sábado, 31 de outubro de 2020
A Figueira faz parte dos 121 concelhos em que as medidas vão ser aplicadas
Covid-19. Novas medidas a partir de quarta-feira: 121 concelhos com dever de recolhimento, teletrabalho obrigatório e comércio fecha às 22.
As medidas são:
- reposição do dever cívico de recolhimento domiciliário, menos grave do que o dever geral de recolhimento domiciliário, que esteve em vigor em março e abril. Assim, os cidadãos só deverão sair de casa para o essencial, ou seja: trabalhar, ir à escola, prestar assistência a familiares, fazer exercício físico, passear animais de companhia, comprar bens alimentares ou medicamentos, entre outros;
- desfasamento de horários obrigatório;
- teletrabalho obrigatório, salvo impedimento do trabalhador;
- encerramento dos estabelecimentos comerciais até às 22h;
- restaurantes com grupos limitados a seis pessoas e funcionamento até às 22h30;
- eventos e celebrações limitados a cinco pessoas (salvo se do mesmo agregado familiar);
- proibidas feiras e mercados de levante.
As medidas serão sujeitas a uma reavaliação quinzenal, em Conselho de Ministros, sendo revista a lista de concelhos.
No país dos "pila pinhas"...
O país já deveria estar mais do que farto de aberturas de telejornal e primeiras páginas de jornais julgamentos que “não andam” e corrupção em doses gigantescas.
Mas, não está. Nem está enojado, por figuras públicas que deveriam ser exemplos de cidadania, estarem constantemente a ser apontadas como "corruptos", sem depois haver consequências.
A lixeira a céu aberto e o cheiro nauseabundo que nos são servidos diariamente pela comunicação social, há muito que anda fazer caminho a outras coisas que andam por aí.
O aproveitamento político deste clima de suspeição generalizada, num pequeno país sem recursos capazes de, só por si, o tirarem da depressão e onde muitos milhares de cidadãos estão sempre prontos a abraçar e dar as boas vindas a um qualquer “salvador da pátria que mande a sério e ponha tudo isto na ordem”, pode ter consequências difíceis de prever em toda a sua amplitude e dimensão.
O passado mostra, com exemplos, que foi exactamente para estender a passadeira a esses “salvadores da pátria” que servem estes longos e exaltados climas de paranóia carregada de chavões como “a corrupção, os desentendimentos dos políticos, a criminalidade e a insegurança, os ciganos, os imigrantes que tiram os empregos aos nacionais”...
Foi neste cenário abjecto, criado e ampliado até à exaustão, que o fascismo teve o caminho aberto.
Deixem os "pilha pinhas" em paz.
Ao menos estes, por norma, são apanhados julgados e condenados.
O saco
A saúde é cada vez mais um apetitoso negócio. Portanto, nada mais natural que se invista em publicidade.
Saco que traz a edição do Expresso desta semana «No capitalismo realmente existente, de onde o Estado nunca esteve e nunca estará ausente, tanto a robusta CUF como a frágil Impresa recebem directa e indirectamente apoios públicos. E se o Estado não optar pela requisição civil de hospitais ditos privados, até perante a recusa destes em receber doentes infectados com Covid-19, é caso para dizer que já nem é preciso falar da sua autonomia sempre relativa, mas potencialmente real em democracia.» |
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
“Geringonça” nos Açores...
Qual a razão ou razões para o PSD não governar os Açores em coligação com o Chaga?
«Carlos Furtado deixou de ser "social-democrata" do dia para a noite,.
Carlos Furtado passou a ser fascista da noite para o dia.
Carlos Furtado passou todos estes anos disfarçado e nunca ninguém deu por nada, ou as coisas são o que são e nunca ninguém quer saber a ponta de um chavelho para depois aparecerem boquiabertos de admiração por algo que era do conhecimento geral mas desde que não fosse falado, não fizesse muitas ondas, faz de conta que não existia?»
Embarcação eléctrica para a travessia do Mondego: infelizmente, já vi mais optimismo...
