quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Ora aqui está uma coisa que nunca se ouviu Lagarde dizer dos nossos fantásticos governantes...

"They are competent, intelligent, they've thought about their issues. We have to listen to them. We are starting to work together and it is a process that is starting and is going to last a certain time".

Sabemos porquê, claro que sabemos, e é do domínio público que os lambe-botas são sempre tratados com desdém, caso dos moços de fretes portugueses onde se inclui o chefe da banda que refere os milhões que nós já pagámos à Grécia sem referir os outros milhões que a Grécia já nos pagou pelos mesmos motivos.

Mas é um gosto ver o FMI perceber que há “contos de crianças” que só o são na cabeça de gente infantilizada e ignorante que não consegue atingir que a transformação do Mundo se faz por sobressaltos e não por acomodação e améns.


Grécia / Portugal, via A Barbearia do Senhor Luís.

Os dinheiros comunitários e a qualidade da água no estuário do Mondego

imagem sacada daqui
O crescimento urbano e industrial, que se verificou nas últimas três décadas do século passado e no começo do século XXI, nas zonas marginais do Estuário do Mondego, braços sul e norte, agravaram de modo preocupante as características das suas águas, face ao elevado caudal de águas residuais que a ele aflui, criando um desequilíbrio que tendencialmente põe em risco, não só a qualidade de vida, como a própria saúde das populações. 
A Figueira, pela sua própria anatomia geográfica, tem uma relação directa e importante com o Estuário do Mondego. Como habitante da margem sul, a poluição e a qualidade da água – até por a minha família ter sofrido na carne esse flagelo – sempre me foram temas sensíveis, pois tal tem a ver com tudo quanto possa alterar as condições ambientais em que vivemos. Por isso, qualquer notícia sobre as responsabilidades camarárias que daí advêm, no âmbito da criação de estruturas visando a protecção do meio ambiente, de modo a garantir boas condições de vida aos munícipes, não me são indiferentes. 
Ler hoje no jornal AS BEIRAS que “a qualidade da água da ilha da Morraceira, na Figueira da Foz, vai ser melhorada ao abrigo do protocolo firmado ontem entre a autarquia e a concessionária Águas da Figueira”, deixou-me curioso e interessado. Ainda de harmonia com o que li, “neste momento, a qualidade da água é de nível C.” Mais curioso e interessado fiquei ao ficar a saber que “o presidente da edilidade, João Ataíde, adiantou que só avançará para a promoção económica desta zona do concelho depois de realizadas as obras que vão ser candidatadas a fundos comunitários, no âmbito deste acordo.” 
João Damasceno, por sua vez, director geral da Águas da Figueira, disse que o projecto e os demais estudos já estão concluídos. Tudo somado, os trabalhos a realizar deverão representar investimentos entre os três e os quatro milhões de euros
A taxa de esforço da autarquia (remanescente não financiado por Bruxelas) será assegurada através da inclusão das obras no plano anual de investimentos da concessionária, através de meios financeiros do município ou através do aumento do tarifário da água e do saneamento
Mais curioso e interessado fiquei ainda, ao tomar conhecimento que “o projecto da concessionária prevê a aplicação de tecnologia de ponta utilizada no melhoramento da qualidade das águas pluviais e que a autarquia e a Águas da Figueira acordaram também a ligação dos efluentes da zona do porto de pesca e do Parque Industrial da Figueira da Foz à rede pública de saneamento.” 
Espero que com a entrada em funcionamento das obras referidas, se inicie um novo ciclo de recuperação das águas do Rio Mondego. Para tal, é necessário impor que todas as entidades poluidoras – e temos muitas aqui pela margem sul - apoiem no sentido de alcançar os objectivos propostos. 
Não sendo especialista na matéria – na Figueira que eu saiba há consultores de ambiente para se manifestarem sobre a matéria: estou a lembrar-me do eng. João Vaz e do vereador Miguel Almeida – penso que os efluentes lançados nas redes públicas deverão respeitar determinados condicionamentos, de modo a garantir que os órgãos que constituem o sistema de tratamento não sejam afectados, assim como salvaguardada a protecção do pessoal envolvido nas operações. 
Na linha de defesa de um bem - o Rio Mondego, que a todos pertence -espero que o futuro nos traga a finalidade que se pretende que, a meu ver, só será conseguida, se for percebida por todos e houver uma efectiva colaboração entre os utilizadores – industriais e outros - e a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Os últimos fundos comunitários têm de ser bem aproveitados...

