No telejornal do canal 1 da RTP, André Macedo.
No telejornal da SIC, Marques Mendes e Miguel Sousa Tavares.
No jornal da TVI 24, Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira e Medina Carreira.
Na RTP3, Rui Tavares e Cecília Meireles. Neste momento, temos Vítor Malheiros, Graça Franco, José Manuel Fernandes e Viriato Soromenho Marques.
Na SIC/N, neste momento, Santana Lopes e António Vitorino.
Vá lá: tendo em conta que nem o Bloco, nem o PCP venceram as eleições, deve ser natural que nenhum desses partidos tivesse um elemento seu representado nas televisões portuguesas no dia em que o Governo da Direita caiu.
Vá lá vá lá: o PS que também não venceu as eleições ainda conseguiu infiltrar o António Vitorino. Melhor dizendo, logo o António Vitorino...
Mas, eis a surpresa!..
Na TVI24, acaba de ter início um debate com Fernando Medina, João Oliveira, Marco António Costa, Fernando Rosas e Adolfo Mesquita Nunes .
Vamos ver se a noite televisiva, no dia em que o Governo da Direita caiu, não é o habitual: uma seca e um massacre do caraças.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Todo o mundo é composto de mudança...
Acabamos de viver um momento histórico: foi quebrada essa sua fraqueza.
Cavaco vai ouvir personalidades para preparar argumentos...
imagem sacada daqui |
O "Diário Económico" revela que Cavaco Silva vai começar a ouvir, "a breve prazo", um "conjunto alargado" de personalidades de várias áreas, que vão para além da área económica.
Há dias assim, especiais...
imagem sacada daqui |
Hoje, é um dia especial para a direita: finalmente, vai perceber que perdeu as eleições de 4 de Outubro p.p.
O estado a que o PSD chegou...
O que é feito do PPD/PSD fundado por Francisco Sá Carneiro? Onde estão os princípios, os valores, as causas e a ética política defendida por Sá Carneiro?
O PPD/PSD de Sá Carneiro era um partido do centro que, comparado com este “novo PSD“ com toda a certeza seria, hoje em dia, um partido de centro-esquerda que defendia o estado social assente em três pilares basilares, a saúde, a educação e a segurança social. E que estes pilares deveriam ser garantidos pelo Estado.
Há vários anos que o PSD está doente porque o exemplo de destacados militantes como Dias Loureiro, Duarte Lima, Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Arlindo de Carvalho e Oliveira Costa, feriram de “morte“ a credibilidade do Partido Social Democrata, a partir de meados da primeira década de 2000, em que foram tornados públicos vários casos escandalosos que envolveram estes e outros militantes do partido.
Entretanto as maiores distritais do partido foram tomadas por dirigentes políticos medíocres, carreiristas, sem quaisquer méritos, completamente dependentes da política. A partir daí passou a valer tudo para manterem os seus lugares, porque estes e apenas estes valiam para a manutenção dos seus lugares e das suas enormes clientelas.
Mais tarde, em 2010, com Pedro Passos Coelho ascenderam a lugares cimeiros do partido dirigentes políticos do tipo “trepa-trepa“, em que o mérito era medido em função do número de votos dos “exércitos“ que comandavam e que valiam exclusivamente para a eleição do presidente do partido. A mediocridade passou a ser premiada. Quanto pior melhor que assim não incomodavam. E esta passou a ser regra.
Se até então o PSD estava doente passou a viver em “estado de coma“.
As estruturas partidárias, ao nível local e distrital, passaram a servir apenas para preencher lugares com salários chorudos. A actividade política da maioria destas estruturas passou ser bienal, coincidindo com o respectivo calendário eleitoral interno. O debate terminou. Passou-se a considerar anormal a existência de listas opositoras. O regime vigente passou a ser o de lista única. O pensamento passou a ser único. Os que pensam de forma diferente passaram a ser excluídos, silenciados e marginalizados. E até se passaram aprovar listas de deputados de braço no ar ao melhor estilo “estalinista“.
