quarta-feira, 22 de outubro de 2014

PSD agradece a candidatos em S. Pedro e confia em «oposição responsável e atenta» de João Bertier

Ler comunicado aqui.

Fantasmas...

Depois de ter lido a crónica desta semana do eng. Daniel Santos, no jornal As Beiras, fiquei com a sensação, tendo em atenção a maneira como a história decorreu, que nunca saberemos se os fantasmas, actualmente, existem mesmo, ou somente na imaginação do eng. Daniel Santos.
A novela, que esteve em exibição na Figueira, durou 4 anos e deu origem a muitas discussões entre os figueirenses atentos ao que se passa na sua cidade. Houve momentos em que a mística e a fé - ingredientes sempre importantes numa novela - estiveram ao rubro como, todos nos recordamos certamente. Entre eles, releve-se  o episódio das freguesias e o peso que esse processo, a meu ver, teve na desistência dos 100% em 2013.
Hoje, perante esta crónica do eng. Daniel Santos, cujo pensamento e percurso de cidadania política me merece todo o respeito e consideração, fiquei algo confuso: não sei se hei-de acreditar naqueles que defendem e acreditam na existência dos fantasmas, ou naqueles que acreditam que a história é uma série de alucinações... 

Se o resultado final pode ser definido por um idiota qualquer, vale a pena ligar ao futebol?

Como ontem foi visto por milhões, o Sporting perdeu na Alemanha, com o Schalke 04, (4-3) por culpa de um "penalty fantasma" no último minuto assinalado pelo árbitro, mas por indicação do "juiz" de baliza

NOTA DA COMISSÃO CONCELHIA DA FIGUEIRA DA FOZ DO PCP SOBRE AS ELEIÇÕES DA FREGUESIA DE SÃO PEDRO

As eleições intercalares na Freguesia de São Pedro são essencialmente marcadas por:
Uma elevadíssima abstenção. Dos  2793 inscritos nos cadernos eleitorais, mais 221 do que em 2013, apenas votaram 1132 eleitores. Ou seja, mais de 50% da população com direito a voto alheou-se completamente deste acto eleitoral.
Mais do que buzinar festivamente pelo seu resultado, não ficaria mal ao PS algum pudor pois a razão destas eleições derivam do comportamento condenável de um dos seus eleitos, mais propriamente do ex-presidente da junta de Freguesia que utilizou dinheiro público em proveito próprio, não importando as “razões“que a tal levaram.
Quer realçar a Comissão Concelhia da Fig da Foz do PCP que é neste quadro de desilusão geral que a lista da CDU não só aumenta a sua votação de 87 para 142 votos, como elegeu a sua candidata Manuela Ramos.
A população de S. Pedro pode ficar ciente de que a eleição de 1 elemento  CDU fará a diferença.
 
Figª. da Foz, 20 Outubro de 2014
 
A Comissão Concelhia da Figª da Foz do  
PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Duques...

foto sacada daqui
O passar do tempo acentuou a minha necessidade de me afastar de gente de sucesso, de gente de planos e de esquemas, no fundo, de gente desinteressante. Gente ocupada, gente apressada, gente que, bem conversada, acaba por admitir que odeia a vida que tem, mas não desiste de a ter e viver assim.
Reaproximei-me do mar – não me canso de contemplar o mar!..
Voltei a ler - a conseguir ter tempo para ler...
Sei que a maioria discorda que "a felicidade que dura faz-se de pequenos nadas" e considera que “a felicidade faz-se de grandes tudos”.
Quem viveu muito, sabe que estes duram sempre pouco...
Continuo na minha: a vida é feita de pequenos nadas e coisas insignificantes, mas é nos seus interstícios que se encontra a felicidade.  

A futura utilização do municipal José Bento Pessoa

Para poder utilizar o sintético a sul do Campo do Cabedelo
em provas oficiais da AFC, o Grupo Desportivo Cova-Gala,
como a foto mostra, 
está mais uma vez a fazer obras.
“O presidente da Câmara da Figueira da Foz adiantou ontem, na reunião do executivo municipal, que dentro de um mês vai ser anunciada a solução para a utilização do Estádio José Bento Pessoa pela Naval 1.º de Maio. Indagado sobre o assunto pelo vereador da oposição (Somos Figueira) Miguel Almeida, João Ataíde não entrou em pormenores, defendendo que não gosta
de se pronunciar sobre assuntos que ainda não estão resolvidos, sob pena de prejudicar as negociações.
Recorde-se que o clube liderado por Aprígio dos Santos usufruiu do complexo desportivo durante 25 anos. O protocolo terminou este ano e a autarquia figueirense optou por não renová-lo. Entretanto, a comissão administrativa navalista entregou, na passada sexta-feira, as chaves à câmara. 
Neste momento, saliente-se, decorrem conversações sobre a utilização do relvado principal e do campo de treinos pela Naval, no âmbito do regulamento de utilização do estádio municipal.” 
AS Beiras, 21 de outubro de 2014.