Já era sabido que Figueira da Foz ia adquirir uma embarcação elétrica para travessia entre as margens do Mondego.
Começou a segunda fase sem ter acabado a primeira...
«A segunda e última fase da requalificação do Cabedelo já começou, enquanto ainda decorre a primeira.
A propósito de "um jantar privado de pessoas ditas de direita" publicitado no jornal!..
A notícia, como se pode comprovar pela imagem abaixo, veio nas páginas do jornal Diário as Beiras.
Primeira constatação: a Figueira apanha as modas da capital, sempre com atraso. Foi assim em 1997...
Segunda constatação: "os comensais, além de respeitarem as regras impostas pela DGS no âmbito da actual pandemia", deverão enviar foto do acontecimento social, não para o jornal Diário as Beiras, como, talvez por inexperiência, aconteceu desta vez, mas para a Caras, (onde são publicadas as notícias dos famosos putativamente presidenciáveis, realeza, moda, beleza, culinária, decoração, as mulheres mais elegantes) ou para a Maria (chegou a vender 300 mil exemplares. O seu forte era publicar entrevistas sobre os protagonistas do momento, artigos de saúde, apresentados de forma esclarecedora e baseados em opiniões de especialistas, páginas dedicadas ao esclarecimento sexual do casal, conselhos de moda e beleza, que ajudam a mulher a cuidar da sua imagem, informação televisiva, com os resumos das telenovelas, o bebé do ano, culinária, decoração e astrologia)...
Terceira constatação: deste jantar, publicitado pelo jornal Diário as Beiras, ficaram duas coisas por saber...
Essas, sim, despertavam a minha curiosidade: a qualidade do repasto e do vinho e as propostas políticas para a Figueira?
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Quinto molhe: o «chouriço» vai nu...
Ao longo dos anos a Claridade (praia) transformou-se na calamidade (praia, barra e projectos falhados)
Via Diário as Beiras, Silvina Queiroz responde à pergunta «que pode a câmara fazer para “aproximar” a cidade do mar através do areal urbano?», desta forma.
«O areal da Figueira da Foz é um deserto triste. Por força de erradas opções, nomeadamente o desgraçado prolongamento do molho norte, a Claridade tem vindo a crescer a um ritmo alucinante. E mais desgraçado ainda é constatar que esta construção, na boca do rio, não veio resolver o problema do assoreamento da barra e a sua perigosidade potencialmente e realmente assassina!Que poderá fazer a Câmara para aproximar a cidade do seu mar, hoje lá longe? A ida à praia constitui-se como um 2 em 1: prática balnear e exercício físico, deveras exigente, aliás. Em tempos, a CDU muito insistiu no aproveitamento do areal “encurtando” a distância. Parte dele foi de facto aproveitado com a instalação de equipamentos desportivos, muito frequentados pelos jovens.
O Oásis é melhor que esqueçamos; tem sido uma “complicação” mantê-lo e dar-lhe utilidade que se não resuma a flashes de utilização elitista, dados os preços aí praticados. Renda alta? Uma pergunta tenho eu na cabeça: A Câmara estará disponível para ouvir opiniões dos cidadãos?! Não tem acontecido assim. Lembram-se das árvores, do freixo, da marginal de Buarcos, da baixa da cidade…?
A instalação dos equipamentos que acima refiro foi sem dúvida uma boa ideia. Boa ideia não será o que recentemente li na comunicação social. Tuk-tuks para a travessia do areal, teleférico?! Se a preocupação são os transportes, muito há a fazer no concelho. E por aí se deve começar, naturalmente.
As pessoas precisam de se deslocar para irem trabalhar e os transportes existentes (?) não dão resposta. Precisam de ir ao Centro de Saúde ou ao Hospital e é o que se sabe. As crianças precisam de transportes que as façam chegar à escola na hora certa, não ficando à espera tempo e tempo. Tanto mais agora, com a situação perigosa que vivemos, e em que cada diminuição do risco é valorizável.