aF240


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Querem ver que foram os gregos que lhe foram à reforma!..

Cavaco, ao seu nível, como sempre...
"Muitos milhões de euros saíram da bolsa dos portugueses para a Grécia"... 

O syriza e o luto da direita

"Negação, raiva, negociação. A direita tem reagido à vitória do Syriza com o atordoamento de quem faz um luto. É o luto pela sua própria hegemonia, enfim contestada.
Para continuar a ler clicar aqui.

Para "roubar" e assinar por baixo, é necessário um mínimo de coragem...

Quem me acompanha neste mundo da bloga – e já lá vão quase 9 anos – sabe o que sempre pensei sobre as personagens com falta de coragem par assumir o que fazem.
Esse mundo, é um retrato do que é o mundo, também fora do computador.
É um nojo. Ponto.
E, todavia, esse mundo onde há nicknames, identidades inventadas, máscaras, impunidade, anonimato, tem como protagonistas pessoas habitualmente controladas pelos travões sociais...
Vivemos num mundo onde a covardia impera - mas isso é sabido...
O anonimato é uma amostra - não da vida real, esta tem os seus filtros sociais - mas do que se passa na parte mais profunda da consciência humana a nível individual.
A pessoa por detrás do anónimo, quer queiramos quer não, é muito pior do que a pessoa real.
A coberto do anonimato, é capaz de actos  que nunca faria se tivesse de dar a cara - seja por covardia, seja por medo, seja lá do que for...
Vejamos o caso dos milionários anónimos... 
"Em rigor, podem ser meras ficções, mas nomes como o da dona Sílvia, de Vila Real, do sr. Joaquim, de Castelo Branco, ou da dona Rosa, de Lisboa, passam a integrar o imaginário colectivo. Constam de uma lista de pessoas com depósitos de milhões no banco HSBC, na Suíça. A possibilidade de serem criadas fortunas desta dimensão sem que ninguém delas tome nota mostra como Portugal é um país que, nalguns aspectos, nada fica a dever aos regimes africanos mais opacos. Veremos no que resulta a caça à situação fiscal destes milionários desconhecidos. Malhas que o sigilo bancário tece."

Vamos lá ver: querem mesmo saber como o desemprego desceu – subindo!..

Permitam a sugestão: leiam isto...  

Estórias para crianças figueirenses: o papagaio (II)

Quem fechou a porta à Berta? 
«O título desta crónica decorre de um já antigo trocadilho que servia de resposta à pergunta “quanto é que se abre a porta aberta?” 
A resposta era óbvia: “Quando a Berta bate à porta!” 
A brincadeira, inócua, pensava-se que não teria um segundo sentido. 
A questão é que parece que pode ter! 
Vejamos: nas reuniões da câmara, agora fechadas ao público, mesmo quando a Berta bate à porta, não é possível abri-la. 
Logo, a resposta não é sempre verdadeira. 
A situação não tem apenas a responsabilidade do autor da ideia, o presidente. Todos os vereadores executivos terão votado em sintonia. Com que argumentos é o que viremos a saber, daqui por mais ou menos dois meses, quando a respectiva ata for publicada no sítio da câmara. 
Este é mais ou menos o período de atraso na publicação. Que não critico, conhecendo as dificuldades das transcrições. 
As circunstâncias mudaram. 
Tal, porém, não justifica que se alterem tão abruptamente as opiniões que, em defesa do interesse público, podíamos ler na “Linha do Oeste” ou ouvir nas intervenções da oposição nas nunca fechadas reuniões do mandato do anterior presidente. 
Daqui por dois meses conheceremos as razões invocadas. 
Mário Soares dizia, com toda a razão, que “só os burros não mudam de opinião”
Churchill já antes tinha ido mais longe quando disse: “Não há mal nenhum em mudar de opinião. Contando que seja para melhor”

Em tempo.

