quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Jardim voltou a falar ….

…. e sobre a candidatura de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD, perguntou: "Acha que depois de trinta e tal anos de política estou para ser liderado por esse indivíduo?"
Quanto a soluções, "já não propõe nada ao partido" porque, segundo disse ao DN, "neste momento, está completamente fora do PSD".

O estertor do santanismo figueirense…

foto sacada daqui
No PSD/ Figueira, a fazer fé no que vem nos jornais, são várias as vozes que defendem um debate profundo sobre os resultados das últimas eleições autárquicas.
Há quem entenda, que Lídio Lopes se devia ter demitido na noite do passado dia 11 do corrente.
Lídio contrapõe: “se alguns abutres não pedissem a minha demissão é que seria de estranhar...”, pode ler-se no Diário as Beiras, de ontem.
Recorde-se que, no rescaldo da vitória do PS, Lídio Lopes admitiu que iria propor eleições antecipadas e que seria recandidato.
Aliás, o presidente da concelhia do PSD/Figueira, considera que se as eleições para a liderança nacional do partido forem antecipadas, “tem todo o sentido que haja simultaneidade dos actos eleitorais”.
Se o calendário normal fosse respeitado, as eleições para a escolha do líder do PSD teriam lugar lá para Fevereiro de 2010.
Mas, para quê esperar tanto tempo? O PSD, tanto a nível nacional, como a nível local, para as coisas animarem um pouco, precisa de eleger novos líderes o mais depressa possível. Quanto mais depressa eleger novos líderes, mais depressa a oposição interna começa a miná-los.
Não há tempo a perder, portanto: a autodestruição do PSD, nacional e local, para além de um espectáculo absolutamente deprimente, é uma prioridade para o País e para o concelho.

Miguel Almeida, por sua vez, preconiza a “realização urgente de um plenário”, que, aliás, na sua opinião, “já devia ter sido convocado, para os militantes poderem debater, com calma e sem restrições, os motivos da derrota e o que esteve mal nos últimos oito anos”. O PSD, a seu ver, “precisa de perceber o que se passou”!..
Miguel Almeida, cauteloso, não considera, por enquanto, prioritária a demissão de Lídio Lopes. Entretanto, apesar de, aparentemente, ainda não ter percebido o que se passou, sublinha que “uma coisa é clara aos olhos de todos os figueirenses: isto correu muito mal”!..
Para quem senhor ex-deputado?..
Lídio Lopes concorda com a realização do plenário. Porém, ressalva: “não estou disponível para aceitar conselhos daqueles que não me querem bem”. Por outro lado, frisa que, “estatutariamente, o PSD comportou-se de forma correcta. É tempo de, também estatutariamente, resolveremos as questões internas”. Assim, acrescenta, “tal como para as eleições autárquicas, devem ser os militantes a pronunciar-se, e não os efectivos protagonistas dos tempos recentes do partido”.
Assegura ainda que não permitirá que, “alguns, que por actos ou omissões, prejudicaram enormemente o partido, quais arautos inocentes, venham agora gritar por justiça”. E realça: “os militantes sabem bem o que fiz e o que me fizeram nestes últimos dois anos”.

