Imagem via Luís Pena |
quarta-feira, 31 de julho de 2019
A harmonia da Figueira da Foz de outros tempos
Na Figueira há muito mais para escrever do que sobre o tomate-cereja-anão...
"Algures pelo mundo haverá um provérbio que diz assim “se não te lembras daquele provérbio chinês que gostavas de colocar no início do teu blog, inventa um”.
Pois bem, há um provérbio chinês que diz assim “Acontecimentos inesperados trazem oportunidades. E oportunidades trazem acontecimentos inesperados. E acontecimentos inesperados trazem oportunidades. E…”.
E assim sucessivamente. Trata-se, como se pode verificar, de um provérbio chinês infinito, em que acontecimentos geram oportunidades que geram acontecimentos que geram oportunidades e etecetera, e que se entrarmos nele ficamos ocupados até à morte, dentro de um buraco negro, a apanhar as oportunidades que os acontecimentos nos entregam.
O jornal regional onde escrevia uma vez por semana sobre a Figueira da Foz deixou de ter espaço para 1400 caracteres e este acontecimento inesperado gerou a oportunidade de transformar este site, que estava guardado há um par de meses para arquivo de escritos passados, num blog/site/uótdafuck que funcionará como armazém para escritos presentes.
A oportunidade é de uma grandeza de tal ordem, que ao invés de me aturarem uma vez por semana, passam a fazê-lo todos os dias, pois foi este o desafio que me propus. Pelo menos até final deste mês. Depois logo se vê. Depois logo se vê que género de acontecimento inesperado gerará esta nova oportunidade."
Cabo Mondego: da agitação e propaganda para as autárquicas de 2017 à realidade de 2019
Julho de 2017, altura de propaganda eleitoral para as autarquicas de outubro/2017.
Imagem via Diário as Beiras
"O cientista Paulo Trincão coordenava a equipa que estava a elaborar a candidatura que a câmara ia apresentar à Unesco para a classificação do geoparque jurássico do Cabo Mondego como património mundial. Em declarações a Diário as Beiras, adiantou que aquele organismo das Nações Unidas já elogiou, em público, o processo da Figueira da Foz. Paulo Trincão pediu seis especialistas em regime de avença, mas a Câmara da Figueira da Foz só disponibilizou verbas para dois. Os restantes 12 elementos da equipa são quadros da autarquia. Um dos avençados é o arquitecto João Sebastião Ataíde Goulão, autor de uma tese de mestrado sobre o edificado do Cabo Mondego, que concluiu com 19 valores. Ao que se sabe, aquele é o único estudo sobre o tema, que o autor entretanto ofereceu ao município figueirense. Aquele avençado é sobrinho do presidente da câmara, João Ataíde, e filho da chefe de divisão do Departamento de Urbanismo da autarquia, Maria Manuel Ataíde. O contrato tem duração de um ano, auferindo 900 euros por mês. “O Sebastião Goulão foi-me sugerido pela minha colega Helena Henriques e só pus uma condição: ver a tese e conhecê-lo. Gostei muito da tese e do seu autor. Sem a sua contratação, o processo sofreria um atraso de, pelo menos, seis meses”, declarou Paulo Trincão, garantindo que os laços familiares do contratado não influenciaram a decisão.
Quem assinou o despacho foi o vice-presidente da câmara, António Tavares, porque o avençado é familiar do presidente. A proposta partiu da vereadora Ana Carvalho. “As pessoas não podem estar impedidas por terem laços familiares. Não ficam diminuídas por causa disso, mas devia evitar-se, porque, geralmente, estas situações trazem adversidades por parte da opinião pública”, declarou António Tavares. Contactado pelo Diário As Beiras, o gabinete de João Ataíde respondeu que o presidente, “quando lhe foi colocada a questão, demonstrou o máximo de reservas”. No entanto, acrescentou: “Desde que a equipa entendesse que a sua contratação era imprescindível e indispensável, não seriam as reservas do Sr. presidente que iriam por em causa o mérito do contratado, pelo que, nesses termos, nada teria a opor”.
Em julho de 2019, a realidade é esta.
Via Diário as Beiras. Para ver melhor clicar na imagem. |
Via jumento
ACABEM DE VEZ COM OS "PADEIROS DE AROUCA"!
"Eu não seleciono empresas, nem sei de quem são as empresas, não faço ideia de nenhuma. As empresas foram seleccionadas, foram convidadas, o processo foi desenvolvido pela Autoridade Nacional, as conclusões virão do inquérito" [Padeiro de Arouca]
É incrível como um governo faz um excelente trabalho, consegue até projetar o nome do seu ministro das Finanças ao ponto deste ser presidente do Eurogrupo e um possível diretor-geral do FMI e no fim aparecem meia dúzia de pilha-galinha fazerem negócios de tostões. É incrível como um país enfrenta uma grave crise no meio rural com os fogos, tendo de enterrar muitas dezenas de cidadãos e sabe-se que alguns dos que deviam estar dando o máximo para evitar que a situação se repita andam, afinal, a escolher empresas do pessoal de Arouca para aproveitar a situação para uns pequenos negócios.
Há ministros e secretários de Estado a dar o melhor, há milhares de agentes do Estado, desde polícias a médicos, dando tudo pelos cidadãos, há gente que se dedica à causa públcia por motivações políticas ou por opção profissional e que dedicam a vida ao Estado, muitas vezes mal remunerados e sem reconhecimento público. Depois há uns inúteis que se metem nos aparelhos dos partidos do poder, tecendo teias mafiosas para que na hora do poder tirem o maior proveito pessoal possível.
No topo destas hierarquia manhosas estão alguns barões dos partidos que têm uma preferência muito especial por algumas pastas. De entre elas a mais desejada é a da Administração Interna, porque tem a tutela de importantes serviços do Estado como a DG da Administração Local ou a Inspeção-Geral da Administração Local.
Desde a primeira hora que se percebeu a atrapalhação de um ministro que tentou intimidar os jornalistas com declarações pacóvias. O ministro deve ter pensado que tinha assustado toda a gente e só depois percebeu que tinha que ordenar um dos inquéritos usuais. Antes disso o país ainda teve de rir à gargalhada, um desses idiotas de Arouca lembrou de dar a explicação mais ridículas ao tentar justificar o dobro de um preço com o argumento de que estando em causa uma grande quantidade duplicavam os custos, enfim, o poliester é uma matéria-prima tão cara que o aumento da procura duplicou o preço no mercado de Xangai!
