sábado, 8 de junho de 2013

Paulo Morais…

“Se as pessoas tivessem ideia da forma como estão em permanência a ser roubadas não só ia ter manchetes todos os dias como íamos ter revoluções todos os dias. O chumbo de quatro normas do Orçamento pelo Tribunal Constitucional terá representado um buraco de mil milhões de euros. Isso foi só o que o Estado português pagou a mais pelas PPP rodoviárias num ano. Nem foi o que pagou, foi o que pagou a mais”.
O vice-presidente da Transparência e Integridade diz que um de quatro políticos foi corrupto no caso dos submarinos
A entrevista era para ter sido feito às 11h do dia seguinte, mas Paulo Morais teve de mudar os planos por mais uma vez ter sido chamado como testemunha num processo. É assim desde que se tornou uma das principais vozes contra a corrupção em Portugal. Vice-presidente da Associação Transparência e Integridade - pela qual não recebe nada, nem sequer ajudas às deslocações - lançou há uma semana o livro "Da Corrupção à Crise". Já perdeu a conta às chamadas que recebeu de políticos indignados com o que diz. Às vezes, desliga-lhes o telefone.
Mas, "há políticos honestos?"
"Há, claro que há. Eles dividem-se em três grupos: os corruptos são uma minoria - serão 10% e 15% - só que é uma minoria que manda na maioria do dinheiro. Depois, há do outro lado da vida pública, um pequeno grupo de resistentes. No meio há uma quantidade imensa de cúmplices que são medrosos, têm medo de perder as poucas migalhas que têm pelo facto de serem políticos. Dá um estatuto social nalguns locais, uns bilhetes para o cinema e para o teatro, consegue-se mais depressa fazer obras na casa da sogra."
Para ler a entrevista, clicar aqui.

ONTEM FOI APROVADA, POR UNANIMIDADE, UMA RECOMENDAÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PARA O GOVERNO PORTUGUÊS NO SENTIDO DA SALVAGUARDA E VALORIZAÇÃO DA PESCA PORTUGUESA DE "CERCO E ALAR PARA TERRA" LEGALMENTE DESIGNADA "ARTE-XÁVEGA"

Tanto quanto se sabe, foi a primeira vez que, na área da Agricultura e Pescas, uma medida teve aprovação por unanimidade na Assembleia da República Portuguesa.
Tudo isto só foi possível devido à movimentação, em primeiro lugar, dos próprios pescadores — que são quem, agora, tem o mérito e merece o louvor principal (por, finalmente, terem conseguido unir-se, a nível de Portugal inteiro, e terem criado a Associação Portuguesa de Arte-Xávega - APX, coordenada por José Vieira e com sede nacional na Praia de Mira) —, e, em segundo lugar, à Câmara Municipal de Mira (que, para além de ser aquela que em Portugal sempre tinha feito tudo, desde há décadas, por este tipo de pescadores, desde o útil, como uma Lota, até ao simbólico, como um Monumento com Estátuas de Bronze, foi aquela que, agora, em 2012-2013, os recebeu, os enquadrou e os ajudou a organizarem-se para este combate vitorioso). E merece também louvor a maneira como a proposta parlamentar inicial do PS foi avançada, e discutida, e aberta a consensos e diálogos, e a maneira como os grupos parlamentares dos outros partidos políticos apresentaram depois as suas próprias propostas, e as discutiram, e a maneira como todos concordaram em baixar à comissão especializada onde veio a ser possível o diálogo e o consenso final (quando, por fim, depois destes meses, mantendo-se os pontos da sua proposta de que o grupo parlamentar do PS nunca abdicou, e sendo isso aceite pelos outros partidos políticos, foi possível aprovar uma forma final com total consenso e unanimidade, num exemplo meritório de união, clarividência e elevação parlamentar).
Estas medidas imediatas — regime derrogatório, alargamento da rede de infraestruturas, e sobretudo criação de um REGIME DE EXCEPÇÃO —, agora recomendadas pela Assembleia da República ao Governo português, em 07.06.2013, fazem todo o sentido. Elas significam a possibilidade de venda do pescado do primeiro lanço de pesca, sem ter que ser rejeitado para o mar já morto (mesmo que seja pequeno), a possibilidade da venda directa em simples "cabaz de peixe"(considerada como modernidade, num espírito de "small is beautiful"), a criação de mais lotas locais para a "Arte-Xávega" semelhantes à lota construída pela Câmara Municipal de Mira desde 2008 na Praia de Mira. E, sobretudo, elas significam o mais importante de tudo: a aplicação à "Arte-Xávega" de um regime de excepção transitório (enquanto durar a vigência da Comissão ministerial de Acompanhamento da Pesca com Arte-Xávega, e em termos semelhentes ao que já acontece com alguns outros tipos muito específicos de pequenas pescas, na Europa, e até mesmo em Portugal [rio Minho])… para assim se dar tempo a que, entretanto, o Governo português solicite e consiga da União Europeia um regime de excepção definitivo, por razões culturais e históricas, que possa finalmente salvar, e levar ao Futuro, esta prática cultural ancestral portuguesa, esta emblemática"Arte" daqueles que são "os mais pobres dos pobres" e que faz parte do Património Cultural Marítimo e da Identidade Nacional de Portugal.
Estas medidas, poderão ser as que vão contribuir para aquilo que, neste momento, era o mais essencial e urgente: salvar, no presente imediato, este valor ancestral e colectivo, tão emblemático de Portugal; mas que, desde há tanto tempo, se encontrava tão ameaçado e tão indefeso (e que, recentemente, no ano de 2012, ainda estava a ser mais perseguido e asfixiado).

