quarta-feira, 31 de outubro de 2018

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu hoje que o local escolhido para instalar um centro de tratamento de resíduos não é o ideal, mas reservou uma posição definitiva após ouvir peritos na matéria."

Foto sacada daqui
"No período de intervenção do público na reunião do executivo, hoje realizada, dois cidadãos que integram o movimento popular contra a instalação, na freguesia da Marinha das Ondas, no sul do concelho, de um centro de valorização e tratamento de resíduos, dirigiram-se ao presidente da Câmara, questionando-o sobre o tema.

Um deles, Manuel Cintrão, questionou se o executivo está "a favor ou contra" o centro de tratamento de resíduos, manifestando-se "profundamente indignado com o poder municipal", acusando-o de "cobardia" e de uma "política de meias-tintas" perante as entidades responsáveis pelo licenciamento ambiental, que, frisou, pronunciam-se "quase sempre com parecer favorável".

Manuel Cintrão acusou ainda os responsáveis pelo licenciamento - no caso a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do centro (CCDRC), que não nomeou - de não se preocuparem se o centro de tratamento de resíduos "vai ou não acrescentar mais poluição à existente".

"Borrifam-se para as pessoas para atenderem em primeiro lugar os interesses económicos instalados", acusou.


Na resposta, João Ataíde criticou os termos da intervenção de Manuel Cintrão e recusou tomar uma decisão que não lhe compete, por ser da responsabilidade da APA, disse.

"A forma como o senhor se dirige não são dignos de um democrata. A honra e a forma como as pessoas se entregam a causa pública devem ser respeitada", avisou o presidente da Câmara.

João Ataíde admitiu que o local escolhido - perto de uma povoação e nos terrenos de uma antiga suinicultura - "não é o ideal": "Foi escolhido pelo investidor por ter um passivo ambiental fortíssimo, toneladas de detritos que têm de ser removidos", disse o autarca.

"Quando for a nossa vez [após o eventual licenciamento ambiental, quando a autarquia tiver de licenciar a obra] tomaremos uma decisão. Se não for neste espaço, tentaremos colaborar na escolha de um espaço alternativo", garantiu.

O presidente da Câmara, que visitou recentemente o local acompanhado da população, disse ter pedido o prazo de um mês para "ter um bom suporte na decisão" da autarquia, ouvindo peritos na matéria.

"Estou seriamente preocupado, mas estarei longe de ser um presidente populista. Terei de analisar [o assunto] de forma isenta e tecnicamente habilitada", frisou João Ataíde, na resposta a outro munícipe que se manifestou contra a localização, mas não contra o tratamento de resíduos.

"Ninguém gosta disto no seu quintal ou à porta de sua casa. Como cidadão responsável, sou a favor do tratamento de resíduos e reciclagem, acho que o projeto é interessante, mas o local tem grandes problemas que merecem ser ponderados", adiantou João Ataíde."

Daqui

Importante é viver a vida o melhor possível...

Vivemos numa cidade, para não dizer num mundo, onde o medo é rei.
Alexandre O'Neill, com o POEMA POUCO ORIGINAL DO MEDO,  ensina isso melhor do que os psicólogos:

         Nasceu a 19 Dezembro 1924, em Lisboa. Morreu em 21 Agosto 1986, também Lisboa.
Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill de Bulhões foi um importante poeta do movimento surrealista português. Era descendente de irlandeses. Autodidacta, O’Neill foi um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa.

"Ah o medo vai ter tudo 
tudo 

(Penso no que o medo vai ter 
e tenho medo 
que é justamente 
o que o medo quer) 

O medo vai ter tudo 
quase tudo 
e cada um por seu caminho 
havemos todos de chegar 
quase todos 
a ratos 

Sim 
a ratos"

É isto mesmo que o controlo das nossas vidas nos oferece: uma vida  sem viver
No final, até a segurança, será apenas um verniz fino.
Todos os medos nos impedem de viver.
O medo da morte impede de VIVER...
E não resolve nada. A morte é certa...

A gestão autárquica e a delegação de competências, vulgo descentralização...

No passado mês de Janeiro, a gestão da STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, passou a estar a cargo de seis autarquias (Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo) da área metropolitana do Porto, como culminar de um longo processo reivindicativo que uniu os autarcas em torno do objectivo de municipalizar a empresa, retirando-a da esfera do Estado central. Sabemos como a “descentralização” de competências e recursos é um tema caro a alguns líderes locais. Querem mandar. Em abstracto, é uma estratégia eleitoralista. Em concreto, ficámos a saber que a STCP acabou de gastar uma fortuna em autocarros novos que, por serem demasiado altos, não passam debaixo de alguns viadutos.
Segundo o que apurou o JN, "toda a encomenda feita em 2017, com 173 novos autocarros movidos a gás natural até 2020, é da mesma tipologia."