Como era lógico tinha de se arranjar um culpado de serviço e o país ficou a saber que um dos especialistas em proteção civil era um padeiro. Talvez o homem trabalhe com fornos de lenha e saiba muito de incêndios, mas pelos vistos é graças a ele que o seu secretário de Estado pode dizer que não sabe nadinha de nada. Promoveu-se o padeiro a "membro do governo" e mandaram-no assar nos fornos da padaria.
Desde quando o assessores deixaram de ser criados dos governantes para serem "membros do governo"? É óbvio que o secretário de Estado sabe tudo o que se passa em Arouca e ainda antes do ministro investigar o material de que são feitos os microfones dos jornalistas já devia ter sido devolvido a Arouca, talvez haja lugar para ele na padaria, pode não saber nada de empresas mas depressa aprende a fazer papo-secos.
E o ministro Cabrita escolheu a seita de Arouca para um dois dossiers mais sensíveis, tendo padeiros a servir de assessores? Imagine-se se o Mário Centeno tivesse arranjado calceteiros para negociar a dívida soberana.
É tempo de o PSD e do PS fazerem uma limpeza profunda dos seus aparelhos partidários, pondo fim a esta mania de encher os corredores governamentais com "padeiros de Arouca"!
terça-feira, 30 de julho de 2019
PS...
... o tal partido em que "o combate à corrupção está no seu ADN"!..
Artur Neves com António Costa, em 2016 OCTÁVIO PASSOS/LUSA
Filho do secretário de Estado da Protecção Civil fez contratos com o Estado
Empresa de filho de José Artur Neves fez contratos quando o pai já era governante, avança Observador. Secretário de Estado desconhecia — os contratos e a incompatibilidade. A lei prevê a demissão.“Desconheço a existência de qualquer incompatibilidade neste domínio, como desconheço também a celebração de tais contratos”, respondeu ao Observador o secretário de Estado da Protecção Civil...
Quem disse que não há luta de classes?..
Vejam como os porno-ricos defendem a sua apropriação pornográfica da riqueza...
"Quero dar os parabéns à Dra. Cinha Jardim, a conquistadora do Alentejo. Durante muitos anos, o Alentejo esteve perdido para os portugueses. Era um território de esquerda onde pessoas de bem não eram bem-vindas. Quando estava no Governo discutia-se muitas vezes a possibilidade de fazer um túnel a passar debaixo do Alentejo para que pessoas decentes não fossem obrigadas a atravessar este território de má fama para chegar ao Algarve. Ter de atravessar o Alentejo para chegar ao Algarve é como estar em casa e ter de atravessar uma fossa cheia de fezes e com um esquerdalho a gritar de lá de dentro palavras de ordem sobre a reforma agrária para ir da sala para o quarto. Muitas pessoas deixavam de ir ao Algarve para ter de evitar isso.
Felizmente, pessoas da estirpe da Dra. Cinha Jardim sujeitaram-se ao sacrifício de estar no Alentejo de nariz destapado e conseguiram transformar, em parte, esta região num local mais ou menos agradável. A culpa não é do Alentejo território, que até pode ter muita beleza. O problema é mesmo as pessoas e, ao encher o Alentejo com outra estirpe social, a Dra. Cinha está a contribuir para o repovoamento ideológico desta região. Continua a haver muita esquerda, sol e preguiça, mas, aos poucos, a Dra. Cinha Jardim está a reciclar esse território para pessoas a sério."
Elza Pais: subsídio de deslocação para Mangualde. Mas tem a sua casa em Lisboa...
A deputada Elza Pais recebeu, nesta legislatura, do Parlamento, mais de dois mil euros por mês de subsídio de deslocação para Mangualde, apesar de ter a sua casa em Lisboa...É ela a Presidente (!!!) das Mulheres Socialistas.
Via Paulo de Morais
O caso das golas nem é especialmente chocante nem sequer é o primeiro caso nebuloso à volta dos dinheiros da protecção civil...
"Sócrates não foi o que foi por acaso, Sócrates foi o que foi porque compreendeu muito bem o contexto em que estava e sabia que o método é pegar num presidente de câmara, fazê-lo membro do governo, permitir-lhe que contrate um rapaz lá da terra que resolve problemas em vez de complicar e, se a coisa der para o torto, ainda serve de fusível. Lá mais para a frente se lhe pagará o favor de se manter calado.
Isto só é possível numa sociedade que desconhece que tarefas se delegam, mas as responsabilidades ficam com quem delega.
O PS funciona assim, e está em vias de ganhar as eleições, porque o país se reconhece, quer no rapaz esforçado e trabalhador que vindo de uma pequena vila do fim do mundo se consegue encaixar na corte, quer no cortesão que não esquece os amigos e o apresenta à corte, quer no rei que finge nada ver, nada ouvir e nada saber, "que o tipo pode ser intruja mas é esperto".
Cada voto no PS (e, já agora, em Rui Rio) é uma manifestação de confiança e contentamento nesta forma de ser, de olhar para a coisa pública e para os impostos.
A demissão do adjunto é apenas o resultado de alguma coisa ter corrido mal, ao contrário do habitual e será absolutamente irrelevante para o que vier amanhã."
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Projecto de requalificação do projecto do Jardim Municipal: apresentação prevista para amanhã foi adiada...
Remodelado em 2005, o jardim municipal e a zona envolvente vão ser alvo de requalificação. O projecto foi apresentado na reunião de câmara realizada no passado dia 15 do corrente.
De acordo com o que foi apresentado, o arruamento do topo norte vai desaparecer e as obras no jardim municipal vão permitir abrir um corredor verde entre o rio e o parque das Abadias.
Mais pormenores via Diário as Beiras.
Segundo o Movimento Parque Verde, que esteve presente numa reunião com 5 (cinco) elementos, que se realizou no passado dia 18 do corrente, Carlos Monteiro, presidente da Câmara, informou na oportunidade que "o projecto iria ser apresentado no dia 30 de Julho, às 15 horas, na sede do Município."