Transportes respondendo eficazmente às necessidades dos fregueses, isso sim era um assunto muito interessante. E economizar recursos para o combate aos problemas sociais, mais agudizados no momento por força desta infame pandemia, deverá ser prioridade.»
Mais vale tarde do que nunca: demorou mais de um ano...
Reunião de câmara de 20 de Maio de 2019: "Aprovada constituição do Conselho Municipal de Turismo".
Resposta de Carlos Monteiro, presidente da câmara e vereador do pelouro da autarquia figueirense:
"Não tenho presente o dossiê, mas tenho presente que houve esse compromisso de João Ataíde e que será cumprido em breve. Vamos dar-lhe prioridade."
Este é que é o verdadeiro presidente da Junta
Depois de ser chamado de "ladrão", Rui Pinto 'ataca' José Miguel Júdice...
"José Miguel Júdice lidou durante décadas com ladrões, que lhe encheram a conta bancária através de honorários milionários, e nunca se queixou. Defende com unhas e dentes Ricardo Salgado dizendo que não é nenhum gangster. Acho um piadão a este ex-MDLP".
Foi assim que Rui Pinto reagiu às declarações de José Miguel Júdice que apelidou o pirata informático de ladrão.
terça-feira, 27 de outubro de 2020
Ouçam de uma vez por todas o que disse Manuel Luís Pata: "devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias"
Entendendo a necessidade da referida obra, muito cara mas imprescindível sobretudo para a sustentabilidade de um porto comercial tão estratégico quanto merecedor de atenção e investimento internacional, nacional e mesmo regional (é o único entre Aveiro e Lisboa), é inegável que aquela acentuou a erosão nas praias a sul, a destruição da duna de proteção costeira em vários locais (sobretudo na praia da Cova), e a retenção de areia na praia da Figueira em cerca de 230 mil metros cúbicos, como refere Nunes André “23 mil camiões que, se dispostos em fila contínua, ocupariam os mais de 300 quilómetros de ligação por autoestrada entre Lisboa e Porto” – a cada ano.
Ora, esta situação é insustentável para as populações a sul, em constante estado de alerta, e para o turismo, cada vez mais sazonal e dependente de uma praia cada vez mais afastada da cidade-mãe.
Assim, a pergunta desta semana, dramaticamente atrasada 40 anos (o Programa Base de Urbanização da Marginal Oceânica – areal da praia – teve início em junho de 1981) devia ser: o que é que a Câmara já devia ter feito para aproximar a cidade do mar através do areal urbano?
Primeiro, definir claramente se quer tirar areia (aproximar o mar da cidade) ou aproveitá-la (aproximar a cidade do mar); depois, envolver todas as Entidades, nacionais e internacionais, que possam estar relacionadas com a jurisdição e administração dos espaços; finalmente, cativar parceiros que sejam desafiados a interessar-se por uma Figueira do século XXI. Ou seja: durante mais uns meses, isto continuará a ser ficção científica!…»
Nota OUTRA MARGEM:
Só, para mais uma vez, avivar a memória, e por o seu conteúdo ser do maior interesse, vamos recuperar, com devida vénia, extratactos de uma carta do SENHOR MANUEL LUÍS PATA, publicada no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, com o título:
Vivi 20 anos em Moçambique. Cinco na marinha mercante e quinze na província da Zambézia, catorze dos quais a governar um dos navios da Sena Sugar Estates, o “ Mezingo”.
Sou um simples cidadão que ama a sua Pátria. É esta a razão que me leva a lutar pelo bem do meu pobre País, que continua a ser destruído, não pela natureza, mas sim pelo ser humano!...
Qual a principal causa da catástrofe que se avizinha?
Os molhes da barra da Figueira da Foz
Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “ Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!..»
Vem aí dinheiro...
