ver com o que quero para o meu futuro...

Todos os dias, para mim, são dias da minha Mãe

Por isso, assinalo e recordo este dia.
Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?

Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.

Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.

Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!

Nota de rodapé.
Miguel Torga nasceu em Trás-os-Montes, região que o marcaria para toda a vida. A sua obra reflecte a força da sua ligação à terra onde nasceu.
Médico, escritor e poeta, criado entre os trabalhadores rurais, Torga transmite todo o carácter humanista, em cada uma das suas facetas profissionais.
O poema dedicado a sua mãe, incluído no “Diário IV”, é um exemplo da comovedora capacidade de acreditar que a morte não poderia afastá-la da sua vida.

sábado, 6 de maio de 2017

Encontro do PSD com o Movimento Parque Verde

Na manhã de sábado, 6 do corrente mês, dirigentes do PSD/Figueira da Foz, deputados do mesmo partido eleitos por Coimbra e o candidato à câmara da Figueira da Foz, Carlos Tenreiro, encontraram-se com cidadãos pertencentes ao Movimento Parque Verde, para análise do ponto da situação do “corredor verde” da zona urbana da Figueira da Foz, face à revisão do PDM/2017, actualmente em período de discussão pública.
Na oportunidade, Luís Pena e Diogo Serôdio realçaram os pontos de vista deste movimento de cidadania, denunciando as implicações que a mudança da utilização dos solos,  com a aprovação do PDM em discussão pública. Nomeadamente, apontaram como pontos negativos, o impacto ambiental pela expansão do betão ocupando espaços públicos que, no seu ponto de vista, deveriam ser de usufructo público, de harmonia com o projectado, em devido tempo, pelo Arquitecto Ribeiro Teles.
Os membros do PSD presentes no encontro, sublinham a importância de proteger este corredor verde, pois consideram grave o que tem vindo a público na comunicação social de possíveis cedências do terreno onde se encontra o Horto Municipal, para alargamento de um centro comercial.
Para o PSD existem muitas questões que gostavam de ver respondidas.
Nomeadamente: 
1. Que interesses gravitam em redor deste possível negócio?     
     Quem garante a criação dos tais 2000 postos de trabalho?
(Em Coimbra, duvidamos que alguma das superfícies comerciais tenha tantos postos de trabalho!)
2. Se o terreno vai a hasta pública, quem garante que é o Foz Plaza que o consegue comprar?
3. E se forem outros a adquirir o terreno?     
4. Qual é o interesse, afinal,  por parte da Câmara em fazer esta alteração a pedido de um privado?

Consequências da reunião de João Galamba na Figueira fizeram-se notar de imediatos...

foto sacada daqui

Pessoas e coisas


Canta Pedro Barroso.
"É tão difícil encontrar pessoas assim, bonitas!
É tão difícil encontrar pessoas assim, pessoas!"

Penso que é natural amar pessoas e gostar de coisas. 
Amar pessoas, sendo o mais importante, faz parte de nós. 
Está-nos nas entranhas e no sangue.
Quanto às coisas temos de ser mais minuciosoas e precisar. 
Gosto, sobretudo, das coisas que, por via das pessoas, vêm ter até mim. 
E perguntam vocês: porquê?  
Simples e precisamente porque  as pessoas estão nessas coisas que passo a amar. 
Compro poucas coisas, apenas as que preciso de utilizar no dia a dia.
Nunca conseguiria - e até não compreendo... - que alguém ame, no meu caso, o pouco que compra.
Ninguém ama aquilo de que precisa e apenas o utiliza. 
As pessoas não são utilizáveis...
Embora saiba - sou lírico, mas não tanto... que existem  sistemas políticos, não humanos, que cinicamente se servem das pessoas como coisas perfeitamente descartáveis.

A credibilidade das minhas fontes continua intocável

Confirma-se mais uma vez: a Caralhete News não falha.
Conforme a imagem abaixo, "advinhei", mais uma vez!..