E com a chegada ao governo, em coligação com o CDS, houve uma clara deriva neo-liberal que encostou o PSD à direita. Ao longo dos quatro anos de governação foi patente que na acção quotidiana do governo a social-democracia foi morrendo lentamente.
E se vamos ter um governo socialista com um acordo parlamentar alargado ao Bloco de Esquerda, ao Partido Comunista e aos “Verdes“, os únicos responsáveis são os actuais dirigentes máximos do PSD onde está incluído o seu responsável máximo, Pedro Passos Coelho porque o golpe final aconteceu, curiosamente, no dia 25 de Abril de 2015 quando o PSD assumiu uma coligação pré-eleitoral, com o CDS, liderado por um Paulo Portas, sem qualquer credibilidade política, que encostou definitivamente o PSD à direita inviabilizando, desde logo, qualquer tipo de entendimento político futuro com o Partido Socialista.
Lamento dizer isto como militante do PSD há quase 25 anos mas são estes os verdadeiros responsáveis pelo facto da primeira vez toda esquerda, em conjunto, poder vir a ascender ao poder. Não venham com desculpas de “golpes de estado“. É a Democracia a funcionar. Ou será que queriam governar o nosso país conforme têm, nos últimos tempos, dirigido internamente o PSD?
O PPD/PSD de Sá Carneiro era um partido do centro que, comparado com este “novo PSD“ com toda a certeza seria, hoje em dia, um partido de centro-esquerda que defendia o estado social assente em três pilares basilares, a saúde, a educação e a segurança social. E que estes pilares deveriam ser garantidos pelo Estado.
Há vários anos que o PSD está doente porque o exemplo de destacados militantes como Dias Loureiro, Duarte Lima, Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Arlindo de Carvalho e Oliveira Costa, feriram de “morte“ a credibilidade do Partido Social Democrata, a partir de meados da primeira década de 2000, em que foram tornados públicos vários casos escandalosos que envolveram estes e outros militantes do partido.
Entretanto as maiores distritais do partido foram tomadas por dirigentes políticos medíocres, carreiristas, sem quaisquer méritos, completamente dependentes da política. A partir daí passou a valer tudo para manterem os seus lugares, porque estes e apenas estes valiam para a manutenção dos seus lugares e das suas enormes clientelas.
Mais tarde, em 2010, com Pedro Passos Coelho ascenderam a lugares cimeiros do partido dirigentes políticos do tipo “trepa-trepa“, em que o mérito era medido em função do número de votos dos “exércitos“ que comandavam e que valiam exclusivamente para a eleição do presidente do partido. A mediocridade passou a ser premiada. Quanto pior melhor que assim não incomodavam. E esta passou a ser regra.
Se até então o PSD estava doente passou a viver em “estado de coma“.
As estruturas partidárias, ao nível local e distrital, passaram a servir apenas para preencher lugares com salários chorudos. A actividade política da maioria destas estruturas passou ser bienal, coincidindo com o respectivo calendário eleitoral interno. O debate terminou. Passou-se a considerar anormal a existência de listas opositoras. O regime vigente passou a ser o de lista única. O pensamento passou a ser único. Os que pensam de forma diferente passaram a ser excluídos, silenciados e marginalizados. E até se passaram aprovar listas de deputados de braço no ar ao melhor estilo “estalinista“.
E com a chegada ao governo, em coligação com o CDS, houve uma clara deriva neo-liberal que encostou o PSD à direita. Ao longo dos quatro anos de governação foi patente que na acção quotidiana do governo a social-democracia foi morrendo lentamente.
E se vamos ter um governo socialista com um acordo parlamentar alargado ao Bloco de Esquerda, ao Partido Comunista e aos “Verdes“, os únicos responsáveis são os actuais dirigentes máximos do PSD onde está incluído o seu responsável máximo, Pedro Passos Coelho porque o golpe final aconteceu, curiosamente, no dia 25 de Abril de 2015 quando o PSD assumiu uma coligação pré-eleitoral, com o CDS, liderado por um Paulo Portas, sem qualquer credibilidade política, que encostou definitivamente o PSD à direita inviabilizando, desde logo, qualquer tipo de entendimento político futuro com o Partido Socialista.