«O concelho da Figueira da Foz, onde, há dois anos, a tempestade provocou prejuízos de 38 milhões de euros, nos setores público e privado, foi um dos mais castigados pela intempérie. Tem direito a receber 800 mil euros de comparticipação do Estado, pela reparação de equipamentos públicos. Na sua alocução, o presidente da câmara e anfitrião, Carlos Monteiro, realçou que ainda falta o Estado restituir à autarquia os 60 por cento (400 mil euros) das verbas que esta avançou às colectividades e instituições de solidariedade social com instalações afetadas pela tempestade. Por outro lado, o autarca considerou “injusto” as juntas de freguesia não terem tido direito a apoios do Estado no âmbito do mesmo fundo.»
Em 18 de outubro de 2018 – cinco dias após a tempestade que atingiu diversos concelhos da região Centro – o Conselho de Ministros determinava que, “sem prejuízo da conclusão do processo tendente ao apuramento mais rigoroso dos danos sofridos” e “dadas as circunstâncias excepcionais verificadas” – estavam reunidas as condições, no âmbito do Orçamento do Estado de 2018 – para a “concessão de auxílios financeiros aos municípios afectados através do Fundo de Emergência Municipal sem necessidade de declaração de calamidade pública”, o que ainda não aconteceu.
Em 17 de Fevereiro de 2019, Condeixa e Figueira da Foz queixavam-se de falta de apoios para recuperar da tempestade Leslie...
O novo livro de Pedro Rodrigues
ALICE DO LADO ERRADO DO ESPELHO.
PRÉ-LANÇAMENTO: ENVIO A PARTIR DE 20 DE NOVEMBROE se um dia acordássemos do outro lado do espelho? E se a maçã vermelha de Eva fosse a mesma que a Branca de Neve trincou? Será que a Rapunzel cortou o cabelo para evitar o contacto social? E o Lobo: porque é sempre ele o mau da fita? Estaria a profecia da Bela Adormecida certa? E a Cinderela: precisaria, ela, de ir ao baile para ser feliz? De uma coisa devemos estar certos: o mundo pode ruir com um póquer de ases — mas voltará a erguer-se como um castelo de cartas.
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A Figueira ainda não morreu definitivamente... Mas, por este caminho, já não falta muito...
Cristina Ferreira e as presidenciais
Via Luis Osório
«Sigo Cristina Ferreira para me ajudar a compreender o mundo.
É a mais popular apresentadora de televisão em Portugal.
E é tudo menos parva.
Sabe o que faz, sabe o que diz e sabe os efeitos das suas opiniões. Sabe também aproveitar em seu benefício o que aparentemente são fragilidades (suburbana, ostracizada pelas elites). É o paradigma de My Fair Lady. Insinuante e quase ingénua (sem o ser). Uma mulher simples sem ser vulgar (sendo-o bastas vezes).
Em tempo de discussão presidencial – perfilando-se já candidatos para 2025 –, a apresentadora e agora diretora de programas da TVI (pobre Nuno Santos) já confessou que pode ir a jogo.
E deixem-me dizer uma coisa quase pornográfica.
Ela pode ganhar.
Num país tão pouco politizado, e com tão baixos índices de compreensão sobre os mecanismos sociais, económicos e políticos, porque não? Seria levar à máxima a ideia de que a democracia se transformou num recreio onde o que verdadeiramente é importante passa por estarmos animados em permanência. E quem melhor do que Cristina Ferreira para o conseguir? Quem melhor do que ela para transformar o Palácio de Belém num gigantesco estúdio de televisão em que, 24 horas por dia, poderíamos ver o que a Presidente fazia, com quem reunia, os seus almoços e jantares, as reprimendas que daria ao primeiro-ministro, as visitas guiadas à residência oficial, os segredos dos governantes estrangeiros, os detalhes dos banquetes oficiais, as noites de sono e tudo sobre os seus assessores, cozinheiros, maquilhadores, massagistas, mestres de cerimónias, amores?
E para acabar, diria o seguinte. O desejo de se candidatar a Belém também diz sobre a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Ele é tão próximo das pessoas, tão Papa Francisco, tão aparentemente pouco institucionalista, que levou Cristina a considerar que pode desempenhar bem a função. Cristina Ferreira não o afirmou, mas acha que Marcelo é um excelente apresentador de televisão e que aquilo que ele faz ela poderá também fazer. Se Marcelo é amado pelo país, ela também o é.»
