Entre 6 e 20 de Maio vai ser um fartote de debates.
Já estou a imaginar, Sócrates a relembrar as coisas boas que fez pelo país!...
Só que a realidade é outra para a esmagadora maioria dos portugueses.
Todos estes anos depois de Sócrates como primeiro ministro, estamos a viver como quase sempre vivemos: mal…
Bom, em abono da verdade, agora, até um bocadinho pior…
Vamos ao que interessa.
Vão querer fazer-nos crer que em 5 de Junho só existe uma alternativa possível para Portugal: "o partido que se coliga melhor com o FMI"!..
José Sócrates ou Passos Coelho, dois homens, duas campanhas, um programa!..
A solução é igual!
Porém, pelo menos para já, existe uma diferença: um, já mentiu muito mais do que o outro.
Mas, isso resolve-se: é só dar tempo ao tempo...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 19 de abril de 2011
Outra leitura: os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal
O estado a que Portugal chegou, por que chegou a ele, e como sair dele.
“Numa altura que Portugal vive a crise mais grave depois do 25 de Abril, em que está em curso uma gigantesca operação de manipulação da opinião pública, levada a cabo pelo governo, pela direita, e pelos comentadores que têm acesso privilegiado aos grandes media, para levar os portugueses a pensar que existe apenas uma “solução” – a dos PEC´s e agora a da U.E., BCE e FMI- que devem aceitar e resignar-se, é fundamental mostrar que existe uma alternativa que, para ser mobilizadora, terá de ser global, coerente, consistente e exequível, não podendo se limitar a meras palavras de ordem, ou a propostas ou reivindicações isoladas ou desarticuladas. Mas para isso é necessário saber como se chegou e por que se chegou à actual situação.”
“Numa altura que Portugal vive a crise mais grave depois do 25 de Abril, em que está em curso uma gigantesca operação de manipulação da opinião pública, levada a cabo pelo governo, pela direita, e pelos comentadores que têm acesso privilegiado aos grandes media, para levar os portugueses a pensar que existe apenas uma “solução” – a dos PEC´s e agora a da U.E., BCE e FMI- que devem aceitar e resignar-se, é fundamental mostrar que existe uma alternativa que, para ser mobilizadora, terá de ser global, coerente, consistente e exequível, não podendo se limitar a meras palavras de ordem, ou a propostas ou reivindicações isoladas ou desarticuladas. Mas para isso é necessário saber como se chegou e por que se chegou à actual situação.”
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Minhas e Senhoras e Meus Senhores, Paulo Futre no mais futebol...
Vejam o vídeo que é uma animação...
O grau zero ideológico
Na formação das listas para as legislativas de 5 de Junho próximo, o pluralismo político de Sócrates foi de Ferro Rodrigues a Basílio Horta.
Não chegou a Ana Paulo Vitorino…
O também pluralista Passos Coelho, foi mais sintético.
Bastou Fernando Nobre.
Nobre, para Passos Coelho, é o dois em um.
Passo a explicar: Nobre, para Passos Coelho, é o mesmo que Ferro e Basílio, juntos, para Sócrates.
Isto é - o chamado centro.
Que o mesmo é dizer: o grau zero ideológico.
Ah pois...
Li no Correio da Manhã, “que há a possibilidade de o FMI poderá vir a exigir a eliminação do pagamento do subsídio de férias e natal aos reformados, poupando assim ao Estado cerca de 600 milhões por ano.”
Estão a ver!..
A governação não é uma coisa abstracta.
E os erros políticos, como, o TGV, aeroporto da Ota, parcerias públicos-privadas, metro mondego, etc., têm consequências no nosso bolso.
Os desperdícios da gestão pública e as mordomias pagas a alguns pelos contribuintes, que passavam ao lado da esmagadora maioria dos portugueses, como se não fossem eles a pagar, irão a partir agora suscitar reacção?...
domingo, 17 de abril de 2011
Lido e respigado
“FMI quer facilitar despedimentos”...
Nota: Como disse um dia Guerra Junqueiro…
«Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta».
sábado, 16 de abril de 2011
Para a democracia portuguesa ficar completa ainda faltava este Nobre!..
Fernando Nobre explica ao Expresso que só aceitou ser cabeça de lista do PSD “com o exclusivo e inequívoco propósito” de ser presidente da Assembleia da República. Admite que ainda não viu o programa do PSD, mas confia em Pedro Passos Coelho!. |
Urbanismo
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Completamente na merda
foto Pedro Cruz
Só que nunca ninguém vai assumir a merda que fez.
Mas a merda está feita.
Por mim, que fui metido na merda que alguns merdas fizeram, esses merdas, que fizeram a merda, podem ir todos bardamerda.
As coisas não aconteceram da noite para o dia.
Durante anos fez-se por cá muita merda.Só que nunca ninguém vai assumir a merda que fez.
Mas a merda está feita.
Por mim, que fui metido na merda que alguns merdas fizeram, esses merdas, que fizeram a merda, podem ir todos bardamerda.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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