Lamento dizer isto como militante do PSD há quase 25 anos mas são estes os verdadeiros responsáveis pelo facto da primeira vez toda esquerda, em conjunto, poder vir a ascender ao poder. Não venham com desculpas de “golpes de estado“. É a Democracia a funcionar. Ou será que queriam governar o nosso país conforme têm, nos últimos tempos, dirigido internamente o PSD?
A direita não se enxerga?..
Sobre "o estafado e inacreditável argumento de que António Costa só pode ser indigitado primeiro-ministro e formar governo se apresentar um acordo estável e duradoiro com apoio parlamentar maioritário"...
Ó meus Amigos!..
"Então se para ser indigitado primeiro-ministro é necessário apresentar um acordo estável e duradoiro com apoio parlamentar maioritário como se explica que Cavaco Silva tenha indigitado e dado posse a Passos Coelho?"
Ó meus Amigos!..
"Então se para ser indigitado primeiro-ministro é necessário apresentar um acordo estável e duradoiro com apoio parlamentar maioritário como se explica que Cavaco Silva tenha indigitado e dado posse a Passos Coelho?"
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Nas televisões a direita até chispa: queria os partidos à esquerda do PS, no seu cantinho de protesto... Era bom, não era?
Para todos os que têm criticado as políticas neoliberais da austeridade, e sofrido com as suas devastadoras consequências, a possibilidade de haver um governo em Portugal com base num acordo de incidência parlamentar determinado a repor os rendimentos da maioria dos trabalhadores e pensionistas, a recuperar o emprego, a combater a precariedade e a defender o Estado social e os serviços públicos, só pode ser motivo de esperança.
Uma esperança há demasiado tempo negada e, por isso mesmo, mais urgente e saborosa.
Sandra Monteiro, Le Monde diplomatique - edição portuguesa, Novembro de 2015.
Uma esperança há demasiado tempo negada e, por isso mesmo, mais urgente e saborosa.
Sandra Monteiro, Le Monde diplomatique - edição portuguesa, Novembro de 2015.
Marinha assume que faltam meios no socorro a náufragos
O Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Luís Fragoso, fotografado por Pedro Agostinho Cruz |
“Há alguns problemas mais localizados, designadamente na zona costeira e no âmbito do Instituto de Socorros a Náufragos, onde há, de facto, limitações de pessoal. Isso é assunto que está para ser resolvido mas, nesta fase, não temos pessoal em número suficiente para garantir uma prontidão em 24 horas por dia”, disse a Autoridade Marítima Nacional, o almirante Luís Fragoso, na Figueira da Foz, em declarações à margem da cerimónia de atribuição da medalha de coragem, abnegação e humanidade, grau ouro, a Carlos Santos – o agente da Polícia Marítima que salvou dois tripulantes no naufrágio do arrastão Olívia Ribau, a 06 de outubro, na barra daFigueira da Foz.
Luís Fragoso negou, no entanto, que o que disse ser a "falta de prontidão" da estação salva-vidas da Figueira da Foz tenha estado relacionada com as operações de salvamento, que foram alvo de críticas por parte de pescadores, sindicatos e populares.
Depois de ouvir a deputada Teresa Leal Coelho no debate que está a dar em ditecto na TV, adorei ler esta crónica...