O título da postagem - Estórias para crianças figueirenses: o papagaio - é da responsabilidade do autor por este blogue.
A crónica está hoje publicada no jornal AS BEIRAS e é da autoria do eng. Daniel Santos.
A imagem foi sacada ao jornal AS BEIRAS de hoje.
Ainda bem que existe AS BEIRAS para que António Tavares continue a dissertar sobre as reuniões à porta aberta.
Eu não previ, em devido tempo, que a “coisa” ainda daria muito que falar e escrever?..

Finalmente, está a tornar-se visível o que sabia que estava a acontecer: na Figueira tudo se cumpre. 
Confesso, porém, que neste caso, mais rapidamente do que esperava.
Perante a realidade, penso que é fácil de compreender o porquê das coisas, na Figueira e no País, serem assim...

Um gajo não chega para tudo e, por vezes, quase que deixa passar coisas realmente importantes...

“O embaixador do Japão em Portugal anunciou, um dia destes, que vai convidar empresas do seu país a visitarem a Figueira da Foz, a fim de conhecerem as suas potencialidades e eventuais oportunidades de negócio. 
Hiroshi Azuma lembrou, por outro lado, que uma firma nipónica já tem interesses na cidade, através da Marubeni, que adquiriu a portuguesa AGS e, por esta via, ficou com 40 por cento do grupo da concessionária Águas da Figueira. Hiroshi Azuma aludiu ainda às relações históricas entre os japoneses e os portugueses. De resto, salientou, os lusos foram os primeiros europeus a contactarem com o Império do Sol Nascente. 
A propósito, o historiador Alfredo Pinheiro Marques, que se encontrava entre os convidados na recepção que João Ataíde fez ao visitante no salão nobre da câmara, usou da palavra para sustentar que o primeiro navegante português a chegar ao Japão, Fernão Mendes Pinto, partiu da Figueira da Foz.”

AS BEIRAS

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Está na cara...

Varoufakis: "Se a Grécia sair do euro, a seguir será Portugal e Itália"...

«Today», AS BEIRAS, uma publicação que se apresenta como a mais bem informada sobre a realidade figueirense, exibe no seu interior uma intrigante notícia...

A Câmara da Figueira da Foz e a Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego (ADELO) aprovaram a Estratégia de Desenvolvimento Local, no âmbito do quadro comunitário de apoio Portugal 2020. Nota de imprensa da autarquia figueirense informa que foi colocado o enfoque nas iniciativas a desenvolver nas freguesias urbanas de Buarcos, Tavarede, Vila Verde e São Pedro. Segundo a nota de imprensa, a aprovação contou com um “vasto leque de entidades representativas dos sectores social, cultural e económico do concelho”.