O PS e a decisão sobre as presidenciais...
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
Viagens ComSentidas...
Pelas juntas de freguesia...
Manuel António Pina: "empenhar-se ao máximo, sabendo que é irrelevante. É essa a grandeza do ser humano"
Filme do Turismo Centro de Portugal vence grande prémio em festival
domingo, 25 de outubro de 2020
Figueira: foi uma vez...
Figueira, um concelho a empobrecer.
Essa é que essa, como escreveria o Eça...
Não a empobrecer por causa da pandemia, que apenas agravou e tornou indisfarçável esse empobrecimento, mas de antes, de mais de 4 décadas sem rumo.
Sem emprego para os jovens e a morrer de envelhecimento.
Fechou-se a maternidade, que vinha do tempo da «outra senhora». Ter filhos, na Figueira, ou na maternidade da A14, passou a constituir um misto de loucura e coragem.
Figueira, que foi uma vez uma terra de liberdade.
É claro, que não perdeu liberdade em termos formais. Neste concelho, em matéria de liberdade, sempre se publicitou muito mais do que aquilo que se concretizou.
Mas a perder liberdade de facto. Famílias com menos oportunidade de escolha na educação a dar aos seus filhos. Casais com menos rendimento e maiores encargos, com menos infraestruturas públicas que impostos, sem horários nem apoios, impossibilitados de terem filhos. Trabalhadores sem expectativas de promoção. Empresários sem incentivo para promoverem. Jovens qualificados, sem saídas profissionais.
Figueira, que foi uma vez, terra de esperança, que desistiu de si e do futuro.
Figueira, um concelho que continua agarrado à grandiloquência do passado. Mas, um concelho sem qualquer visão de futuro. Um concelho onde é sempre carnaval: demasiadamente ocupado em gastar no dia-a-dia o dinheiro que existe, sem querer investir solidamente num futuro sustentável e sem qualquer aposta na sua emancipação.
Um concelho em que os jovens qualificados só “fora” podem esperar oportunidades.
Um concelho ao longo de décadas domesticado pelos partidos políticos, com avenças e lugarzinhos para distribuir pelos indefectíveis, sem que a competência seja - vagamente sequer - critério.
Um concelho de jovens sem expectativa de futuro, presos ao presente em casa dos pais.
Um concelho sem esperança, onde para pagar uma dívida que deveria estar mais do que prevista em termos de orçamento, em vez de tentar um acorde de pagamento recorre a mais um empréstimo, empurrando com a barriga para a frente, para ter mais dinheiro disponível, para continuar a fazer disparates urbanísticos.
Figueira, uma terra de políticos incompetentes.
Neste concelho, manda o executivo camarário mais incompetente de que há memória, suportado numa maioria absolutíssima e mais acéfala que se poderia imaginar.
Uma oposição, em grande parte conivente e folclórica, também impreparada, compõe o ramalhete.
Dois terços do principal partido da oposição, comporta-se como uma espécie de Dupont do Dupont que está no executivo.
Estes dois terços da oposição, ávido e faminto de umas migalhas que lhe caiam da mesa, vai fazendo o seu papel de dividir o que sobra da oposição.
Chega, CDS e os dois terços da oposição que têm sido a muleta da situação, não estão a dormir para acabar com o resto...
A Figueira ainda não morreu definitivamente
Mas, por este caminho, já não falta muito.
Todos somos pessoas
Os super-homens e as super-mulheres também.
(Nascem, crescem, amam, odeiam, são poderosos, são frágeis, têm calor, têm frio, vivem momentos felizes, vivem outros de desespero.)
Todos somos alguém.
Vivemos.
Sofremos.
Morremos.
Todos somos mortais.
Todos somos pessoas.
Umas más, outras boas.
Ninguém é igual.
Mas, todos, somos o coração de Portugal.