Nota:
Esta postagem só foi possível graças às informações  enviadas por Alfredo Pinheiro MarquesDirector da associação científica privada sem fins lucrativos Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR (Figueira da Foz e Praia de Mira), que, desde há dezoito anos, se tem preocupado com esta temática, e desde há dezasseis (16) anos a transformou numa das suas principais bandeiras e num dos seus principais campos de acção — a salvaguarda daquilo que considera uma parte importante, quantitativamente tão pequena, mas qualitativamente tão grande, do Património Cultural e da Alma Marítima Portuguesa.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

AOS 50 JÁ NÃO SE TOMA BANHO DE BOXERS

”crescemos com o mito do tamanho, e com a idade, que o tamanho não importa, o que é verdade. No entanto, não há um homem que optasse por ter um chouricito manhoso. Mesmo as mulheres, que são quem divulga mais a tese que o tamanho é secundário, se conhecerem um rapaz "azarado", são capazes de ir contar às amigas mais próximas, a "míngua" que lhes apresentaram.

O tamanho não conta, mas foi dos temas mais falados e satirizados de sempre. Tanto que existe a necessidade de dizer repetidamente que não importa. Já repararam que quando se vê um homem com um "coisito", toda a gente se ri ou brinca, sejam homens ou mulheres? Se for um grande, "eláaaaaaaa"! Não há sorrisos! Só admiração, respeito e até incómodo! "Sim senhor, isto faz mossa...". Depois do primeiro impacto, as mulheres dizem que é muito grande, porque fica mal dizer o contrário, e os homens, porque 90% ficam abaixo "humilhado"daquele registo, não se manifestam ou dizem, "não é trabalhador"... O homem deprecia sempre. Ninguém gosta de ser ". O que fica calado ou sorri é porque aos 12 anos, o nudismo para ele, numa praia apinhada, não oferecia incómodo, só orgulho.”

Comunicado da Naval SAD

Para ler clicar aqui.

Gostava de poder rir, mas o assunto é trágico...

É altura de "levantar a voz" à troika, pede o CDS ...

Enfim, junho... e continua a chover!..

imagem sacada daqui

Gaspar, há pouco, no Parlamento: 

Ora digam lá que não tenho bom gosto...

Já gostava de Ana Drago.
Mas, sendo assim, o que desconhecia, gosto muito mais!

