Via Diário as Beiras
PS escreve à 3ª, PSD à 4ª, FAP à 5ª. Presidente da Câmara na última 6ª do mês.
Via Diário as Beiras
"A proposta do executivo camarário do movimento independente Figueira a Primeira (FAP), de maioria relativa, atinge os 78,7 milhões de euros, menos 4,6 milhões do que o exercício em curso."
"O PS absteve-se no Orçamento de 2022. Para viabilizar a aprovação este ano quer mais investimentos nas freguesias"
Ricardo Silva, único vereador do PSD. «No
ano passado, votei contra
porque era um orçamento de continuidade. Este
ano, só depois da discussão anunciarei o meu
sentido de voto»".
Mário Silva, se fosse vivo completaria ontem 93 anos.
Foto sacada daqui |
«...foi um dos maiores artistas portugueses do século XX e um espírito livre. Um artista excêntrico, obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente e, não obstante, “conseguiu vingar” - o que, neste país, é obra!»
Foto via Joaquim Madeira |
O desporto pode ser fundamental na educação da juventude. Para além de contribuir para o desenvolvimento físico, pode igualmente promover valores como a importância "de jogo limpo, respeito pelas regras e um esforço coordenado e subordinado dos interesses pessoais aos do grupo".
A prática desportiva regular e de qualidade, pode melhorar o sucesso escolar dos alunos, ao promover estilos de vida saudáveis e valores e princípios associados ao desenvolvimento de uma cidadania activa.
Para além disso, pode incutir na juventude competências sociais e valores morais. Responsabilidade, disciplina, espírito de equipa, tolerância, respeito pela verdade, solidariedade, são tudo valores que podem ser potenciados pela prática desportiva. Contudo, "se houver uma má orientação desses objectivos, pode promover sentimentos de ódio pelos adversários, entre outras atitudes mais reprováveis."
Os pais e a escola deveriam ter como "uma das maiores e principais tarefas ajudar as crianças e jovens a estabelecerem um sistema de valores e princípios, que lhes sirva de referência na tomada de decisões de carácter ético-moral."
Quem frequenta recintos desportivos para assistir a jogos das camadas jovens sabe que, por vezes, os piores exemplos vêm dos adultos. Isso é grave, pois transmite aos filhos determinadas características e valores que os vão guiar pela vida fora.
Por cenas a que assisti, deixei há muito de ir ver jogos das camadas jovens.
Porém, por vezes damos conta que ainda existem faróis que mantém viva a esperança. Um episódio destes aconteceu um dia destes em Montemor-o-Velho, no decorrer de um jogo de futebol entre a equipa local e o Condeixa.
A história está muito bem contada pelo jornalista Paulo Marques na edição de hoje do Diário as Beiras. Não é preciso acrescentar mais nada. Leiam.
Pode ser lido clicando aqui.
Via O Figueirense
Dr. Santana Lopes, a explicação é tão simples como isto: é um assunto que não dá votos.João Rodrigues, Professor universitário, coautor do blogue Ladrões de Bicicletas e membro do Conselho Editorial do Le Monde diplomatique – edição portuguesa. |
«A recessão e o desemprego que resultam de uma política ao serviço dos credores atingirão os elos mais fracos, ou seja, os países endividados como Portugal e em particular as suas classes trabalhadoras.»
«Miopia ideológica e incompetência pura e dura, seguidismo e mediocridade: as elites do poder da UE, a começar na inefável von der Leyen, combinam isto e muito mais. Não há propaganda em jornais como o Público que apague este padrão. Mas atenção, eles têm um plano.
Agora, ou seja, tarde demais, um alto responsável na Comissão conclui o óbvio ululante, segundo o insuportavelmente europeísta politico.eu: “numa análise realista, os EUA são o país que mais lucra com a guerra, porque está a vender mais gás a preços mais elevados e porque estão a vender mais armas”. Os países da UE sangrarão indústria. Mas que surpresa. Continuemos pois a seguir alegre e acriticamente esta gente.
E, vejam lá, em Bruxelas descobriram que os EUA têm política industrial e usam o protecionismo de forma estratégica. Faz parte da sua história desde o início, ou seja, desde o justamente célebre relatório de Alexander Hamilton sobre a proteção das indústrias nascentes. Espantam-se por ainda existirem Estados que assim operam. Serão cada vez mais e cada vez mais intensamente. Realmente, não se faz.»O funeral realiza-se no domingo, às 15 horas, na Igreja das Antas, no Porto.»
"A manhã da sexta-feira junto à Praia da Lagoa, na Póvoa de Varzim, começou com uma notícia que deixou moradores e visitantes apreensivos: uma jovem militar de 20 anos desapareceu durante a madrugada na praia, depois de, alegadamente, ter sido arrastada pelas ondas. As buscas começaram cedo — o helicóptero da Força Aérea Portuguesa sobrevoou a zona durante todo o dia, uma embarcação de salvamento permaneceu no mar e, em terra, vários elementos da Polícia Marítima, dos bombeiros e da Proteção Civil, apoiados por um conjunto de drones (incluindo um drone disponibilizado por um popular), procuravam por qualquer sinal desta militar.
