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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

SE O CARNAVAL PODE SER NA QUARESMA, PORQUE NÃO REALIZÁ-LO NA PRIMAVERA OU VERÃO?...

Via Município da Figueira da Foz

"No seguimento do adiamento do Grande Desfile de Carnaval de domingo, dia 11, a Associação Carnaval Buarcos Figueira da Foz anuncia uma nova data para a saída do corso carnavalesco.
O desfile decorrerá no próximo sábado, dia 17 de fevereiro, pelas 14h30, contando com a participação dos Jardins de Infância e Escolas Básicas participantes no Carnaval Infantil, Escolas de Samba e Grupos Alegóricos.
Mais se informa que a entrega de troféus será efetuada no mesmo dia no Caras Direitas a partir das 22h00."

OUTRA MARGEM, 5 de Novembro de 2016

Subsídio ao Carnaval com cláusula de “mau tempo”!..
A Câmara da Mealhada apoia com 60 mil euros a realização do Carnaval de 2017, mas admite entregar mais 24 mil euros à Associação Carnaval da Bairrada se o evento for prejudicado pelo mau tempo, como, de resto, tem acontecido nas últimas edições.

Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.

Mas, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos.
Todos sabemos o essencial sobre a matéria.
No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes.
Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo.
Cada vez mais a meteorologia é uma ciência traiçoeira. Partilha isso com os piratas, alguns políticos e as ciências económicas.
Mas, no Inverno, o natural é estar frio e chover – muitas e muitas vezes…
Portanto, nada mais natural, numa cidade em que quase sempre chove e faz frio no carnaval, que a edilidade figueirense, previna, com uma cláusula de “mau tempo”, a realização do desfile de carnaval!..
Eu sei que sou um eterno insatisfeito...
Resta-me, aguentar e cara alegre.
O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Na Figueira não foi sempre carnaval: "antes, realizava-se o Entrudo, não havia samba"...

Via Diário as Beiras

«Álvaro Maia é o rei do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz deste ano, tendo a seu lado a ex-concorrente do “Big Brother” Bruna Gomes. “Sinto-me satisfeito por ser o rei. Sou prata da casa. Foi o presidente da câmara [Santana Lopes] que convidou e fiquei contente por se ter lembrado de mim”, disse o buarcosense ao DIÁRIO AS BEIRAS. 

A primeira vez que integrou as cortes da alegria e da reinação foi nos anos 70 do século passado, integrando a comitiva real do Carnaval de Buarcos. “Foi a primeira vez que houve reis. Antes, realizava-se o Entrudo, não havia samba [nem outros elementos do atual modelo da festa carnavalesca local]. Andávamos na rua a meter-nos com quem passava”, recordou Álvaro Maia. 

Nos tempos em que a Figueira da Foz não tinha escolas de samba - neste momento, tem três: Unidos do Mato Grosso, A Rainha e Novo Império - e o Carnaval era à moda portuguesa, “a música era de saxofone” e com repertório a condizer com a festa, afiançou Álvaro Maia.»

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

A crise do associativismo já vem de longe

O associatvismo está em crise no nosso concelho. O problema tem décadas. Sabemos como as debilidades do assciativismo foram aproveitadas por vários executivos figueirenses - do PS e do PSD (lembram-se do vereador José Elísio?) - para tirar dividendos políticos.