Estórias para crianças figueirenses: o papagaio

Ao contrário do início das habituais estórias para crianças, esta não começa por era uma vez, na Figueira...
Esta, começa assim: desta vez, na Figueira, há um papagaio que é especial.
Toda a gente lhe reconhece inteligência. Nos últimos cerca de 10 anos adquiriu a habilidade de passar entre as pingas da chuva, praticamente sem se molhar.
Quando convém, está sempre estrategicamente ausente, faz de conta que discorda, para, depois, de forma hipócrita e sagaz, através de palavrinhas mansas, manipuladas e ensaiadas, aparecer a salvar a face do poder que assume e exerce com unhas e dentes.
Está a tornar-se ridículo, apesar de estar quase sempre sorridente, com o ar simpático e ternurento de menino mais espertinho que os outros.
Quando vem à colação, diz que o que toda a gente vê, afinal não é o que é...
Aparenta falar sempre com segurança de todos os assuntos – mesmo daqueles que o deveriam envergonhar.
Há quem continue a achar-lhe graça, pois diz coisas cultas e com espírito e consegue mesmo ser simpático.
Tem outro importante trunfo: mostra um ar cosmopolita e acredita ser mais culto que os outros.
Mas, no fundamental, é tão culpado pelo estado das coisas como o boss, ou como os outros colegas papagaios.
Continua a pensar que é o mais importante. Todavia, para quem estiver minimamente atento - especialmente com o que aconteceu nos últimos meses - percebe que não passa dum simples e vulgar papagaio.
Como diria o outro: é a vida.
Temos pena.
E, no entanto – o que pode ser o mais grave - no meio da gargalhada que se vai espalhando pelo concelho, continua sem perceber que não passa de um papagaio.
Espera e deseja que o mar figueirense "continue a ser de rosas" para, com isso, se continuar a sentir recompensado.
Espero que, também, realizado e a viver feliz para sempre...  

Estamos perante mortes. Ponto.

para ler melhor clicar na imagem

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Que mais irá acontecer?..

"O Parlamento perdeu a petição subscrita por 10 mil pessoas a pedir a reabertura da comissão de inquérito aos submarinos. 
Foi entregue há 15 dias, mas os serviços de Assunção Esteves não a encontram..."

Qual boys ou meios boys... É só gente competente!..

Música...

Marcelo, segundo li no DN, censurou a ministra da Justiça por falar "muito, muito, muito"...
Deixa cá incendiar isto um bocadinho, poderá eventualmente ter pensado a querida ministra na imagem à direita...
"Não é matéria que esteja no programa do Governo, não é uma discussão que tenha sido travada no seio do Governo, não estou inteirado das circunstâncias em que a ministra Paula Teixeira da Cruz terá feito essas afirmações, mas concluo que ela as fez muito a título pessoal", afirmou o primeiro ministro à margem da inauguração do quartel de bombeiros de Vale de Cambra.
Passos Coelho respondia assim às afirmações da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, que afirmou concordar com a despenalização do uso de drogas leves, numa entrevista à rádio TSF, para que "não haja criminalidade altamente organizada e branqueamento de capitais".
"Está demonstrado, e para mim foi muito claro com a lei seca nos Estados Unidos, que a repressão nessa matéria, a proibição, leva a que se pratiquem aqueles crimes e crimes associados. Nesse contexto, eu entendo que há vantagens em fazer essa liberalização. Embora não goste da palavra. O que estamos a falar é despenalizar", afirmou a ministra.
Para Paula Teixeira da Cruz, a despenalização do consumo de drogas leves - disponibilizando-a, por exemplo, em farmácias - representa não um ganho para o Estado, mas sobretudo para os cidadãos, porque não alimenta um negócio "profundamente rentável".
"É para que não haja criminalidade altamente organizada e branqueamento de capitais nessa matéria", afirmou ainda a ministra da Justiça.

"COMO OS OUTROS PAÍSES CONTRIBUEM PARA O ENRIQUECIMENTO DA ALEMANHA"

...por EUGÉNIO ROSA. Ler aqui.

Coragem

"Ninguém gosta de ser fraco – muito menos parecer fraco. Mas é no meio dos tropeções que nos aprendemos a levantar e a andar. A atenção ao detalhe é tão necessária como os passos que nos obrigam a avançar. Na cadência dos dias que acontecem não há lugar que não queira, um dia, visitar. Não há amores que não queira, um dia, viver. Nem sempre podemos dar razão ao coração. Às vezes é preciso coragem no meio da vertigem. A queda é garantida. O que fazemos depois, depende de nós. Não há castelo que se construa sem a primeira pedra." 

(Uma citação de PedRodrigues)

Continuamos com “o mesmo ar bafiento”...