António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 31 de outubro de 2022
"A recuperação da Lagoa da Vela, de vez em quando vem à baila"...
Recordem-se algumas promessas.
Em Junho de 2016 já "os dois bares da Lagoa da Vela estavam encerrados há vários anos".
E o vencedor foi...
Tavarede vai celebrar o S. Martinho
domingo, 30 de outubro de 2022
Onde nos levam os caminhos
Para ouvir, clicar aqui.
Se Isaltino garante alguém pode duvidar?..
O autarca de Oeiras, na primeira reação à acusação do Ministério Público que o acusa de incorrer num crime de prevaricação de titular de cargo político, depois ter lesado o município a que preside com a constituição de Parcerias Público-privadas (PPP) com duas sociedades de construção civil "garante a sua inocência".
“Os factos datam de 2007. As parcerias público-privadas estavam na moda. A Câmara de Oeiras alinhou nessa moda, juntamente com outras câmaras municipais.
Uma inutilidade chamada AO90...
sábado, 29 de outubro de 2022
Entre o que se anuncia e o que se concretiza convém esperar sentado...
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
É o valor mais elevado desde maio de 1992, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE)
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o "indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 7,1% (6,9% no mês anterior), taxa mais elevada desde janeiro de 1994".
"Estima-se que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá aumentado para 27,6% (taxa superior em 5,4 p.p. face ao mês precedente, destacando-se os aumentos de preços do gás natural), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 18,9% (16,9% em setembro), taxa mais elevada desde junho de 1990", lê-se ainda na nota.
O actual Passos Coelho a imitar o antecessor: "Orçamento do Estado para 2023 um conjunto de truques, ilusões e propaganda"...
Sem surpresas, a proposta de Orçamento do Estado para 2023 foi ontem aprovada na generalidade. Para isso, apenas precisava de um voto do PS, que detém a maioria dos deputados na Assembleia da República. Contudo, ainda houve a ajuda extra das abstenções dos deputados únicos do PAN e do Livre.
Essa era a única incógnita, já que se sabia à partida que as bancadas do PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e BE iam votar contra.
Segue-se a apreciação em comissão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado esta sexta-feira, 28 de outubro, iniciando-se com a audição do Tribunal de Contas, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus e a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares
Nas semanas seguintes haverá mais audições a vários ministros e outras entidades.
Em 11 de novembro realiza-se, pelas 15:00, a audição final do ministro das Finanças e às 18:00 termina o prazo para a apresentação de propostas de alteração ao diploma do Governo pelos partidos.
A discussão do documento na especialidade em plenário arranca em 21 de novembro estendendo-se por toda a semana.
O calendário acertado em conferência de líderes prevê que a redação final do documento seja fixada em 14 de dezembro. Só depois disso é que a proposta pode ser enviada para apreciação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Benefícios fiscais: a contenção orçamental não é para todos?
"Enquanto se insiste em conter a despesa pública com aumentos salariais e medidas de apoio às famílias para fazer face à crise, o Governo não parece ter a mesma preocupação em conter a despesa fiscal. De acordo com as contas do Conselho de Finanças Públicas (CFP), a receita não cobrada de IRS vai voltar a aumentar em 2023, sobretudo devido ao regime de benefícios fiscais para residentes não habituais.