Durante a tarde, por volta das 15h30, o desfecho que muitos temiam aconteceu. O corpo da jovem foi encontrado na Praia da Redonda, a alguns metros da zona onde tinha desaparecido e um local onde as buscas já estavam concentradas desde a manhã, uma vez que a experiência anterior das autoridades, face à agitação do mar e à direção do vento, indicava que a jovem poderia aparecer naquele perímetro."
Revista Sábado
A propósito desta tragédia, recorda-se um texto do Centro de Estudos do Mar - CEMAR, escrito por Alfredo Pinheiro Marques ("O Grau Zero da Consciência Marítima"), no seu livro "Para uma Estratégia Nacional do Mar…" (2013).
A verdade é que, a nível geral, em Portugal e na sociedade portuguesa, é hoje em dia absolutamente dramática e dolorosa a falta de conhecimento, de familiaridade, de experiência e de respeito pelo Mar…! Como se ele não existisse... Como se ele fosse simplesmente um cenário… Um cenário mais… igual a todos os outros cenários (os cenários virtuais de que as vidas, hoje em dia, são feitas...). Um cenário imóvel, ou movendo-se, virtualmente, lá no seu lugar…
Num país de pretensiosismo e preconceito social, em que tudo o que for real, prático e produtivo, é desvalorizado por ser "popular" (e as populações e as novas gerações são incentivadas para valorizarem socialmente sobretudo aquilo que for bizantinamente teórico e académico, ritual, e alienado da verdadeira realidade), atingiu-se na sociedade e na cultura portuguesas uma situação última e paradoxal — uma situação incompreensível, e inacreditável... — de afastamento do mar, e da consciência marítima, e de toda e qualquer espécie de experiência das coisas marítimas (até as coisas mais elementares...!). E tudo isto está a acontecer ao mesmo tempo que, como sempre, se continuam a repetir as retóricas do "país marítimo", e dos "Descobrimentos", e do "regresso ao Mar"…! Ora, a verdade é que, infelizmente, Portugal virou as costas ao Mar e está, desde há muito, a ignorá-lo, e a esquecê-lo, e a viver completamente de costas voltadas para ele.
Infelizmente, em Portugal, hoje em dia, entre as populações em geral, e entre a juventude, não se tem prática nem sequer das mais essenciais e mais básicas das experiências do mar: as da rebentação, na praia... as que tão bem conhecem, no seu dia-a-dia, os Surfistas e os Pescadores da "Arte-Xávega".
"No âmbito da empreitada “EN109, km 118+108, Ponte Edgar Cardoso. Substituição do Sistema de Tirantes”, haverá necessidade de se proceder a um condicionamento de tráfego, com a supressão parcial das vias esquerdas, entre as 08h30 e as 17H30 horas:
No dia 29 de novembro (terça-feira) – Condicionamento da via esquerda no sentido norte/sul;
No dia 30 de novembro (quarta-feira) -Condicionamento da via esquerda no sentido sul/norte."
"A Canção de Coimbra foi debatida, no dia 14 de julho, ao final da tarde, no Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra, que funciona na Torre de Anto. “A importância da Guitarra de João Bagão na discografia da Canção de Coimbra: dos EP’s de Paradela d’Oliveira aos LP’s de Luiz Goes” foi o tema apresentado por Fernando Marques, guitarrista que integra diversos grupos de fado de Coimbra, no âmbito do ciclo de palestras “Canção de Coimbra: Cultores e Repertórios”, promovido pela Câmara Municipal de Coimbra em 2016.
A sessão foi centrada em João Bagão (n. 14 de julho de 1921; m. 9 de dezembro de 1992), por ocasião dos 95 anos do seu nascimento e no seu papel enquanto guitarrista da Canção de Coimbra. Fernando Marques começou por destacar alguns aspetos relacionados com o seu percurso musical e, sobretudo, com o papel que desempenhou, nos anos 60 do século XX, na definição de uma Nova Canção de Coimbra.
Durante a palestra foi, essencialmente, focada a prestação de João Bagão nos trabalhos que gravou com Luís Goes, a partir de 1966, e que contribuíram para a inovação da Canção de Coimbra, com as músicas a serem mais adaptadas à guitarra. “João Bagão não tinha uma mentalidade fechada e tinha um carácter franco e honesto em relação à música de Coimbra”, referiu Fernando Marques, a propósito da faceta inovadora que o guitarrista trouxe à Canção de Coimbra.
João Bagão destacou-se ainda pela forma simples com que acompanhou Paradela de Oliveira e que representou um momento de viragem. “João Bagão nunca estava satisfeito com o que fazia e nos ensaios apresentava sempre novas propostas para os temas”, explicou Fernando Marques, acrescentando: “Era um perfecionista e criativo, que deixou uma marca fundamental e diferente do que se fazia na época.”
