quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

FORÇA NISSO!


Como se pode ver na foto sacada daqui,
"à partida para a capital, alguns dos autarcas foram
recebidos na Câmara Municipal
da Figueira da Foz,  pelo edil João Ataíde." 
Autarcas de freguesias figueirenses já estão a caminho de Lisboa para contestar reorganização administrativa.
Dois autocarros estão a caminho de Lisboa esta manhã. 
A bordo vão autarcas e populares que querem demonstrar, frente à Assembleia da República e juntamente com mais cerca de 1200 freguesias de todo o país, que estão contra a extinção ou agregação de freguesias, no âmbito do projeto da reorganização administrativa que ali vai, hoje, ser votado na generalidade. S. Julião, Borda do Campo, Brenha, Paião e Marinha das Ondas são as quatro freguesias que se farão representar nesta manifestação e que estão em risco de serem agregadas; as duas restantes - Vila Verde e Buarcos – têm motivações diferentes. João Carronda, de Vila Verde, protesta pelo «acerto de fronteiras» que o projeto aprovado em Assembleia Municipal contempla, e que retira a Ilha da Morraceira a Vila Verde para a integrar no território de Lavos. Já José Esteves, que enfrenta a possibilidade de ver Buarcos tornar-se uma mega freguesia, agregando S. Julião, contesta a alteração em nome da identidade sociocultural daquela vila piscatória. Também Santana – a única freguesia do PSD sacrificada – se vai manifestar frente ao Parlamento, mas para o efeito organizou uma viagem em autocarro próprio.

Oscar Niemeyer

O arquitecto visto por F. Campos

Marcelo Rebelo de Sousa


“Que Marcelo é um dos nomes fortes e mais influentes da direita já todos sabemos há muito tempo. O que desconhecíamos no seu trajecto político, apesar de todo o seu habitual intervencionismo nas lides político-partidárias, era a sua disponibilidade para se envolver tão intensamente na defesa de um governo, como está a fazer com este governo de Passos Coelho. Pode mesmo dizer-se, sem ironia, que a sua envolvência com o governo em funções é maior do que a que ele tinha consigo próprio quando era líder do PSD.

Marcelo percebeu, como toda a gente, que este é, desde o 25 de Abril, o governo mais à direita que Portugal teve. Um governo que está levar à prática aquilo com que a direita sempre sonhou desde o 25 de Abril mas que nunca até hoje tinha tido condições para concretizar: a desforra. E é essa desforra, esse desmantelamento do que de mais importante foi conquistado com a Revolução, que entusiasma verdadeiramente Marcelo.

Marcelo também sabe que essa desforra não pode incidir, pelo menos para já, sobre as chamadas “liberdades formais” da democracia representativa, mas sabe também que se os direitos económicos e sociais de quem trabalha forem verdadeiramente atacados, precarizados, fragilizados estarão criadas as condições para que “em democracia” a direita possa fazer quase tudo o que fazia em ditadura. Essa a razão do entusiasmo de Marcelo.

Enganam-se aqueles que pensam que Marcelo tinha tudo para uma grande carreira política mas que por força das suas “traquinices” e perversidades tudo tem deitado a perder. Sim, Marcelo aspirava, na sequência e na continuidade do marcelismo, a uma grande carreira política que o 25 de Abril traumaticamente impossibilitou. Hoje, ao ver parcialmente recriadas aquelas condições, Marcelo voltou a acreditar que tem hipóteses. Mas para isso é preciso reforçar quotidianamente a defesa do governo para que este possa concluir a tarefa a que meteu mãos.”  

Texto completo aqui.

“Estamos a recuar 50 anos”


Mães sem dinheiro para comprar leite em pó estão a alimentar bebés de poucos meses com leite de vaca, ou juntam mais água às fórmulas artificiais, o que pode prejudicar a saúde das crianças.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Joaquim Benite

Em 78 passou para a outra margem do rio. 
Em Almada ergueu um projecto sólido num teatro azul. Teve de enfrentar governantes cuja ignorância fustigava. Foi feito cavaleiro das artes e das letras pelo governo francês mas, quando lhe lembravam isso, dizia que ainda estava à espera do cavalo. Agora é tarde.
Esta manhã as notícias falaram dele e de coisas que ele pensava e dizia: que «os encenadores nunca ficam na história, quem fica na história são os escritores como o Shakespeare».
Como ele também disse um dia “vale a pena viver para nos divertirmos. Lutar por coisas, para cumprir missões, não.” 

