sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Um ano de Geringonça...

Quem me dera ter sido Ali Babá: além de não ser português, só tinha conhecido 40 ladrões...

para ler melhor, clicar na imagem

Praga de "jacintos" já chegou à Aldeia...

O Jorge Camarneiro, a partir de Montemor-o-Velho, "há vários meses que andava a alertar para esta catástrofe, mas parece que os responsáveis pelas instituições públicas andaram a ver a quem podiam atirar com a responsabilidade da limpeza do rio e do leito abandonado do Mondego e a preservação do meio ambiente!
Falavam como se nada tivessem a ver com o assunto"...
E o resultado está a ver-se cá pela Aldeia.

O Cabedelo está em mudança. Algo que lá se fazia, deixou de se fazer...

Diário As Beiras, via facebook de Pedro Agostinho Cruz.
"Está em curso a demolição dos antigos estaleiros navais Navalfoz, no Cabedelo.
Esta obra, há muito reclamada pela Câmara da Figueira da Foz, é da responsabilidade da Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF), que atendeu aos reiterados pedidos da autarquia. “Era para ter sido feita antes, mas não quisemos prejudicar a época balnear”, esclareceu Luís Leal, da administração portuária. Os trabalhos deverão ficar concluídos até ao final do corrente mês, avançou aquele elemento da APFF. 
Com a demolição dos antigos estaleiros, há cerca de uma década votados ao abandono, abre-se espaço para “novos investimentos no sector do turismo ou da economia azul”, defendeu Luís Leal. Mas primeiro há que requalificar o Cabedelo, empreitada que arranca em breve, ao abrigo de uma parceria entre a câmara e a APFF. 
Por outro lado, a APFF está a dragar 100 mil metros cúbicos de areia na restinga, no molhe norte. Esta empreitada começou dias depois da ministra Ana Paula Vitorino ter anunciado, naquela cidade, uma intervenção para melhorar as condições de navegabilidade na barra, tendo em vista o inverno que se aproxima. As dragagens custam perto de 200 mil euros." 

Peniche (II)...

"Forte de Peniche não vai ser concessionado a privados"

Em tempo.
PenichePrisão política, por João Taborda da Gama: alguém de direita, a escrever o óbvio no Diário de Notícias...  
«Preservar património é dever. Concessionar monumentos é necessidade. Fazer um hotel no Forte de Peniche é barbárie. (…) 
É preciso poder ir ao forte, estar por lá, deambular nas celas, no recreio, sem bares de gin tónico nem massagens ayurvédicas, ouvir o vento, ouvir o mar, como ao menos ouviam os que lá estavam, e perceber, por fim, a irredutibilidade da liberdade.» 

MAIS UMA FOTO DO "CAIS", QUE NUNCA FOI "CAIS", MAS, SIM "PRAIA" QUE TEVE "UMA LOTA DE SARDINHA"!..

Esta foi sacada do facebook do meu Amigo José Manuel Lucas Santos

"O eleitor não é inocente", uma crónica de Rui Curado da Silva...

"Há quem julgue que não se deve culpar o eleitor. A culpa é remetida exclusivamente para os restantes candidatos e respectivos programas, desculpabiliza-se o eleitor argumentando, por exemplo, que nenhum candidato é bom..."
Para  ler na íntegra. clicar aqui.
Tenho dúvidas, pelo que conheço dos votantes da Aldeia, se o eleitorado é  inocente... 
Contudo, duma coisa tenho a certeza: não se tem importado nada de se deixar levar por mau caminho...

Tecnofixe!..

Por este ano, o Web Summit já acabou
Em 2017, há mais.
Pois eu, "que não sou propriamente o gajo mais perspicaz do planeta, ainda não tinha  percebido bem a razão de todo este burburinho em redor desta cimeira de geeks (em português geek significa: pessoa que praticou desporto uma vez na vida e ia falecendo)."
Porém, depois de ler o texto  "a Web Summit e uma casa de alterne", consegui, finalmente, entender...
"A Web Summit é o Tinder do empreendedorismo meus amigos! A tecnologia pode dar dinheiro como nunca, é verdade,  mas o sexo, ah o sexo dá dinheiro como sempre."
O segredo do sucesso é explorar o maior número de pessoas. 
"Paddy Cosgrave, tu é que a soubeste levar. Seu sacana."

Morreu Leonard Cohen, o músico visionário



Tinha lançado em outubro "You Want It Darker"
Poeta e escritor, cantor e compositor, o canadiano de 82 anos, feitos em setembro passado, já nos tinha avisado no seu último álbum, onde canta logo a abrir: "Hineni, hineni/ I'm ready, my Lord"Na altura do lançamento de You Want It Darker, em outubro passado, carregou nas tintas dizendo-se tal e qual, "preparado para morrer". Dias depois, a 13 de outubro, no consulado canadiano de Los Angeles, brincava. "Acho que exagerei. Sempre tive tendência para dramatizar. Pretendo viver para sempre."