O orador fez questão de referir ainda a ida de João Bagão para Lisboa, o facto de ele, por lá, ter frequentado casas de fado, o acompanhamento que fez a Maria Teresa de Noronha, defendendo que todo este seu percurso abriu-lhe novas prestativas na forma de olhar para a guitarra. Fernando Marques terminou a sua palestra, que contou com momentos musicais protagonizados pelos alunos da secção de fado da Associação Académica de Coimbra, do grupo Desassossego, mostrando ao público uma guitarra sua que pertenceu a João Bagão.
Esta foi a sexta sessão do ciclo “Canção de Coimbra: Cultores e Repertórios”. Um total de oito palestras, organizadas pela CMC, com o objetivo de promover este género musical enraizado na cultura urbana da cidade e que projetou o nome de Coimbra para o mundo."
Nota de rodapé.
Outra Margem, 6 de Julho de 2006.
"João Bagão, era meio irmão de Emília Maria, Poetisa nascida na Gala (ou na Costa de Lavos) a 16 de Março de 1909, de seu nome completo Emília Maria Bagão e Silva, que faleceu a 22 de Março de 1979, na Figueira da Foz.
A Poetisa era filha de Elísio dos Santos Silva, da Costa de Lavos, e de Clementina Bagão, mais conhecida por Clementina da Banca.Quase todos sabemos:
- que a protecção da Orla Costeira Portuguesa sempre deveria ter sido uma necessidade de primeira ordem...
Citando Miguel Figueira: "... a população está numa roleta russa, isto é uma roda da sorte, ou se quisermos de azar. E não pode ser: um dos direitos constitucionais é este direito ao ambiente, à qualidade de vida e à segurança."
Como se os problemas do Quinto Molhe não fossem mais do que suficientes (aqui no OUTRA MARGEM andamos a alertar desde Dezembro de 2006) a Câmara Municipal da Figueira da Foz, em 2019, resolveu do alto da sua maioria absoluta e da sua douta sabedoria, brincar às construções na areia da Praia do Cabedelo...
Eu sei que a memória é curta. E o importante, para certa gente, é sacudir a água do capote. O que foi feito não interessa nada. As responsabilidades, do que foi "obrado" nos últimos 4 anos no Cabedelo, apesar de todos os alertas e avisos, sobram agora para quem veio a seguir. Quem veio a seguir que feche a porta. Quem fez o mal há-de saber fazer a caramunha.
Em política, na Figueira, é assim que as coisas se fazem.
Contudo, vamos ao foco: «atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.»
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...»
Isto, já alertava um "velho do restelo" chamado António Agostinho, em 11 de dezembro de 2006. Recorde-se Camões. "O Velho do Restelo chamou de vaidosos aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que anteveem um futuro sombrio para a Pátria."
Daqui a 16 dias já passaram 17 anos. E vamos a ver: nada. Pior: tudo se agravou.
Via Diário as Beiras
"Os assuntos da agenda de hoje que não foram discutidos [a maioria] passam para reunião de 07 de dezembro."
Actualização via Diário as Beiras:
Texto: Diário de Coimbra
Foto: Sociedade Instrução e Recreio de Lares
Os novos Fornos a Lenha do futuro Centro de Interpretação de Tradições e Costumes de Lares (CI.TC. Lares) foram inaugurados domingo na Sociedade Instrução e Recreio de Lares (SIRL), com a participação de várias dezenas de conhecedores e curiosos da arte de fazer broa à moda antiga.»
"Em 1980, o Governo português liderado por Francisco Sá Carneiro - em linha com a decisão assumida por Jimmy Carter, presidente dos EUA, e outros aliados ocidentais - anunciou que retiraria qualquer apoio à participação portuguesa nos Jogos Olímpicos de Moscovo. Em protesto contra a invasão do Afeganistão por tropas soviéticas a mando do ditador comunista Leonid Brejnev, ocorrida meses antes.
Sem ambiguidades de qualquer espécie. Eram outros tempos."
Pedro Correia, via Delito de Opinião
Nota de rodapé
Recorde-se, via Diário de Notícias.
Na comitiva portuguesa presente nos Jogos Olímpicos de Moscovo, apenas onze atletas. As grandes esperanças olímpicas ficaram em território nacional, ainda que por motivos muito diferentes. Fernando Mamede, embora em pleno de forma, anunciou que ia aderir ao boicote, pela causa afegã, pelo apelo de Sá Carneiro e por temer consequências se fosse. Já Carlos Lopes, mesmo que quisesse ir a Moscovo, não podia por estar lesionado. Na natação, em que morava também a esperança de medalhas, outra ausência de vulto: Alexandre Yokochi, que no mesmo ano tinha conquistado uma medalha de prata no campeonato da Europa, ficou em Portugal, de bruços no sofá.
Nas Olimpíadas de Moscovo acabariam por participar apenas 80 países."