foto de Pedro Agostinho Cruz
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 19 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
Recomeçou a comédia...
"Um homem começa a ficar velho quando já prefere andar só do que mal acompanhado."
Esta frase, é do grande Millôr Fernandes, que estou a interiorizar cada vez mais...
Parafraseando, mais uma vez, o grande humorista falecido em 27 de Março passado, em casa, no Bairro do Ipanema, Rio de Janeiro , que também se destacou como desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, jornalista e tradutor, "inúmeros artistas contemporâneos não são artistas e, olhando bem, nem são contemporâneos."
João Semedo e Catarina Martins líderam Bloco de Esquerda...
É oficial: Louçã será substituído pelos dois deputados na liderança do BE.
"É preciso inovar nas formas de representação", disse ao Expresso.
"É preciso inovar nas formas de representação", disse ao Expresso.
Lisboa - Ponte 25 de Abril
A Ponte 25 de Abril, aqui fotografada por Pedro Agostinho Cruz, também conhecida como Ponte sobre o Tejo, foi inaugurada em 1966 com o nome Ponte Salazar, em memória ao ditador que a mandou construir. Mais tarde, a ponte recebeu o actual nome em homenagem à "Revolução dos Cravos".
Tem 2.278km de comprimentos. Na margem norte o acesso ao tabuleiro faz-se por Alcântara, e termina em Almada, na margem sul do rio.
Tem 2.278km de comprimentos. Na margem norte o acesso ao tabuleiro faz-se por Alcântara, e termina em Almada, na margem sul do rio.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Nua e crua, eis a nossa realidade...
"Há quase um ano que se mantém um valor nunca antes observado de desprotecção social.
As "culpas" vão para a explosão do desemprego, mas também para a política social que cortou apoios a quem precisava."
Via Público
As "culpas" vão para a explosão do desemprego, mas também para a política social que cortou apoios a quem precisava."
Via Público
Entre a ficção e a realidade, há pessoas…
Mas, na nossa santa terrinha, “há 153 mil portugueses a receber abaixo de 310 euros/mês”…
Este país é mesmo para totós!
Este país é mesmo para totós!
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Palheiros, a sua história no tempo...
Casa ideal para pescadores...
É construída sobre espeques na areia, com tábuas de pinho e um forro para dentro aplainado.
Duram tanto ou mais que a vida... cheiram que consolam, quando novas a resina, a árvore descascada e a monte. Ressoam como búzio e são leves, agasalhadas, transparentes.
Por fora escurecem logo, e envelhecendo caem para o lado ou para a frente; por dentro conservam uma frescura extraordinária, e quando se abre uma janela, abre-se para o infinito. No chão dois tijolos
para o lume, em esteiras alguns peixes a secar.
Pode-se dormir com a porta aberta. Eu nunca fechei a minha.
1. Ainda me lembro de na Cova-Gala, as casas estarem sempre com as portas abertas.
2. Este post, foi construído a partir de uma ideia contida num mail enviado pelo meu Amigo eng. António Guimarães, a quem, obviamente, agradeço.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Sempre na maior!..
Passos ontem no Pontal anuncia o fim da recessão em 2013!..
Em tempo.
Próximo ano «irá marcar o fim da crise», tinha dito Álvaro Santos Pereira em 14 de novembro de 2011!..
Em 2006, Manuel Pinho decretou...: "A crise acabou, vive-se um ponto de viragem, e a questão agora é saber quanto é que a economia portuguesa vai crescer"!..
Em 2008, Teixeira dos Santos era o optimismo em pessoa: "Quero crer que estamos mais próximos do fim da crise do que do seu início e creio que estaremos, porventura, a passar o pior momento da crise nos últimos meses e que, como os indicadores têm vindo a acentuar, a crise está a atenuar-se"!..
Em 2009, José Sócrates: "É o princípio do fim da crise"!..
O que nos vale é que, apesar da crise, estamos sempre na maior!
Capitão João Pereira Mano, um covagalense cuja memória nunca deverá ser esquecida pelos figueirenses
João Pereira Mano, nasceu
na Gala, então freguesia de
Lavos, concelho da Figueira da Foz, em 2 de Setembro de 1914.