Em Março de 2010, sabíamos, que um regulamento municipal de apoio ao associativismo, era uma preocupação de há muitos e muitos anos do cidadão António Tavares.
Por isso, quando soubemos, que por iniciativa do Vereador da Cultura e das Colectividades do primeiro executivo presidido pelo falecido doutor João Ataíde, doutor António Tavares, foi aprovada uma proposta de regulamento municipal de apoio ao associativismo, “em reunião de câmara por maioria e com a oposição a enaltecer a postura do vereador das colectividades,” não deixámos de o felicitar.
Por uma razão simples: sabíamos, que com o “sim” ao documento, António Tavares daria “um suspiro de alívio, um uff”, como diria, por se tratar de uma matéria que defende há muito, mesmo antes de 2005, quando chegou a vereador da oposição.
Sabemos, que “é melhor ter um regulamento, mesmo que ainda não seja a perfeição, do que não ter nenhum”, pois está-se a lidar com uma situação delicada, “que é atribuição de dinheiros públicos, para os quais são precisas regras transparentes e definidas”.
Sabemos, “que um regulamento pode permitir que os dirigentes possam saber com o que contam”pois um documento com regras definidas e transparentes, facilita “uma concertação sobre uma política de associativismo concelhia”, pois, espera-se, permite “decidir com base em regras escritas e transparentes”e não, como aconteceu até aqui, na base do amiguismo e dos interesses politiqueiros e partidários.
Sabemos, que foi dado um passo importante com a aprovação do regulamento de apoio ao associativismo na Figueira da Foz: "rigor, transparência, critérios objectivos, equidade e alguma regulação, são de aplaudir".
Mas também sabemos que isso não era tudo, e que o mais difícil está para vir: a implementação de regras e critérios transparentes num terreno minado e cheio de vícios.
Portanto, é sem surpresa que lemos que o  "presidente da Casa do Povo de Quiaios, à qual pertence a filarmónica quiaense, e ex-dirigente de todas as coletividades da freguesia de Quiaios, partilhou com o DIÁRIO AS BEIRAS a sua preocupação sobre o estado das coletividades no concelho da Figueira da Foz".

Se calhar isto anda tudo baralhado. Lá que “fazia mais sentido apostar mais nos Reis Magos do que no Carnaval, onde não temos tradição”, fazia. Mas, quem pensa assim é uma minoria e quem precisa de votos precisa do apoio das maiorias.

Na Figueira, há muito, que tem sido sempre Carnaval.

Para ler melhor, clicar na imagem.

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Santana, promotor cultural...

Uma obra de um pintor que Santana desconhecia, o sérvio Branislav Mihajlovic, que o surprendeu agradavelmente: paisagem Marítimo (Noturno). Óleo sobre tela. Para quem estiver interessado: custa 1 400 euros.

Santana Lopes,  na primeira pessoa numa postagem no facebook:
"No caminho diário de casa para a Câmara Municipal, costumo passar à porta de uma galeria de arte, na Rua da Liberdade. Ontem, por coincidência, estava cá fora, perto da porta, uma pessoa que me pareceu ser o responsável da dita galeria. Não o conhecia, tinha uma ideia por votos que tinha visto. Pedi para pararem o carro, a dita pessoa, entretanto, entrara e entrei eu também. Naturalmente, o dito responsável ficou muito surpreendido quando me viu e eu disse que queria conhecer o espaço e as obras de arte. Confesso que gostei bastante de várias das obras expostas entre elas uma de um pintor que desconhecia, o sérvio Branislav Mihajlovic. Revi um pintor de que muito gosto, Paulo Ossião, algumas do cada vez mais valorizado Manuel Cargaleiro, outras do magnífico pintor moçambicano Roberto Chichorro ( uma delas fez- me lembrar o Carnaval do Mindelo, de Clotilde Fava), e outra, muito rara,  duma pintora Duma , que nunca retrata os olhos.
Gostei do que vi e a Arte não impediu o que devia ser dito de frente. Não sobre Arte mas sobre Ética e um pouco de história figueirense.
Sempre gostei de ir direito aos assuntos mas foi uma coincidência. E devo reconhecer que, depois da natural surpresa inicial, a frontalidade foi recíproca. Mas haverá mais Arte?"


Quem acha que Santana perdeu o sentido mediático, está completamente enganado.
Mais interessante do que tecer qualquer comentário sobre este pequeno episódio, é a análise da opção de Santana pela promoção e divulgação da Arte.
É assim que um autarca, como "promotor cultural", faz as coisas: desloca-se aos locais que mostram a diferença e divulga-os.
Se concordarmos com Mathew Arnold - "a cultura como luz e doçura, como a busca da perfeição" - um autarca, que já foi Secretário de Estado da Cultura e Primeiro-Ministro, tudo cargos por definição provisórios, tem de ter o sentido do momento da oportunidade.
Resolvida que está a questão do leitinho nas escolas e o saneamento, está na hora daqueles que no meu tempo eram famintos e porcalhões, passarem a ser os futuros vistantes de espaços de cultura distintos, como o que foi visitado ontem por Santana Lopes.
Pensando um pouco mais, constatamos que Santana acrescentou algo importante para a Figueira: trouxe à colação, sublinhou e praticou algo, que está a ser tão necessário e tão essencial à cultura - o conflito exercido de forma elevada, civilizada e culta.

