segunda-feira, 8 de julho de 2013

O salto qualitativo do político António Tavares

Conheço o António Tavares há muitos anos.
Tinha-o como um político de causas.
Permitam que faça um breve parentesies para, ainda que numa visão bastante sintética, simplista e  redutora, deixe o meu olhar sobre a actual classe política figueirense …
Coloco-os em 3 grupos. A saber:
1. Os profissionais políticos;
2. Os políticos de causas;
3.  Os que não sabem o que andam por aqui a fazer.
Os  profissionais políticos são aqueles cuja grande especialidade é a política em si.
Foi esse, a meu ver,  o salto qualitativo que deu o António Tavares, no decorrer do processo que levou ao ultrapassar da crise porque passou o PS figueirense no conturbado processo da elaboração da lista camarária às autárquicas 2013.
Ciente da sinuosidade e das armadilhas  em que se move, bom  estratega,  como sempre foi, perfeccionista, como sempre também foi, principalmente  no que à gestão da  imagem diz respeito, António Tavares  deu o tal salto qualitativo, sobretudo, a meu ver,  mercê do amplo domínio que sempre teve sobre  estes dois  pontos.
Em 2013, António Tavares apresenta-se como um profissional  político,  maduro e assumido. Por isso, se o PS ganhar, vai certamente ter direito a um rebuçado...
Aprendeu a saber  jogar, de igual para igual, com os que se movem num  terreno partidário armadilhado e movediço, como é,  e sempre foi,  desde que me conheço,  o PS figueirense.
Em 2013, António Tavares é um político feito e assumido, pois melhorou muito no saber lidar com as relações políticas dentro do partido socialista e continua com a visão estratégica e o sangue frio que sempre lhe reconheci. Continua, como sempre foi,  um mestre no saber  gerir os silêncios.
Como jogador nato e refinado  que efectivamente é,  evoluiu e tornou-se num político profissional..
Neste momento, na Figueira, no meio em que se inseriu, é dos melhores a fazer aquilo que faz: esta política.
Ou muito me engano, ou ainda vai ser um caso sério nesta política figueirense…

José Luís Arnaut: “Paulo Portas é uma garantia de estabilidade”!..

Calma, não se precipitem e não sejam injustos com Arnaut... 
Para o moço de recados do PSD, o líder do CDS deve ser tão estável, como foi irrevogável  o seu pedido de demissão!..

Oh Fernando, "que parvoíce"..


Agora, olha: "levanta-te e ri"!..

E os briefings?..

Que é feito dos briefings?
Dois briefings depois, acabaram os briefings?..

O que nos vale é que este presidente da república e este governo nos defendem dos males da democracia…

"Os portugueses cuspiram em Gaspar, sem dúvida um dos melhores ministros das finanças que Portugal alguma vez teve. Se não querem Gaspar, ficam apenas com um(a) Gaspar II ou III, sem o prestígio e a solidez do I" –  comentário lido na página online do Correio da Manhã.

Pois é.
Isto da democracia tem muito que se lhe diga. Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal. Um destes é a possibilidade da escolha. A possibilidade de escolha leva a que as pessoas se tornem cada vez mais esquisitas, picuinhas, exigentes, chatas, complicadas, obsoletas e “fora de moda”.
Para evitar chatices e mal entendidos, a escolha de Maria Luís Albuquerque para a pasta das Finanças foi uma imposição da troika (BCE, CE e FMI) e do Governo alemão, particularmente do ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, apurou o Correio da Manhã. Esta terá sido uma das razões para o primeiro-ministro ter decidido manter a ministra nas Finanças, apesar do pedido de demissão de Paulo Portas do Governo.
Ainda de harmonia com o mesmo jornal, o ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, empenhou-se, pelo menos nos últimos meses antes da sua saída do Governo, em apresentar Maria Luís Albuquerque aos seus homólogos europeus, nomeadamente nas reuniões do Eurogrupo e do Ecofin.
Vítor Gaspar, que já estava a preparar a sua saída do Governo, tratou de convencer a troika e a Alemanha de que a escolha de Maria Luís Albuquerque era a melhor solução para Portugal continuar a aplicar o programa de assistência económica e financeira.
E parece ter dado resultado.
É mais do que tempo, portanto,  para que o nosso ensino universitário acompanhe os novos ventos dos tempos  que correm em Portugal.
Proponho, por conseguinte, a quem de direito, a criação da pós graduação “Desenrascanço e Sucesso na Política", avançando desde já, com os nomes dos professores responsáveis para as cadeiras obrigatórias.
- "Relações Familiares e Offshores", regida por Isatino Morais;
- "Democracia e Pluralismo", regida por Alberto João Jardim;

- "Direito Penal e Processo Penal", regida por Fátima Felgueiras;
- "Ética e Liberdade de Imprensa", regida por Avelino Ferreira Torres;
- “Irrevogabilidade”, regida por Paulo Portas;
- “Pragmatismo político”, regida por Passos Coelho;
- “Grande economia”, regida por Cavaco Silva.