Estranhamente, porém, quando estava a direccionar as coisas no sentido de poder ir assistir à anunciada apresentação do projecto para o Jardim Municipal, via Isabel Maria Coimbra, do Movimento Parque Verde tomei conhecimento da informação abaixo, que é, no mínimo, surpreendente.
De acordo com o que foi apresentado, o arruamento do topo norte vai desaparecer e as obras no jardim municipal vão permitir abrir um corredor verde entre o rio e o parque das Abadias.
Mais pormenores via Diário as Beiras.
Para ler melhor, clicar na imagem |
Segundo o Movimento Parque Verde, que esteve presente numa reunião com 5 (cinco) elementos, que se realizou no passado dia 18 do corrente, Carlos Monteiro, presidente da Câmara, informou na oportunidade que "o projecto iria ser apresentado no dia 30 de Julho, às 15 horas, na sede do Município."
Estranhamente, porém, quando estava a direccionar as coisas no sentido de poder ir assistir à anunciada apresentação do projecto para o Jardim Municipal, via Isabel Maria Coimbra, do Movimento Parque Verde tomei conhecimento da informação abaixo, que é, no mínimo, surpreendente.
Este PS continua na mesma?.. Não aprende nada?
Golas inflamáveis: demitiu-se o adjunto do secretário de Estado da Protecção Civil
Francisco Ferreira
Foto Facebook
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Numa nota enviada à agência Lusa, o gabinete do ministro da Administração Interna informa que “o Técnico Especialista Francisco José da Costa Ferreira pediu a exoneração de funções no Gabinete do Secretário de Estado da Protecção Civil”.
O pedido foi aceite pelo secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves, acrescenta a mesma nota oficial.
Francisco Ferreira, de 30 anos, terminou o 12.º ano e não prosseguiu os estudos. Em Dezembro de 2017, foi nomeado por José Artur Neves “técnico especialista”. Até então, segundo o JN, o dirigente socialista era padeiro numa pastelaria em Vila Nova de Gaia, propriedade do irmão.
Francisco Ferreira, que é também líder do PS/Arouca, recomendou os fornecedores para as 70 mil golas antifumo inflamáveis e para os 15 mil kits de emergência e panfletos.
A ANEPC pagou 350 mil euros à empresa Foxtrot Aventura — cujo proprietário é o marido de uma autarca do PS de Guimarães — e à Brain One pelos materiais.
Uma consulta ao portal da contratação pública BASE revela que a Brain One tem desde 2017, ano da sua fundação, cinco adjudicações (ajustes directos e consultas prévias) da associação Geoparque de Arouca e da Câmara de Arouca, onde José Artur Neves foi autarca durante 12 anos.
PCP e Aliança exigem apuramento de responsabilidades.
Partido de Santana até pede a saída do ministro.
Atletismo: Paulinho, campeão europeu dos 1 500 metros
O Paulinho está de Parabéns! Tendo conseguido alcançar uma nova vitória na sua carreira desportiva a nível Europeu, na prova dos 1500 metros de Síndrome de Down.
Na foto, Paulinho e a treinadora |
O Paulinho sagrou-se este domingo campeão da Europa dos 1500 metros ao vencer destacado a final disputada na cidade finlandesa de Tampere com o tempo de 6.54,85 minutos, contribuindo ainda para o título colectivo da selecção portuguesa.
Já no sábado o Paulinho havia conseguido a medalha de prata nos 800 metros, mas era na prova de 1500 metros (a mais longa do programa dos campeonatos para pessoas com Trissomia 21) onde residiam as esperanças de vitória do atleta ilhavense que aos 38 anos de idade e volvidos seis anos desde a sua última vitória num Europeu reconquista assim o título de campeão numa corrida tacitamente irrepreensível.
Manuel Louzã Henriques (1933-2019)
O antifascista Louzã Henriques, de 85 anos, morreu hoje no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), onde estava internado há uma semana. Membro da República Palácio da Loucura, quando frequentava a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), o psiquiatra foi preso várias vezes por razões políticas, durante a ditadura fascista.
Em 1958, já então jovem militante do PCP, envolveu-se na candidatura à Presidência da República de Arlindo Vicente e depois, com a desistência deste a favor de Humberto Delgado, apoiou o “General Sem Medo”.
Nasceu no Coentral, uma aldeia da Serra da Lousã, no concelho de Castanheira de Pera, mas tem fortes ligações à Lousã, de onde era natural seu pai, Diamantino Henriques, emigrante nos Estados Unidos da América, em cuja casa e quintal a Câmara instalou o Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques, acolhendo colecções únicas em Portugal, designadamente de arados, cangas e carros de bois, que pertencem ao patrono e sua família.
Em 2013, para assinalar o 80.º aniversário de Louzã Henriques, nascido em 06 de setembro de 1933, a editora Lápis de Memórias, de Adelino Castro, publicou um livro sobre a vida e a obra pública do médico, poeta e intelectual comunista, “Manuel Louzã Henriques – Algures Com Meu(s) Irmão(s)”, baseado numa longa entrevista de Manuela Cruzeiro e Teresa Carreiro e com testemunhos de diversos amigos.
“Este livro é uma celebração da amizade”, disse na altura à Lusa Manuela Cruzeiro, antiga investigadora do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, onde foi responsável pelo projecto de História Oral.
Sendo “um trabalho muito fiel ao que ele é”, a obra resume dezenas de “conversas irrepetíveis” com o também etnólogo e músico, afirmou por sua vez Teresa Carreiro, realçando que Louzã Henriques “tem sempre a preocupação de semear e abrir portas”.
Louzã Henriques foi preso em Coimbra pela PIDE, a polícia política da ditadura, quando era estagiário de medicina.
Foi condenado a pena maior e medidas de segurança, que cumpriu no Forte de Peniche, agora Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, donde saiu ao fim de três anos e meio.
Só depois concluiu a licenciatura e a especialidade em psiquiatria, mas foi impedido de integrar as carreiras médicas.
Após o 25 de Abril de 1974, já a exercer a profissão no seu consultório particular, foi convidado a exercer a docência na FMUC, o que fez durante algum tempo.
