quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Obrigado Olímpio Fernandes

A vida resume-se nisto: e
xistem imensas razões para nos sentirmos bem connosco próprios.
A primeira - para mim a mais importante - é de carácter absolutamente emocional - se quiserem, também afectivo.
Esta mensagem do meu velho barbeiro (foram dezenas de anos) - sobre a minha publicação - logo a mim que não suporto lamechices - tocou-me fundo, pois sei que foi uma manifestação pura e genuína.

"O DIA DE TODOS OS SONHOS DO MUNDO.
O grito intemporal do menino que não se esqueceu de onde veio, escrevendo agora sobre as suas gentes na Cova Gala, o que foi a miséria, a humilhação social numa comunidade de pescadores do mar e do rio mondego, António Agostinho, não escreveu uma obra literária, pois não, mas deixou-nos uma mensagem e uma vincada lição como devemos viver o que nos é dado viver, mas sempre no dia de todos os sonhos, perceber e sentir os outros iguais e na mesma, caminhada tão dolorosa como foi a vida das suas gentes nos anos 60, do século passado. Fui a correr ao Museu Municipal, na Figueira da Foz. Por pouco, face ao interesse público, perdia esta mensagem, denunciando a injustiça social, também politica de ontem e com os abutres do costume no presente."

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