A democratização trouxe um inevitável abismo entre os agentes culturais e o público: no meu tempo, não se tinha nada, ou tinha-se cultura; passou-se, nos dias de hoje, a ter uma data de coisas - entre elas, livros idiotas, televisão boa, péssima e má.
E, claro - há quem continue a ter, ou não, cultura. 
A velha ideia que obrigava o homem de bem a educar o povo, caiu em desuso.
É claro que Santana,  apesar de ser expert em conflitualizar debates (culturais ou políticos), neste caso não cometeu o erro de se deixar enredar no visco sedutor.

Santana, como promotor cultural está no bom caminho: só tem que manter o rumo e continuar a visitar e divulgar os locais de cultura do concelho de que é presidente de câmara: não estamos a falar de dinheiro, mas de serviço público.
Certamente que o senhorito dono da galeria deve ter ficado agradecido pela divulgação do seu espaço comercial. 
Por outro lado, penso eu, para além de ter ficado surprendido, sensível como é, deve ter vivido uma emoção única, estranha, marcante e violenta.
Quiçá, talvez tenha chegado mesmo a sentir uma comoção...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Na Figueira, Carnaval de 2023 "despediu-se em cheio". Mas vão continuar dias de carnaval...

Na Figueira, acabou o Carnaval 2023. 
Porém, na Figueira é sempre carnaval. 
Normal, portanto, que no que resta de 2023, os figueirenses continuem a ter dias de carnaval.
Na Figueira, há sempre dias de carnaval.
Mesmo quando não se está no Carnaval. 
E ninguém costuma levar a mal... 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Há coisas que não mudam: na Figueira é sempre Carnaval...

Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!

E ainda bem que assim pensa quem de direito. 

A vida são dois dias, o carnaval são três e a saúde é um estado transitório que não augura nada de bom! 
E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.

"António Manuel Pereira Moreira (conhecido como “Tomané”) e Sónia Sargento são os reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz deste ano. 

Como adiantou, ontem, o DIÁRIO AS BEIRAS, a rainha, buarcosense, é empresária e presidente da Escola de Samba A Rainha. 

O rei, por seu turno, figueirense, é um conhecido e popular funcionário do município, desde os 14 anos e acumula 48 anos de serviço. 

Exerce o cargo de encarregado geral das Obras Municipais e Logística."

O Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz é organizado pela Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz com o apoio da autarquia figueirense.

Viva o carnaval! A folia, mesmo que artificial, e o bom humor, são duas das melhores peças de vestuário que alguém pode usar na sociedade...

sexta-feira, 24 de junho de 2022

A importância do "comercial" Santana Lopes como presidente de câmara

Na Figueira, o que tornou o passar dos últimos 12 anos, antes de Setembro de 2021, melancólico, não foi o desaparecimento de festa e alegrias (na Figueira foi, é e vai continuar a ser, sempre carnaval), mas o desaparecimento de esperanças.

As pessoas que estiveram na Câmara entre 2009 e 2021, quando chegaram ao poder, esqueceram-se do que tinham dito e defendido quando estavam na oposição, principalmente entre 2005 e 2009.

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 2 de março de 2022

Quase tudo correu pelo melhor...

Imagem via Diário as Beiras

Até para a RTP, que deve custar mais de 500 euros por ano a cada contribuinte, pois teve a oportunidade de provar aos portugueses duas coisas:
. - que esse dinheiro, ao contrário do que dizem "algumas más línguas", é muito bem empregue.
. - que é um canal que faz muita falta aos portugueses, em geral, e aos figueirenses, em particular.

Mas, não há nada a corrigir?
Há sim senhor. Desde logo, levar um  chapéu de chuva e umas galochas.
Vocês não se lembram. São novos. Porém, quem anda por cá a virar frangos há muitas décadas, não esquece o que diziam os antigos: “terça-feira de carnaval com chuva, é lama até à vulva!”
Eram pouco frescos os velhos do meu tempo, eram, eram. E que observadores, sempre de olho arregalado e bem atento!..