DEMITE-TE

foto sacada daqui
«É hora de uivar, porque se nos deixarmos levar pelos poderes que nos governam e não fizermos nada para os contestar, pode-se dizer que merecemos o que temos».

José Saramago

Depois do Natal, para as lojas que restarem, valha-lhes o Santo Padroeiro...

Via Aventar

Portugal é de quem o reinventa?.. (II)

Temos um Governo em excelente Tecnoforma!
Via Aspirina B

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Um vídeo esclarecedor sobre o ensino privado em Portugal...


“Aquilo que muita gente já sabia e que já tinha sido objecto de muitas denúncias que o ministério continua a ignorar. Isto é um escândalo, não há outra forma de classificar isto. Mas tudo o que se diz sobre a empresa GPS não se fica por aqui, há atividades e práticas bem mais graves do que é aqui descrito e que têm vindo a ser denunciadas por aqueles que conhecem melhor a empresa.

Isabel Jonet, em discurso directo...

para ler clicar na imagem
"Para que não restem dúvidas, fica o recorte completo da entrevista de hoje ao Correio da Manhã. A ideia de que pais deixam filhos em jejum a caminho da escola por falta de tempo é sem dúvida fascinante. Entre os pobres que conheci e conheço, garanto que o problema não é esse, mas a simples falta de dinheiro (e admito, em alguns casos, acrescida de irresponsabilidade). Sim, no mundo real há 2,6 milhões de portugueses sem dinheiro.

Não é espantoso que a santa padroeira da caridade não perceba isto? não, não é. É que na sua classe social acredito piedosamente que muitos pais não tenham tempo para dar o pequeno-almoço aos filhos. Não vejo é grande drama nisso: chegam ao colégio e passam pelo bar. O pior que acontece é chegarem atrasados à aula."

Via Aventar

Nem de propósito: “assentava que nem ginjas”!..

imagem sacada daqui
Encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos ao Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, estudo sugere que “a introdução de propinas no ensino superior, em 1997, teve um impacto positivo para o país, permitindo um aumento do número de estudantes e garantindo um retorno para o Estado.” 
Depois da rábula da sugestão de Passos Coelho da aplicação de propinas ao secundário, o mínimo que se pode dizer da “coincidência”,  é que vinha mesmo a calhar... 
Nem de propósito: “assentava que nem ginjas”!..

aF201


Vivemos uma época de loucura e insanidade?..

Barcos, comboios e metropolitanos de Lisboa e Porto transportaram menos 12,9 milhões de passageiros no terceiro trimestre de 2012, uma quebra que os especialistas justificam com a crise, o desemprego, a subida das tarifas e o fim dos descontos para estudantes.
A sério, estou a ficar preocupado…
Na história - e o Portugal contemporâneo é o exemplo vivo disso mesmo - há muita paciência para a miséria,  mas será que não existe limite mais curto para a estupidez?..

30 000 euros...

foto sacada daqui
Desafio para a passagem de ano, na Figueira!..
"Duplicar o record de mini foguetes", ou seja, chegar aos 2.000 participantes"...  
A medida,  vista e comentada pelos santanistas:
“A Figueira perdeu”…
A medida,  vista e comentada pelos que apoiam e compreendem a necessidade da contenção:
“A Figueira aprendeu”… 
Ainda a mesma medida, vista e comentada pelos figueirenses em geral:
“A Figueira é uma merda”… 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Idiossincrasias figueirenses...


