domingo, 4 de fevereiro de 2024

A PSP ameaça fazer um golpe de Estado: boicotar as eleições legislativas

Ana Sá Lopes no Jornal Público

«Havia uma frase habitual no século XX que era “nunca se encontra um polícia quando é preciso”. O problema é que, por estes dias, não se encontra um Presidente da República, um primeiro-ministro e um ministro da Administração Interna.

Neste sábado, enquanto o presidente do sindicato pronunciava a ameaça inadmissível num Estado de direito, os altos responsáveis nacionais deviam estar todos em dia de reflexão por causa das eleições legislativas regionais dos Açores. Devem ter achado que qualquer coisa que dissessem perante esta tentativa de atentado ao Estado de direito por parte do presidente do sindicato da polícia iria influenciar os eleitores do Pico ou de São Jorge a mudar o sentido de voto.»

«... foi um erro político lamentável satisfazer as reivindicações da Polícia Judiciária, deixando a PSP de fora. Aparentemente, nem o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, sabia da decisão de António Costa, tomada apenas em conjunto com a ministra da Justiça.

Era fácil prever que resolver os problemas da PJ e deixar a PSP de lado iria inflamar o barril de pólvora. Por razões que não saberemos, Costa optou por usar os dois pesos e duas medidas. O Presidente da República já defendeu que “as polícias da PSP e GNR devem ter um regime compensatório equiparado ao da PJ”.

Tendo as polícias toda a razão, a carta da plataforma dos sindicatos é inaceitável ao ameaçar que os próximos protestos das forças de segurança poderão estar fora da lei. Ao afirmar que “não tem condições de enquadrar” os futuros protestos e que, doravante, estes “atingirão proporções indesejáveis”, está a dizer que as polícias ameaçam o Estado de direito que juraram defender. Mesmo sendo dia de reflexão para as eleições dos Açores, toda a gente está a perceber qual é a campanha que está a crescer com isto, sabendo-se a infiltração partidária em várias associações policiais.»

Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal, fala ao jornal O JOGO sobre o impacto da "Figueira Champions"

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

A revolta dos agricultores

 
Imagem sacada daqui

A luta dos agricultores pôs o dedo na ferida.
O que está em causa é o modelo económico que existe em Portugal, que o mesmo é dizer, o que tem sido definido pela Comissão Europeia e implementado no nosso País pelo PS e pelo PSD.
O que está em causa, é a forma completamente desregulada como funciona a sociedade em que vivemos, com o esmagamento dos preços pagos à produção e a margem obscena de lucro para as grandes superfícies comerciais.
A paz social está colocada em causa. Os agricultores estão na rua a lutar pela sua sobrevivência. A comunicação social fala na ministra, nas políticas ambientais europeias, nos custo de produção e na “grande distribuição”.
Essa tal de “grande distribuição” tem vários nomes que nos são familiares: Modelo Continente, Pingo Doce, Mercadona, Lidl, InterMarché, Jumbo,E.Leclerc, recheio, etc.

A ministra é incompetente? 
Admito que sim. 
As políticas europeias são hipócritas? 
De certeza absoluta. 
O preço do petróleo é um problema? 
Claro que sim. 
Isto, porém, é a ponta do iceberg. 
A raíz do problema é o "abraço de urso" que asfixia os agricultores provocado pela ganância das grandes superfícies comerciais, as tais "mercearias" de que os executivos municpais anteriores a 2021 tanto gostavam.

Algumas das maiores fortunas de Portugal, foram conseguidas através do negócio de mercearia, que gera alguns milhares de empregos, mas não cria riqueza.
Embora possam ter outros negócios, a maior parte da fortuna veio do negócio de mercearia, que esmaga margens dos industriais, dos agricultores, dos pescadores, etc., que para eles trabalham.
Achavam que era assim, que caminhávamos para algum lado na Figueira?..

Mundo dos bombeiros e o alcance das políticas públicas vão estar em debate debate pelos cabeças de lista dos partidos que concorrem às eleições legislativas de 10 de março por Coimbra

 Diário as Beiras

Para ler melhor clicar na imagem

Olga Brás: "... o executivo camarário tem ido além das suas obrigações e competências para melhorar os Cuidados de Saúde Primários do concelho"

 DIÁRIO AS BEIRAS

Porque a memória costuma ser curta...

Não esquecemos

«“Para os Braços da Minha Mãe”, de Pedro Abrunhosa, com a participação de Camané, é  uma das músicas patrióticas do tempo da desnecessária e destrutiva troika e do seu desgraçado governo. 

Sim, nós não esquecemos, Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, Vítor Gaspar, Álvaro Santos Pereira, Miguel Poiares Maduro, Luís Montenegro e todos os outros vende-pátrias, incluindo os dezassete do cortejo fúnebre da economia portuguesa, que vêm agora tentar vender a mesma receita fiscal, e de promoção do rentismo (via PPPs para tudo), de sempre.» 

Alguém ainda vota em partidos?

 Pedro Tadeu no Diário de Notícias:

«... em teoria, nas eleições, os portugueses votam em partidos que apresentam candidatos “amarrados” a um programa político com projetos e medidas que pretendem aplicar. Em tese, portanto, o voto não é nas pessoas que lideram esses partidos, mas sim nas ideias que esses partidos defendem. Se essa “tese” fosse levada à prática, a saída de um líder de um Governo recentemente eleito quase nunca implicaria a convocação de novas eleições, pois poderia credivelmente ser substituído por outro político do mesmo partido ou coligação que tivesse subscrito o programa votado pelos portugueses.