Hoje, é dia 6 de Maio... Decorreram 16 dias. E ficou confirmado, oficialmente, numa entrevista publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, que pode ser ouvida na íntegra, também hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV, a quem estava destinado o Horto Municipal: à Decathlon, pois claro.
Pergunta do jornalista
- Quem é que exagerou nos dois mil postos de trabalho que o Foz Plaza poderá criar? 
Resposta da vereadora Ana Carvalho
- Foram as informações que me deram e não foram nenhum exagero. Entretanto, tive reuniões com as tais lojas-âncora que pretendem vir para a Figueira da Foz, [que] não fazem questão que tenha de ser ali. Andam à procura de espaços. A Decathlon é uma delas. Só esta loja, que será pequena, criará cerca de 200 postos de trabalho, diretos e indiretos. Quando falo de dois mil, falo de diretos e indiretos. 

Nota de rodapé.
Desde que tenho memória, a minha vida decorreu no mundo da notícia. É aí que me movo bem. Gosto de saber o que está a acontecer na Aldeia, na cidade, no país, no mundo.
Também não sei viver sem histórias credíveis. 
Ficção e não ficção, completam-se. Alimentam,  fazem compreender o mundo e a nós mesmos.
A Figueira, cidade real, existe. Bem informados, podemos tomar melhores decisões.
Nas democracias, o nosso destino colectivo depende da decisão individual de cada eleitor. Aquilo que é o seu entendimento, no momento do voto, decide o futuro da comunidade. 
O jornalismo tem um papel fundamental na formação duma opinião pública forte e informada, há séculos.  
Hoje, as vozes dissonantes são exceções nos grandes veículos da informação.
A diversidade de opiniões, no tempo que passa, encontra espaço no jornalismo digital, que cresce de forma acelerada, prenunciando o ocaso do jornalismo de papel.
Confesso que, por vezes, apetece desligar e dedicar-me à pesca...  
Até já tive a oferta de uma cana e respectivo carreto...
Então que me faz andar por aqui?
Isto, que aprendi há muitos anos com o meu Mestre: o produto do jornalismo não é a informação, é a credibilidade. 
Mais do que nunca, precisamos de bons jornalistas. Sobretudo de  profissionais capacitados para separar o que é relevante do que não é, sem preconceitos, com honestidade intelectual para admitir erros e mudar de ideia. 
Passado o primeiro impacto da tempesdade informativa produzida pela internet, o bom jornalismo vai sobreviver. E vai continuar, como sempre, indispensável. Sem ele, não há democracia possível.
Enquanto puder vou adiar a pesca e vou continuar a andar por aqui, a cruzar-me com vocês, sempre com  um sorriso. 
Não é a sisudez, ou a circunspecção, que nos dá credibilidade! 

Caralhete News não falha...

O segundo round entre José Esteves, o presidente da junta de freguesia de Buarcos/S. Julião, que pretende recandidatar-se,  e Rui Duarte, que lhe quer ocupar o lugar, vai realizar-se em breve.
Segundo o apurado por este blogue,  João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.

Isto, noticiava a Caralhete News em 23 de Fevereiro de 2017.

É importante não sermos escravos de nada...

O responsável por este espaço, lê, investiga, pensa, escreve, corrige, reescreve.
Vive... 
Vive, perante a folha em branco, entre o erro e a possibilidade de outro erro, a tentar chegar à boa palavra, à espera do que queira fluir, florir no acerto dos pensamentos, dos dedos e nas teclas.
  
Nada é comparável à dignidade de um não. 
Não, não quero. 
Diante do não podemos desenvolver uma estratégia para chegar ao fim. 
E refazer.
Tudo.

Todos os dias agradeço. 
Sobretudo à gente morta.
Guias vivos, nos ensinamentos que me propocionam.
Sem filosofia não há política. 
Sem cultura não há erudição. 
E sem política, erudição, e sem criatividade, talento, técnica e entrega, não há arte e, muito menos, vida. 
Sem a diferença, morre-se de homogeneidade. 
Quem quer escravos em lugar de Homens?