"Bruxelas prepara um «resgate brando» para Portugal sem o FMI"...

... avança El País!..
Só me gozam: a realização de eleições é que não nos atirava para um segundo resgate? Não estava tudo a correr tão bem?..
Ou isto, sim, é que já era mesmo irrevogável?..

Um dia acordas e percebes que já não acreditas em nada…

Pelo andar da carruagem,  sabia que isso iria acontecer um dia, só não sabia é qual seria o dia…
Hoje é  o dia.

domingo, 7 de julho de 2013

A lista do PS figueirense…

António Tavares, actual vereador,  5º.      João Portugal, presidente da concelhia e  deputado, .
O Partido Socialista reuniu ontem a sua Comissão Política Concelhia da Figueira da Foz e aprovou a lista de candidatos efectivos à vereação da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A lista submetida à aprovação da Comissão Política, de que tomei conhecimento via Figueira na Hora,  é a seguinte:

1. João Ataíde
2. Carlos Monteiro
3. Ana Oliveira Carvalho
4. João Portugal
5. António Tavares
6. Marina Resende Gomes Silva
7. José Fernando Guedes Correia
8. Paulo Duque
9. Maria Teresa Cruz Diniz.

Em tempo.
Por mim, dispenso qualquer justificação.
Percebo perfeitamente que seja preciso encaixar  pessoas que podem ficar sem emprego!..

A Figueira e a conversa da treta...

Já há muito que este enquadramento me desperta  o olhar e a atenção.
Estive para publicar estas  fotos e,  apenas,  colocar em título: "SEM COMENTÁRIOS"!..
Contudo não resisti.
Há quem pense que o betão é sinónimo de progresso. 
Pode até ser, pois há lugar para tudo. O betão tem é de estar no seu espaço próprio.
A vista da baía da cantada, aclamada e endeusada Praia da Figueira da Foz, deveria ter sido  preservada, acarinhada e defendida, não só por quem de direito, mas por todos os que dizem que amam a Figueira e dizem que são Figueira.
Se algumas décadas atrás a encosta da Serra ainda poderia ser vista de qualquer lugar, hoje para a vermos, temos de a espreitar  por entre torres de  betão.
Neste espaço de tempo, três torres foram erguidas.
Estragaram a harmonia paisagística da avenida mais emblemática da Figueira da Foz, a “Rainha das Praias de Portugal”, onde os políticos responsáveis se deveriam  ter  imposto, onde toda a gente que diz que ama a Figueira se deveria ter imposto e não permitir que tais mamarrachos fossem erguidos em nome do progresso.
Tal não foi feito. O resto é conversa da treta…

«Só uma coisa é mais terrível do que a calúnia: a verdade.»

Palavras para quê?...


Comunicado alegadamente oficioso

"O mais alto reformado da Nação faz saber que o circo está encerrado para fim-de-semana e que voltará à cena no próximo dia útil dentro do normal horário do expediente." 
LNT

Bom doingo

sábado, 6 de julho de 2013

"Foram tudo nervos"...

Bom!.. 
Pronto: parece que já passou  a crise…

Em tempo. 
“Não sei se o Portas é assim tão inteligente e o Passos tão estúpido. Mas esta pergunta faz todo o sentido: por que é que os políticos fazem tudo nos hotéis como as putas?”

Lixaram a exportação do pastel de nata?...

Se é para o bem de todos e a bem da Nação, pronto: digam ao povo que fico!..

Em tempo.
Que vão fazer com o Álvaro?..

Cavaco Silva e a crise: dúvidas?

Um país pode ficar refém dos golpes de um político? Subsistirá alguma credibilidade externa, depois do espectáculo degradante a que todos assistimos, com estes governantes ? 
O que é pior para o país e para os portugueses: um governo de gente sem palavra e incapaz de gerar a mínima confiança na governação ou eleições antecipadas? 
Estas são as três questões a que o presidente da República tem de responder, com base na interpretação do texto constitucional, mas a avaliar pelo que já se passou, em diversas ocasiões, desde 2006, alguém ainda tem dúvidas sobre qual vai ser a decisão presidencial?

Via MAIS ACTUAL

Solidez

Enquanto não sabemos verdadeiramente qual será a «fórmula final» do entendimento político entre Passos e Portas… 

1- Se passasse pela capacidade de misturar no mesmo governo a Maria Luís com o Portas, seria de uma solidez a toda à prova. 
2- Se passasse por deixar a Maria Luís fora do governo, após ter acabado de tomar posse (por decisão vincadamente pessoal do nosso primeiro-ministro Passos Coelho), seria de uma solidez a toda a prova. 
3- Se passasse por deixar o líder e negociador principal da parte do CDS, o Portas, ficar fora do governo, seria de uma solidez a toda aprova. 

Em tempo. 
Como se vê, várias são as hipóteses que permitem soluções sólidas.