Louzã Henriques recuperou a casa de xisto dos seus antepassados no Candal, na Lousã, onde foi visitado pelo líder comunista Álvaro Cunhal em 1991, no âmbito da comemoração do II Congresso Ilegal do PCP, realizado neste concelho do distrito de Coimbra, no rescaldo da II Guerra Mundial, em 1946.
Hoje, a partir das 16:00, o corpo está em câmara ardente na capela mortuária da Igreja de São José, em Coimbra, de onde o cortejo fúnebre sai na terça-feira, às 11:00, para o crematório de Taveiro.
Em 1958, já então jovem militante do PCP, envolveu-se na candidatura à Presidência da República de Arlindo Vicente e depois, com a desistência deste a favor de Humberto Delgado, apoiou o “General Sem Medo”.
Nasceu no Coentral, uma aldeia da Serra da Lousã, no concelho de Castanheira de Pera, mas tem fortes ligações à Lousã, de onde era natural seu pai, Diamantino Henriques, emigrante nos Estados Unidos da América, em cuja casa e quintal a Câmara instalou o Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques, acolhendo colecções únicas em Portugal, designadamente de arados, cangas e carros de bois, que pertencem ao patrono e sua família.
Em 2013, para assinalar o 80.º aniversário de Louzã Henriques, nascido em 06 de setembro de 1933, a editora Lápis de Memórias, de Adelino Castro, publicou um livro sobre a vida e a obra pública do médico, poeta e intelectual comunista, “Manuel Louzã Henriques – Algures Com Meu(s) Irmão(s)”, baseado numa longa entrevista de Manuela Cruzeiro e Teresa Carreiro e com testemunhos de diversos amigos.
“Este livro é uma celebração da amizade”, disse na altura à Lusa Manuela Cruzeiro, antiga investigadora do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, onde foi responsável pelo projecto de História Oral.
Sendo “um trabalho muito fiel ao que ele é”, a obra resume dezenas de “conversas irrepetíveis” com o também etnólogo e músico, afirmou por sua vez Teresa Carreiro, realçando que Louzã Henriques “tem sempre a preocupação de semear e abrir portas”.
Louzã Henriques foi preso em Coimbra pela PIDE, a polícia política da ditadura, quando era estagiário de medicina.
Foi condenado a pena maior e medidas de segurança, que cumpriu no Forte de Peniche, agora Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, donde saiu ao fim de três anos e meio.
Só depois concluiu a licenciatura e a especialidade em psiquiatria, mas foi impedido de integrar as carreiras médicas.
Após o 25 de Abril de 1974, já a exercer a profissão no seu consultório particular, foi convidado a exercer a docência na FMUC, o que fez durante algum tempo.
Louzã Henriques recuperou a casa de xisto dos seus antepassados no Candal, na Lousã, onde foi visitado pelo líder comunista Álvaro Cunhal em 1991, no âmbito da comemoração do II Congresso Ilegal do PCP, realizado neste concelho do distrito de Coimbra, no rescaldo da II Guerra Mundial, em 1946.
Hoje, a partir das 16:00, o corpo está em câmara ardente na capela mortuária da Igreja de São José, em Coimbra, de onde o cortejo fúnebre sai na terça-feira, às 11:00, para o crematório de Taveiro.
O titanic, que é a Figueira governada por socialistas, afunda-se e a música continua a tocar
Num concelho civilizado, em vez de colaborar, uma comunicação social "a sério" estaria a informar - na Figueira, ou noutro qualquer lugar do planeta Terra, o papel e a importância da imprensa na construção diária da democracia é insubstituível.
Por alguma razão, a Figueira continua a afundar-se...
Continuemos para bingo.
Lido por aí...
Ao balcão do café: "Nas próximas legislativas em vez de andar pela rua a distribuir chapéus, isqueiros, esferográficas, lápis, aventais, o PS vai oferecer kits de incêndio a sério"?..
Quão inflamável é mesmo o material distribuído pela Protecção Civil?
O vídeo mostra o que acontece (e também a irritação do ministro)...
Quão inflamável é mesmo o material distribuído pela Protecção Civil?
O vídeo mostra o que acontece (e também a irritação do ministro)...
domingo, 28 de julho de 2019
Não há investimentos e com há mais gente na Figueira as condutas não aguentam a pressão!..
Hoje, cerca das 20 horas, rebentou a conduta principal junto ao Estádio.
Resultado: a zona do Alto do Forno, Viso e Soto Mayor ficou sem água e, neste momento, depois de um bypass para remediar provisoriamente o problema, a pressão é muito fraca...
A agravar a situação, segundo um morador na zona afectada, o atendimento das Águas da Figueira não funcionou...
Resultado: a zona do Alto do Forno, Viso e Soto Mayor ficou sem água e, neste momento, depois de um bypass para remediar provisoriamente o problema, a pressão é muito fraca...
A agravar a situação, segundo um morador na zona afectada, o atendimento das Águas da Figueira não funcionou...
Figueira de outros tempos...
A Figueira da Foz não foi sempre a desgraça de 2019.
Em tempos idos, viveu mesmo a sua época de glória. Tal, aconteceu por volta anos 30, 40 e 50 do século passado.
Na altura, a “Rainha das Praias de Portugal” era um destino privilegiado das famílias ricas da Beira, que se podiam deslocar rapidamente, através da ferrovia pelo ramal da Pampilhosa ou pelo de Alfarelos.
Antes da Guerra Civil Espanhola, era comum encontrarmos os “nuestros hermanos” mais endinheirados a esbanjarem alegremente as suas pesetas pela Figueira da Foz e pelo Casino Oceano, inaugurado em 1898.
A Praia da Claridade, porém, começou a celebrizar-se ainda antes, no século XIX, quando começou a atrair à Figueira da Foz milhares de banhistas de todo o país.
A zona onde se localiza ficou conhecida por Costa de Prata, graças ao tom prateado da luz do sol em contacto com a água do mar.
Hoje, é mais praia da calamidade do que Praia da Claridade. Foi - e continua a ser... - a praia que mais sofreu com as intervenções realizadas ao longo dos anos na barra do estuário do Mondego.
Hoje, a praia tem cerca de 1 km de largura frente ao Grande Hotel (os figueirenses dizem que é preciso ter um camelo para ir tomar banho).