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Deputados PSD vão estar amanhã na Figueira em visita ao Horto Municipal

Amanhã, sábado, dia 6 de Maio de 2017, os Deputados do PSD do Distrito de Coimbra e o PSD/Figueira da Foz irão realizar um encontro com o Dr. Luís Pena, a partir das 10h30m, frente à entrada do Parque Municipal de Campismo da Figueira da Foz. 
O Dr. Luís Pena tem sido um dos defensores do "corredor verde" da Figueira da Foz há vários anos.
Esta questão volta a ser tema de destaque devido à discussão do novo PDM. 
O objetivo principal desta visita é alertar para que não diminuam a "mancha verde" existente na zona urbana da Figueira da Foz, pois existe uma pretensão da CMFF em vender parte do terreno para aumento do Centro Comercial Foz Plaza. 

Um chato, é alguém que nos priva da solidão, sem ser companhia...

Via João Vaz

A política figueirense

A vereadora Ana Carvalho, em entrevista que vai ser tornada publica amanhã, via As Beiras, Foz do Mondego Rádio e Figueira TV, vai falar sobre a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).
Recentemente, a convite da candidatura do António Durão, tive oportunidade de participar numa reunião sobre o tema, onde confirmei que a vereadora Ana Carvalho, além de ser um simpatia de pessoa, "desvaloriza a importância do horto municipal no contexto global daquele documento de ordenamento do território".
Como sabemos, foi a vereadora Ana Carvalho, que em declarações ao jornal AS BEIRAS, informou que o centro comercial Foz Plaza pretende expandir-se para o horto municipal.
Tal desiderato, gerou reacções negativas, apesar dos dois mil postos de trabalho que, segundo a edil, poderão ser criados. 
Os críticos, entre os quais eu me incluo,  sustentam que a urbanização do horto põe em causa o corredor verde da cidade. 
Como em devido tempo dei conta aqui, no OUTRA MARGEM, e a vereadora Ana Carvalho, amanhã vai confirmar na entrevista, existe uma conhecida marca de artigos desportivos interessada em instalar-se na Figueira da Foz.
O que não é bom, nem mau: é a vida, tal como ela é. 
A vida é assim. Se não fosse assim, seria assim, assim. Porque, simples e exactamente, é assim a vida. 

Eu, no que à política figueirense diz respeito, como já se percebeu, há muito, sou um peixe fora de água. 
Não pensem que é agora, quando estou tão bem com a vida, que iria mandar-me lá para dentro...
Nem pensem!
Contudo, tal como certamente alguns de vós, ouvi ao longo da vida, outro peixe, um peixe diferente, afirmar, a seco, que não apreciava a vida no mar. 
E, logo que surgiu a oportunidade, saltou lá para dentro... E, pelo menos que eu saiba, sem que ninguém o tivesse empurrado. 

Outros, como eu, permaneceram...
Não sempre do contra, como querem, por aí, fazer passar a minha imagem, mas só quando isso me diverte. 
Sei que «água mole em pedra dura, tanto bate até que fura»...
Que o mesmo é dizer,  que isso pode ter efeitos a longo prazo. 
Confrontar quem me rodeia, com argumentos contrários, apenas pelo prazer lúdico de o fazer, pode, se for bem feito, despertar, não muita, mas alguma coisa. 
E, quando menos se espera, as surpresas acontecem e as pessoas revelam-se. 
A máscara acaba por cair. 
E costuma cair em momentos e situções importantes.
Já ouvi muito peixe queixar-se: «esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim».