Coligação risonha…

Via Figueira na Hora, fiquei a saber da vaga de fundo em torno de Miguel Almeida, líder do PSD local e candidato anunciado pela coligação “Somos Figueira” às próximas autárquicas.
A saber.
Para além do PSD de Miguel Almeida, participaram na conferência de imprensa realizada na sede da candidatura, Miguel Pignatelli, presidente da Comissão Política Distrital do Partido Popular Monárquico,  José Faria, coordenador nacional autárquico do Movimento Partido da Terra e Paulo Almeida, presidente da Comissão Política Distrital do CDS-PP. 
E pronto.

Sardinhada no Centro Social da Cova e Gala

O Centro Social da Cova e Gala está a organizar mais uma tertúlia que irá decorrer próximo dia 15 de Junho. 
Haverá uma sardinhada, desfile de aventais e animação com o Grupo Praia Mar.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Pode lá ser?..

"Governo deixou o país pior.
Estudo da Eurosondagem para o Expresso e a SIC mostra que dois anos depois, os portugueses não estão contentes com o Governo que têm."
Como sabemos pelo nosso dia a dia, nada disto está a acontecer. 
A rapaziada deve andar é toda enganada...

Como é fácil ser feliz! Bastam “pequenas coisas”...

Ao que parece, a campanha  do Ministério da Saúde brasileiro - "Eu sou feliz sendo prostituta",   lançada na Internet no Dia Internacional das Prostitutas, celebrado a 2 de Junho, entretanto mandada retirar,  visava, além de incentivar o uso de preservativo, levar as profissionais do sexo a não terem vergonha de procurar tratamento médico para doenças transmitidas sexualmente.
Ao que se juga saber, era apenas a primeira execução de uma forte campanha a ser lançada, também,  em Portugal, de que constava ainda a campanha "Eu sou feliz sendo político"  - um alerta para o risco de enfartes de miocárdio provocados pela obesidade excessiva.

Em tempo.
Dado que na Figueira, neste momento, vivemos num  estado de permanente suspeita, politicamente falando, para desvanecer qualquer equívoco, quero desde já deixar  a garantia que este post foi inspirado num comentário anónimo na notícia publicada no jornal Público sobre este assunto.
O seu a seu dono.

Naval fora da II Liga...

«Novo» Mercado Municipal Eng. Silva abriu hoje...

Os pormenores  no  Figueira na Hora

Actualização:
Mais pormenores aqui.

Lembram-se de Jacques Delors?..

Jacques Delors esteve  ontem em  Lisboa.
Referiu-se criticamente à  subserviência dos nossos ministros perante Bruxelas.
Como o assunto, ao que me apercebi, não teve grande divulgação, quem estiver interessado na opinião deste europeísta pode  ver e ouvir, clicando aqui.

Somos Figueira. Mas, também Fomos Figueira...

A vertigem actual da sociedade figueirense consubstancia-se na forma, conteúdo e frequência com que toda a gente, vai recordar  o passado de Santana Lopes.
Sem surpresa, a atenção dos figueirenses vai ser orientada para se fixar  maioritariamente em Santana Lopes.
Neste momento, é  preciso que eu clarifique que não tenho qualquer especial simpatia - política, evidentemente… - por Santana Lopes e também acho que não foi um bom presidente de câmara,  em nenhum caso – na Figueira e em Lisboa.
Mas, isso, é uma mera opinião - como outra qualquer, vale o que vale.
A direita não é racionalmente argumentativa. Porventura, porque lhe escasseiam os argumentos. Daí,  pontilhar a sua intervenção política, com a calúnia,  a insolência e a má-criação. 
Mas, isso, é o que menos me interessa, pois ser insolente ou malcriado não requer grande preparação - basta sê-lo.
A verdade e o que importa trazer à colacção,  é que se hoje somos Figueira – e somos – também fomos Figueira – e fomos – como muito bem,  a meu ver,  recorda Rui Curado da Silva, na crónica que, com a devida vénia, publico.

Bombeiros Municipais da Figueira vão ter novo quartel

As obras para a construção já começaram. A infraestrutura ficará situada na Estrada 109, junto à Escola Secundária Cristina Torres.
Via AS BEIRAS