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Da série, na Figueira é sempre carnaval...

Dentro de cada um havia um carnaval adormecido. Santana, percebeu o óbvio. Limitou-se a fornecer o combustível necessário para manter a chama acesa...

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Na Figueira há sempre carnaval...

Foto via Campeão das Províncias 
Desde 2020 que o Carnaval não se realiza na Figueira da Foz, por causa da pandemia. 
Ontem, o Município da Figueira da Foz garantiu a realização dos festejos de Carnaval e diz que vai cumprir as normas da Direção-Geral da Saúde que vigoram para outros espetáculos. 
“A evolução dos números da pandemia e também o movimento generalizado no continente europeu, incluindo naturalmente Portugal, de levantamento das restrições, vêm dar razão à prudência com que a Câmara Municipal tratou também esta matéria”, detalhou o município em comunicado. Segundo a câmara liderada por Pedro Santana Lopes, “continuaram a realizar-se, mesmo no pico das passadas semanas, os mais variados espetáculos públicos com, obviamente, a necessidade de se mostrar o certificado digital da dose de reforço ou teste antigénio negativo”. E acrescenta que “naturalmente, as mesmas cautelas que vigoram para os outros espetáculos, serão observadas por quem quiser entrar no recinto do desfile do Carnaval”
Os corsos carnavalescos realizam-se no domingo 27 de fevereiro e no Dia de Entrudo, a 1 de março.
O Carnaval da Figueira da Foz representa um investimento de cerca de 120 mil euros. Além das três escolas de samba do Concelho da Figueira da Foz - A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império - , participam nos desfiles cinco grupos e respetivos carros alegóricos, a que se juntam os tradicionais foliões espontâneos.
Entretanto, a câmara municipal reforçou o apoio financeiro à Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que organiza o evento, de 60 mil para 75 mil euros. Este reforço visa aumentar a qualidade dos desfiles. A diferença entre a verba transferida pelo município e os gastos com a organização do Carnaval é suportada pelas entradas e por patrocinadores.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Vereador PSD esteve pouco activo na reunião de câmara de ontem

Via DIÁRIO AS BEIRAS

Autarquia mantém “Sunset” e Carnaval

«O executivo camarário, por enquanto, mantém agendado o Carnaval, nos dias 27 de fevereiro e 1 de março.
Isto não obstante Mira, Mealhada, Estarreja e Ovar já terem anunciado o cancelamento dos desfiles, justificando a decisão com a conjuntura epidemiológica do país. 
O RFM Somnii – O Maior Sunset de Sempre, de 8 a 10 de julho, na Praia do Relógio, também é para manter. “É um compromisso muito grande que a câmara tem de assumir e nós estamos nesta situação de indefinição (por causa da pandemia)”, disse o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes. 
E deu o exemplo do espectáculo da passagem de ano, em relação ao qual a autarquia não assinou contrato com Matias Damásio, para não ter de assumir custos relacionados com o cancelamento. O evento acabou por ser cancelado. “(…) Disse ao responsável (da promotora do “Sunset”) que a nossa ideia é que se mantenha. Outra coisa é nós termos a certeza se se mantém e termos de pagar, ou não, à cabeça (o apoio). Falta termos mais elementos sobre a evolução da situação pandémica”, acrescentou o autarca. “O problema é que eles (promotores) precisam de muito tempo de antecedência para organizarem o evento e fazerem a promoção. Também atrasamos o anúncio do Carnaval. Está tudo atrasado (devido à pandemia), mas (o “Sunset”) não está posto em causa”. Os promotores terão de “esperar um bocadinho mais”

«Erros no procedimento concursal para a prestação de serviços no programa de Atividades de Tempos Livres em 12 escolas levaram ao lançamento de um novo concurso. As crianças de 170 famílias não estão a ser afetadas porque, entretanto, técnicos da autarquia asseguram o serviço».

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Carnaval, meteorologia e pandemia...