Gostei muito de ter ido à tal reunião, onde tive oportunidade, de forma frontal, documentada e séria, como sempre foi meu apanágio, defender o que penso ser o melhor para o concelho que me viu nascer e de que gosto muito.
Ficam os meus agradecimentos ao Carlos Romeira, pelo convite, e à vereadora Ana Carvalho, pela simpatia e disponibilidade que demonstrou, apesar das divergências que temos em relação ao PDM/2017.
Sobretudo, apreciei muito conversar, algo que anda um pouco arredado das preocupações diárias dos políticos.
Como é óbvio, não me estou a  refirir ao falar, mas sim ao conversar: dizer ao interlocutor coisas de interesse comum e ouvi-lo no que tem para nos dizer! 
Nos dias que passam, conversamos muito pouco, porque não nos preocupamos em ouvir o outro! Esse é um problema dos nossos dias. E não só dos políticos...

PSD toma posição sobre encerramento da agência do BCP em Quiaios

A beleza de sentir




Esta canção, é um clássico do reportório do cantor/autor, reconhecido “comuna”, que dava pelo nome de Jean Ferrat.
“Aimer à perdre la raison”, com versos de Louis Aragon, imenso poeta e, também ele, um “comuna empedernido”.
Se há coisa que se vê, com um mínimo de atenção,  é o que se sente.
A menos que se esteja a esconder propositadamente.
E o que se tem de esconder, se não for o que se tem vergonha de se mostrar?  
Em casos raros esconde-se o que se quer só para si. Que o mesmo é escrever: aquilo a que se dá extremo valor. 
Ali Babá escondia.
Não só por ser tesouro, mas sobretudo por ter sido roubado...
Sabemos isso  tão bem - desde pequeninos...

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Jorge Camarneiro é o candidato CDU a Montemor-o-Velho

MONTEMOR-O-VELHO - CDU DIVULGA PRIMEIRO CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL

A Coligação Democrática Unitária- CDU apresenta-se, no Concelho de Montemor-o-Velho como no País, com um projecto alternativo e uma acção autárquica distintiva que faz da ligação às populações e aos trabalhadores uma componente essencial de uma gestão democrática e participada.
Em Montemor-o-Velho, fazendo prova dos valores de Trabalho, Honestidade e Competência que assume, a CDU foi, ao longo deste mandato, uma força imprescindível ao serviço das populações, tendo sido a única voz de denúncia e oposição, apresentando sempre propostas de caracter diferenciador, das opções de gestão de PS e PSD, que se têm abatido sobre os cidadãos de Montemor, reduzindo os seus rendimentos e qualidade de vida, e tanto têm condicionado o desenvolvimento de todo o Concelho.
Assim, a CDU apresenta como primeiro candidato à Câmara Municipal de Montemor, Jorge Camarneiro.
Jorge Luís Forte Camarneiro, economista e administrador de empresas, tem 57 anos, é natural de Montemor-o-Velho, casado, tem dois filhos.
É Presidente da Assembleia-Geral da Associação Filarmónica 25 de Setembro e Presidente da Assembleia-Geral do Atlético Clube Montemorense.
Foi membro da Assembleia de Freguesia de Montemor-o-Velho, pela CDU, entre 1985 e 1988.
Encabeçou a lista da CDU à Câmara de Montemor-o-Velho em 1993 e 2001.
Foi primeiro candidato da CDU à Assembleia Municipal em 2005, tendo exercido o mandato como eleito no período entre 2005-2009.
É, desde 2013, Vereador da CDU na Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.

Luís Ribeiro, o deputado "rebelde" do PS, vai estar hoje no Câmara Oculta a partir das 21 horas

O deputado municipal (e líder da secção de Buarcos do PS) Luís Ribeiro, que votou ao lado do PSD, CDU e BE numa moção apresentada pelos social-democratas, no decorrer da última AM, que defende a inclusão do horto municipal no Parque de Campismo Municipal e a sua reclassificação como zona verde, vai estar presente, hoje, a partir das 21 horas, no programa Câmara Oculta, a emitir no RCFM
Recorde-se que o partido socialista está a analisar as consequências políticas do voto do dirigente “rebelde”.
Câmara Oculta é um programa da responsabilidade de J´Alves e tem como comentadores residentes João Carronda, Teo Cavaco e Isabel João Brites.