Deve ser desta inesperada onda de calor: a silly season ainda não acabou na Figueira...


Roma não pagou a traidores

Cada um escolhe o colo que quer...
Há quem escolha subir para o colinho de pessoas que, na sua opinião, ainda há um ano atrás, tudo fizeram para impedir o crescimento da Aldeia.
Pelo que agora vejo, devem ter chegado à conclusão que fizeram mal...
Tal como Roma, a cidade de mortos, não vai pagar a traidores.

Continua a confusão

Na cidade de mortos, houve quem tivesse confundido uma subtileza, com um erro de visão!..
E como se isso não bastasse, na cidade de mortos, a realidade, é que há quem continue a confundir um erro de visão com uma subtileza...

No dia a seguir ao velório

(Como penso que uma cidade de mortos não tem código postal...) 

Como sabemos, pois tal acontece várias vezes, quando um escritor morre, as livrarias disponibilizam um espaço onde reúnem todas as edições possíveis e imaginárias da sua obra. 
Muitas delas, subitamente ressuscitadas ao esquecimento, vêm de caves e depósitos e aparecem com capas fora de moda. 
Apesar de se sentirem órfãos, os livros tentam não chorar, para não desbotar a voz do seu autor. 
Agora, que ele está mais vulnerável, é que ficou tão exposto aos olhos do mundo, com o seu frágil corpo de letras feito!.. 
O velório, teve como pretexto, honrar a memória do defunto. 
Enquanto as personagens se vestiram de luto pelo autor, num velório a céu aberto, as livrarias esperam continuar a vendê-lo mais. 
Sabem que os vivos costumam valorizar os mortos...

Passos Coelho "Acertei quando escolhi Crato para ministro da Educação"...

Está descoberta uma nova arte: "CRATOMÂNCIA"!..
Depois de tudo o que já se sabe, quem é que já sabe tudo? 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Na Aldeia... (the end)

Sou do tempo, já lá vão mais de 40 anos, em que as campanhas eleitorais, não eram bem bem campanhas eleitorais.
Eu explico: perante a total ausência de democracia que havia antes do 25 de Abril de 1974, o MDP/CDE ameaçava ir às urnas, para aproveitar a possibilidade de tentar fazer algumas coisas, como reuniões e ter uma sede aberta, o que dava para ter alguma acção contra o fascismo marcelista.
Por isso, nunca deixei de valorizar as campanhas. Gosto de campanhas, em especial as da Aldeia - as autárquicas.
É certo que a democracia que vivemos é muito relativa, mas ainda é uma democracia - os votos são contados, sem chapeladas de maior, e todos podemos concorrer.
Não ser candidato e participar numa campanha não é um direito - é um dever de cidadania.
Portanto, meus caros, se querem voltar às eleições de 1973, assumam-no.
Deixem-se de comentários abaixo de cão... Não tenho paciência para isso.
Aprendizes de fascistóides, a mim, não me pressionam. Muito menos, me impressionam...
No dia seguinte, a minha esperança na mudança é de tal modo exuberante, que vou adquirir uma coisa - como esta da foto ao lado - para esperar deitado...

Abstenção - uma atitude, uma falta de interesse ou preguiça?

imagem sacada daqui
O fenómeno sociológico do voto e da abstenção continua cada vez mais na ordem do dia em Portugal. 
O distrito de Setúbal, historicamente marcado por uma população jovem e por uma baixa escolaridade, possui sete dos dez concelhos com maior abstenção. Seguem-se Oeiras, Cascais e Ílhavo, concelhos com diferente traçado social. Entre os dez concelhos, existe a constante da elevada população jovem, cada vez mais marcada pelo distanciamento face à política, ao dever e importância do voto e, simultaneamente, por uma desconfiança e descrédito face à classe política nacional. 
Independentemente do substrato social, a abstenção continua a fazer escola. Do não reconhecimento partidário-ideológico ao desinteresse e desinformação, há um punhado de atitudes políticas que os jovens portugueses vão tomando, engrossando o divórcio simbólico entre a política, como exercício, e a política como cidadania. 
O país - todos nós - vai perdendo vigilantes e a corrupção ganhando margem de manobra. 
Ontem nas intercalares de S. Pedro, a abstenção atingiu praticamente os 60%.
Vejamos como foi, mesa a mesa.
Mesa 1 – (Onde estão recenseados os mais antigos e mais idosos eleitores de S. Pedro)
Eleitores 930; Votantes 562 – PS 375; CDU – 64; MRRP 10; PSD 90.
Mesa 2 – (Onde já se começa a notar a presença de novos moradores)
Eleitores 930; Votantes 384 – PS 237; CDU 56; MRPP 7; PSD 73)
Mesa 3 - (Onde está recenseado o eleitorado mais jovem)
Eleitores 933; Votantes 186 – PS 113; CDU 22; MRPP 2; PSD 42.
Não vos vou maçar com uma exaustiva análise destes resultados (daria pano para mangas....)
Chamo apenas a atenção da classe política. 
Seria bom que, desde já, olhasse para a abstenção também como uma tomada de atitude política.
Se isso não acontecer e não forem tomadas medidas de enquadramento político para a abstenção (e acontecimentos que conduzem a processos como o das intercalares de S. Pedro não ajudam nada...), prosseguiremos de vitória em vitória até à derrota do regime democrático em Portugal.

