sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O país tem o que merece. É quem se indigna que está a mais...

O homem não tem uma única ideia para Portugal, um projecto de futuro para o país, para o Portugal "pós-troika", como gosta de dizer para se armar ao pingarelho o Presidente que o suporta. Nada. Zero de ideias. E, ao contrário de que muito boa gente acredita, e outra tanta boa gente que não acredita mas gosta de passar a ideia, nem de navegação à vista se trata porque o homem não navega por cabotagem coisíssima nenhuma, limita-se a seguir cartas de navegação com rotas previamente traçadas por outrem. A própria troika o vai deixar cair quando deixar de ser útil aos interesses que representa. Se calhar demasiado tarde para nós. Eu fiquei esclarecido com esta sessão de esclarecimento.

daqui

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, preside à inauguração das Obras no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, no próximo dia 15 de Dezembro


O Sócio número 31118 do Sporting Clube de Potugal


A memória de Nelson Mandela está a ser celebrada em todo mundo.
É uma  homenagem justa ao grande lutador contra o Apartheid.
Contudo, Mandela teve outras grandes virtudes.
Ter sido do Sporting, foi uma delas.
Nelson Mandela foi um eterno exemplo de Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.

5as de leitura


A praga das obras mal feitas

Há poucos meses, decorria o mês de agosto, véspera de eleições autárquicas, e João Ataíde era um autarca orgulhoso com a inauguração das obras da zona envolvente do Forte de Santa Catarina.
A intervenção – disse na ocasião João Ataíde, às dezenas de pessoas que assistiram à inauguração - contribui para “devolver à Figueira a excelência de outros tempos”.
Recorde-se, que esta intervenção que visou “recuperar a relação do espaço urbano edificado, em particular do Bairro Novo, com o rio a praia e o mar, através da criação de novas áreas de fruição pública, onde os figueirenses, o comércio e o turismo, mas também todos aqueles que visitam a nossa cidade, ganham um novo espaço atrativo e de qualidade numa zona nobre da cidade", teve um orçamento de 3.902.757,68 euros, sendo 85 por cento daquele montante financiado pelo Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro) e os restantes 15 por cento financiados pelas contrapartidas prestadas ao Estado, decorrentes da prorrogação do prazo de concessão do jogo.
Neste momento, passam cerca de 5 meses depois da inauguração, que aconteceu no passado dia 14 de agosto, e o lago que envolve o Forte de Santa Catarina vai ser intervencionado, para rebaixar o piso, “dois ou três centímetros”, na zona mais alta.
Esta obra, pelo que acabei de ler no DIÁRIO AS BEIRAS, segundo o vereador Carlos Monteiro, “destina-se a evitar o desperdício de água com a ondulação”.
Para quem não sabia, como era o meu caso, está assim justificado o facto de o lago estar sem água há cerca de um mês.
As obras, pelos vistos, atrasaram-se, mas, espera-se, os trabalhos deverão começar nas próximas semanas.
Neste momento, ao que se sabe, a autarquia está a concertar com o empreiteiro que fez as obras da regeneração urbana os detalhes do rebaixamento do piso, adianta ainda o autarca.
Já estão a ver quem vai pagar esta intervenção que visa corrigir o que foi mal projectado, ou mal executado: os do costume, nós, via Câmara da Figueira da Foz.
Pelos vistos, sair do ciclo em que temos vivido, no País e na Figueira,  de anos e anos de leviandade política, falsidade política, loucura e desnorte políticos é um trabalho, duro, que nos cabe a todos.
Por isso, os nossos olhos deveriam estar  atentos a quem resiste...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nadir Afonso (1920-2013)...

foto sacada daqui
Como escreveu o Fernando... 
Mais um. 
Desta vez, foi Nadir Afonso.

É uma farturinha...


Governo e boys ignoram austeridade. Continua o despesismo.

Que bem que se passeia no subúrbio!.

foto António Agostinho
Para quem não se importa de apanhar frio, vento e areia, pode passear o ano inteiro pela beira mar da minha praia preferida...

Natal é consumismo. Ponto final.

Durante os sábados do mês de Dezembro o estacionamento em toda a zona comercial da cidade da Figueira da Foz está a ser  gratuito.

Durante todos os dias do mês de Dezembro o estacionamento no parque do Hospital da Gala  continua a ser pago.

A "pequena beliscadura" na ponte há 30 anos...

