terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Boas entradas (VIII)...

“Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas...” 
Clarice Lispector)

Em tempo.
Desde que continue a ter dúvidas e perguntas para fazer e não obtiver respostas, enquanto me for possível conto continuar a escrever...  
Portanto, em princípio, até 2014!  

Boas entradas (VII)

Nem no primeiro dia vamos estar em paz: "Presidente fala quarta-feira aos portugueses"...

Boas entradas (VI)

foto Pedro Agostinho Cruz
As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes neste final de 2013 e vão acompanhar-nos em 2014 e seguintes... 
Silvina Queirós, da CDU, na sessão da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada ontem, mostrou-se preocupada com o futuro dos Estaleiros Navais do Mondego; na mesma ocasião, João Ataíde, presidente da câmara, mostrou-se preocupado sobretudo com a actividade piscatória.
A deputada municipal Silvina Queirós, da CDU, afirmou,  "que um navio de grande porte não pôde ser reparado nos estaleiros navais da Figueira da Foz devido ao assoreamento da barra e estuário  do Mondego". A autarca comunista disse ainda  "que o barco teve de dar meia volta, partindo com destino à Grécia, onde acabaria por ser reparado".
Silvina Queirós, manifestou-se "preocupada com o futuro dos antigos Estaleiros Navais do Mondego, se o assoreamento provocado pela  areia se mantiver".
Por sua vez, o presidente da câmara, dr. João Ataíde disse que “também nos preocupa a questão da barra, sobretudo pela atividade piscatória, e preocupa-nos toda a questão do assoreamento”. Segundo o edil figueirense,  “é urgente que a Secretaria de Estado tome conhecimento deste problema e que tome em conta também a comunidade piscatória”.
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...

Assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR

Ontem,  em Coimbra, nas instalações da Presidência do IPC, teve lugar a assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR (Figueira da Foz e Praia de Mira). Assinaram, em representação das duas entidades, o Prof. Doutor Rui Antunes, Presidente do IPC-Instituto Politécnico de Coimbra e o Prof. Dr. Alfredo Pinheiro Marques, Presidente da Direcção do CEMAR-Centro de Estudos do Mar.

Este instrumento de cooperação consagra as primeiras colaborações, já desenvolvidas, e estabelece um quadro geral, mais amplo, para o estreitamento de relações futuras e para a prossecução dos projectos que estão neste momento em estudo e que as duas entidades pretenderão levar a cabo de seguida, em parceria, no horizonte geográfico da Beira Litoral (e, sobretudo, da cidade e da região da Figueira da Foz em particular).
Há dois meses, em 23 de outubro, foi o historiador Alfredo Pinheiro Marques, director do CEMAR, que teve a honra de proferir a Lição Inaugural da cerimónia da Abertura das Aulas do Ano Lectivo 2013-2014 da Coimbra Business School - Instituto Superior de Contabilidade e Administração (uma das diversas Escolas do Ensino Superior de Coimbra que, todas reunidas, constituem o IPC).

O Instituto Politécnico de Coimbra, cujas diversas valências abrangem áreas tão multifacetadas como as da Educação, Administração e Negócios, Engenharia, Agronomia, Tecnologias da Saúde, etc., é uma das maiores e mais significativas instituições públicas do Ensino Superior Politécnico de Portugal, cujo alargamento das actividades à vizinha cidade da Figueira da Foz se espera que possa vir a ser feito num futuro muito próximo; e o CEMAR-Centro de Estudos do Mar, cujas actividades, locais, regionais e internacionais têm sido desenvolvidas desde há cerca de dezanove anos a partir da Figueira da Foz e da Praia de Mira, é uma associação científica privada, sem fins lucrativos, dotada de estatuto de Utilidade Pública.

As parcerias IPC/CEMAR que, para futuro, se pretenderão desenvolver (e, também, em possível articulação com outras mais entidades pertinentes, públicas e privadas, a nível local, regional, nacional e internacional) serão parcerias em áreas, muito vastas, no campo das Ciências Humanas e do Património Cultural e Histórico (e, sobretudo, do Património Marítimo): áreas de Formação e Ensino; de Investigação e Desenvolvimento; de co-edição de publicações culturais e científicas; de iniciativas expositivas e museológicas; de organização de encontros, eventos, seminários, conferências e outros tipos de reuniões científicas; enfim, de articulação destas dimensões culturais e identitárias com as dimensões da actividade produtiva, da economia, do turismo e da identidade social local.