aF, nº234


domingo, 19 de outubro de 2014

Rescaldo das intercalares de S. Pedro - 19 de outubro de 2014

Com o devido respeito, o PS figueirense, nestas intercalares de S. Pedro, fica para a história da política local, como um exemplo acabado de um partido burro e sem princípios. 
Confesso que cheguei a ter pena dos militantes do PS, em S. Pedro, para quem estas eleições foram um instrumento de tortura manipulado pelo seu próprio partido.  
Para além de um certo (muito) desprezo mostrado pelos sentimentos dos seus próprios eleitores, muitos responsáveis pelo PS devem ter considerado que a junta de S. Pedro deve ser gerida em função da vontade de uma espécie de nobreza aldeã.  
Na minha Aldeia, anos atrás, a esquerda - PS mais PCP -, contava com uma quase unanimidade. O PSD era um partido minoritário. O CDS era o que ainda é - uma anedota.
Durante muitos anos o PSD nunca imaginou ganhar umas eleições autárquicas.
Conseguiu, porém, estar no poder, durante vários mandatos, graças aos malabarismos conhecidos, a cumplicidade e a participação assumida e activa, de muitos que, nestas intercalares, integraram a lista do PS.
Por este caminho, se tudo correr como penso que vai decorrer, a Aldeia ainda vai ser um baluarte do PSD.
Desta vez, o PS figueirense esteve igual a si próprio - foi o burro do costume.

No rescaldo das intercalares, a coisa, resumindo, foi isto.
Em 2013, registaram-se os seguintes resultados: 
Assembleia de Freguesia
Num universo de 2.776 inscritos, votaram 1.471 - 52,99% de abstenções.
- CDU 87/LISP 419/PS 897

Nas intercalares de hoje:
Assembleia de Freguesia
Num universo de 2793 inscritos, votaram 1.132 - 59,9   de abstenções. 
- CDU 142/ PSD 205/PS 725/PCTP/MRPP 19

Vencedora absoluta : abstenção.
É um direito, claro, mas depois não se queixem.
É certo que o desencanto é muito, tal facto é por demais compreensível, mas a solução não parece ser por aí.

Perdedor maior: PS.
Um valente cartão vermelho, sem mais nem menos. De 897 votos há um ano - passou para 725!..
Pudera, com o desânimo e revolta que por aí vimos e sentimos, seria de espantar que acontecesse o contrário. Haja coerência.

Vencedor maior: CDU.
Pode ter beneficiado da abstenção, porque os seus apoiantes falham menos, é verdade, mas não deixa de ser um reforço, que significa, certamente, alguma coisa. Ou muita. De 87 passou para 142 votos!
Num espaço de um ano, foi obra! E conseguiu um mandato, o que já não acontecia desde 2005.

Perdedor médio: PSD.
Médio a fugir para o grande. Só conseguiu 205 votos...

Papel cumprido: PCTP/MRPP.

Que PS vai restar na Aldeia depois disto?..
Para já, o óbvio é que voltou 20 anos atrás.

Mas, havemos de sair disto...
A luta continua: ao trabalho, covagalenses, ao trabalho!

Lamento quem passa pela vida sem pensar jamais montar um Roci­nante ou combater moinhos de vento...

Very light, José Martins, maio de 1991.

Votar é um direito e um dever!

Logo mais,  se saberá quem virá a ser o próximo presidente da junta... 

Escolham bem, sff...

sábado, 18 de outubro de 2014

Casa de Nossa Senhora do Rosário assinalou Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

A Casa de Nossa Senhora do Rosário assinalou, na passada sexta-feira, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, inaugurando uma exposição fotográfica que traduz vários olhares sobre este drama social. 
A exposição pode ser visitada até dia 24 de outubro a partir das 16h30. 
Segundo informou Ana Mendes, técnica de Acção Social, pretende-se que a mostra fotográfica percorra vários espaços do concelho, estando a decorrer conversações com possíveis interessados em receber a exposição com imagens de Gonçalo Cadilhe, Mauro Correia, Pedro Antunes, João Ferreira, Ricardo Lima, Paulo Gonçalves, Marco Braga, Helena Roso, Emília Epifânio, Pedro Agostinho Cruz e Nuno Ricardo Marques. A exposição na Casa de Nossa Senhora do Rosário é ainda complementada com trabalhos de vídeo-reportagem, testemunhos e photovoice. 
A inauguração contou com a actuação de Tânia Pereira (voz) e André Pleno (piano).
Na foto Figueira na HoraPedro Agostinho Cruz e Pilar Moreira, presidente da Casa de Nossa Senhora do Rosário.