quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Para quem gosta de ler...

"Porque o BES teve de falir". 
Nota: o BES era muito mais do que uma instituição financeira, era um grande grupo económico; no caso do BPN, o governo socialista salvou o grupo económico tanto quanto pode; no caso do BES vai "arder" tudo.

IV ENCONTRO DE REALIDADES


A propósito da realização do IV Encontro de Realidades a ocorrer no Auditório Municipal no próximo dia 18, sábado, entre as 15h30 e as 18h00, por iniciativa da psicóloga Fátima Pereira, podem ler esta crónica do eng. Daniel Santos publicada ontem no jornal AS BEIRAS.

A importância de um Boletim Informativo

Só um ingénuo é que ainda pode supor que a informação figueirense, obedece a critérios jornalísticos bacteriologicamente puros e sem interferências do mundo exterior, subtis ou à martelada.
Como escrevi há tempos neste blogue, “do que que tenho assistido ao longo dos últimos 36 anos, constato que a informação local já conheceu melhores dias.
Os figueirenses– da cidade, da vila ou da Aldeia – têm necessidade de ser informados sobre o que se passa em seu redor. 
Registe-se, por isso, o que se passa em Quiaios.
Desde que a CDU conseguiu eleger elementos para a Assembleia de Freguesia, os habitantes que o desejarem têm ao seu dispor uma maneira fácil de ficarem a saber o que de mais importante é discutido na sua Assembleia de Freguesia.
Tal acontece em formato papel e na internet, com a publicação do Boletim Informativo CDU QUIAIOS – quanto a mim, um exemplo a seguir em S. Pedro, depois das intercalares de 19 de outubro, pois estou em crer que vamos ter eleitos CDU em S. Pedro a partir do próximo domingo.
Também por isto, que não é pouco, os covagalenses têm a responsabilidade de votar na lista CDU que vai a votos no próximo dia 19.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A vidinha custa a todos, mas é mais difícil a uns, que a outros...

O ex-presidente do Novo Banco voltou na segunda-feira ao Banco de Portugal (BdP) como consultor do Conselho de Administração, confirmou ao DN fonte oficial da instituição. 
Vítor Bento, 60 anos, é quadro do banco central desde 1980, mas esteve "anos fora do Banco de Portugal" a exercer outras funções. 
E mesmo durante a presidência da administração do BES e do Novo Banco não perdeu esse vínculo. 
O economista foi convidado para o Banco de Portugal em 1980, de onde sairia para ocupar vários cargos: foi diretor-geral do Tesouro, presidente do Conselho Directivo do Instituto de Gestão do Crédito Público e assumiu a presidência da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), em 2000, de licença sem vencimento, até sair para o BES. 
Ao assumir a presidência deste banco, Bento pediu a reforma antecipada do BdP, opção que acabou por nunca concretizar, apesar de estar autorizado pelo organismo liderado por Carlos Costa.

Via DN

O caminho para a mudança...

“Quase 30% dos milionários portugueses surgiram nos últimos dois anos. 60% de toda a riqueza está concentrada nos 10% mais ricos.” 
Isto tem nome.
 "Austeridade selectiva..."
 Obrigado, portugueses!

Com amigos como este...

Para o CDS-PP este é o "Orçamento mais amigo" dos últimos anos em termos fiscais...

Na Aldeia... (XXXIV)

Gosto - hoje, como sempre gostei -  da palavra Vila, que é uma Terra, um Povoado, uma Aldeia, que fica algures entre cidade e aldeia.
Por isso mesmo, a Vila da minha Aldeia, tinha de ser especial: Vila da Cova e Gala.
Nunca, até porque não podia ser, vila de São Pedro.

Equipa de Trauma e Desencarceramento dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz é a nona melhor do mundo

Nuno Osório, comandante dos BMFF
para ler melhor, clicar na imagem

Há capacidade?..

Há sempre uma solução!..
Neste momento, está a chover a cântaros na Aldeia e o meu pensamento está a voar para Lisboa.
António Costa está a falar no canal 1 e disse qualquer coisa como isto... 
"Temos de ter consciência de que estamos sempre sujeitos a situações atmosféricas anómalas e, perante situações atmosféricas anómalas, as consequências são anómalas". 
Portanto, "Lisboetas, aguentem".
Entretanto, continua a chover a cântaros...
Será hoje que a Figueira - Rua da República - vai testar a eficácia das obras?
Entretanto,  António Costa anunciou que  vai na próxima semana apresentar na reunião da autarquia uma proposta para dar início ao plano geral de drenagem de Lisboa.
Tal aconteceu na reunião da assembleia municipal realizada ontem no decorrer da discussão sobre  o "estado da cidade".

terça-feira, 14 de outubro de 2014

De bestas a bestiais...