Para a prossecução de tais parcerias, de intercâmbio científico, académico e cultural, as duas entidades vão colaborar na ministração de cursos e acções conjuntas de formação que visem suprir carências em domínios científicos e tecnológicos existentes, no aproveitamento dos recursos humanos (docentes e investigadores) e/ou das instalações físicas já disponíveis por ambas as instituições, na coordenação de projectos e pesquisas (quer em simples parceria bilateral, quer em colaboração alargada, com outros mais intervenientes), bem como colaborar na dinamização do funcionamento dos cursos ministrados pelas Unidades Orgânicas do IPC. E vão tentar promover todas essas acções a partir da Figueira da Foz, a cidade, vizinha de Coimbra, da Foz do Mondego.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Boas entradas (V)

Uma democracia saudável, na Figueira ou em qualquer lugar no mundo, necessita de projectos alternativos, sob pena de cair naquilo em que caímos, (depois de um breve interregno de 4 anos...), pós 29 de setembro, p.p.  — numa nova ditadura da maioria, agora rosa,  16 depois  da ditadura laranja do dr. Santana  (continuada pelo eng. Duarte Silva...) que, por sua vez,  tinha sucedido à ditadura rosa do eng. Aguiar de Carvalho...

Boas entradas (IV)

Boas entradas (III)

Algumas freguesias estão contra estacionamento pago no hospital da Figueira da Foz

Boas entradas (II)



Boas entradas...



Sobre mim, que eu saiba, há quem pense: «não gosta de ninguém».
Sobre mim, que eu saiba, há quem pense:  «gosta demasiado das pessoas».
Apenas tenho a dizer: todos têm razão.
Como diria o Solnado: façam o favor de ser felizes.
Todos.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Novas Edições CEMAR 2013 já disponíveis na internet


"Vistos Gold"

Ao abrigo do programa – que, segundo Portas, excedeu largamente os objectivos – foram concedidos 471 vistos gold, que se traduziram em mais de 300 milhões de euros investidos na compra de casas, que animaram o segmento de luxo do imobiliário.
E eu que pensava  que isto é simplesmente um sinal de que o país se transformou numa república das bananas, que o quer é dinheiro, venha ele donde vier.
Cresci num Portugal onde o dinheiro tudo comprava. 
Depois, veio o 25 de Abril de 1974 e comecei a pensar que  passávamos  a ser um país com valores, onde não seria  fácil, por exemplo,  lavar dinheiro.
Mas, agora temos os Vistos Gold.
Eles são a aceitação, por parte do Estado, de que há cidadãos de primeira e de segunda: aqueles que podem residir em Portugal, apenas e só, porque têm dinheiro para o fazer – seja através da compra de um imóvel de meio milhão de euros ou de um depósito bancário de um milhão – e aqueles que não o têm e, por isso, não podem ficar cá.
Os primeiros, os ricos, podem até nem cá viver. Têm apenas que passar um determinado número de dias por ano em Portugal. Mas podem trazer a família com eles e viajar livremente pela União Europeia. Os segundos, os pobres ou remediados, até podem querer viver realmente em Portugal. Podem ter planos para trabalhar, criar empresas e emprego, casar, ter filhos e ajudar o país a crescer. Mas não têm automaticamente direito a um visto. Seja gold ou de latão.
Nesta contabilidade há maioritariamente chineses. Mas, também, vieram da Rússia, Brasil, Angola e África do Sul.
Todos têm uma coisa em comum: nenhum deles obteve o visto gold através da criação de emprego em Portugal. Só um, que se saiba,  terá investido realmente num projecto hoteleiro (que já tinha adquirido anteriormente). Os restantes, obtiveram-no graças à compra de imóveis (a maioria) ou ao depósito bancário de um milhão de euros. Grande parte procura em Portugal um ponto de abrigo para o caso de as coisas lhes correrem mal nos seus países.
Claro que isto beneficia alguma gente: as imobiliárias, os construtores civis, os escritórios de advogados que servem de intermediários, os bancos que vêem os seus depósitos aumentar, o Estado que, indirectamente, recolhe benefícios e a própria economia. 
Numa época de crise,  os investimentos são bem-vindos. Mas isso não significa que a forma como estes são captados seja aceitável, sem discussão.
Pelo menos por enquanto...

Bom domingo

sábado, 28 de dezembro de 2013

Rápidas melhoras...

Em 27 Junho 2010, estádio novo e academia  eram  as prioridades de Aprígio...
O encontro do CN Seniores entre a Naval 1.º de Maio e a AD Manteigas foi cancelado por solicitação da equipa da Figueira da Foz, que decidiu não comparecer ao jogo por falta de atletas. 
O jogo, que estava agendado para as 15h00 de amanhã, domingo, dia 29 de dezembro,  era referente à 16.º jornada do Campeonato Nacional de Seniores. 
A Naval 1.º de Maio justificou a opção pela falta de comparência devido ao avultado número de jogadores indisponíveis devido a lesão, facto que impossibilitou apresentação de uma equipa com atletas suficientes para entrar em campo neste fim de semana. 
Assim sendo, a Naval 1.º de Maio será punida com uma derrota por 3-0 frente à AD Manteigas, pena que terá ainda de ser ratificada pelo CD da FPF.

“Mensagem de Natal atrasada e para atrasados”...