Eu já o sabia, desde que este executivo tomou posse, mas a partir deste momento, tornou-se público aquilo que era do meu conhecimento pessoal. 
Para o senhor eng., aqui na Figueira, o comum dos mortais não pode opinar sobre, pelo menos, duas ou três coisas: o desempenho do actual  Executivo da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o preço da água na nossa cidade e o Casino.
Pronto… Fica o meu conselho aos blogueiros figueirense e aos que têm colunas de opinião nos jornais
Neste momento, só devem  escrever sobre baboseiras, de preferência desportivas...Sobre outras realidades locais, abordem  o défice herdado pelo actual Executivo….
Em tempo.
Não poderia concordar mais com Rui Curado da Silva, na resposta ao comentário do eng. : "o Casino tem um contrato de concessão. O contrato não permite tudo à entidade que explora o casino. Se há condições que não são respeitadas o contrato pode cessar. Além disso o Casino tem uma série de responsabilidades sociais que fazem parte do seu contrato de concessão, não é uma empresa qualquer. Quando uma empresa que tem este tipo de responsabilidades com a comunidade e simultaneamente despede quando dá lucro, julgo que os eleitos (câmara, assembleias, deputados, etc.) têm a obrigação de pedir uma justificação aceitável da parte da instituição. Isso foi feito em 2009? Não. Entretanto a situação agravou-se. Há organismos de fiscalização da atividade económica que poderiam ser ativados pela câmara ou por outros eleitos para se perceber o que se está a passar. Até agora ainda não consegui perceber o que tem feito a Câmara. Mas tenho registado a participação regular de membros do executivo em atividades diversas do Casino quando deveria haver alguma contenção e distanciamento."

Haverá elogios grátis entre esta gente?..


Antigamente,  era preciso ter coragem para dizer mal do governo.
Presentemente,  é preciso ter cada vez "coragem"  para  conseguir dizer bem.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Portugal é de quem o reinventa?..


Na passada quarta-feira, questionado pela jornalista Judite Sousa sobre se poderemos vir a “pagar pelas escolas públicas” à semelhança do que já acontece em alguns serviços do Serviço Nacional de Saúde, Passos Coelho respondeu apenas...
 “Temos uma Constituição que trata o esforço do lado da Educação de uma forma diferente do esforço do lado da Saúde. Na área da Educação, temos alguma margem de liberdade para poder ter um sistema de financiamento mais repartido entre os cidadãos e a parte fiscal directa que é assumida pelo Estado.”

Jornalista sofre!..

"Há quase 20 anos, por questões profissionais, que tenho assistido a sessões solenes que marcam este ou aquele aniversário nesta ou naquela coletividade, nesta ou naquela instituição. 
Com raríssimas excepções, o modelo é precisamente o mesmo! Começa-se sempre tarde, canta-se o hino, lê-se o expediente e lá se entra no extenso caminho dos discursos. 
Muitos discursos! Fala toda a gente, em representação de tudo o que é instituição. 
Uma seca!"

Olhem que estranho!..

E o Gaspar autoriza?..

O dr. Gil pode ficar descansado: não falhou, comentar a actualidade figueirense é um acto falhado, porque a actualidade figueirense é, ela própria, um acto falhado...

Dr.  Joaquim Gil,
Director de O Figueirense

“Quero também aqui expressar gratidão àqueles que, por aí, me foram interpelando, uns cumprimentando-me pelo jornal e pelos editoriais, outros cumprimentando-me pelos “editoriais muito bem escritos”, que é como quem dizia não gostar assim tanto do conteúdo deles.
Não posso esquecer aquele grupo de leitores fieis que perscrutavam, sempre nos meus escritos, uma agenda secreta, fantasmas vários de sentido oposicionista, eu sei lá… mas, curiosamente, um a um, sempre sozinhos e afastados do grupo, vinham ter comigo sugerindo “Oh, Gil, escreva sobre isto ou sobre aquilo!”.
Como imaginam os leitores eu também retirei algum gozo – é este o termo certo, certíssimo! – do exercício da direção de O Figueirense.
Por fim, uma nota de especial carinho para aqueles que tenho como os meus mais fieis leitores, pois que nos últimos três anos não passou uma sexta feira sem que logo pelas nove da manhã não estivessem a devorar ferozmente “o quadradito” que encima a pág. 2 de O Figueirense. Para, de seguida, percorrerem os gabinetes do edifício público que transitoriamente ocupam, fazendo a interpretação autêntica das maléficas intenções subjacentes aos meus editoriais.
Tenho pena, pois agora têm, pelo menos, onze longos e penosos meses de ociosas manhãs de sexta feira.
Termino declarando ter a noção perfeita de que gente há que não gostou dos meus escritos.
Esses terão que ter a paciência por mais um mês, depois do que suspirarão de alívio: Vêem-se livres de mim!”