Segundo As Beiras de hoje, “a Fundação Bissaya Barreto não concorda com a permuta de um terreno de 15 mil metros quadrados entre a autarquia e uma construtora, na Cova/Gala. Nuno Viegas Nascimento lembra que a fundação adjudicou a um gabinete de arquitectura o projecto para a urbanização da área, depois de obter garantias da autarquia.”
E mais adiante, considera mesmo que “sem prévia consulta a todos os interessados, constitui um grave atropelo da igualdade de oportunidades que todos os munícipes devem merecer do seu município”.
Em causa está “a permuta de um terreno de 25 mil metros quadrados na Cova/Gala, propriedade da Zume, Construções, Lda, do empresário José Pucarinho. Localiza-se perto da antiga fábrica Alberto Gaspar. A troca inclui duas áreas vizinhas, uma urbanizável de 15 mil metros quadrados (aquela a que a Bissaya Barreto se refere) e outra não urbanizável de 17 mil metros quadrados.
Saliente-se que a segunda parcela é o actual campo de futebol de S. Pedro, equipamento que vai ser desactivado, quando for construído um novo. As obras arrancam no início de 2008. Esta permuta destina-se à construção de um centro escolar, pela autarquia, nos terrenos da Zume. Esta, por sua vez, constrói habitação no lote mais pequeno da edilidade.”
Continuando a citar o jornal as Beiras, “na área ocupada pelo actual campo de jogos, porém, só podem ser construídos equipamentos desportivos. No entanto, na vereação do PSD e do PS há quem tema que a revisão do Plano Director Municipal lhe venha a dar outra utilização, isto é, que seja convertida em zona urbanizável. Não obstante, a disciplina de voto deverá prevalecer. Ao que foi entretanto possível apurar, o centro escolar vai ocupar cerca de 10 mil metros quadrados. Assim, a câmara deverá alienar os restantes 15 mil. Recorde-se que a área menor que a autarquia quer permutar com a Zume é a mesma onde a empresa municipal FGT pretendia construir o empreendimento turístico Varandas de S. Pedro, na recta final do mandato camarário de Santana Lopes.”
Ao jornal as Beiras, cuja notícia total pode ser lida clicando aqui, “apesar das tentativas realizadas até ao fecho da edição, não foi possível recolher esclarecimentos de Duarte Silva e José Pucarinho.”
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
Amanhã como será?..
sábado, 8 de dezembro de 2007
As minhas raízes
.....................................................Para aumentar clicar por cima da imagem
Tenho orgulho nas minhas raízes familiares.
Sou filho de um “Homem que nunca foi menino”.
Todos os meus antepassados, tanto do lado paterno como do lado materno, eram todos gente de trabalho, modesta, mas honrada, que nunca obteve um cêntimo que não fosse fruto do suor do seu rosto.
Ainda hoje, na minha família, assim continua a ser.
A propósito da exposição “Figueirenses na pesca do bacalhau”, promovida pelo Museu Marítimo de Ílhavo, tive oportunidade de confirmar isso mesmo.
O meu Pai, José Pereira Agostinho (nascido a 17 de Abril de 1927 e falecido em 6 de Junho de 1974), em 1942, apenas com 15 anos de idade, já tinha realizado uma viagem à pesca do bacalhau a bordo do navio Júlia IV.
No dia 9 de Dezembro de 1941, tinha o meu Pai 14 anos de idade, a Capitania do Porto da Figueira da Foz emitiu a Cédula marítima nº. 4930 em nome de José Pereira Agostinho.
Desde aí, até pouco antes de morrer – adoeceu a bordo do navio Praia de Cascais, em Abril de 1974, tendo sido hospitalizado nas Ilhas Canárias e repatriado por avião para Lisboa – foi toda uma vida de labuta, debaixo da canga de um regime desumano que, felizmente, terminou em Abril de 1974, e que no sector das pescas tinha como figura de proa essa personagem sinistra que dava pelo nome de comandante Henrique Tenreiro, presidente da Junta Central da Casa dos Pecadores e delegado do Governo junto dos Organismos das Pescas.
Tenho orgulho nas minhas raízes familiares.