A Câmara de Mira decidiu, pelo segundo ano consecutivo, cancelar as festividades alusivas ao Carnaval devido à pandemia de Covid-19.
Já na Figueira, a autarquia mantém as datas do Carnaval. A notícia pode ser lida na edição de hoje do Diário as Beiras.
"Se o evento não for cancelado por causa da pandemia, realizar-se-á nos dias 27 de Fevereiro e 1 de março, na avenida do Brasil." 
"Os participantes já estão a preparar-se para os desfiles. Está confirmada a participação de cinco grupos e das três escolas de samba do concelho - A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império - , com os respetivos carros alegóricos." 
Adelino Vaz, presidente da direção da Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, disse ainda que "os reis, uma figura nacional e outra local, à semelhança da última edição do Carnaval, em 2020, serão convidados pela ACBFF, não se realizando, pois, a eleição do “monarca” do concelho, como aconteceu noutras edições."
Entretanto, "foi aprovado um reforço da verba transferida pelo município para a organização do Carnaval, de 60 mil para 75 mil euros, como vinha solicitando a ACBFF, para fazer face às despesas e à melhoria da qualidade do evento. O preço da entrada deverá manter-se nos quatro euros".
Na Figueira é (quase) sempre carnaval. Ainda sou do tempo em que o carnaval era contemplado como devia ser: por exemplo, em 2013, 100 mil euros, cem, 20 mil contos em moeda antiga, foi quanto a Figueira Grande Turismo contribuiu para a brincadeira...
Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.
Porém, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre duas coisas: os fenómenos meteorológicos e a pandemia.
Todos sabemos o essencial - que é quase nada - sobre a pandemia. Sobre os fenómenos meteorológicos idem. No Verão costuma estar calor e não chover; na Primavera costuma estar ameno e, às vezes, chover; no Outono, o normal é estar ameno e, frequentemente, chover; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes.
A meteorologia, tal como a pandemia, são coisas imprevistas e traiçoeiras.
Já tivemos carnavais anulados na Figueira por uma e outra razão. 
Portanto, cuidem-se...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

BE: no anterior mandato, «foi "muleta" autárquica, objectiva e sem pudor de ficar a constar em placas balofas de certas inaugurações»...

Na placa está bem visível o nome de Pedro Oliveira, eleito do BE nas eleições autárquicas de 2021 para Buarcos e São Julião.
O BE em Buarcos e São Julião, Marinhas das Ondas e Assembleia Municipal foi a "muleta" do PS entre 2017 e 2021.
Na campanha para as eleições de 26 de Setembro de 2021, o desempenho de Rui Curado da Silva, dispensa comentários: falou por si.

Ontem, numa postagem a propósito das iluminações de Natal coloquei esta questão:
BE Figueira vive num mundo à parte?
Este ano, diga-se em abono da verdade, em parte ainda por uma deliberação tomada pelo anterior executivo, o Município figueirense investiu, nas iluminações de Natal 120.276,65€ (IVA incluído), um acréscimo de 4.612,5€, comparativamente a 2020. 
Antes das eleições de 26 de Setembro de 2021, se bem lembro, já tinham tido início os trabalhos para instalar as iluminações do Natal de 2021.
Tudo isto é do conhecimento público. Pelos vistos, a acreditar o que li hoje no Diário de Coimbra, menos do BE na Figueira da Foz, aliás diga-se em abono da verdade, entre 2017 e 2021, compagnon de route do PS autárquico Figueira, nas freguesias da Marinha das Ondas e Buarcos e São Julião e Assembleia Municipal da Figueira da Foz...
Agora, fora do tempo e do espaço, vêm com isto para 2022!..