Desde que Santana Lopes foi eleito presidente da Câmara da Figueira, em 1997, passaram 12 anos de poder autárquico PSD na Praia da Claridade. O desgaste, no essencial provocado pela catástrofe Duarte Silva & Ca. Lda., foi enorme: de 22 mil votos, em 1997, sobraram 10 mil, nas últimas autárquicas.
Pelo que li das posições publicas de Lídio Lopes e Miguel de Almeida, penso que eles ainda não perceberam o essencial: o PSD, tanto a nível nacional, como a nível local, pelo menos aqui na Figueira, está fora do momento, pois tem um problema de identidade.
Quando Portugal, depois da ditadura e a seguir ao chamado PREC, precisou de construir as estradas, as auto-estradas, mudar o sistema fiscal, começar a mexer na administração pública, privatizar a economia, esse, foi o momento do PSD, partido pragmático, sem ideologia.
Foi o período do chamado cavaquismo. O problema é que, com o fim dos anos de Cavaco, o PSD, não só perdeu a sua razão de ser, como passou a ter de partilhar o mesmo espaço político com um PS cada vez mais pragmático.
O que se passou a nível nacional, tem leitura local, depois do chamado “aguiarismo”, com o que se seguiu – o chamado período santanista figueirense. Só que, enquanto a nível nacional, por força dos dez anos de poder absoluto, o PSD criou raízes na máquina que gere o País (administração central, autarquias e instituições mais ou menos dependentes daquelas), na Figueira, dado que Santana Lopes só cá permaneceu 4 anos, não sei se houve tempo para criar raízes tão profundas nas instituições que gerem o concelho. Essa, é uma dúvida que mantenho, que só o futuro clarificará…
Santanismo com Santana, é uma coisa. Herdeiros do santanismo, sem Santana, é outra coisa, como aliás ficou patente na agonia que foram estes últimos 4 anos de mandato do eng. Duarte Silva.
Mas, um dado, tanto a nível nacional, como local, é transparente para quem souber ler e estiver atento: o PSD - e os interesses que gravitam na sua esfera -, hoje, não passa de um conjunto de caciques locais, mais preocupados com a manutenção dos privilégios adquiridos, do que com o bem comum ou, mesmo, do partido.
Alguém já esqueceu o que foram estes 4 anos de estertor do legado santanista, prestes a findar, na autarquia figueirense?..
Tudo resumido e espremido, não passou de uma luta de pequenos aprendizes de caciques locais, com prejuízos incalculáveis para o futuro do concelho da Figueira da Foz.
Pior, teria sido muito difícil…

X&Q761


João Ataíde toma posse dia 30 do corrente


Segundo informação do jornal As Beiras, de ontem, João Ataíde o presidente da câmara eleito no passado dia 11, toma posse às 18H00 do próximo dia 30.

De acordo com a lei, a tomada de posse tem de ser feita nas três semanas seguintes à homologação dos resultados eleitorais

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Fatal como o destino


É sempre o mesmo com as primeiras chuvas: temos inundações.
Depois, o assunto é noticiado, debatido e a conclusão é sempre a mesma: as sarjetas não estão limpas.
A conclusão é óbvia: as sarjetas deviam ser limpas no fim do verão.
Mas, todos os anos ficam por limpar!..

X&Q759


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Naturalmente, em qualquer partido que se preze seria assim...

"O PS quer acelerar a expulsão de Narciso Miranda e de outros militantes que concorreram contra o partido nas últimas eleições autárquicas, como é o caso de Maria José Azevedo."...
Vamos aguardar para ver o que acontece na Figueira...

Música...

Um dia destes vou ver estes "Cães Danados"...
Pena não estar disponível no próximo dia 24, porque era muito capaz de ir até Carcavelos...

Esta falta de rigor jornalístico interessa a quem?..

Mário Zambujal,
"um bom malandro"
Página 8, Beiras de hoje.
Título da notícia:

LITERATURA
Lídio Lopes e Mário Zambujal apresentam hoje as suas obras
"

Texto da notícia:

“NO MESMO dia e à mesma hora a cidade terá que se dividir para a apresentação de dois livros.
“Protocolo Autárquico”, da Alêtheia Editores, é uma “aula” de Lídio Lopes sobre tudo aquilo
que se deve ou não fazer durante as cerimónias. Sejam elas de Estado, autárquicas, militares,
religiosas, académicas, empresariais, desportivas ou sociais.
Já “Uma noite não são dias” é da autoria de Mário Zambujal. Segundo a Editora Planeta, a obra
é “uma crónica inteligente da época em que vivemos”. O livro de Lídio Lopes é apresentado no Sweet Atlantic Hotel & Spa, enquanto a obra de Mário Zambujal é lançada no Casino.
Ambos os eventos sucedem hoje, a partir das 18H30.”