Euro 2016.
E num minuto tudo muda: Portugal triunfa na Dinamarca...

Cova-Gala, um ano difícil que vai ser superado...

Carlos Pereira Mano,  "O Lhitas", sócio nº. 1.
"Como reza a história do Grupo Desportivo 
Cova-Gala, foi um dos fundadores do Clube.  
Todos – evidentemente os que acompanham a vida do Grupo Desportivo Cova-Gala – sabiam que 2014/2015 iria ser um ano futebolístico difícil.
Tenho mais de 37 anos de Campo do Cabedelo. Tempo mais do que suficiente, portanto, para já ter visto de tudo: vitórias empolgantes, derrotas merecidas e jogadas inesquecíves.
De todas guardo memória.

O futebol é uma ficção que podemos viver em muito lado – nomeadamente na areia da “bancada” do Campo do Cabedelo.
Quem gosta de ver futebol ao vivo acaba por também participar no jogo.
Como adepto gosto de vivenciar os meus medos e as minhas alegrias: a ansiedade que sinto por ver uma bola mal atrasada para o guarda-redes (aconteceu logo na primeira jornada da divisão de honra e ditou a derrota do Cova-Gala); as dúvidas em relação a um defesa que teima em complicar as coisas lá atrás; a alegria que temos por o nosso extremo fintar o defesa adversário...

Ganhámos um título de campeão distrital em Infantis, no ano de 2007, vencemos uma Taça da Associação de Futebol de Coimbra, no Estádio Municipal de Coimbra, perante o Moinhos, mas de tudo o que vivi ao longo dos 37 anos de acompanhamento do nosso Clube, a maior recordação é o jogo entre Académica e Cova-Gala, em Soure, onde estava em disputa o título de Campeão Distrital da AFC, época 2008/2009.
Fomos batidos nas grandes penalidades mas mostrámos a nossa raça.

É isso que ainda vai acontecer no que ainda resta – e muito é – da época futebolística 2014/2015.

Estou ASSUSTADO com tudo isto!

Aviso: este é um texto muito longo e que vai DESAGRADAR a demasiada gente.

"A estratégia": abriu a caça ao político que não se prepara, não trabalha e não estuda - no fundo, ao mandrião?..

