sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Há um buraco negro ...






...na esquerda.


"Hoje há partidos socialistas que têm sedes e bandeiras, mas políticas socialistas não há. Os partidos socialistas têm a gestão da economia de mercado dominada pelo capitalismo global. Vivemos uma época de partido único em relação às políticas".

Nesta terra a memória é curta!... Querem ver que ainda vem parar à Figueira!...


“Santana está obcecado em rever a imagem que deixou na sua trágica e fugaz passagem pelo governo. E julga que a melhor forma de o fazer é reescrever o passado. Não é. Seria brilhar no presente. Só que Santana não domina coisa nenhuma, não conhece nenhum dossier, não tem nenhuma proposta a fazer. Santana é viciado em política mas não tem nenhum interesse especial pelo conteúdo da política.”

SAUDADE

Nos século XV e XVI a emigração portuguesa dirigiu-se sobretudo para as costas do norte de África (Marrocos), ilhas atlânticas (Açores, Madeira, São Tomé, Cabo Verde, Canárias).
Depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia (1498) espalha-se pelo Oriente, mantendo-se muito activa até finais do século XVIII.
Em meados do século XVI aumenta a emigração para o Brasil, o qual acaba por se tornar no século XVII no principal destino dos portugueses, o que se manterá sem grandes oscilações até finais dos anos 50 do século XX.
Em finais do século XIX os portugueses começam a procurar activamente novos destinos alternativos ao Brasil, quer na Europa, quer no outro lado do Atlântico
Ao longo do século XX, fora da Europa, espalham-se pelos EUA, Argentina, Venezuela, Canadá, Austrália....
“Recordar o passado para viver o futuro”... (There is a word) SAUDADE...
Entretanto, há que sorrir, para ir mitigando a dor...

O futuro a Deus pertence

Neste Portugal onde tudo acontece, Almeida Garrett diria:
“a sociedade já não é o que foi, não pode tornar a ser o que era, mas muito menos ainda pode ser o que é, o que vai ser só Deus sabe.”
A normalidade é: acidente... acidente... acidente... acidente... acidente... acidente... acidente... acidente... acidente...

P.S- Lídio Lopes, é presidente do PSD/Figueira da Foz, desde terça-feira, dia 9 Outubro de 2007.
Ainda não conseguiu entrar na sede local do partido!

O fim de semana desportivo...

Foto sacada daqui... do Clube da nossa Terra.
Dias 10 e 11, ver aqui.

X&Q195

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

E porque não um poema?...

Não descobri terras
Não fundei cidades

Não tive cavalos nem pagens
Não fui amigo do rei
Não pelejei em África
Não fui pirata
Não conquistei o Peru
Não raptei freiras
Não fui à Índia
Não me cobri de glória
Não tive estátuas


O que de mim sei
Encalhou no tempo


Poema de António Dacosta, em "A Cal dos Muros"

SOLIDARIEDADE NA COVA-GALA

Foto António Agostinho


LOCAL: POSTO MÉDICO DA COVA-GALA


DIA: 18 DE NOVEMBRO, DOMINGO

HORÁRIO: ENTRE as 9H00 e as 12H30M e as 14H00 e as 17H00



Uma PESSOA da nossa Terra precisa urgentemente de um transplante de medula. Veja aqui todas as respostas sobre o transplante de medula óssea, "como se processa, quem pode ser dador, quem paga a doação." .

Este é o momento de mostrar SOLIDARIEDADE.
Não custa nada. “Vamos então analisar 10 ml do nosso sangue, para saber se podemos ajudar. Não se trata ainda de fazer transplante (que em qualquer altura podemos recusar fazer, segundo a nossa consciência”.
Para mais informações:contactar 967616217; Linda Flor no Mercado S. Pedro; Centro Veterinário da Cova Gala

A vida difícil das colectividades figueirenses ...



Segundo o Amicus Ficaria, estes números foram avançados pelo vereador António Tavares:
"a Câmara Municipal da Figueira da Foz tem em atraso pagamentos de apoios financeiros às colectividades e associações num montante que ronda os 400 mil euros. Desse valor, 81.950 euros reportam-se a 2005, 87.525 euros a 2006 e o restante de 2007.”
Sabendo, como sabemos, que o orçamento de estado para 2008 é apenas a continuidade do sufoco, no nosso concelho ainda vai valendo a caridade do estado a que isto chegou na nossa câmara, que continua a distribuir tostões virtuais porta a porta.

X&Q187

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

FALA BARATO de Novembro

Custa é viver

Não partilho certas opiniões de Amigos meus e, certamente, admiradores deste Outra Margem, que me querem convencer, que manter um blogue é uma coisa por ai além ...
Não partilho essa tese... E, em verdade vos digo: quanto a mim, o que verdadeiramente vai continuar a custar , é conseguir manter (já nem digo viver...) a vida para além do blogue.
Vejam este vídeo.

Repetition ...

Foto sacada daqui
Ontem, o debate sobre Orçamento de Estado para 2008 foi um fiasco?.. Porquê?..
Será que alguém ainda acreditou que o Santana ia surpreender?..
“Dois minutos”, chegaram a Sócrates para arrumar o assunto:"que ironia amarga, senhoras e senhores deputados, ver agora a direita ser liderada pelos mesmíssimos responsáveis por aquele que foi um dos maiores fracassos governamentais da democracia portuguesa”.
Nem vou reclamar, pois já sei que "não vai haver dinheiro de volta”.

X&Q193

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Figueirenses na pesca do bacalhau

Memória pessoal Um dos rostos desta importante Exposição, promovida pelo Museu Marítimo de Ílhavo (lugar da memória dos ilhavenses que o criaram...) é o meu Pai, José Pereira Agostinho, náufrago por três vezes na pesca do bacalhau – nos navios Rio Caima e Comandante Tenreiro e ainda noutro que a memória da minha Mãe, actualmente com 79 anos de idade, já não consegue trazer à colação.
Hoje de manhã, fui visitar esta mostra de maus tratos, (“má comida, má dormida...Trabalhavam vinte horas, com quatro horas de descanso e isto, durante seis meses. A fragilidade das embarcações ameaçava a vida dos tripulantes") e emocionei-me.
Figueirenses: já que quem manda na nossa cidade, não soube honrar a memória destes heróis, não deixem passar esta oportunidade única e, até 31 de Dezembro próximo, passem pelo CAE.
Não percam “este intenso documentário de uma viagem ao bacalhau, que foi composto por Alan Villiers, um afamado repórter do National Geographic Magazine que, em 1950, embarcou no lugre Argus, vivendo e anotando todos os detalhes da campanha nos mares frios da Terra Nova e Gronelândia. Desta viagem deixou-nos um livro, um filme e um álbum de fotografias, que aqui se exibem, na sequência de um projecto expositivo elaborado pelo Museu Marítimo de Ílhavo."
Para que não fiquem para sempre no esquecimento, os os rostos e nomes dos heróis anónimos, naturais do Concelho da Figueira da Foz, que andaram ao bacalhau entre 1935 e 1974...
Como filho, neto e bisneto de pescadores, fica aqui a minha sentida homenagem a estes extraordinários Portugueses e um muito obrigado ao Museu Marítimo de Ílhavo.
Bem hajam.

Nota: mais fotos aqui.

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