Sou filho de um “Homem que nunca foi menino”.
Todos os meus antepassados, tanto do lado paterno como do lado materno, eram todos gente de trabalho, modesta, mas honrada, que nunca obteve um cêntimo que não fosse fruto do suor do seu rosto.
Ainda hoje, na minha família, assim continua a ser.
A propósito da exposição “Figueirenses na pesca do bacalhau”, promovida pelo Museu Marítimo de Ílhavo, tive oportunidade de confirmar isso mesmo.
O meu Pai, José Pereira Agostinho (nascido a 17 de Abril de 1927 e falecido em 6 de Junho de 1974), em 1942, apenas com 15 anos de idade, já tinha realizado uma viagem à pesca do bacalhau a bordo do navio Júlia IV.
No dia 9 de Dezembro de 1941, tinha o meu Pai 14 anos de idade, a Capitania do Porto da Figueira da Foz emitiu a Cédula marítima nº. 4930 em nome de José Pereira Agostinho.
Desde aí, até pouco antes de morrer – adoeceu a bordo do navio Praia de Cascais, em Abril de 1974, tendo sido hospitalizado nas Ilhas Canárias e repatriado por avião para Lisboa – foi toda uma vida de labuta, debaixo da canga de um regime desumano que, felizmente, terminou em Abril de 1974, e que no sector das pescas tinha como figura de proa essa personagem sinistra que dava pelo nome de comandante Henrique Tenreiro, presidente da Junta Central da Casa dos Pecadores e delegado do Governo junto dos Organismos das Pescas.
Que tempo!..
Isto, hoje, está como o tempo. Estão previstos períodos de chuva fraca a partir da tarde nas regiões do Norte e Centro, depois da neblina do amanhecer...
Portanto, o tempo vai estar cinzento, algo frio e a ameaçar chuva...
Nestes dias, que fazem lembrar outras terras mais a norte da Europa, tudo é preferível ao ruído!
Por aqui, este é o tempo da consciência da impotência individual perante a máquina da partidocracia e da democracia representativa.
Este é o tempo do realismo.
"É em dias como o de hoje que o Dalai Lama não ter sido recebido faz todo o sentido, não acham?"
Portanto, o tempo vai estar cinzento, algo frio e a ameaçar chuva...
Nestes dias, que fazem lembrar outras terras mais a norte da Europa, tudo é preferível ao ruído!
Por aqui, este é o tempo da consciência da impotência individual perante a máquina da partidocracia e da democracia representativa.
Este é o tempo do realismo.
"É em dias como o de hoje que o Dalai Lama não ter sido recebido faz todo o sentido, não acham?"
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Que se passa em São Pedro?
Atentem neste comentário deste post
“Anonymous said... Companheiro, diz então o que pretendes preservar naquele espaço?As ratazanas ou aqueles belos edificios (!!) que não agridem a paisagem?Concerteza que a inteligência não serve sómente para a prosa.Vamos então dar sugestões, porque,quem sabe, não poderão ser aproveitadas.
Já agora o que é que vai nascer nos terrenos da antiga Terpex?
25 Setembro, 2007 15:05”
No dia anterior, 24 de Setembro, pelas 21 horas e trinta minutos a Assembleia de Freguesia de São Pedro reuniu e não se falou em nada que tivesse a ver com Terpex, Complexo Escolar de São Pedro, ou mudança do campo de futebol do Cabedelo!!..
Mas este anónimo, pelos vistos, já sabia alguma coisa!...
Na passada segunda-feira, conforme notícia de o diário as Beiras de terça-feira, foi retirado um ponto da ordem de trabalhos da reunião do executivo da Câmara Municipal, que se adivinhava polémico e que tem a ver com terrenos em São Pedro. Da Câmara para a Junta. Dum privado para a Câmara. Da Câmara para um privado.
Um assunto desta importância vai a reunião de Câmara e em São Pedro nada se sabe?..
Ou, alguém, estará por dentro da história toda?
“Anonymous said... Companheiro, diz então o que pretendes preservar naquele espaço?As ratazanas ou aqueles belos edificios (!!) que não agridem a paisagem?Concerteza que a inteligência não serve sómente para a prosa.Vamos então dar sugestões, porque,quem sabe, não poderão ser aproveitadas.