Em tempos idos, viveu mesmo a sua época de glória. Tal, aconteceu por volta anos 30, 40 e 50 do século passado.
Na altura, a “Rainha das Praias de Portugal” era um destino privilegiado das famílias ricas da Beira, que se podiam deslocar rapidamente, através da ferrovia pelo ramal da Pampilhosa ou pelo de Alfarelos.
Antes da Guerra Civil Espanhola, era comum encontrarmos os “nuestros hermanos” mais endinheirados a esbanjarem alegremente as suas pesetas pela Figueira da Foz e pelo Casino Oceano, inaugurado em 1898.
A Praia da Claridade, porém, começou a celebrizar-se ainda antes, no século XIX, quando começou a atrair à Figueira da Foz milhares de banhistas de todo o país.
A zona onde se localiza ficou conhecida por Costa de Prata, graças ao tom prateado da luz do sol em contacto com a água do mar.
Hoje, é mais praia da calamidade do que Praia da Claridade. Foi - e continua a ser... - a praia que mais sofreu com as intervenções realizadas ao longo dos anos na barra do estuário do Mondego.
Hoje, a praia tem cerca de 1 km de largura frente ao Grande Hotel (os figueirenses dizem que é preciso ter um camelo para ir tomar banho).
Esta imagem foi sacada da edição papel do semanário Expresso. |
É de um pérfido sentido de humor brincar com coisas sérias, mas o que se há-de fazer mais?..
Nota.
"Empresa que vendeu golas inflamáveis à Protecção Civil é de marido de autarca do PS"!..
Há "luxos" quase criminosos: é a última das últimas deste PS que não aprendeu nada com o passado.JOE...
... ri-te agora:
Fotografia: Pedro Catarino@Jornal de Negócios
O Jardim Tropical Monte Palace, residência fiscal de Joe Berardo, avaliada em cerca de 40 milhões de euros, foi arrestado por ordem do Tribunal do Funchal. Já só falta pagar uns 300 e tal milhões de euros e fica saldado o calote. Vai em frente, justiça portuguesa!
sábado, 27 de julho de 2019
A via original para a maioria absoluta veste vermelho
"O PS está disposto a fazer tudo aquilo que seja necessário para conseguir a maioria absoluta nas próximas legislativas. Para não hipotecar esse objectivo os socialistas resolveram submeter-se a uma pública manifestação de subserviência relativamente a um dos mais poderosos clubes desportivos do País: o Benfica.
Pela pena do seu Presidente, Carlos César, o PS veio demarcar-se das intervenções públicas da sua ex-deputada europeia, Ana Gomes, que questionara os "contornos" de uma muito referenciada transferência de um jogador do clube da Luz para uma equipa espanhola. A sua militante respondeu a esta posição oficial de demarcação de forma dura e frontal, como é seu timbre.
Recorde-se que a eurodeputada Ana Gomes comentou em devido tempo os contornos dessa afamada transferência. Respondendo a um tweet de Bruno Faria Lopes, jornalista da Sábado, questionara se não se estaria perante um negócio de lavagem de dinheiro Mais exactamente um negócio de lavandaria, na expressão por ela utilizada.
Parecem óbvias duas coisas: em primeiro lugar ninguém com pelo menos dois neurónios no cérebro atribuiu ao PS as declarações de Ana Gomes relativamente a este caso. Como ninguém consegue atribuir ao PS as posições e as intervenções públicas da ex-eurodeputada do PS em tudo o que se relaciona com o combate à corrupção, a evasão fiscal em larga escala, a opacidade, a falta de transparência e democraticidade no exercício de funções públicas. No segundo caso o PS nunca sentiu necessidade de se demarcar das posições da sua eurodeputada; O PS, fez o que fez, ao mais alto nível, com manifestos objectivos eleitoralistas. Trata-se de conquistar a simpatia dos apoiantes do clube -supostamente mais de 6 milhões -, traçando uma clara linha divisória entre a actuação da sua europedutada e a da ... instituição. O PS espera que os benfiquistas tenham isso presente no dia das eleições.
A política está cada vez mais neste nível de promiscuidade entre interesses supostamente inconciliáveis. Quando se junta futebol com poder económico ligado ao imobiliário pesado e ao sector emergente das grandes organizações transnacionais de transferência de jogadores -que movimentam biliões a partir de offshores não escrutináveis - os partidos são capazes de descer ao mais baixo nível, a partir dos níveis mais elevados da sua hierarquia. Na verdade há vias originais para o socialismo que ninguém conseguiu descobrir porque pura e simplesmente não existiam. Os dirigentes do PS esperam agora que, pelo menos, haja uma via original, benfiquista, para chegar à maioria absoluta.
Shame on you, mr César."
Pela pena do seu Presidente, Carlos César, o PS veio demarcar-se das intervenções públicas da sua ex-deputada europeia, Ana Gomes, que questionara os "contornos" de uma muito referenciada transferência de um jogador do clube da Luz para uma equipa espanhola. A sua militante respondeu a esta posição oficial de demarcação de forma dura e frontal, como é seu timbre.
Recorde-se que a eurodeputada Ana Gomes comentou em devido tempo os contornos dessa afamada transferência. Respondendo a um tweet de Bruno Faria Lopes, jornalista da Sábado, questionara se não se estaria perante um negócio de lavagem de dinheiro Mais exactamente um negócio de lavandaria, na expressão por ela utilizada.
Parecem óbvias duas coisas: em primeiro lugar ninguém com pelo menos dois neurónios no cérebro atribuiu ao PS as declarações de Ana Gomes relativamente a este caso. Como ninguém consegue atribuir ao PS as posições e as intervenções públicas da ex-eurodeputada do PS em tudo o que se relaciona com o combate à corrupção, a evasão fiscal em larga escala, a opacidade, a falta de transparência e democraticidade no exercício de funções públicas. No segundo caso o PS nunca sentiu necessidade de se demarcar das posições da sua eurodeputada; O PS, fez o que fez, ao mais alto nível, com manifestos objectivos eleitoralistas. Trata-se de conquistar a simpatia dos apoiantes do clube -supostamente mais de 6 milhões -, traçando uma clara linha divisória entre a actuação da sua europedutada e a da ... instituição. O PS espera que os benfiquistas tenham isso presente no dia das eleições.