Sobre este assunto OUTRA MARGEM não tem lições a receber de ninguém, inclusivamente do Bloco de Esquerda na Figueira da Foz e, muito menos, do senhorito Rui Beja.
Em 6 de novembro de 2010, quando a Câmara Municipal da Figueira não tinha dinheiro nem para fazer cantar um cego - quem apoiava então o senhorito Rui Beja? - já OUTRA MARGEM questionava:
“No caso da Figueira da Foz, vai a sua Câmara Municipal continuar a pagar iluminações de Natal e Ano Novo?”.
Para não ser maçador, por exemplo em 3 de Dezembro de 2016, OUTRA MARGEM publicava:
João Ataíde, presidente da CM Figueira da Foz, inaugurou ontem à tarde, pelas 17horas e 30 minutos, a iluminação decorativa de Natal na cidade.
A rotunda da A14 (Pórtico), Rotunda dos Bombeiros Voluntários, Rua da República, Rua 5 de Outubro, Rua Bernardo Lopes, Rua Cândido dos Reis, Avenida 25 de Abril, praça do Forte, Praça de Santa Catarina, Muralhas de Buarcos, Torre do Relógio, Praça Ladesma Criado, Praça Luís Albuquerque, Rua da Liberdade e Jardim Municipal são os locais que vão estar iluminados nesta quadra festiva, um investimento que custou 38 mil euros à Câmara da Figueira da Foz, mais 19 mil do que o ano passado.

Mas, há sempre, quem sendo autarca, pense numa forma diferente de comemorar o Natal.
"Freguesia de Belém, em Lisboa,  troca luzes de Natal por ajuda a famílias carenciadas
Desde 2012 que a freguesia prescinde da iluminação de Natal para poupar 50 mil euros

A freguesia de Belém, em Lisboa, volta este ano a estar sem iluminações de Natal para prosseguir a ajuda anual a mais de 200 famílias carenciadas".

Em 24 de Novembro de 2016, OUTRA MARGEM alertava:
"Até meados de novembro, o portal base.gov já publicou 928 ajustes diretos das 17 autarquias do distrito de Coimbra.
Olhando para anos anteriores, o número de “contratos” deverá ser superior ao milhar quando acabar o ano, já que até agora ainda não foram publicados os contratos relativos, por exemplo, às iluminações de Natal nem às tradicionais animações de Fim de Ano em alguns dos concelhos.
Olhando para a sua dimensão, Coimbra e Figueira da Foz são os municípios onde se registam um maior número de contratos adjudicados e, consequentemente, um maior valor envolvido." - Via AS BEIRAS.

Em 23 de Outubro de 2020, OUTRA MARGEM postava.
Sou pouco de elogiar. Mas, de vez em quando lá vai: ainda bem que temos um executivo camarário que gosta de desafios verdadeiramente desafiantes e não é um mero apontador de problemas. Ainda bem que, com os meios escassíssimos que tem, labuta quotidianamente para fazer o seu melhor no campo da promoção da agitação e propaganda (não esquecer que em outubro de 2021 há eleições autárquicas...). 
Com mais alguns políticos, assim, e há muitos, em vários cantos do território figueirense, dá para resgatar um pouco de ânimo e de fé neste concelho.

Numa cidade onde é sempre Carnaval, que não tem transportes colectivos em condições durante todo o ano, mas  tem «o comboio de Natal e de São João, cuja utilização é gratuita, a circular por diversas artérias da cidade», não era de esperar do Bloco de Esquerda e do senhorito Rui Beja algo mais do que a mera prestação de espectadores comodamente instalados na bancada do poder socialista?
OUTRA MARGEM, conforme pode ser comprovado clicando aqui esteve sempre atento, crítico e actuante.
O Bloco de Esquerda e o senhorito Rui Beja podem provar o mesmo?


Perfeitos, nós?.. 
Claro que não... 
Mas, já fomos mais imperfeitos...
A sério. 
Que clima temos na Figueira! Que bem que se come! Que bom e barato é o vinho! Que bem escrevem os nossos prémios Leya! A quantidade de queijos franceses que já se podem comprar nos supermercados figueirenses!..
Estou a falar a sério!
As belezas da nossa terra!
As praias!.. Então o Cabedelo está maravilhosa!..
Que simpáticas são as pessoas! 
Desculpem, mas começa a ser inegável: é que não se está nada mal na Figueira.
Eu sei que já estive mais insatisfeito...
Na Figueira é sempre carnaval. Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio. 
Mas, se porventura,  os prezados leitores notarem que vos estou a contagiar com esta doença, aconselho-vos a consultar um especialista.

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Uma boa notícia a todos os títulos: na Figueira será sempre carnaval...

