A Concelhia do PS, em comunicado que pode ser lido abaixo, veio em defesa do vereador Nuno Gonçalves, criticando o vereador da oposição e presidente da concelhia do PSD, Ricardo Silva.
“Perguntar não ofende. O que ofende, é esconder informação, ignorância e gastos de dinheiro público não justificados”, disse. E acrescentou.
“O PS ofende a inteligência e a boa-fé dos figueirenses que votaram nele, a quem trata como servos. Quanto ao bom ou mau nome e desempenho dos eleitos, será o povo e os tribunais a determinar, nunca o PS”.
Nota de rodapé.
Um dos grandes problemas da vida política figueirense, ao longo dos anos, tem tido a ver com os motivos pelos quais o "partido da oposição" (e em 40 anos, isto tem valido quer para o PSD, quer para o PS - sendo esta bipolarização outro grave problema), nunca conseguiu cumprir o papel que lhe estava destinado.
E o principal motivo é o facto do líder do partido da oposição ter sempre "rabos de palha" em matérias em que teria, em condições normais, excelentes armas de arremesso contra o poder.
Neste aspecto, Miguel Almeida - com as suas duas décadas de palco político - é o exemplo patológico desta igualmente patológica situação.
No mandato de 2013/2017, sempre que abria a boca contra o executivo de João Ataíde era imediatamente recordado de acções, ou declarações contraditórias com o seu discurso, que esvaziavam completamente o efeito político que se poderia retirar da justiça objectiva das suas críticas.
O efeito era tão perverso, que o executivo figueirense, e o PS, não precisavam de responder ou explicar situações que fariam abanar qualquer poder camarário numa cidade politicamente exigente e civilizada: bastava-lhes "atacar" no plano subjectivo a credibilidade política de quem proferia as declarações incómodas.
Todos perdíamos com este estado de coisas. Mas, agora, ao que parece pelo que temos observado nas reuniões camarárias que podemos acompanhar as coisas estão a mudar: a Figueira tem um político diferente, pois é exigente, trabalhador e competente na oposição que, embora em situação adversa, está a conseguir fazer.
O seu nome é Ricardo Silva. Este comunicado do PS é um excelente exemplo dessa incomodidade e do método desde sempre utilizado: em vez de combater a mensagem, tenta matar o mensageiro...
A RESPOSTA DE RICARDO SILVA
O visado, em resposta, afirmou o seguinte.“Perguntar não ofende. O que ofende, é esconder informação, ignorância e gastos de dinheiro público não justificados”, disse. E acrescentou.
“O PS ofende a inteligência e a boa-fé dos figueirenses que votaram nele, a quem trata como servos. Quanto ao bom ou mau nome e desempenho dos eleitos, será o povo e os tribunais a determinar, nunca o PS”.
Nota de rodapé.
Um dos grandes problemas da vida política figueirense, ao longo dos anos, tem tido a ver com os motivos pelos quais o "partido da oposição" (e em 40 anos, isto tem valido quer para o PSD, quer para o PS - sendo esta bipolarização outro grave problema), nunca conseguiu cumprir o papel que lhe estava destinado.
E o principal motivo é o facto do líder do partido da oposição ter sempre "rabos de palha" em matérias em que teria, em condições normais, excelentes armas de arremesso contra o poder.
Neste aspecto, Miguel Almeida - com as suas duas décadas de palco político - é o exemplo patológico desta igualmente patológica situação.
No mandato de 2013/2017, sempre que abria a boca contra o executivo de João Ataíde era imediatamente recordado de acções, ou declarações contraditórias com o seu discurso, que esvaziavam completamente o efeito político que se poderia retirar da justiça objectiva das suas críticas.
O efeito era tão perverso, que o executivo figueirense, e o PS, não precisavam de responder ou explicar situações que fariam abanar qualquer poder camarário numa cidade politicamente exigente e civilizada: bastava-lhes "atacar" no plano subjectivo a credibilidade política de quem proferia as declarações incómodas.
Todos perdíamos com este estado de coisas. Mas, agora, ao que parece pelo que temos observado nas reuniões camarárias que podemos acompanhar as coisas estão a mudar: a Figueira tem um político diferente, pois é exigente, trabalhador e competente na oposição que, embora em situação adversa, está a conseguir fazer.
O seu nome é Ricardo Silva. Este comunicado do PS é um excelente exemplo dessa incomodidade e do método desde sempre utilizado: em vez de combater a mensagem, tenta matar o mensageiro...