Todos sabemos que a Figueira, ao longo dos anos, tem vindo a ser assassinada... Todavia, poucos sabem quem foi a Figueira ...

Areal está a ser revertido para a “utilização pública”...
A obra de dois milhões de euros de requalificação e valorização da frente de mar e praia, entre a Figueira e Buarcos, deverá ficar concluída «até ao final deste ano». A garantia é dada pelo presidente da Câmara ao nosso Jornal, que sublinha que a «ideia de marca» desta intervenção, «é reverter o areal para uma utilização pública e saudável». João Ataíde recordou que tudo começou em 2012 (em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente - APA), com a discussão de ideias e que, desde essa data, até 2015 «foi custoso, as pessoas questionavam se tínhamos abandonado a praia». Hoje está convicto que «houve aceitação, percebe-se, no processo natural, que esta mancha “artificial” permite que ressurjam habitats naturais». Do projecto do arquitecto Ricardo Vieira de Melo tentou-se «expurgando as soluções que, sendo interessantes, não eram compatíveis com o POOC – Plano de Ordenamento da Orla Costeira, minimizar o custo, encontrar soluções “naturais” que se enquadrassem com as pessoas». Todavia, João Ataíde recorda que o espaço «é grande, são 54 hectares» e que o seu principal objectivo, nesta e noutras intervenções «é tornar a cidade mais agradável, melhorar as condições de acessibilidade ao mar e a qualificação dos espaços de recreio e desporto».

Via Diário de Coimbra

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Eu, que prestei atenção, confesso-me confuso...

Site do PORTO DA FIGUEIRA DA FOZ:
A Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF) e a autarquia instalaram um painel alusivo ao antigo cais da sardinha, junto à nova recepção da marina de recreio, de autoria do artista Aquilino Ferreira, de Vieira de Leiria, sócio da Associação das Artes e Amizade Galego-Portuguesa, com sede no Paião.
A escultura, intitulada "Cais da sardinha", em forma de onda, tem oito metros de comprimento e três de altura. Custou cerca de nove mil euros, pagos, em partes iguais, pelas duas entidades.

Jornal A Voz da Figueira desta semana:
António Tavares esclarece que o autor realizou três estudos, tendo a autarquia escolhido aquele e a de Vieira de Leiria um outro. «São do mesmo escultor que fez várias variações sobre o mesmo tema», salientou. A escultura custou 15.000€ e o custo foi repartido com a Administração do Porto, inserindo-se nas comemorações que estavam a levar a efeito dos 50 anos da inauguração dos molhes."

Na minha modesta opinião, este cartoon merece um Nobel...

Afinal como é: as normas de candidatura ao orçamento participativo só servem para excluir alguns?..

Na zona sul, a proposta que obteve o primeiro lugar (por três votos: 611, contra os 608 do projecto Iluminar o Surf  - Cabedelo) foi o MEL - Museu Etnográfico de Lavos.
Creio que já foram excluídas propostas de candidaturas ao Orçamento Participativo, por serem duplicações de equipamentos que já existem na zona.
Aliás, se o regulamento não contempla esse item, deveria, por uma questão racional na gestão dos dinheiros públicos, contemplá-lo...
Neste caso, porém, a comissão técnica entendeu aceitar uma proposta que duplica um equipamento que vai distar cerca de 800 metros!
Ou são de fora e não conhecem o concelho, ou, então, terá sido por outra razão qualquer.
Em Lavos, já existe um  Museu Etnográfico, conforme prova o desdobrável deste museu, publicado nesta postagem, que foi feito em 2011, que publicamos abaixo.
Quem de direito que explique... 
Não é por nada de especial: não sei se concordam, mas seria giro compreendermos como estas coisas funcionam...
Aliás, se bem me recordo, foi até o presidente Ataíde que inaugurou este equipamento na sequência de uma visita às obras de ampliação da Casa do povo de Lavos.

Nota de rodapé.
Chamo a atenção para um pormenor. Na próxima impressão do desdobrável, não se esqueçam do pormenor de inserir o número do telefone... Não é por nada, mas temos de fazer tudo em prol do incremento do número de visitantes dos espaços culturais concelhios.
A bem da cultura local.