Não é todos os dias que se toma conhecimento do regresso de algo  marcante da vida política figueirense e cujo eco da iniciativa ecoará pelos tempos e pelo Universo conhecido e, quem sabe, para além do mais além ...
O Carnaval está de regresso. E,  com ele,  todo um potencial de desenvolvimento estratégico em matéria de promoção social, política e turística... 
Bem hajam. 
Via Diário as Beiras: "O novo executivo camarário entrou em funções há cerca de uma semana. A câmara municipal tem comparticipado a organização do Carnaval com verbas que oscilam entre os 50 e os 60 por cento do orçamento. Em 2020, atribuiu um apoio de 60 mil euros. As restantes despesas têm sido asseguradas por patrocinadores e pela bilheteira."

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Presidente de câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes

Santana: "Carnaval, não aprecio muito"
Só que na Figueira é sempre carnaval...
O programa chama-se "isto é gozar com quem trabalha". 
Quem tanto fez pelas freguesias rurais há 20 anos, viu o PS ganhá-las quase todas!.. 
Esta "quecaria toda" não aprendeu nada. Queriam "rebuçados ou cigarros"? 
"Quem é que teve os melhores resultados de sempre na gestão da Santa Casa?"

sábado, 28 de agosto de 2021

Nesta Figueira é sempre carnaval...

As mulheres bonitas, são bonitas a qualquer distância: ao pé e ao longe. 
As feias, parecem bonitas ao longe. 
Mas a Figueira, minhas senhoras e meus senhores, está cada vez mais horrível a qualquer distância.
Horrível e barulhenta...
Para amenizar o ambiente, fica um fadinho alentejano...

domingo, 1 de agosto de 2021

Estamos a morrer lentamente, mas o carnaval não vai parar...

Os Censos 2021, em relação à Figueira, mostraram a realidade: a Figueira da Foz, um concelho do litoral, perdeu 5,1%. A Figueira da Foz, o segundo concelho mais populoso do distrito,  perdeu 5,1% na sua população ao longo da última década, estando agora abaixo dos 60 mil residentes. 
Estes números falam sobre uma realidade incontornável que os responsáveis políticos locais  têm procurado escamotear com propaganda enganosa. Todavia, a ilusão  e a omissão não conseguem esconder a verdade: a Figueira faz parte dos dois terços do País que já estão moribundos. A Figueira é uma cidade do litoral com pretensões a ser um concelho com qualidade de vida. A Figueira não faz parte do  interior cada vez mais despovoado, mais pobre e mais velho. Os números sobre a realidade figueirense não enganam: basta consultar os dados do INE. Não é uma novidade. Nem é tema que não esteja bastamente estudado.
O embuste, protagonizado na campanha eleitoral em curso, por quem teve a responsabilidade política do governo do concelho nos últimos 12 anos, é facilmente detectado. 

Só não vê quem não o quiser fazer. Estamos a morrer lentamente. 
Na Figueira, há muitos anos que tem sido sempre carnaval. Estamos a pagar a factura de décadas de má governação autárquica.
Só espero que não se esqueçam de colocar as escolas de samba na Avenida a desfilar. É preciso música para os ouvidos, bonitas vistas para os olhos e dança alegre. Nada está perdido: vem aí uma pipa de massa.
Que não vai resolver nada, pois irá parar aos bolsos dos mesmos do costume.
A Figueira, segundo a propaganda, é uma cidade que já tem qualidade de sobra e sobejo.
Portanto, o problema vai continuar o mesmo: falta de políticos com qualidade e  capacidade para tentar mudar o rumo de um concelho que está a definhar. 
Mas o espectáculo do faz de conta tem de  continuar. A vitória em 26 de Setembro de 2021, ganhe quem ganhar, vai ser apenas o deslumbre e o abuso do poder pessoal, como tem acontecido, nos próximos 4 anos. 
Em 2021, as putativas elites já marcaram o terreno na Figueira. Os mais desfavorecidos, os mais frágeis, os mais pobres, os mais fracos, os mais sós vão continuar na mesma, se não mesmo ver ainda piorar mais a tal qualidade de vida, que só existe na propaganda partidária.
Contudo, uma coisa está garantida: na Figueira vai ser sempre carnaval.
Não haverá na Avenida vento que atrapalhe...