Viva o espírito de Natal...
É melhor ser feliz,  por decreto,  do que ser apanhado por uma  vaga do mundo real.

Divisão de Desenvolvimento Económico e de Turismo, Serviços Municipalizados de Turismo, João Portugal, João Ataíde, PS Figueira...

foto sacada daqui
A criação da Divisão de Desenvolvimento Económico e de Turismo, afastou, definitivamente, a constituição dos Serviços Municipalizados de Turismo.
Recentemente, a coligação que concorreu à Câmara nas últimas eleições autárquicas, liderada pelo PSD Figueira, veio lembrar que João Portugal, líder local do PS desde há quatro anos e vereador desde setembro, mudou de opinião,  pois defendia a segunda solução, questionando as razões da mudança.
Eis a resposta de João Portugal, que li no Diário As Beiras, publicado no dia de Natal: “Durante o processo eleitoral tive uma conversa com o presidente da câmara sobre o assunto e ele pediu a minha compreensão. Quem integra uma equipa, tem de saber respeitar a vontade do colectivo”.
Agora mesmo, via Andreia Gouveia facebook, fiquei a saber que na Assembleia de Freguesia de Buarcos “foi aprovado, com uma abstenção da bancada socialista e nenhum voto contra, o protesto - apresentado por Carlos Tenreiro em nome da bancada do movimento Somos Figueira - relativamente à intenção da autarquia de não concretizar a criação dos Serviços Municipalizados de Turismo, optando por uma divisão, sem autonomia administrativa. Recorde-se que os Serviços Municipalizados de Turismo, aprovados no anterior mandato de João Ataíde, então sem maioria absoluta no executivo, deveriam suceder à empresa municipal Figueira Grande Turismo, extinta por imperativo legal. A entidade agora rejeitada pelo executivo, maioritário, de João Ataíde, contou, à época, com o aval e a defesa da então vereadora pelo PS, Isabel Cardoso, ex- administradora da FGT e actual presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos. Do protesto será dado conhecimento à Câmara Municipal da Figueira da Foz e à Assembleia Municipal da Figueira da Foz.”
Tentar compreender a existência do dia a dia de um partido como o PS Figueira, é como tentar compreender a contabilidade de uma empresa mal organizada...
A meu ver, para tentar colocar alguma ordem na casa, seria assim... 
O PS,  sensível e vivo, deveria ser registado nas contas do activo imobilizado corpóreo (contas 42 do POC); por sua vez,  o PS, carreirista e inanimado, seria registado no activo circulante (contas 31); a alma, se porventura ainda existe no PS Figueira, ficaria registada nas imobilizações incorpóreas (contas 43); finalmente,  as ideias – partindo do princípio que existem -  nas disponibilidades (contas 15). 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Olhem que crítica mais fofinha!..

Caso TAP...

Em tempo.
Sim senhor... Com que então, "Cavaco precipitado e infantil"!...
E, eu, já naquela fase em que a segunda  coisa para onde olho numa mulher é para o dedo anelar da mão esquerda, e começo a sentir que o melhor é esperar pela "segunda ou terceira vaga", porque, nesta, as melhores já foram... 

O Natal trouxe uma promoção nos preços de estacionamento do HDFF...

E tudo por causa «do uso indevido da via de acesso ao hospital bem como da utilização da zona de estacionamento hospitalar por não utentes, designadamente por utilizadores das praias próximas»!..
Como prova a foto acima, desde 4 de novembro passado, o parque que serve a praia próxima tem tido esta utilização... 
Mesmo em dias de rigoroso e genuíno inverno, como o de hoje!..

Morreu um Homem da área política do PSD que viveu sempre de harmonia com a sua consciência

Não levem a mal, estamos em Portugal...



O ano de 2013 registou a criação de 21,8 mil empregos líquidos entre Janeiro e Setembro, segundo os dados disponíveis mais recentes. O valor fica bem longe dos "120 mil novos empregos líquidos" que Passos Coelho garantiu terem sido criados até Setembro deste ano na mensagem de Natal desta semana. Para o valor do primeiro-ministro ser correcto, o ano de 2013 teria de ter começado em Março, ignorando-se assim a sua parte mais negativa: entre Janeiro e Março perderam-se 100 mil empregos.
Para que o valor de Passos Coelho batesse certo com a realidade, Portugal teria de ter chegado ao final de Setembro com 4,65 milhões de pessoas empregadas, o que significaria que teríamos menos 98 mil desempregados que aqueles que existem hoje em Portugal.


Jornal i

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mensagem de Natal de Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro de Portugal (II)

 “Os melhores anos estão para vir”, disse Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro de Portugal, dr. Pedro Passos Coelho...
Desta forma,  leve e despretensiosa, foram atirados para o lixo 900 anos de história deste País à beira mar plantado. 
Presumo que o primeiro-ministro tente agora cultivar uma pose de estadista. A ideia é boa. O resultado, para já, é que não.