Mais dragagens de manutenção

"O conselho de administração do Porto da Figueira da Foz aprovou ontem a adjudicação do projecto de aprofundamento do canal de navegação, construção de um edifício no cais comercial, estudo de mercado e avaliação estratégica e dragagens de 220 mil metros cúbicos de areia. 
Com o inverno marítimo à porta, a administração do porto vai iniciar uma dragagem de manutenção, de 100 mil metros cúbicos de areia, na primeira quinzena de novembro, «essencialmente virada aos enfiamentos piscatório e comercial»
Está ainda programada uma outra dragagem, de 120 mil metros cúbicos, para o início de 2019, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente, «para permitir a injeção do dragado no reforço dunar da praia da Cova»."

Notícia de última hora...

Com esta foto espero, apenas, contribuir para aumentar a venda de chapéus na Figueira...

Antonio Agostinho, autor do blogue Outra Margem, esta quarta-feira no Dez & 10.
"António Agostinho é provavelmente o blogger mais controverso e mais lido da nossa cidade e é o próximo convidado do “Dez&10”.
Um cidadão atento e de forte personalidade que se afirma livre “da ambição de poder, da servidão dos partidos, das mistificações da politicazinha local, do fanatismo dos seus seguidores acéfalos, das superstições e dos medos da pequena Figueira”.
A não perder, pelas 22 horas, na Sociedade Filarmónica Dez de Agosto.

Hoje, pelas 10 horas, há reunião de câmara...

Para conhecer a agenda, clique aqui.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

"O reerguer da Figueira da Foz" pós Leslie... "Postes de luz, sinais de trânsito e semáforos pelo chão...mas a Câmara da Figueira já colocou as iluminações de Natal."

Via Maria João Carvalho
Ironia do destino?..

Alerta Costeiro a partir de 12 de Novembro no CAE...

Foto Pedro Agostinho Cruz
«Alerta Costeiro» vai ser finalmente exposição, depois de ser exposição cancelada, ser jornal, ser missão reflorestação, ser objecto de estudo para os alunos da Universidade de Coimbra e Minho, ser discussão política local, ser destaque a nível nacional e intencional e, claro, ser work in progresso”.
Ao Figueira Na Hora, Pedro Cruz resume a aposta neste projecto que hoje dá a conhecer uma realidade ainda mais preocupante: “Alerta Costeiro será sempre o meu coração na boca! Um alerta! Um grito de ver a minha terra desaparecer e a tentativa de fazer algo pela mesma. É um trabalho perturbador de consciências. Espero que assim continue”.
A erosão costeira é a base deste projecto. 
Três anos depois, a continuidade deste trabalho (iniciado em 2014) surge com uma nova exposição: a partir de 12 de novembro, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, Pedro Cruz apresenta imagens desta mesma erosão costeira. 
O convite partiu da vereadora Ana Carvalho. A mostra insere-se no Seminário Anual de Adaptação às Alterações Climáticas que terá lugar no CAE a 16 de novembro.

Limpeza da Serra da Boa Viagem pode começar a qualquer momento...

"A Câmara da Figueira da Foz contratou uma máquina pesada para a limpeza da Serra da Boa Viagem e os 10 sapadores florestais da autarquia estão prontos para iniciar os trabalhos de remoção das árvores que estão a obstruir as vias rodoviárias. A operação deverá realizar-se esta semana. O DIÁRIO AS BEIRAS apurou que o início da operação de limpeza apenas estará pendente da visita à serra do presidente do Instituto Nacional da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Rogério Rodrigues, para avaliar a situação, o que poderá acontecer hoje."

Via AS BEIRAS

Agora é a "Leslie" a condicionar a Figueira...

Via AS BEIRAS.
"O Orçamento da Câmara da Figueira da Foz para 2019 atinge os 52,8 milhões de euros. 
Em relação ao anterior,o de 2018, verifica-se um aumento de 1,1 milhões. 
O documento vai ser submetido a votos amanhã, integrando a agenda da reunião pública da vereação, com início às 10H00. 
A tempestade “Leslie” também deixou a sua marca no documento, ao obrigar a reorientar as prioridades.
“A câmara entende que este orçamento está brutalmente condicionado pelos acontecimentos e as repercussões e da tempestade “Leslie”, pois tivemos de restruturar algumas linhas de atuação para priorizar aquela que hoje é verdadeiramente a mais importante, que é a recuperação do espaço público e o apoio às entidades”, sustentou o vereador do executivo camarário socialista Nuno Gonçalves.
Para o vereador do PSD Carlos Tenreiro, porém, “o presente orçamento nada de novo traz, no que respeita a uma eventual mudança de estratégia autárquica que pugne pelo desenvolvimento, criação de riqueza, empreendedorismo, fixação e atração de população jovem, combatendo-se, assim, o despovoamento e, ao mesmo tempo, apostar no setor do turismo”. 
O partido da oposição vai votar contra."