Filho, neto e bisneto de pescadores, ficou órfão de pais aos 12 anos de idade. Mesmo assim, embora com dificuldades de vária ordem, tirou o curso elementar da Escola Náutica, tendo obtido, talvez “motivado” pelas circunstâncias, a melhor classificação do curso. Depois da reforma, aos 61 anos, dedicou-se à paixão de sempre - a investigação (principalmente nos arquivos de Lisboa, Coimbra e Aveiro) da história das povoações do litoral figueirense, em especial as origens dos pescadores da Cova e da Gala...
Faleceu em Lisboa. Os restos mortais do Capitão João Pereira Mano, repousam desde a tarde do dia 10 de agosto de 2012, uma sexta feira, no cemitério de Lavos.
Foi graças ao labor do Capitão João Pereira Mano, o maior investigador figueirense e profundo conhecedor da história marítima do concelho da
Figueira da Foz, autor de livros fundamentais para o conhecimento das nossas
raízes, como “Lavos, Nove Séculos de História” e “Terras do Mar Salgado”, tudo
resultado de décadas de investigação aturada em fontes directas, que ficámos a
conhecer o nosso passado e a nossa raiz histórica.
Até agora, a única e verdadeira pesquisa histórica
sobre as origens da Cova e Gala, foi realizada pelo Capitão João Pereira Mano.
A historiografia é uma ciência social, com métodos específicos, que se fundamenta na leitura de fontes documentais. Por isso, a historiografia não pode ser conivente com a existência de dogmas – muito menos de dogmas do foro politico. Dogmas e mitos não podem – ou pelo menos não devem – interferir na pesquisa histórica, que deve ser efectuada com isenção e rigor científico.
Quem ler os livros do Capitão João Pereira Mano, nota facilmente que conseguiu manter a isenção nas investigações que levou a cabo, privilegiando sempre o rigor e a seriedade nas suas pesquisas.
Há vidas que valem a pena. Foi o caso da longa vida do Capitão João Pereira Mano.
Morreu com 97 anos de idade.
Sabemos que ao longo da vida, além dos livros, publicou muita coisa em jornais nacionais, regionais e locais. Mas, sabemos, igualmente, que ainda há muito inédito do Capitão João Pereira Mano à espera de ser publicado.
Fica o alerta a quem de direito, nomeadamente ao vereador da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz, aliás, um profundo conhecedor e admirador da obra e do mérito do Capitão João Pereira Mano.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
The policeman on the beach
foto sacada daqui |
Cá está o exemplo de uma profissão saudável e agradável, vítima do progresso!..
Assessorias
Há dois tipos de assessores.
Os oriundos das jotas.
E, aqueles, que já não encaixam em lugar nenhum, por terem
excedido o prazo de validade.
Um, ou outro,
consegue sobressair pela qualidade - bom senso -
o que, naturalmente, se reflecte na eficácia do seu trabalho.
São as excepções, que confirmam a regra.
Normalmente, não têm origem
em nenhuma das proveniências referidas acima.
Olhem as primeiras páginas!..
Terminaram os Jogos Olímpicos Londres 2012 e já se fizeram
muitos balanços.
Um deles, é de Vítor
Serpa, Director do jornal A Bola, que
por mero acaso li por ter encontrado o jornal na mesa de um café.
Lá está apontado o habitual: a ausência do desporto escolar, a presença dos mesmos nas
federações, o empirismo na
formação, etc.
Vítor Serpa, porém, pelo menos, ignorou uma questão – e quanto
a mim importante.
Não referiu os jornais e os jornalistas, que se dizem “de
todos os deportos”, mas que continuam a ignorar a canoagem, o remo, o atletismo, o ténis de mesa, o basquetebol, o andebol, o hipismo, a ginástica, a natação, o ciclismo, etc., preferindo continuar a
contribuir para futebolizar o País.
Reparem nas primeiras
páginas dos jornais “desportivos” de
hoje…
Por isto mesmo, é que já deixei de comprar jornais “ditos
desportivos” há muitos e bons anos.
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