Mário Zambujal, é um autor com obra feita e publicada, de quem já li alguns livros, a cuja obra, incluindo este “Uma noite não são dias” , ao que parece “uma crónica inteligente da época em que vivemos”, aceito que se chame literatura.
Agora, apelidar de literatura, “Protocolo Autárquico”, uma “aula” de Lídio Lopes sobre tudo aquilo que se deve ou não fazer durante as cerimónias, sejam elas de Estado, autárquicas, militares, religiosas, académicas, empresariais, desportivas ou sociais”, não será falta de rigor do jornalista que fez a notícia, e um contributo para agravar a confusão sobre o que é, ou não, uma obra literária e cultural?..
Esta falta de rigor jornalístico interessa a quem?...

13 de Junho de 2009, uma data importante…

Gala sul

foto Pedro Cruz

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nem todos somos feitos da mesma massa...

foto Pedro Cruz
Nesta Figueira, aliás, neste Portugal inteiro, há muita gente pequenina e mesquinha, para quem o mundo não passa do seu umbigo.
Pensar em voz alta, nesta Figueira, como, aliás, neste Portugal inteiro, é o mesmo que arriscar ofender alguém.
Por isso, é tão difícil ousar ter pensamento próprio e livre.
Portugal inteiro, é um pequenino recanto onde todos, mais ou menos, nos conhecemos.
A Figueira, é uma pequenina aldeia, apenas com mais casas que a minha aldeia, onde todos, igualmente, nos conhecemos mais ou menos.
Portugal inteiro, a pequenina aldeia, apenas com mais casas que a minha aldeia, e a minha aldeia, é terra de hipocrisia e interesses vários.
Felizmente, nem todos somos feitos da mesma massa.
P.S.- Para ver melhor clicar em cima da imagem.

Sector em crise, por causa deste Outubro calorento

Enquanto nos é permitido...

foto Pedro CruzOutubro, este Outubro de 2009, no calendário já Outono, já vai avançado, mas, nesta manhã, o sol continua a romper depois da neblina matinal.
Dado que, ao que parece, a partir de logo à tarde vai acontecer mudança, deixemos as coisas enfadonhas e continuemos, enquanto nos é permitido, nos pequenos prazeres estivais…

X&Q758


Sinais do tempo

Foto:Pedro Cruz

domingo, 18 de outubro de 2009

Futebol distrtital - divisão de honra


G.D.Cova-Gala - 0 / Penelense - 0

os Rodriguinhos


Wave

Foto: Pedro Cruz

Um postal para um Amigo


De falta de coerência ninguém pode acusar o Alexandre: “tem defendido, aliás é uma conclusão das suas reflexões políticas, que o “ps” é um partido de direita, reaccionário.”
O Alexandre, de quem aliás sou Amigo há muitos anos, faz-me lembrar aqueles que desesperam, medindo, apenas, a distância a que estão da felicidade.
Só que a vida não é assim tão simples, a preto e branco.
Alexandre, meu velho Amigo, eu sei que tu não precisas dos conselhos de ninguém, muito menos dos meus, mas que tal valorizares aquilo que ainda nos afasta do infortúnio.
É que, eu, tenho memória e ela não me deixa esquecer o que era este País, antes do 25 de Abril de 1974.
E, nos dias de hoje, vivo na freguesia de São Pedro.

P.S. –
Ontem, dia 17 de Outubro de 2009, ao ler, por mero acaso, o Diário de Coimbra, na página 8, deparei-me com um texto assinado por um cidadão de Coimbra, de seu nome José dos Reis Teixeira Pinto, que transmite uma imagem confrangedora da Cova-Gala…
Aconselho-te a ler este texto…
Talvez, assim, algumas coisas te sejam de mais fácil entendimento...