Dará certo o governo do PS? Pois não sei. O que se sabia, há um mês, é que o PS, podendo ser governo, não podia ser governo. Porquê? Ora, porque, sabíamos todos, o PS era minoritário e não tinha apoio de outros partidos! Certo? Não. O BE e o PC, afinal, apoiam um governo PS. Se fôssemos humildes, já teríamos aprendido alguma coisa com este facto. Facto que era impossível, ainda há um mês, para quase todos nós. Seria prudente, perante a lição tão recente, que acalmássemos a nossa vontade em falar de cátedra. Por exemplo, os comunistas comem crianças ao pequeno-almoço... Pelo menos o tempo verbal está errado, não comem. Talvez ontem comessem, dou de barato. Mas, hoje, com as escutas haveria de se saber. A dieta alimentar de Jerónimo está escrutinada. E não, não come. Sobre os hábitos carcerários dos comunistas, sim, está mais do que provado que eles fizeram o gulag durante décadas. Mas aqui, Portugal e hoje, mesmo que quisessem, não podiam. O embaixador americano não deixava, nem os mercados, nem Rajoy, nem, acreditem, os portugueses. Está bem, pronto, os comunistas já não nos prendem mas, argumentam alguns, os políticos em geral são uns inúteis e uns palhaços. Pois mesmo isso é contestável. Assim: não, não são. Então, o que fazer deste diálogo? Eu digo: sair do táxi. Cá fora, mais arejados, podemos perguntar: dará certo o governo do PS? Pois não sei. É, não adiantamos muito. Mas pelo menos a conversa já não mete nojo.
Ferreira Fernandes
Ferreira Fernandes
Um herói que não deveria ser esquecido pelas futuras gerações de figueirenses
O Agente de 1ª. Classe da Polícia Marítima, Carlos Alberto Silva Santos, mais conhecido pelo Agente "Chapas", foi condecorado esta manhã com a Medalha de Coragem, Abnegação e Humanidade, grau ouro, pelo importante serviço prestado na salvação de náufragos, no passado dia 6 de outubro, na Barra da Figueira da Foz.
O tempo faz esquecer. O tempo é malicioso.
Para memória futura fica a ligação para uma belíssima homenagem que o Pedro Agostinho Cruz prestou hoje a um verdadeiro herói e um Homem solidário.
A solidariedade deveria ser o sol a iluminar a vida da Figueira e dos figueirenses.
Como isso é coisa muito rara por estas paragens, fica o merecido registo para que a passagem do tempo não mate a memória.
O tempo faz esquecer. O tempo é malicioso.
Para memória futura fica a ligação para uma belíssima homenagem que o Pedro Agostinho Cruz prestou hoje a um verdadeiro herói e um Homem solidário.
A solidariedade deveria ser o sol a iluminar a vida da Figueira e dos figueirenses.
Como isso é coisa muito rara por estas paragens, fica o merecido registo para que a passagem do tempo não mate a memória.
A paciência que eu tenho!..
Não sou anti-anónimo.
Os anónimos é que são anti-gajos que gostam de assumir responsabilidades.
Devido aos anos que ando pela vida, já me vou habituando a que me considerem um pouco polémico.
Escrito isto, não tenho motivo algum para recear críticas por manifestar o que sinto - venham elas de onde vierem.
Apenas faço um pedido: assinem e terão as vossas obras primas publicadas no espaço de comentário deste Outra Margem.
Assim, anónimos, não obrigado!.. Para esse peditório já dei o que tinha a dar...
Já cá ando há tempo suficiente para saber o seguinte: ninguém que se julga com poder - desde o presidente da junta, ao vereador, ao presidente de câmara, ao secretário de estado, ao ministro, ao primeiro-ministro, ao presidente da república, isto na vida pública, porque nas empresas é a mesmíssima coisa... - gosta da democracia, porque sabe que só a democracia me dá a mim, vulgar cidadão, sem poder político ou económico, o direito e a possibilidade de derrubar alguém que se julga com poder...
Os anónimos é que são anti-gajos que gostam de assumir responsabilidades.
Devido aos anos que ando pela vida, já me vou habituando a que me considerem um pouco polémico.
Escrito isto, não tenho motivo algum para recear críticas por manifestar o que sinto - venham elas de onde vierem.
Apenas faço um pedido: assinem e terão as vossas obras primas publicadas no espaço de comentário deste Outra Margem.
Assim, anónimos, não obrigado!.. Para esse peditório já dei o que tinha a dar...