Já agora o que é que vai nascer nos terrenos da antiga Terpex?
25 Setembro, 2007 15:05”
No dia anterior, 24 de Setembro, pelas 21 horas e trinta minutos a Assembleia de Freguesia de São Pedro reuniu e não se falou em nada que tivesse a ver com Terpex, Complexo Escolar de São Pedro, ou mudança do campo de futebol do Cabedelo!!..
Mas este anónimo, pelos vistos, já sabia alguma coisa!...
Na passada segunda-feira, conforme notícia de o diário as Beiras de terça-feira, foi retirado um ponto da ordem de trabalhos da reunião do executivo da Câmara Municipal, que se adivinhava polémico e que tem a ver com terrenos em São Pedro. Da Câmara para a Junta. Dum privado para a Câmara. Da Câmara para um privado.
Um assunto desta importância vai a reunião de Câmara e em São Pedro nada se sabe?..
Ou, alguém, estará por dentro da história toda?
Para memória futura
A Figueira está uma lástima ....
Um dia destes o à beira mar finou-se...
Confesso que, por vezes, a vontade...
Há momentos, em que até acho que não serve para nada escrever e alertar dezenas de vezes para as mesmas coisas, sobre as mesmas matérias, no mesmo concelho de sempre, um concelho que desgraçadamente é o meu.
Perde-se a fé, a vontade, em suma a pachorra. Há dias... E há dias. E depois há dias como o de hoje...Por exemplo, com notícias destas ....
Mas, por outro lado, também, há Outra Margem, a que nos permite pregar ao mar, ao vento e aos peixes...
Tempo perdido? Totalmente, penso que não..
Podemos não mudar nada.
Certamente que, assim, não chegaremos a lado algum, mas pelo menos tombaremos de consciência tranquila...
Para memória futura.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Bom, a Figueira já foi rainha e ainda há princesas!...
Um conto de fadas de Jot´Alves, que se espera tenha um final feliz, hoje, no diário as Beiras.
Só lido!...
“A história do porto comercial da Figueira tem conhecido vários estádios de evolução. O actual é dos melhores de sempre e o futuro reserva-lhe tempos ainda mais auspiciosos.
Com o aumento do poder de compra dos portugueses, ao mesmo tempo que novos destinos turísticos se afirmam como alternativas competitivas, o turismo tem vindo a perder peso na economia da Figueira da Foz. Nos últimos 30 anos, a cidade também perdeu parte substancial da sua frota pesqueira e viu praticamente desaparecer a sua indústria naval.
Porém, os novos tempos trouxeram consigo o ressurgimento dos estaleiros, enquanto a pesca se redirecciona e se projectam novas unidades hoteleiras. Em paralelo, rasgam-se montes e vales para abrir caminho a auto-estradas. O futuro é portanto promissor e o porto comercial volta a ter um papel fundamental no processo de desenvolvimento.
Desta vez, a estrutura não vai perder a oportunidade para se afirmar como plataforma logística que fará girar em seu torno a região. Entretanto, instalam-se no concelho novas unidades industriais, enquanto outras já implantadas anunciam o aumento da produção. Este poderá ser o início da idade de ouro do porto, a partir do qual a Figueira cresceu e se desenvolveu. Os ventos de mudança que sopram da Europa da União são-lhe favoráveis, é certo - Bruxelas está a apostar nas “auto-estradas marítimas, por questões ambientais e económicas. Não obstante, a comunidade, as autoridades e as forças partidárias locais e portuária têm o mérito de pressionarem o poder central no sentido de que sejam feitos investimentos que permitam uma maior competitividade. Nomeadamente, melhorando a navegabilidade no interior da barra e, sobretudo, as condições de acesso ao porto, tornando-o, assim, mais competitivo.
Agora, só falta cumprir o prometido: fazer as obras.”
Alunos portugueses na cauda da Europa
Segundo o Correio da Manhã "Os alunos portugueses de 15 anos estão abaixo da média entre 57 países a Ciências, Matemática e Leitura."
Esta não é a normalidade no País?
Esta não é a normalidade no País?
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