Nota.
Neste momento, tenho uma curiosidade em relação ao orçamento para o próximo ano: em outubro p.p., segundo Rui Duarte, a Figueira Domus tinha em curso um programa de reabilitação. Com a passagem da "Leslie", o parque habitacional gerido por esta empresa sofreu danos consideráveis. Dada a situação antes da "Leslie", que a tempestade agravou fica a pergunta:  qual a verba destinada pelo orçamento camarário em 2019 para as obras  de conservação e reparação nos fogos municipais,  bem como para a manutenção dos espaços exteriores dos bairros?..

Este é o problema: as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas; as pessoas idiotas estão cheias de certezas...

"A vitória de Bolsonaro veio confirmar que há um movimento global de recomposição política e que um certo nacionalismo iliberal, historicamente associado à direita, continua a ganhar votos e eleições um pouco por todo o lado. Vale para Bolsonaro, mas também para Trump, Salvini, a AfD ou o Brexit. É uma completa ilusão de óptica fora do Ocidente, ou seja, com Putin e Erdogan, herdeiros de nacionalismos imperiais de forte base religiosa ou carismática (o czarismo e o estalinismo na Rússia, o Império otomano e Ataturk na Turquia). Os comentadores da direita liberal (vamos simplificar) tendem a culpar a esquerda pelo fenómeno. Não vou bater mais no ceguinho. Mas o que esta direita, mais tarde ou mais cedo, terá de fazer é o trabalho intelectual de fundo de compreender porque é que também ela está em recuo. Líderes moderados como May ou Merkel parecem acossados pela ala radical dos seus partidos. O centro-direita tradicional perde terreno em Espanha, França, Itália, Inglaterra, Holanda, países escandinavos, EUA, Brasil.

Onde é que falhámos? Onde é que se meteu a direita amiga da sociedade aberta mas também da soberania, adversária das fronteiras fechadas mas não das fronteiras, crítica da engenharia social mas não do Estado social, defensora de uma economia livre mas regulada, desconfiada tanto do proteccionismo como do federalismo, sem paciência nem para causas fracturantes nem para confessionalismos, firmemente oposta a políticas identitárias e a qualquer desigualdade perante a lei?

A culpa não é só do Lula, pois não? Churchill venceu Hitler e Reagan o comunismo. Talvez a direita, hoje, tenha a missão histórica de vencer a sua própria inércia."

Nota."A culpa não é só do Lula." 
Pedro Picoito, via Corta-fitas, escreve sobre a vitória de Bolsonaro que abre uma nova era da extrema direita na presidência do Brasil.
Aquilo que se passou no Brasil é um alerta, que tem de ser tido em conta, pois o mundo está perante um grave problema: o uso de desinformação em massa como arma política, como aconteceu nestas eleições brasileiras. 

Estamos perante um  novo capítulo de um problema global...

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Desporto na Figueira: tudo normal na anormalidade...

A realidade a ultrapassar a ficção: até já se inauguram caixas de multibanco!..

Tempestade "Leslie"...

Duas perguntas regimentais colocadas pela deputada Ana Oliveira a vários Ministros, com a subscrição de todos os deputados do PSD por Coimbra, acerca da devastação existente no concelho da Figueira da Foz, resultado da tempestade "Leslie", ocorrida no passado dia 13 de outubro.

Primeira. Assunto: Destruição da Serra da Boa Viagem Figueira da Foz
Destinatário: Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural

Já passaram quase 15 dias após o temporal e ainda não existiu qualquer intervenção naquele espaço, apresentando uma situação de caos, onde nem sequer existem avisos que impeça a circulação naquela zona, avisos que protejam inclusivamente as pessoas que vivem nas povoações mais próximas.
Perante esta realidade, os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Coimbra, reforçam a exigência da atuação do Governo nesta matéria.
Assim, ao abrigo, das normas constitucionais e regimentais, solicita-se a V. Exa., que se digne a obter junto do Sr. Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, resposta à seguinte questão:
Para quando a limpeza e organização da Serra da Boa viagem?

Segunda. Assunto: Apoios urgentes para fazer face aos prejuízos causados pela passagem da tempestade “Leslie” pelo concelho da Figueira da Foz
Destinatários: Ministro da Economia, Ministro da Planeamento e Infraestruturas, Ministro do Ambiente, Ministra do Mar, Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ministro da Educação, Ministra da Saúde.

