António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
A apresentar mensagens correspondentes à consulta passadeiras da praia ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta passadeiras da praia ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
quinta-feira, 3 de julho de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
SOS EROSÃO COSTEIRA
Pedro Rodrigues, na Figueira na Hora |
No quinto molhe, a situação é tão assustadora que as raízes dos pinheiros estão já expostas, como dedos velhos a apontarem directamente para o problema: o avanço do mar, a destruição do cordão dunar.
Não quero poetizar a situação, o que quero é alertar para o facto de não podermos continuar a varrer esta areia para debaixo do tapete.
E falo no plural porque não quero, também, que vejam isto como um atirar de culpas, mas um alerta - mais um.
A desgraça está aí à porta e é uma massa líquida que, depois de transpor a barreira, ou o que resta dela, será difícil de conter.
Haverá famílias com os bens materiais em perigo, com os lares expostos à destruição.
E como é tão tipicamente nosso, a suposta acção será uma reacção. Depois haverá choros, lamentos, discursos maquilhados com lugares comuns “agora temos de ser fortes”, “temos de estar unidos”, “não havia como evitar”, “a prioridade agora são as vítimas”.
A questão aqui é exactamente essa: evitar que haja vítimas: agir, em vez de reagir.
Lia ontem um texto de um amigo meu, que está fora há um ano, e falava numa experiência de abrir horizontes, de aprendizagem.
No texto, apontava que nós, enquanto país, não somos inferiores às grandes potências europeias. O que difere é a nossa mentalidade. A nossa forma de encararmos os acontecimentos sempre da mesma fora, não aprendendo com eles (o que me remete para uma citação de Einstein: “Insanidade é continuar a fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”).
Não tenho aspirações políticas e esta é apenas a minha visão deste problema. Não aponto dedos a cores, partidos, pessoas em particular.
Peço apenas a acção e não a reacção. O problema existe, é real, há estudos, propostas de soluções. Não pode haver falta de verbas, quando se fala em concertos (onde são gastos milhares de euros), passadeiras de madeira e mesas de cimento no deserto que é a praia da Figueira (onde foram gastos outros milhares) e por certo poderia continuar.
Esses discursos estão gastos e funcionam como areia para os olhos (areia essa que faz falta no cordão dunar). Quando votamos, não votamos em ideias, em coisas abstractas, votamos em mãos, mãos com unhas encardidas e calos de trabalho.
Tolstoi tem um livro bom sobre esse assunto, posso emprestá-lo, se quiserem.
Enquanto isso, aguardo que os anjos e santos protejam a vila, já que os ouvidos mundanos devem estar ocupados com os sons de outros carnavais."
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Hoje, finalmente, percebi a política figueirinhas: importante, é ter Miguel Almeida, um vereador da oposição ao serviço da situação!..
Na Figueira, a oposição a este executivo camarário PS, se, ao menos, contribuir para "pôr uma tinta branca nas passadeiras reservadas aos peões" e se meter uma "cunha" para "permitir aos jovens que gostam de jogar futebol, à noite, nos campos que a Praia tem, que não o têm podido fazer, pois está tudo às escuras, apesar de existirem holofotes", está de parabéns...
POLÍTICA É ISTO MESMO para a maioria dos figueirenses: "um voluntarismo ingenuamente bacôco e egomaníaco, discurso bisonho e paroquial repleto de lugares-comuns, alguma esperteza saloia, imensas banalidades..."
Só um povo esclarecido me convenceria que, afinal, os figueirenses têm o que merecem...
Obrigado figueirenses esclarecidos.
Alerta senhores do arco do poder figueirinhas: a União Nacional (Local) ainda terá futuro na Figueira, substituindo-vos por gente bem mais eficaz!
Nota de rodapé.
Só pergunto: onde está a Oposição?
É que se for este PSD dá só para rir!..
POLÍTICA É ISTO MESMO para a maioria dos figueirenses: "um voluntarismo ingenuamente bacôco e egomaníaco, discurso bisonho e paroquial repleto de lugares-comuns, alguma esperteza saloia, imensas banalidades..."
Só um povo esclarecido me convenceria que, afinal, os figueirenses têm o que merecem...
Obrigado figueirenses esclarecidos.
Alerta senhores do arco do poder figueirinhas: a União Nacional (Local) ainda terá futuro na Figueira, substituindo-vos por gente bem mais eficaz!
Nota de rodapé.
Só pergunto: onde está a Oposição?
É que se for este PSD dá só para rir!..
sábado, 5 de agosto de 2006
Será preciso contactar o Pilatos? ...
A implantação das passadeiras na praia, que ligam a Cova ao Cabedelo, onde foi aplicada tanta, tanta, madeira, é uma obra de inegável interesse para a Freguesia de S. Pedro.
Bem de manhã, logo a partir das 5 horas, à tarde e à noite, são algumas as centenas de pessoas, da Cova e Gala e de outros pontos do nosso concelho, que utilizam esta infra estrutura para realizar os chamados “passeios higiénicos”.
A obra é boa, mas precisa de manutenção. Como tudo, aliás.
Neste momento, há partes do percurso (talvez, também, por algum vandalismo que existe, aqui, como em toda a parte) que precisam de cuidados.
Seria uma pena que as passadeiras se degradassem irremediavelmente! ...
Mãos à obra. Se houver dificuldades, contactem o Pilatos...
Ele já contribuiu tanto...
Certamente que continuará disponível ! ...
Subscrever:
Mensagens (Atom)