"Parece que foi ontem. Mas já passaram 30 anos. A ponte foi inaugurada a 12 de Março de 1982 e um ano e tal depois, a 23 de Julho, deu-se um aluimento de terras a que o mentor da obra, professor Edgar Cardoso chamou de “pequena beliscadura”. Passados três décadas julgo que nunca foi tornado público o inquérito que foi instaurado para averiguar responsabilidades.A via foi reparada e “reinaugurada” pelo então secretário de estado das Obras Públicas a 23 de Dezembro do mesmo ano. Aqui deixo uma recordação do meu arquivo fotográfico pessoal para evocar o 30.º aniversário." 

Via José Santos

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Seriedade fingida

«Passou mais um ano e a vergonha continua: Portugal é classificado como um dos países mais corruptos da Europa Ocidental».

Passos, (para mim, sem surpresa...) por ele próprio.

Em 05.09.2011:
Prometendo "respeitar" o programa de ajuda externa, deixou um aviso: "Este programa (de governo) está muito além do memorando" da 'troika'.
Em 10.12.2013:
As medidas tiveram de corresponder aos objetivos traçados e durante algum tempo acusou-se o Governo de querer ser mais 'troikista' que a 'troika'", explica o primeiro-ministro.
Em tempo.
E a economia portuguesa, ao que nos dizem, a crescer e no caminho!..
E os  jovens, digo eu,  a  emigrar, no desemprego,  na precariedade (e dela nunca vão conseguir sair...)
E  os pensionistas com  cortes nas pensões...
E  os pequenos empresários a sofrer com a exiguidade do mercado interno...
E  os funcionários públicos os responsáveis pela crise...
Pelos vistos, o crescimento da economia, não é,  por si só, a panaceia de todos os males. 
Relativamente à calibragem do programa de "assistência", não há eufemismo que esconda as verdadeiras intenções deste Governo: transformar de forma irreversível a sociedade portuguesa, uma sociedade assente no retrocesso social, no conformismo, na ausência de esperança - é esta a visão de sociedade que Passos Coelho está incumbido de transformar em realidade, num misto de incompetência, neoliberalismo e mediocridade.

Um Homem

Para os amigos é o Chalana. Para outros é o doutor Pinto, José António Pinto. É assistente social no Lagarteiro, o bairro mais pobre do Porto.
José António Pinto, foi um dos homenageados no âmbito do Prémio Direitos Humanos, anualmente entregue pela Assembleia da República. Deixou a medalha no Parlamento.
“Deixo ficar esta medalha no Parlamento se os senhores deputados me prometerem que, futuramente, as leis aprovadas nesta casa não vão causar mais estragos na vida daqueles que, por terem deixado de dar lucro, são hoje considerados descartáveis”, disse José António Pinto, tendo recebido um forte aplauso.
“Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.

Desde já, pois até pode muito bem acontecer que já cá não esteja....

BOM ANO DE... 2036!..

A cor da esperança

Na Idade Média o verde era considerado uma cor desprezível e diabólica.
Contudo,  com o decorrer do tempo, o verde  ganhou outro tipo de associações.
Por exemplo,  passou a estar associado à  natureza...
Da Idade Média até aos nossos dias, o verde evoluiu.
De  antiga cor diabólica o verde transformou-se: passou a ser a cor da esperança, que é a cor do Sporting para 2014.
Pena, é continuarmos a ser um país cinzento onde nada parece acontecer… 
Ou melhor, continuarmos a ser um país onde as coisas e as pessoas acontecem e nascem, mas logo que acabam de acontecer e de nascer, ficam ser cor:  tudo está a voltar a ser cinzento,  como acontecia na televisão, em Portugal, antes do 25 de Abril de 1974...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Azar...

Esta foto foi obtida por mim, há poucos minutos, na praia do Cabedelo.
Estava uma tarde soalheira, embora fria, soprava uma ligeira aragem, mas esteve uma tarde magnífica e agradável para uma passeata à beira mar.
Não encontrei ninguém, no percurso entre o campo de futebol do Cova-Gala e o molhe sul. Apenas gaivotas. Às centenas, no areal deserto.
Dizem, por aqui, que gaivotas em terra é sinal de tempestade.
Vamos esperar o que nos reserva o amanhã.
Percebo, há tempos,  que ando a desapontar alguma gente. Gente que não gosta  de mim, diga-se.
Coitados, pensaram  que eu me perderia  por excesso de vaidade ou que viesse a cair, um dia, na amargura da vaidade frustrada.
Como estavam enganados.
Não perceberam que eu troco, sempre, a vaidade pela liberdade...
Azar.
Com tantos defeitos que eu tenho, pensaram logo num que nunca tive...