De acordo com a informação disponibilizada publicamente, o maior impacto dos estragos ocorreram em muitas habitações, em vários equipamentos públicos, nomeadamente escolas, em empresas públicas, como é o caso da Docapesca - Portos e Lotas, SA, assim como grande parte do tecido empresarial foi afetado estruturalmente.
Referimos que o concelho da Figueira da Foz apresenta na sua atividade empresarial muitos negócios familiares em que já enfrentam dificuldades diárias e com esta calamidade coloca muitas destas pessoas em situação verdadeiramente precária, pelo facto de muitos destes empresários nem sequer serem detentores de seguros ou até mesmo não terem dinheiro para proceder à recuperação imediata dos danos causados, colocando severamente em causa a sua atividade futura.
Existem também diversas coletividades e associações do concelho da Figueira da Foz que contabilizam danos avultados nos seus equipamentos e infraestruturas.
Nestes termos, considerando os elevados prejuízos registados, urge encontrar soluções efetivas e urgentes de apoio às populações afetadas e também à recuperação de infraestruturas públicas e privadas, reforçando que estamos a entrar no inverno, onde a chuvas e os ventos fortes irão intensificar drasticamente a dimensão desta atual realidade.
Sabendo que foi publicado em Diário da República, em 25 de outubro, a resolução do Conselho de Ministros nº140/2018, que aprova as medidas de apoio que serão implementadas para apoiar todos os distritos afetados, nomeadamente para a recuperação de habitações de particulares, infraestruturas municipais e públicas, retoma das atividades económica das micro, pequenas e médias empresas e no apoio de infraestruturas e equipamentos ligados a associações, coletividades e IPSS’s, os deputados do PSD ao abrigo do disposto na alínea d) do artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa, e da alínea d) do n.º 1 do art.º 4.º do Regimento da Assembleia da República, através de V. Exa, perguntar aos Senhores Ministros:
Qual a calendarização prevista para a implementação das medidas aprovadas no Conselho de Ministros nº140/2018?

Estimativa mediada...

Via AS BEIRAS

Viver na Figueira...

... é viver numa cidade onde existe a possibilidade de  trocar a liberdade pela servidão.
E o contrário também é verdade...

Dizem que foi o medo...



"Na sua primeira aparição pública após a confirmação dos resultados, Bolsonaro montou um circo evangélico, que muito terá agradado aos fundamentalistas religiosos que o financiaram."

Dizem que foi o medo. 
Que foi o medo que os levou a votar num fascista. 
O medo da violência. O medo do vizinho. O medo da rua. O medo dos “comunistas vermelhos”. O medo das armas. O medo dos assaltos.
No entanto, quem votou no Haddad di-lo baixinho por medo. Quem votou no Bolsonaro di-lo alto sem medo.

Uma coisa é inquestionável: Jair Bolsonaro chegou ao poder, via voto democrático. 
Portanto, isto tem de ser saudado e ficar registado.
A sua ascensão ao topo do poder político no Brasil, aconteça o que acontecer, foi democrática, livre, soberana.
Jair Bolsonaro, como já aconteceu antes na história da Europa, não tem de ser um democrata, nem de se comprometer na defesa da democracia, para ganhar uma eleição e receber o respeito dos democratas na hora da sua vitória.
Jair Bolsonaro, um dia deixará de ser o presidente do Brasil. 
O que o Brasil for nesse dia, depende de muita coisa.
Nomeadamente, do que os democratas conseguirem fazer com a sua inalienável liberdade, aconteça o que acontecer, neste imprevisível e preocupante ciclo que se inicia.

domingo, 28 de outubro de 2018

Dia 31 é um dia tão bom como um outro qualquer para a conversa...

"António Agostinho é provavelmente o blogger mais controverso e mais lido da nossa cidade e é o próximo convidado do “Dez&10”.
Um cidadão atento e de forte personalidade que se afirma livre “da ambição de poder, da servidão dos partidos, das mistificações da politicazinha local, do fanatismo dos seus seguidores acéfalos, das superstições e dos medos da pequena Figueira”.
Um ”auto-retrato” polémico que dará certamente o mote para um grande programa conduzido pelo jornalista Jot´Alves." 

Espero que na próxima quarta-feira, os astros acabem por se mostrar favoráveis, ao serão que vai acontecer na Dez de Agosto.
A título excepcional, nessa noite, a favor da conversa, em detrimento da leitura e da escrita. 
A favor da boa disposição, do convívio e da gargalhada pura.
Estão, desde já, todos convidados. 

Para mudar "A QUINTA DO AVÔ", «está na hora de lutar»...

"O galo incompreendido,
Por acordar e ser ouvido.
Só pretende anunciar
A chegada de um dia novo,
E lembrar todo o povo:
«Está na hora de lutar»."