Há duas ou três coisas em que pensava que era, realmente, especialista.
Uma delas, pensava eu, era - admito - a dizer mal de quase tudo e mais alguma coisa. 
Como escrevi há tempos neste blogue, sou incapaz de me calar, não tenho conceito de timing, etiqueta, conveniência  -  está mal, não gosto - é na hora, logo, sem paninhos quentes, pimba.
Aquilo que eu prefiro entender como frontalidade e coerência, já me causou alguns dissabores.
Entre outros mimos, já fui acusado de não ser realista, pouco razoável e esperar o impossível...
No entanto, sempre houve meia dúzia de coisas de que eu me recuso a dizer mal, como por exemplo falar do Poder Local figueirense como um todo
Já escrevi muita coisa, mas não me lembro de ter sido abrangente sobre a degradação de um importante órgão do poder local figueirense e a mediocratização e o abandalhamento das elites locais .
Depois de ler a crónica desta semana no jornal AS Beiras do vereador António Tavares, passei a considerar-me um santinho. Reparem bem neste naco da prosa, que destaco da crónica que pode ser lida acima - "surpreendente foi a confissão de um deputado municipal que, sem peias, afirmou não ter lido o documento; e quando todos pensámos que, pela sua vergonhosa falta, se iria remeter ao silêncio, eis que o ilustre orador se empenhou num palanfrório, de forma demorada até, sobre o não lido. Disse generalidades e lugares comuns? Sim, claro. Mas, sem o ter lido, ousou galhardamente falar sobre ele! O pior, no entanto, estava para vir, quando o mesmo deputado referiu que 99,9% dos seus colegas também não lera o documento. Hilariante. É que à percentagem referida corresponde menos de um deputado. Ou seja: ninguém tinha lido!"
Confesso que, perante o que li escrito pelo senhor vereador, fiquei também preocupado comigo e com a minha saúde mental, moral, cultural e cívica, pois sou um homem comum, um homem da rua, um homem com quem os políticos de topo lidam, evidentemente não no no dia a dia, mas, de que dependem na altura do voto.
Ora, para ter sido eleita tão degradada classe política figueirense, o povo – de que eu faço parte - deve estar ao nível dela: impreparado, incivilizado, amoral, inculto, mandrião  e boçal.
Será que o povo – eu incluído -, não tem um ideal, um projecto, aposta no efémero, cultiva o superficial e vai pelo caminho mais fácil?
Mais preocupante ainda: também será interesseiro, "chico-esperto" e egoísta?
Pronto: penso que já descobri porque temos, na Figueira, alguns políticos no poder local...
Obrigado pela lição senhor vereador. A escola de mestre Cavaco, pelos vistos, está a fazer o seu percurso por estas bandas, o que é sempre uma evolução  - mas na continuidade: recentemente, Cavaco Silva afirmou ver “com muita apreensão o desprestígio da classe política”...
Aqui chegados, ninguém se pode admirar que a maioria dos figueirenses tenha deixado de acreditar no projecto camarário da equipa de que o senhor vereador é um dos elementos, há 5 anos
O projecto do senhor vereador e da equipa que integra, ao não envolver os cidadãos na sua construção, desistiu de formar uma verdadeira comunidade figueirense interessada e atenta. 
Não há projecto figueirense, em democracia, que resulte, sem que sejamos nós, figueirenses, as verdadeiras locomotivas.
Termino com uma constatação política, portanto, sem nada de pessoal.
Ao longo da vida, tenho encontrado gente que se considera a si própria uma referência ética e moral, culta e inteligente, embora não o admita publicamente.
Esta gente tem outras características: finge demonstrar muita preocupação com o que a rodeia. 
Contudo, para eles, os outros não passam de carneiros, de preferência bem domesticados. Detestam ser questionados e, muito menos, contrariados.
O que lhes agrada é a corte de bajuladores. Quando são contrariados tentam disfarçar o incómodo, mas pensam logo em tácticas para se livrarem de quem tem a ousadia de os contrariar.
Todavia, entretanto, a máscara já caiu....
Dizem-se, quase sempre de esquerda - e, isso, confesso, chateia-me pra caraças... 

Deputado do PCP esteve em S. Pedro e mostrou-se preocupado com a erosão costeira

foto Pedro Agostinho Cruz
O deputado do Partido Comunista Português Miguel Tiago esteve ontem na Figueira da Foz e mostrou-se preocupado com o avanço do mar na Freguesia de S. Pedro.
Manuel Tiago visitou esta tarde a Associação de Bodyboard Foz do Mondego e foi alertado pelo presidente da ABFM, Nuno Trovão e pela candidata da CDU, Manuela Ramos às eleições intercalares na Freguesia de São Pedro para a questão do avanço do mar na Cova-Gala.
O deputado considera que é necessário intervir o mais rápido possível em S.Pedro: “ é necessário intervir nesta povoação. É fundamental arranjar uma solução. Chega de desfigurar a costa portuguesa com a cconstrução de esporões e de reposições de areia”, defendeu o deputado comunista.
Manuel Tiago esteve ainda no Centro de Protecção e Recuperação de Animais Marinhos, em Quiaios, com a Associação SOS Cabedelo.
À noite, num restaurante da Morraceira, o deputado terminou a sua visita ao nosso concelho, participando num jantar que reuniu largas dezenas de apoiantes da lista  CDU concorrente às intercalares de S. Pedro no próximo domingo.   

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Na Aldeia... (XXXIII)

Quando há eleições, como vai acontecer na Aldeia no próximo domingo, ouve-se falar muito do voto útil. 
O tema, hoje, dia em que começou oficialmente a campanha eleitoral na Aldeia, está na ordem do dia. 
Pudera!.. 
Existem, como sempre existiram, caminhos alternativos. 
Mas faltam votos… 
Úteis… 

Quem anda à chuva molha-se...

Está a chover outra vez.
Hoje de manhã, já apanhei uma molha...
Mas, longe de mim dizer mal da chuva!...
Faz muita falta: é ela que me lava o carro.

Dar voz à Figueira da Foz...


... porque, quem escreve nos jornais, num blogue, ou fala na rádio ou televisão, não escreve por escrever, nem fala por falar. Quer transmitir uma mensagem, quer ser lido ou ouvido. Se assim não fosse, escrevia um diário íntimo ou adquiria um gravador...

Praia da Cova-Gala ao entardecer no outono...

foto António Agostinho