A política está cada vez mais neste nível de promiscuidade entre interesses supostamente inconciliáveis. Quando se junta futebol com poder económico ligado ao imobiliário pesado e ao sector emergente das grandes organizações transnacionais de transferência de jogadores -que movimentam biliões a partir de offshores não escrutináveis - os partidos são capazes de descer ao mais baixo nível, a partir dos níveis mais elevados da sua hierarquia. Na verdade há vias originais para o socialismo que ninguém conseguiu descobrir porque pura e simplesmente não existiam. Os dirigentes do PS esperam agora que, pelo menos, haja uma via original, benfiquista, para chegar à maioria absoluta.
Shame on you, mr César."
Figueirenses, não esqueçam que temos a cidade e o concelho profundo...
Há vários anos que a Figueira não consegue atrair empreendedores dignos desse nome.
Nos últimos anos os investimentos concentram-se em actividades com um baixo nível de valor acrescentado. Tipo mercearia.
Seria interessante que a equipa que gere a autarquia, nomeadamente o seu presidente, tivesse a humildade de não cercear o debate político e explicasse aos cidadãos da Figueira e do concelho, como encara o futuro do conjunto cujo desenvolvimento lhe cabe promover.
Que ideias tem, com que recursos conta. No fundo, o que pretende fazer?
Por mim, que conheço esta gente de ginjeira, não tenho ilusões, sei o que vai acontecer: vai-se continuar a navegar à vista e tentar anular de todas as maneiras quem ouse colocar pedrinhas na engrenagem.
Já ofereceram as ruas, as avenidas e o parque de estacionamento do hospital para uma empresa privada explorar o estacionamento. A água, entregue a um privado, custa uma barbaridade. O IMI está ao nível que todos conhecem: alto.
Em cena, temos o espectáculo miserável de uma marginal que já foi uma das mais belas do país e hoje é um monumento dedicado à incompetência. Estamos a falar, obviamente, da marginal de Buarcos.
É assim que o concelho da Figueira está sendo gerido. E os figueirenses, não só desconhecem o que se passa, como se deixam embarcar nas promessas que lhes fazem.
Mas, ainda há quem lá das profundezas ouse levantar a voz, proteste, incomode e mostre que está vivo:
" Não sabe muita gente, mas eu direi, que depois de pagos os três salários e respectivos encargos legais aos funcionários da Junta de Freguesia e de pagos os consumíveis de vida normal discreta e pobre, resta quase nada para realizar as obras e promover as operações que trariam as utilidades e os benefícios esperados justamente pelos nossos eleitores. E a questão resume-se a uma só e sempre a mesma: a nossa Junta de Freguesia está dependente para realizar a maioria das tais obras e promover a maioria das tais operações, da Câmara Municipal da Figueira da Foz, dos recursos vastos que ela possui, passada a crise do passivo que veio do tempo do autarca Santana Lopes e de algum dinheiro para as despesas. Pois é, mas nós não temos a sorte ou o benefício de as nossas necessidades, acima elencadas, caberem nas prioridades da nossa Câmara. Vejam os exemplos da ciclovia e dos passadiços na praia da Figueira e de Buarcos, e de outras obras menos necessárias face às restantes necessidades realizadas pela autarquia principal: que parte do dinheiro gasto nessas obras e noutras seria suficiente para completar a rede de saneamento básico das nossas ruas centenárias? MUITO POUCA!
Também não podemos exigir ao nosso amigo senhor Presidente da Junta de Freguesia que se transforme num pedinte junto do nosso igualmente amigo senhor Presidente da Câmara Municipal. Nem este senhor o quereria receber como pedinte! A questão é mais séria e chama-se POLÍTICA, eleições, votos suficientes para ganhar outra vez, grupos dominantes face aos grupos dominados e esquecidos que vivem lá para os matos, longe do turismo e dos restaurantes e hotéis.
HAJA HUMANIDADE!
Os homens são todos iguais mas há quem pense (e pratique) que há uns que são mais iguais do que os outros, é o que é!"
Júlio César Ferrolho, 26-07-2019, Cova do Moinho.
Nos últimos anos os investimentos concentram-se em actividades com um baixo nível de valor acrescentado. Tipo mercearia.
Seria interessante que a equipa que gere a autarquia, nomeadamente o seu presidente, tivesse a humildade de não cercear o debate político e explicasse aos cidadãos da Figueira e do concelho, como encara o futuro do conjunto cujo desenvolvimento lhe cabe promover.
Que ideias tem, com que recursos conta. No fundo, o que pretende fazer?
Por mim, que conheço esta gente de ginjeira, não tenho ilusões, sei o que vai acontecer: vai-se continuar a navegar à vista e tentar anular de todas as maneiras quem ouse colocar pedrinhas na engrenagem.
Já ofereceram as ruas, as avenidas e o parque de estacionamento do hospital para uma empresa privada explorar o estacionamento. A água, entregue a um privado, custa uma barbaridade. O IMI está ao nível que todos conhecem: alto.
Em cena, temos o espectáculo miserável de uma marginal que já foi uma das mais belas do país e hoje é um monumento dedicado à incompetência. Estamos a falar, obviamente, da marginal de Buarcos.
É assim que o concelho da Figueira está sendo gerido. E os figueirenses, não só desconhecem o que se passa, como se deixam embarcar nas promessas que lhes fazem.
Mas, ainda há quem lá das profundezas ouse levantar a voz, proteste, incomode e mostre que está vivo:
" Não sabe muita gente, mas eu direi, que depois de pagos os três salários e respectivos encargos legais aos funcionários da Junta de Freguesia e de pagos os consumíveis de vida normal discreta e pobre, resta quase nada para realizar as obras e promover as operações que trariam as utilidades e os benefícios esperados justamente pelos nossos eleitores. E a questão resume-se a uma só e sempre a mesma: a nossa Junta de Freguesia está dependente para realizar a maioria das tais obras e promover a maioria das tais operações, da Câmara Municipal da Figueira da Foz, dos recursos vastos que ela possui, passada a crise do passivo que veio do tempo do autarca Santana Lopes e de algum dinheiro para as despesas. Pois é, mas nós não temos a sorte ou o benefício de as nossas necessidades, acima elencadas, caberem nas prioridades da nossa Câmara. Vejam os exemplos da ciclovia e dos passadiços na praia da Figueira e de Buarcos, e de outras obras menos necessárias face às restantes necessidades realizadas pela autarquia principal: que parte do dinheiro gasto nessas obras e noutras seria suficiente para completar a rede de saneamento básico das nossas ruas centenárias? MUITO POUCA!
