... citando o quinto poder, o bom exemplo vem de Montemor-o-Velho.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 9 de abril de 2010
O princípio da transparência...
... citando o quinto poder, o bom exemplo vem de Montemor-o-Velho.
Andando por aí, com o doutor Santana Lopes...
“O ex-presidente do Conselho, do PPD-PSD, das Câmaras de Lisboa e da Figueira da Foz e do Sporting, disse que "a pouco e pouco vai-se sabendo o que aconteceu em 2004 e 2005". Ora o mal do Dr. Santana Lopes é que em 2004 /05 soube-se bem de mais o que estava a acontecer. E o que estava a acontecer era que "o governo era mau", como opinou recentemente Jorge Sampaio, era a "má moeda" como sentenciou na altura Cavaco Silva.”
quinta-feira, 8 de abril de 2010
O cúmulo da ironia...
Luís Castro, deputado à Assembleia Municipal da Figueira da Foz, pelo PS (que eu, sinceramente, não recordo de lado nenhum), chamar preguiçoso a Lídio Lopes, deputado à Assembleia Municipal, pelo PSD (que eu recordo de anos e anos de oposição trabalhosa, esforçada, tenaz e coerente às câmaras socialistas presididas pelo eng. Aguiar de Carvalho).
Não é que tenha nada a ver com o assunto, mas detesto a falta de memória...
Doutor António Tavares e José Elísio, os coerentes
Finalmente, a partir de Maio os apoios às colectividades deixam de ser a “olhómetro” e passam a ter regulamento.
Ontem, o documento foi aprovado na assembleia municipal extraordinária, com 21 votos favoráveis e apenas um contra, do ex-vereador das colectividades, José Elísio, actual Presidente da Junta de Freguesia de Lavos, que continua a entender que o documento só irá criar “problemas”, podendo mesmo levar ao "encerramento" de algumas colectividades, salientando que a vida autárquica regulamentada "até às ultimas consequências significa que presidente e vereadores não servem para nada e os deputados para coisa nenhuma".
Realmente, José Elísio tem razão: com a regulamentação da vida autárquica, fica mais difícil a vida dos caciques locais, sejam eles presidentes, vereadores, deputados...
Embora discorde, total e frontalmente, registo a coerência de José Elísio, coisa rara na política no tempo que passa. Continua a ter a mesma posição de quando era vereador da anterior maioria: “discorda total e frontalmente de boa parte das considerações feitas pelo vereador António Tavares".
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Pobretes, mas alegretes e limpinhos...
A verdade é que se nota que a cidade está mais cuidada. Era o mínimo que se podia pedir a uma Câmara falida.
Pobres mas asseados".
Finalmente, segundo o Política de Choque, começa a ver-se algo de positivo...
E ainda falta o coreto do jardim...
Requalificação dos Armazéns de Lavos
As obras de requalificação do Largo de Armazéns de Lavos, vão ser inauguradas no próximo dia 25 de Abril.
Como era previsível e tinha sido alertado, o resultado final não agrada a todos: “faltou bom gosto, não há harmonia estética”.
Razão tinha o ex-vereador João Vaz, que em 16.11.2009, “verificou com tristeza que a obra é um potencial fiasco”.
O que, pelos vistos, se veio a confirmar. Entre outros pormenores, os velhos barracões de madeira e a estação de serviço continuam no local!..
Citando de novo o ex-vereador João Vaz.
"Isto é uma obra que parece falhar no seu objectivo primordial: emprestar outra dignidade ao património existente e permitir a urbanidade do espaço concorrendo para a rentabilização dos restaurantes aí existentes."
fotos: O Ambiente na Figueira da Foz
terça-feira, 6 de abril de 2010
As capelinhas figueirenses
Hoje, nas Beiras: “A empresa municipal Figueira Grande Turismo (FGT) está a equacionar a possibilidade de fazer regressar a Festa da Sardinha ao Coliseu Figueirense.”
Diga-se, em abono da verdade, “de onde, aliás, nunca saiu, graças à Malta do Viso e à administração do equipamento, que vem realizando o seu próprio evento. É ali, de resto, onde se degusta a sardinha da costa figueirense há 24 anos”.
Ainda no mesmo jornal, mas mais adiante, pode ler-se que há quem esteja de acordo. “Tanto nós como a Malta do Viso estamos receptivos a que a Festa da Sardinha volte a realizar-se no Coliseu Figueirense” - Miguel Amaral, presidente do conselho de administração.
Mas, também, como igualmente se pode verificar continuando a ler a notícia no Diário as Beiras, há quem não concorde: “o parceiro da FGT para a Figueira Gastronómica, a Associação de Hotelaria e Restauração do Centro (AHRC), através do vice-presidente, não concorda que o evento gastronómico volte a realizar-se no coliseu. “Não contem com a restauração” - Mário Esteves, vice-presidente da Associação de Hotelaria e Restauração do Centro.
Cá estão as tão conhecidas capelinhas figueirenses em todo o seu esplendor!...
Entretanto, Pedro Malta, administrador da FGT, à defesa, não vá o diabo tece-las, garante que não será tomada qualquer decisão sem auscultar os membros da parceria da Figueira Gastronómica. “Estamos a equacionar o regresso da Festa da Sardinha à praça de touros, no próximo ano. Mas, por enquanto, trata-se de uma possibilidade, pois não será tomada nenhuma decisão sem primeiro sentarmos à mesa os parceiros”.
Vamos lá ver se não fica tudo na mesma!..
O autocarro do Benfica
Um cidadão figueirense, eu, desejoso de chegar a casa para fazer o jantar, acabado de sair do estacionamento da superfície comercial adjacente à rotunda com as compras feitas, vê-se, de repente, preso no trânsito.
Imensos carros parados por um estafeta da GNR. Que se passa, interrogo-me a mim próprio?
De repente, veio a resposta: com outro estafeta da GNR à frente, e um carro patrulha, também da GNR, atrás, lá vinha o autocarro do Benfica, que passou sem parar na rotunda. Ele, e os inúmeros carros que formavam a caravana que o acompanhava.
Eu, pobre e modesto automobilista, desejoso de chegar a casa para fazer o jantar, tive de esperar largos minutos que tudo voltasse à normalidade para poder seguir o meu caminho!..
Encolhi os ombros e desabafei com os meus botões: tudo está no seu lugar, graças a Deus, pois estamos num País em que a vida pára quando há futebol!
Chegado a casa, espreitei o jogo na tv e não consegui ver foi o autocarro da Naval, que tanto tinha sido falado antes do jogo!...
Bom, mas isso é outra estória...
Cães Danados em dose dupla
A banda de punk-rock Cães Danados vai actuar na primeira noite (dia 9 de Abril) da nona edição do festival “Rock Of”, em Vila Nova, Cantanhede.
No dia seguinte (dia 10), o projecto figueirense, que celebra o seu primeiro aniversário no próximo dia 24 de Abril, sobe novamente ao palco. Desta vez, a festa do punk-rock em português está agendada para o festival “House of Rock II”, na Casa do Povo de Maiorca, Figueira da Foz.
O grupo figueirense regressa assim aos concertos após três meses de ausência, por doença de um dos seus elementos.
PARA SABER MAIS: www.myspace.com/caesdanados