Já cá ando há tempo suficiente para saber o seguinte: ninguém que se julga com poder - desde o presidente da junta, ao vereador, ao presidente de câmara, ao secretário de estado, ao ministro, ao primeiro-ministro, ao presidente da república, isto na vida pública, porque nas empresas é a mesmíssima coisa... - gosta da democracia, porque sabe que só a democracia me dá a mim, vulgar cidadão, sem poder político ou económico, o direito e a possibilidade de derrubar alguém que se julga com poder...
Tão simples de perceber!..
Numa democracia, quem ganha, é quem consegue formar maioria no Parlamento: "num regime parlamentar, governa quem ganha".
Acordo à esquerda está fechado...
"Uma oportunidade para a esquerda e para o país, que não pode ser malbaratada, sob pena de não a voltarmos a ver, os que têm mais de cinquenta anos, até ao fim das nossas vidas!
Um exemplo de grande humildade do PCP, que soube ler e interpretar a situação do país e a necessidade de acabar com a desgraça a que fomos chegando ao longo de tantos anos de centrão...
E como há anos vem sendo dito, em todas as campanhas eleitorais, o fortalecimento relativo do PCP é o único argumento que pode obrigar a fazer a diferença no comportamento do PS e a acautelar a sua mudança de políticas!" - Jorge Camarneiro
domingo, 8 de novembro de 2015
Ressonância de um acontecimento que marcou os figueirenses
Dá para continuar a acreditar na capacidade do homem na luta contra a adversidade. Do lado direito, a foto de Pedro Agostinho Cruz, mostra o rosto de um herói desconhecido. |
O Agente Santos é condecorado com a Medalha de Coragem, Abnegação e Humanidade, grau ouro, pelo importante serviço prestado na salvação de náufragos, no passado dia 6 de outubro, na Barra da Figueira da Foz. A medalha é concedida pela Autoridade Marítima Nacional, Almirante Luís Macieira Fragoso, que preside à cerimónia."
Via site da AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL
Planos de emergência para as barras dos portos do norte do país
foto António Agostinho |
A altrenativa
Ampla maioria socialista aprova programa de Governo à esquerda: entre os militantes presentes, 163 votaram favoravelmente, dois abstiveram-se e sete votaram contra.
Ainda é cedo para saber se o PS vai ganhar alguma coisa em formar Governo com o apoio do PCP, do PEV e do Bloco.
Ainda é cedo para saber se o Bloco vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
Ainda é cedo para saber se o PCP vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
Ainda é cedo para saber se o PEV vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
O futuro o esclarecerá...
No entanto, corram as coisas como correrem no futuro, algo de novo já aconteceu em Portugal: pela primeira vez, em 40 anos de democracia, ninguém mais terá dúvidas de que a esquerda se pode entender para formar Governos de coligação.
Se olharmos para o novo momento que passa na democracia portuguesa numa perspectiva histórica, o que o PS de António Costa está a criar de novo, juntamente com o PCP, o PEV e o Bloco, era algo improvável ainda há 2 meses atrás: os portugueses, finalmente, viram plasmado no governo do seu país, o sentido de voto da maioria dos eleitores - que são de esquerda.
A tradição só deve servir até ao dia que deixa de servir.
Felizmente, a tradição já não é o que era.
Ainda é cedo para saber se o PS vai ganhar alguma coisa em formar Governo com o apoio do PCP, do PEV e do Bloco.
Ainda é cedo para saber se o Bloco vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
Ainda é cedo para saber se o PCP vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
Ainda é cedo para saber se o PEV vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
O futuro o esclarecerá...
No entanto, corram as coisas como correrem no futuro, algo de novo já aconteceu em Portugal: pela primeira vez, em 40 anos de democracia, ninguém mais terá dúvidas de que a esquerda se pode entender para formar Governos de coligação.
Se olharmos para o novo momento que passa na democracia portuguesa numa perspectiva histórica, o que o PS de António Costa está a criar de novo, juntamente com o PCP, o PEV e o Bloco, era algo improvável ainda há 2 meses atrás: os portugueses, finalmente, viram plasmado no governo do seu país, o sentido de voto da maioria dos eleitores - que são de esquerda.
A tradição só deve servir até ao dia que deixa de servir.
Felizmente, a tradição já não é o que era.
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