Também não podemos exigir ao nosso amigo senhor Presidente da Junta de Freguesia que se transforme num pedinte junto do nosso igualmente amigo senhor Presidente da Câmara Municipal. Nem este senhor o quereria receber como pedinte! A questão é mais séria e chama-se POLÍTICA, eleições, votos suficientes para ganhar outra vez, grupos dominantes face aos grupos dominados e esquecidos que vivem lá para os matos, longe do turismo e dos restaurantes e hotéis.
HAJA HUMANIDADE!
Os homens são todos iguais mas há quem pense (e pratique) que há uns que são mais iguais do que os outros, é o que é!"
Júlio César Ferrolho, 26-07-2019, Cova do Moinho.
Este PS...
"Empresa que vendeu golas inflamáveis à Protecção Civil é de marido de autarca do PS"!..
Há "luxos" quase criminosos: é a última das últimas deste PS que não aprendeu nada com o passado.sexta-feira, 26 de julho de 2019
A última...
Esta, é a minha última crónica no espaço Figueira da Foz do Diário As Beiras.
Fica o meu agradecimento pelo convite que procurei honrar e cumprir.
Fica o meu agradecimento pelo convite que procurei honrar e cumprir.
Negócio "cresceu de modo informal" e já atinge 400 milhões de euros ao ano...
“Negócio descontrolado” do surf exige intervenção e fiscalização, diz Deco...
Glinding Barnacles: dos 25 mil euros no ano passado, apoio desce esta ano para os 10 mil...
Via Diário as Beiras |
CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ: Reunião Ordinária de 30-08-2018
GLIDING BARNACLES – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO MAIS SURF DA FIGUEIRA DA FOZ
- 5.ª EDIÇÃO DO GLIDING BARNACLES – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO QUANTO AO APOIO FINANCEIRO NO VALOR DE 25.000,00 €, APOIO LOGÍSTICO NO VALOR DE 4.021,59 € - APROVAÇÃO DA ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS NO VALOR DE 6.119,29 €.
Manuel Rocha novamente cabeça-de-lista da CDU por Coimbra
A CDU/COIMBRA anunciou que Manuel Rocha, cabeça-de-lista da CDU de candidatos a deputados pelo distrito de Coimbra, será acompanhado de Filipa Malva, Vasco Nogueira e Paulo Coelho.
Repetindo o número um da lista, o professor e músico Manuel Rocha, a CDU apresenta como número dois a militante do PCP Filipa Malva, de 42 anos, cenógrafa e arquitecta, doutorada em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra e mestre em Espaço de Performance pela Universidade de Kent.
O terceiro da lista é também militante do PCP, Vasco Nogueira, de 37 anos, médico Psiquiatra no Hospital Distrital da Figueira da Foz e docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, filho do secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.
O quarto da lista é Paulo Coelho, de 47 anos, técnico de Emergência Médica Pré-Hospitalar, membro do colectivo do PEV de Coimbra.
Associativismo
Havendo recursos financeiros faz sentido a Câmara Municipal apoiar o associativismo.
Porém, antes coloca-se a questão das políticas a implementar.
Se os recursos são escassos, como é o caso da Figueira, ainda faz mais sentido abordar o problema do financiamento nesta perspectiva.
O que não faz sentido, é não ter qualquer política, usar os recursos em função de objectivos políticos e eleitorais ou tendo em conta quem está ao leme das Associações: isto é, apoiar em função da proximidade e cumplicidade partidária.
Antes de andar a distribuir dinheiro, convém decidir previamente o que se gasta e como se gasta. Quanto e como se vai dedicar ao desporto e quanto e como se investe na cultura.
É óbvio que nestas contas deve ter-se em consideração o custo das instalações, dos transportes, do apoio médico e todos os custos que podem ser imputados a cada actividade e modalidade.
A culpa de não haver recursos é da forma como esbanjaram dinheiro durante anos. Na Figueira há gente que tem sido beneficiada. Mas não foram de certeza a maioria das associações desportivas e culturais do nosso concelho.
Porém, antes coloca-se a questão das políticas a implementar.
Se os recursos são escassos, como é o caso da Figueira, ainda faz mais sentido abordar o problema do financiamento nesta perspectiva.
O que não faz sentido, é não ter qualquer política, usar os recursos em função de objectivos políticos e eleitorais ou tendo em conta quem está ao leme das Associações: isto é, apoiar em função da proximidade e cumplicidade partidária.
Antes de andar a distribuir dinheiro, convém decidir previamente o que se gasta e como se gasta. Quanto e como se vai dedicar ao desporto e quanto e como se investe na cultura.
É óbvio que nestas contas deve ter-se em consideração o custo das instalações, dos transportes, do apoio médico e todos os custos que podem ser imputados a cada actividade e modalidade.
A culpa de não haver recursos é da forma como esbanjaram dinheiro durante anos. Na Figueira há gente que tem sido beneficiada. Mas não foram de certeza a maioria das associações desportivas e culturais do nosso concelho.
quinta-feira, 25 de julho de 2019
Mais um: desta vez, ALDI!...
Mais palavras para quê?
Em 26 de Março de 2017 já tudo foi explicado. Aqui.
Mais explicações. Leiam Isabel Maranha Cardoso, via DIÁRIO AS BEIRAS
"... a propósito das decisões que vêm sendo tomadas em matéria de ordenamento de território e planeamento urbano, quer na localização de superfícies comerciais quer de unidades produtivas localmente indesejadas, sempre com o argumento “legalmente não se pode recusar pois o Plano Director Municipal (PDM) permite”!
Dum PDM que se revelou robusto e sobreviveu mais de vinte anos, passámos a um PDM, por este executivo camarário da Figueira da Foz revisto, permissivo, frágil e sem a necessária blindagem desprotegendo, ou desistindo dos interesses da cidade e dos figueirenses, quando tudo deixa instalar! Então qual foi a escolha política?"