Até numa simples vacina nem todos somos tratados como iguais...
sábado, 24 de outubro de 2020
Novo livro de Cavaco Silva
«Nem dado»...
«Até parece que alguém está a pagar o livro requentado de um tardio Cavaco Silva, escrito para comemorar os 25 anos em que deixou o Palácio de S. Bento. Ninguém já se recorda, mas Cavaco Silva - que ainda hoje se acha como não sendo nem de direita nem de esquerda, como o afirmaria todo o sujeito que é de direita - saiu envolto no tabu de deixar o poder entregue aos mais turvos interesses, ao que parece pressionado por provas entregues à comunicação social do enriquecimento ilegal de diversos ministros, igual fruto do seu papel de introduzir - através de políticas deliberadas e desejadas - o projecto neoliberal em Portugal.
Na sua autobiografia política escreveu que se afastou porque se tinha vindo "cansando da vida partidária", que "estava a ficar farto", que os "comportamentos oportunistas e mesquinhos de alguns dirigentes partidários desenvolveram" nele "uma crescente sensação de fastio e vontade de reencontrar outras envolventes humanas, outras linguagens, outras atitudes" e que "era com sacrifício que participava nas reuniões dos órgãos de direcção do partido e escutava os discursos dos chamados barões ou de certos dirigentes".»
... às vezes, "pela boca morre o peixe"...
"Chega quer tornar voto obrigatório e sanções para quem não cumprir"!..
«Ricardo Santos: a sorte de ter à mão de semear um homem providencial! "O seu a seu dono". A justiça fez o seu papel. Os políticos que façam o seu. Qual é a dúvida? » (2)
Sessão Extraordinária da Assembleia de Freguesia de Quiaios vai reunir de novo dia 28 de outubro de 2020
Nos termos do disposto no número dois do Artigo 53.o da Lei nº 7512013, de 12 de setembro, distribuo a Ordem de Trabalhos da Sessão Extraordinária da Assembleia de Freguesia, a realizar no próximo dia 28 de outubro (quarta-feira), pelas 21h30, na sede do Quiaios Clube.
1. Período da Ordem do dia
1.1.Tomada de posse dos novos elementos da Assembleia de Freguesia para ocupação dos lugares vagos;
1.2. Discussão e votação da ata da sessão ordinária de 25.09.2020;
1.3. Discussão e votação da ata da sessão extraordinária de 28.09.2020;
1.4. Discussão e votação da ata da sessão extraordinária de 06.10.2020;
1.5. Eleição, por escrutínio secreto, dos vogais da Junta de Freguesia;
1.6. Tomada de posse dos novos elementos da Assembleia de Freguesia para substituição dos membros da assembleia que irão integrar a Junta de Freguesia;
1.7. Eleição, por escrutínio secreto, dos lugares vagos na Mesa da Assembleia de Freguesia.
A sessão é pública.
«Ricardo Santos: a sorte de ter à mão de semear um homem providencial! "O seu a seu dono". A justiça fez o seu papel. Os políticos que façam o seu. Qual é a dúvida? »
Imagem via Diário as Beiras |
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
A forma como está a ser feita a comunicação com as pessoas é "péssima e não ajuda nada num momento em que os hospitais começam a ficar nos limites das suas capacidades, os centros de saúde não parecem funcionar e parece haver um descontrole ou desnorte a nível de comando".
"Não podemos ter idosos, doentes, à chuva, à espera de uma consulta nos centros de saúde".
Os doentes estão entregues a isto.
Como não obtive resposta, fui de novo ao posto médico da Cova Gala, cerca do meio dia. Cheguei à fala com uma funcionária, que me disse que não era com ela, mas com a colega que estava lá dentro.
A seguir virou-me as costas. Como estavam umas 7 ou 8 pessoas de pé, sujeitas ao tempo, entendi vir embora.
Mas, não vou desistir da resposta ao email, pois tenho conhecimento que em outros Centros de Saúde do concelho estão a fazer o que deve ser feito: estão a vacinar por marcação.
Facilita, penso eu, a vida aos serviços e aos utentes.