O problema é que a batalha política das ideias foi, desde muito cedo na nossa democracia, substituída pela luta entre pessoas da política, e, apesar de o voto ser em partidos, a verdade é que o peso político individual dos candidatos “esmaga” o volume dos programas eleitorais, que até parecem não ter qualquer importância para o resultado do sufrágio.

Assim, aquilo que os líderes partidários prometem em campanha fica associado à sua pessoa e não ao seu partido - nós, nos media, até falamos muitas vezes em “candidatos a primeiro-ministro”, que é algo que nem existe - e é por isso que, quando o líder de um Governo tem de se demitir, ocorre um desabamento no suporte ao seu partido que favorece a realização de eleições antecipadas, mesmo quando o anterior ato eleitoral foi há muito pouco tempo.

O culto generalizado da personalidade política, em vez do culto das ideias políticas, é, portanto, amigo da instabilidade, coisa que, contraditoriamente, tanto assusta os mais poderosos deste país que implementaram este comportamento político - mas os seus efeitos perniciosos são, infelizmente, muito maiores.

Um deles é este: uma população treinada durante décadas, como é o caso, a preocupar-se mais com a aparência política dos líderes partidários do que com a substância política das propostas dos partidos é mais facilmente enganada por fenómenos de demagogia, mentira e manipulação; compreende mal o combate político, os debates parlamentares e não compara soluções alternativas para os mesmos problemas; é menos participativa na vida cívica, mais crente em soluções “simples” e alinha facilmente em discursos de medo, de segregação ou de ilusória radicalidade.

O culto da personalidade, em vez do culto do partido, corrompe a democracia.

André Ventura, neste momento, é em Portugal um beneficiário dessa degradação, comum no ocidente, mas antes dele muitos outros souberam usar em seu proveito este intencional esvaziamento social das ideias políticas - por isso, agora, não deviam queixar-se, pois estão a colher o que semearam durante 50 anos.»

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

“Imperou o bom senso”

 Via Diário as Beiras


"O autarca pretende que os vilaverdenses vão com ele pedir explicações à câmara"...

 Via Diário as Beiras


Antigo Grande Hotel foi comprado pelo dona da Zara

 Via Jornal online ECO

"Amancio Ortega é o proprietário do edifício onde funcionava o antigo Grande Hotel da Figueira da Foz que a partir de abril deste ano será explorado pelo Vila Galé.

O Vila Galé é o novo inquilino do empresário espanhol Amancio Ortega, fundador do grupo Inditex, composto por um leque de marcas de roupa como a Zara ou a Massimo Dutti. Isto porque o empresário galego é o proprietário do edifício onde funcionava o icónico Grande Hotel da Figueira da Foz, que o Vila Galé vai começar a explorar a partir de abril deste ano, revelou Jorge Rebelo de Almeida, presidente e fundador do segundo maior grupo hoteleiro do país. Por revelar ficou o valor do arrendamento.

Antes de passar para as mãos do Vila Galé, a unidade hoteleira, que estava encerrada, era explorada pelo grupo francês Accor.

O grupo português investiu cerca de dois milhões de euros na renovação do edifício, composto por 102 quartos e que conta com bar, restaurante, sendo adicionados uma pizzaria, piscina exterior e lounge, assim como uma área de spa com sauna, banho turco, duche Vichy, salas de massagens e ginásio.

O antigo Grande Hotel da Figueira da Foz foi inaugurado em junho de 1953 e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002."

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Argumentos...

Via Diário as Beiras
«A proteção das aves que nidificam nas praias citadinas foi um dos argumentos dos opositores à remoção de parte do manto vegetal, pelo município, no areal urbano da Figueira da Foz. 
Por sua vez, o executivo camarário contra-argumentou com o festival de música eletrónica de verão que ali se realiza, este sem merecer contestação popular ou política. O debate foi intenso. 
Entretanto, a edilidade acabou por desistir da “limpeza” da Praia da Claridade.»

Listas partidárias começam a ficar definidas para as eleições de 10 de Março (VI)

 Via Diário as Beiras

Mesmo em caso de derrota nas legislativas de Março, Luís Montenegro recandidata-se a líder do PSD ...

Um café com Luís Montenegro

«Luís Montenegro garante que nem a derrota nas eleições legislativas de 10 de março o vai afastar da liderança do PSD, assumindo mesmo que se recandidata novamente à liderança do partido.
Depois de dizer que não governará com o Chega, Luís Montenegro assegura que “não é comigo” que André Ventura irá governar. “Isto é um assunto muito sério, não é para estar aqui com brincadeiras. O PSD tem uma liderança, a liderança é assumida por mim e a nossa liderança já balizou as condições com que vamos exercer a governação, o doutor André Ventura depois tomará as decisões que entender”, vinca.
Sobre a sua continuidade no PSD caso não consiga vencer as eleições legislativas, Luís Montenegro rejeita sair. “Eu tenho um mandato que vou cumprir. O PSD é muito maior do que eu, eu não tenho nenhuma tentação de me fazer maior que o PSD”, mas rejeita sair mesmo em cenário de derrota legislativa.»

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Madeira...

 ... continua o bailinho.

«“Polvo” também envolverá quatro secretários regionais e seis câmaras.
Três destes governantes ainda se mantêm em funções e uma quarta saiu do governo regional há uns meses. No rol das autarquias, juntam-se à do Funchal a Calheta e Câmara de Lobos, entre outras.»

Da série, esta nossa barra, ai esta nossa barra!..

 Via Diário de Coimbra