As fotos que saquei daqui, falam por si. Estão a ver o que está a acontecer ao corredor verde das Abadias?.
Basta de realidade. Venham mais sonhos!
Em 26 de Março de 2017 já tudo foi explicado. Aqui.
Mais explicações. Leiam Isabel Maranha Cardoso, via DIÁRIO AS BEIRAS
Dum PDM que se revelou robusto e sobreviveu mais de vinte anos, passámos a um PDM, por este executivo camarário da Figueira da Foz revisto, permissivo, frágil e sem a necessária blindagem desprotegendo, ou desistindo dos interesses da cidade e dos figueirenses, quando tudo deixa instalar! Então qual foi a escolha política?"
As fotos que saquei daqui, falam por si. Estão a ver o que está a acontecer ao corredor verde das Abadias?.
Basta de realidade. Venham mais sonhos!
Formação de listas com vetos e até gritaria
Via jornal i
Distrital de Santarém não quer Duarte Marques.
A distrital presidida por João Moura não validou a manutenção de Duarte Marques (indicado por quatro concelhias e os TSD) na lista numa decisão surpreendente.
A distrital presidida por João Moura não validou a manutenção de Duarte Marques (indicado por quatro concelhias e os TSD) na lista numa decisão surpreendente.
Hugo Soares vetado.
Ontem, a distrital de Braga também se reuniu com a direcção do PSD e José Silvano, o rosto principal de ligação ao aparelho, foi logo avisando, no início do encontro que Hugo Soares não será candidato por “imposição” de Rui Rio, decisão que teve o aval da comissão permanente. A imposição deixou um lastro de tensão, apesar de já estar pré-anunciada. Em número dois, na lista, no lugar de Soares irá o vice-presidente da câmara de Braga, Firmino Marques. Soares, recorde-se, foi braço-direito de Luís Montenegro, o challenger de Rio para eleições directas no início deste ano.
No Porto, aguarda-se por segunda-feira, véspera do conselho nacional para arrumar a lista. O seu líder, Alberto Machado, figura próxima de Rio, foi um dos vários presidentes de distritais que não participaram no encontro em Condeixa com os cabeças-de-lista. Quis sinalizar o seu descontentamento com o impasse nas listas.
Coimbra e Leiria também aguardam instruções da direcção nacional. Entretanto, a direcção do PSD vai avocar a lista por Setúbal.
A distrital de Lisboa reúne hoje com a direcção e Miguel Pinto Luz está a ponderar quebrar o silêncio caso o seu nome também seja vetado.
Bem sei que a desculpa tem sido, nos últimos anos, a desadequação do sistema eleitoral a precisar há anos da reforma que os mesmos de sempre não querem reformar para manterem os seus lugares.
Enquanto esta gente não meter na cabeça que a Política não é um "sítio" onde se vai para assegurar o salário e o emprego, mas um desígnio ou uma missão transitórios, sempre em benefício do povo, nunca mais teremos uma democracia civilizada, onde o mérito e as competências devem estar sempre acima do lugar cativo de quem se acha predestinado a acampar na Assembleia da República.
Haja alguém que se revolte de uma vez por todas com este arremedo de democracia.
Quem o fizer terá a minha simpatia e o meu respeito..."
Ontem, a distrital de Braga também se reuniu com a direcção do PSD e José Silvano, o rosto principal de ligação ao aparelho, foi logo avisando, no início do encontro que Hugo Soares não será candidato por “imposição” de Rui Rio, decisão que teve o aval da comissão permanente. A imposição deixou um lastro de tensão, apesar de já estar pré-anunciada. Em número dois, na lista, no lugar de Soares irá o vice-presidente da câmara de Braga, Firmino Marques. Soares, recorde-se, foi braço-direito de Luís Montenegro, o challenger de Rio para eleições directas no início deste ano.
No Porto, aguarda-se por segunda-feira, véspera do conselho nacional para arrumar a lista. O seu líder, Alberto Machado, figura próxima de Rio, foi um dos vários presidentes de distritais que não participaram no encontro em Condeixa com os cabeças-de-lista. Quis sinalizar o seu descontentamento com o impasse nas listas.
Coimbra e Leiria também aguardam instruções da direcção nacional. Entretanto, a direcção do PSD vai avocar a lista por Setúbal.
A distrital de Lisboa reúne hoje com a direcção e Miguel Pinto Luz está a ponderar quebrar o silêncio caso o seu nome também seja vetado.
Um "DESABAFO POLITICO" de Paulo Matos, via Luís Pena
"A vergonha que se está a passar nos dois maiores partidos portugueses em matéria de formação de listas para deputados revela como nunca o estado degradante a que chegou a democracia de partidos em Portugal, onde há uma casta de gente que se acha com direitos "naturais e vitalícios" a ser deputado e, outra casta de decisores que em vez de escolher os melhores arregimenta as suas clientelas fieis e amigas, por imperativos de sobrevivência politica, em vez de fazer funcionar os mecanismos da democracia representativa.Bem sei que a desculpa tem sido, nos últimos anos, a desadequação do sistema eleitoral a precisar há anos da reforma que os mesmos de sempre não querem reformar para manterem os seus lugares.
Enquanto esta gente não meter na cabeça que a Política não é um "sítio" onde se vai para assegurar o salário e o emprego, mas um desígnio ou uma missão transitórios, sempre em benefício do povo, nunca mais teremos uma democracia civilizada, onde o mérito e as competências devem estar sempre acima do lugar cativo de quem se acha predestinado a acampar na Assembleia da República.
Haja alguém que se revolte de uma vez por todas com este arremedo de democracia.
Quem o fizer terá a minha simpatia e o meu respeito..."
As relações são labirintos onde é mais fácil entrar do que sair...
Cerca de metade dos 1400 caracteres disponíveis, chegaram "em tons de finalização"...
Via Diário as Beiras |
O concelho está a ser alvo, em simultâneo, de intervenções urbanísticas que comprometem o presente e, talvez, o futuro...
A saber.
Casco Velho da cidade.
Buarcos.
Via Isabel Maria Coimbra |
Cabedelo.
E vem aí a intervenção no Jardim Municipal!..
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