Situação é dramática...

"Associação Transparência e Integridade afirma que Portugal não cumpre acordos contra corrupção que assinou"...

Reunião camarária à porta fechada

foto sacada daqui
A primeira reunião do mês de dezembro da Câmara Municipal da Figueira da Foz realiza-se hoje, pelas 15H00.
Tal como ficou determinado pela maioria socialista saída das autárquicas de setembro último, e  para que conste, informa-se que esta sessão decorre à porta fechada
Uma pessoa informada é melhor pessoa. 
Um figueirense  informado, é melhor figueirense.
Uma Figueira com cidadãos informados, seria certamente uma Figueira melhor.
Continua a ser necessário os figueirenses poderem estar informados sobre o que se passa na sua cidade...
Esta Figueira, a actual, a nossa, que tem vereadores preocupados com a cultura, com o exercício da cidadania e com a participação democrática, depois de 29 de setembro, estranhamente, conheceu um crescente aperto, consubstanciado num cerco cada vez mais restrito de opções políticas.
A vertigem pelo centro -  com a fobia pela  harmonia  e pelo  consenso – passou a ser  tão intensa que, estar  à direita, ou ser à esquerda, passou a ser  radical.
Ora, do meu ponto de vista, a redução do espaço do espectro político figueirense, constitui  uma ameaça, por duas razões fundamentais.
Por um lado,  o menor desvio, para qualquer um dos lados, é roçar o extremo: à direita, é reaccionário;  à esquerda, é radical.
Por outro lado, reduz perigosamente a amplitude do possível, fechando o horizonte, confinando as alternativas.
Neste momento, na realidade, o que  se verifica é o plural a diluir-se e a tornar-se simplesmente múltiplo,  a fingir a diferença que não é.
No fundo, para ser mais claro, vejo a consumação de uma perspectiva de uma visão pessoal da nossa cidade no horizonte.
Pessoal e única – o que é mau e perigoso,  justamente por isso...

Será que também vai dar para tocar clarinete?..

A sessão pública de apresentação da candidatura encabeçada por Tiago Castelo Branco à Comissão Política Concelhia do Partido Socialista da Figueira da Foz acontece na próxima terça-feira, dia 10 de Dezembro, pelas 21 horas no Auditório da Incubadora de Empresas na Zona Industrial da Gala. 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Já estamos quase a viver como era costume, mas, agora, há uma diferença - ignorar, não é o mesmo que ignorância! Ignorar, exige esforço da nossa parte...

Um cidadão, neste País,  não tem sossego, tantas e tão desavergonhadas são as agressões aos seus mais elementares direitos!
Viver em Portugal está a tornar-se quase impossível para os portugueses.
Cada vez estamos a ganhar menos.
Somos explorados até ao tutano. Mas parece que ainda não chega. Que nunca chega!..
Para nosso bem - ao que nos dizem alguns políticos - ainda temos que ganhar menos...
Estamos a voltar ao que era costume antes do 25 de Abril de 1974 – à miséria.
Era assim que vivíamos na altura.
E há quem queira perpetuar isso – pelo menos, por mais dez anos; e, se possível, no máximo sossego...
Na altura, vivíamos, como era costume em Portugal – mas, na ignorância.
Agora, já é diferente. Estamos a voltar ao que era costume, mas não é mais possível ignorar.
Ignorar,  não é o mesmo que ignorância... 
Ignorar,  exige esforço da nossa parte.
Em Penafiel, na Junta de Freguesia de Paço de Sousa, ficámos a saber pela reportagem da RTP, «trabalha-se e tem-se como pagamento comida». 
Em vez de trabalho, remunerado e com direitos, dá-se comida a troco de trabalho, sem quaisquer direitos e ao qual se chama «voluntário», ocupando assim com a miséria postos de trabalho que desaparecem. Estes trabalhadores até estão «agradecidos» ou a miséria não fosse a outra face da ignorância.
Diz a Mafalda do Quino numa das suas histórias: «Gente! Se não mudamos o mundo, o mundo muda a gente».