terça-feira, 8 de abril de 2008

Portugal democrático


Este país cada vez dá-me mais azia. Via PROSAS VADIAS cheguei "aqui!..."

Vamos lá ver quem consegue passar entre os pingos da chuva

Foto sacada daqui
“Esta orgia de obras socialistas vai acabar mal...
Esta gente tagarela de hoje, deve acordar, olhar-se ao espelho e determinar; hoje vou mandar construir um novo aeroporto ou, dez novas barragens, uma nova ponte sobre o Tejo, um pacote de novas auto-estradas, meia-dúzia de hospitais, uma dúzia de estádios de futebol ou outra pôrra qualquer em betão."


Mas para compensar: hoje vou fechar 10 maternidades, 40 serviços de urgências, 8 tribunais de comarca, 195 escolas primárias, 12 esquadras de polícia, 8 quartéis da GNR e o mais que me der na gana, de maneira que estão as contas sob controle, eu sou muita bom em matemática!!! Viva eu!!!"


In Notícias d´Aldeia,

Nem só de futebol vive o homem




"Mais conhecido como treinador de Remo, Augusto Alberto também foi um atleta com algumas credenciais. Vestiu as cores do GR Vilaverdense, do Santa Clara e do União de Coimbra. Correu a Maratona em 02H30 e cobriu a dupla légua num tempo inferior à meia-hora."

Um agradecimento ao aldeia olímpica pela lembrança e um forte abraço ao grande desportista e meu amigo Alberto.

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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Finalmente

Não sabia o que sentia
sobre este País que dizem de Abril!..
Este “país engravatado todo o ano
e a assoar-se na gravata por engano”
- como diria o O'Neill.

Como disse o mesmo autor
- “o incrível país da minha tia,
trémulo de bondade e de aletria”...


Desculpem lá o mau humor,
mas este país faz-me azia.

Finalmente,

descobri o que penso
sobre este país suspenso!..


Confesso que estou menos tenso.

X&Q328


domingo, 6 de abril de 2008

A realidade política portuguesa é uma manta de virtualidades

Imagens sacadas daqui

Um politólogo, Luís Sousa, no Expresso desta semana, refere que "em países como a Inglaterra a força e a dimensão das empresas não depende de terem nos seus quadros ex-ministros ou das relações que têm com o Estado. Ao contrário do que acontece em Portugal, em que as grandes instituições estão muito encostadas ao Estado."

"João Cravinho, instado a falar sobre o caso concreto...riu-se."

Juvenis – Taça de encerramento

Praia da Leirosa / Naval. Resultado e fotos AQUI.

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Aguentem-nos

"Donde están? Que no los veo..."

Há coisas que são mesmo para não esquecer


“Não constitui novidade para ninguém ter sido o regime de Salazar um regime castrador da livre expressão do pensamento.
Servido e suportado por um verdadeiro terrorismo policial, havia polícias para tudo.”


José Martins (in jornal “Barca Nova”, 19 de Dezembro de 1980), via aldeia olímpica

sábado, 5 de abril de 2008

Um trabalho da minha sobrinha Beatriz*, sobre a ida do bisavô à I Guerra Mundial

O bisavô Domingos Marçalo na 1ª. Guerra mundial
Carta postal que o bisavô enviou de França à bisavó Rosa de Jesus "Maia" em 1917
A bisavó Rosa Maia em 1972, com 81 anos de idade.

Chamava-se Domingos Marçalo e, segundo a minha avó Dora, sua filha, participou neste grande conflito mundial como cozinheiro e combatente.
Por volta de 1916 o meu bisavô deveria terminar a sua comissão militar.
Tal, porém, não aconteceu, dado que o governo português dessa época “vendeu” portugueses para a guerra.
No dia a dia da guerra, uma das suas funções era ir buscar o pão e restantes alimentos para os seus camaradas de luta. Isso, só era possível quando os combates estavam menos acesos. O caminha era percorrido com sacrifícios vários ( muita lama, cadáveres, etc).
Além do meu bisavô participaram mais sete pessoas da Cova Gala, um deles, no regresso dos campos de batalha, morreu na viagem de comboio perto de Alfarelos.
Na guerra tinham de permanecer em túneis e trincheiras com gases, o que foi fatal para o meu bisavô. Depois da vinda para Portugal, só durou mais 8 anos, o que fez com que a minha avó não conhecesse o pai, que morreu quando a mina bisavó Rosa de Jesus estava grávida de 5 meses.
Segundo me contou a minha avó Dora, a morte do meu bisavô, segundo o médico que atestou o óbito, ficou a dever-se aos gases apanhados na guerra, “que lhe subiram à cabeça o que deu origem a um ataque mortal”.

* Uma estória da famíla, escrita por Beatriz Cruz, 13 anos, aluna do 9º ano na Escola Cristina Torres