Paço de Maiorca: um «crime financeiro» e «negócio ruinoso», mas (digo eu...), «com charme»!.. (3)

Nota de rodapé.
Será que os figueirenses já esqueceram que o negócio do Paço de Maiorca e a ruinosa parceria público-privada com a Quinta das Lágrimas, são da responsabilidade de executivos municipais PSD, liderados pelo dr. Santana Lopes e pelo falecido eng. Duarte Silva?..
Recordando Nelson Fernandes, em novembro de 2012.
“Tudo isto sem dúvida que correu bem para a Quinta das Lágrimas. Isto é um buraco para a Câmara mas não é o pior. Isto é um padrão do que aconteceu no mandato anterior. Parceiros há aí aos montes, é preciso é escolhê-los bem como fizeram no mandato anterior”.

Resumindo: aqui está um excelente exemplo das chamadas gorduras camarárias com charme...

Ciência política...

Será aqui que está a explicação para as sondagens que não acertam?..
Tal qual as mini-saias, revelam muito, mas escondem sempre o mais importante?..
Ou terá sido, simplesmente por os EUA serem uma terra de cowboys!..
Clint Eastwood, já em agosto, tinha dito que  votava em Trump. 
"E o racismo?" - perguntaram-lhe...
"Esqueçam lá isso" - foi a resposta...

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

António Tavares, o vereador-historiador da treta, que o mesmo é chamar-lhe o José Hermano Saraiva da Figueira...

Cito o jornal A Voz da Figueira de hoje. 
"A oposição solicitou esclarecimentos relativamente à colocação da escultura junto ao edifício da Marina, que gerara polémica, nomeadamente nas redes sociais porque evocava que ali havia um cais da sardinha quando há defensores que tal não existia, mas sim uma praia. 
Miguel Almeida quis ainda saber quanto custou a escultura e se é idêntica à da Praia da Vieira, conforme também tem sido invocado
Ora sobre o nome, o vereador António Tavares disse que foram feitas pesquisas sobre o local e que não encontraram nenhuma designação formal. 
«Nos livros e postais aparecem expressões como local de descarga, cais, lota, mercado, doca, mas nunca encontrámos praia. Desde esta zona até ao Forte, chamava-se de forma geral praia por causa das praças e do Jardim Municipal que eram praia, mas ali nunca teve essa designação», disse, assegurando ainda que «os serviços camarários não alteraram nada na base da designação da escultura»
De referir que na internet circula uma imagem em que foi colocado a palavra praia a substituir cais. 
Relativamente à escultura em si, António Tavares esclarece que o autor realizou três estudos, tendo a autarquia escolhido aquele e a de Vieira de Leiria um outro. «São do mesmo escultor que fez várias variações sobre o mesmo tema», salientou. A escultura custou 15.000€ e o custo foi repartido com a Administração do Porto, inserindo-se nas comemorações que estavam a levar a efeito dos 50 anos da inauguração dos molhes."

Ora bolas, senhor vereador-historiador: será que a foto abaixo não é uma praia a que V. Exa. apelidou de  "CAIS", QUE NUNCA FOI "CAIS", MAS, SIM "PRAIA" QUE TEVE "UMA LOTA DE SARDINHA"?..
Ora bolas, senhor vereador-historiador: o pior cego é aquele que anda sem bengala.

Baldaque da Silva

"Em 1913, o engenheiro hidrógrafo Baldaque da Silva apresentou o projecto de lei sobre o porto oceânico do Cab
o Mondego e o concomitante “Plano de ampliação e aformoseamento da cidade da Figueira da Foz”. Segundo ele, o carácter regional do projecto assentava na observação de que as iniciativas promovidas desde 1862, designadamente a criação da Companhia Edificadora, que promoveu a construção do Bairro Novo, “não conseguiram levantar a vida da cidade a nenhum grau elevado de prosperidade, porque continuou a ser a mesma praia de banhos, frequentada somente nos três a quatro meses, e no resto do anno uma terra completamente morta, industrial e commercialmente considerada.”
E acrescentou: “De modo que, continuando as cousas no mesmo pé, não podemos esperar daqui a meio século muito mais do que agora existe”. Em defesa da sua proposta, imbuído de uma forte expetativa visionária, antevia que, “num futuro mais ou menos largo”, a população da cidade pudesse atingir cem mil habitantes!
Analisada, retrospectivamente, não deixa de ser interessante refletir sobre como a materialização daquela proposta, projecto de âmbito regional com repercussão nacional, a revelar-se exequível, teria conduzido a uma cidade e a uma região completamente diferentes. Ser honestamente visionário nunca fez mal a ninguém. Não fosse esse um traço do seu caráter, não teria, mais tarde, o engenheiro Coelho Jordão lançado as bases de um urbanismo de futuro, posteriormente malbaratadas."
Visão, uma crónica de Daniel Santos, hoje publicada no jornal AS BEIRASque fala de Baldaque da Silva.

Residências temporárias para utentes do Hospital

Diário AS BEIRAS