domingo, 31 de outubro de 2021

Como gosto de dialogar com pessoas informadas, recomendo esta leitura (2):

LEIS LABORAIS E SOCIALISTAS

"... os trabalhadores espanhóis debatem-se com um problema semelhante ao dos portugueses em matéria de leis laborais. Ambos os governos são socialistas, o espanhol com o apoio formal (coligação) de Unidas Podemos e o português até à última semana com o apoio informal e pontual da esquerda. As centrais sindicais de ambos os países apoiadas pelos partidos de esquerda exigem em ambos os países a revogação das leis laborais impostas pela Troika. 
Em Portugal, foi o que se viu: o governo socialista de António Costa preferiu cair a ceder nesta matéria. 
Em Espanha, o assunto estava desde há muito sendo discutido com patrões e sindicatos sob a arbitragem do governo a cargo da vice-primeira ministra Yolanda Diaz (UP), partidária inequívoca da revogação das ditas leis. Pressionado pela UE, Sanchez nomeou a vice-primeira ministra Calvino (PSOE) para participar igualmente nas negociações e neutralizar Diaz. Embora os votos de Unidas Podemos sejam indispensáveis para aprovar o orçamento não é crível que esta questão acabe por ser determinante para a sua permanência no Governo e a continuidade deste. 
Sanchez é que não perdeu tempo, já fez saber a Bruxelas que neutralizou Diaz e as suas exigências,querendo ser recompensado com mais fundos pelos "serviços prestados" (quem duvidar, ver jornais espanhóis). 
O que se passou em Portugal só não percebe quem não quer perceber. Costa, ansioso por começar a receber o dinheiro da Bazuca, com o qual conta perpetuar-se no poder por tempo indeterminado, também esperará que Bruxelas o recompense por ter "neutralizado" a esquerda mesmo com sacrifício do seu próprio Governo. Governo, como é óbvio, que ele pensa reconstituir, fortalecido, dentro de três meses. 
Socialistas todos iguais, todos ao serviço do neoliberalismo com assistencialismo.
E depois venham dizer que é a esquerda que se junta à direita. A direita votou contra Costa não porque discorde dele nas questões essenciais, mas porque o quer substituir. E o PS deixou cair o Governo para servir a direita e garantir a essa mesma direita que pode contar com ele em tudo que é importante."

"Santana Lopes diz que é precipitado o País ir a eleições"

Casa do Benfica foi inaugurada na Figueira

"Rui Costa, Domingos Almeida Lima (presidente e vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica), participaram hoje na inauguração oficial das novas instalações da Casa do Benfica da Figueira da Foz. A comitiva encarnada incluiu ainda algumas referências benfiquistas e a que se juntou a «Águia Vitória»."

Via Figueira na Hora

CDS-PP...

Vejam o vídeo, clicando aqui
António Pires de Lima anunciou, este sábado à noite, que vai deixar "a partir de amanhã" de ser militante do CDS-PP.
O partido bateu no fundo", disse em entrevista à "SIC Notícias". O ex-ministro da Economia é mais uma baixa no partido, depois do anúncio de saída, no mesmo dia, de nomes como Adolfo Mesquita Nunes, Manuel Castelo-Branco, Inês Teotónio Pereira e João Maria Condeixa.
"Digo isto com a maior das tristezas, para mim, é o fim da linha. A partir de amanhã [domingo], deixarei de ser militante do CDS", afirmou Pires de Lima. Para o economista, "o que o atual presidente do CDS fez nas últimas 48 horas foi a maior desqualificação aos militantes", acrescentou. Pires de Lima vai mais longe e diz mesmo que não está "em condições de recomendar o voto" em Francisco Rodrigues dos Santos, nas próximas eleições legislativas.

Melhorias no porto da Figueira da Foz ainda vão ter esperar...

 Via Diário de Coimbra


sábado, 30 de outubro de 2021

Política e poesia

 Uma pergunta do Expresso:
"Face à responsabilidade do chumbo ser da esquerda, o eleitorado vai manter-se fiel?"
A resposta de Catarina Martins:
"A pergunta é interessante porque mostra que a direita não conta nada para a política nacional neste momento. A direita está embrenhada nas disputas sobre lideranças, está a pensar qual é a barbárie q.b. com que pode fazer uma maioria de governo. As decisões tomam-se no campo da esquerda".
Estamos no final de Outubro.
O que resta da passagem do tempo?
Os dias vêm e vão: passam.
Tal como páginas de um jornal que se esquece no dia seguinte. 
Ou tal como quando se viaja de comboio, olhando pela janela vemos, sem pensar em nada de especial, a paisagem a desaparecer no horizonte.
Das viagens que fizémos ao longo da viagem que é a vida, o que nos acompanha?
Um pôr-do-sol, uma esplanada junto ao mar, uma paisagem silenciosa, uma tasca diferente, um concerto?                  
Ou o olhar fugaz de uma mulher desconhecida, mistério e rescaldo que perdura entre as cinzas de tudo o resto?
Que é nada.

Dia 3 de Novembro há reunião de câmara. Começa às 10H30M...

 Via Diário as Beiras

Como gosto de dialogar com pessoas informadas, recomendo esta leitura:

"AINDA SOBRE A REJEIÇÃO DO ORÇAMENTO E SUAS CONSEQUÊNCIAS".

Nada de novo...

 

Imagem sacada daqui

Notas:
FERNANDO ALEXANDRE, COORDENADOR DO ESTUDO A POUPANÇA EM PORTUGAL: “Corte do 14.º mês para as reformas acima dos 1500 euros mensais devia ser definitivo”.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Mulher de Rendeiro diz não ter "condições psicológicas" para falar em tribunal

«A mulher de 
João Rendeiro escusou-se a prestar declarações em audiência em tribunal, sobre o paradeiro das obras de arte de que é fiel depositária, alegando não ter "condições psicológicas" para o fazer.
Maria de Jesus Rendeiro é fiel depositária da coleção de arte arrestada desde 2010 e foi notificada para estar presente no tribunal esta sexta-feira, em Lisboa, precisamente na sua qualidade de fiel depositária.
"Não estou em condições psicológicas, [...] peço muita desculpa", disse Maria de Jesus Rendeiro, com uma voz muito emocionada.
Também a advogada de Maria de Jesus Rendeiro disse que a sua cliente não queria prestar declarações, até porque não se podem ignorar as condições em que está e porque à margem deste processo deverá correr um processo-crime.»
Via TSF

"– vamos lá viajar até 2013. E vamos de submarino."

"... é sempre bom recordar que a direita nunca teve e continuará a não ter moral para dar lições sobre estabilidade, responsabilidade ou sentido de Estado a ninguém. Sejam os protagonistas da crise política de 2013, sejam a IL e o CH, feitos, em larga medida, com quadros que vieram do PSD e do CDS. Por falar em CDS, como foi mesmo aquela história da ministra que assinou a fabulosa resolução do BES na praia, sem sequer a ler?

Pois."

72 passageiros. Cinco tiveram interesse em conhecer a Figueira, os restantes foram para Coimbra de autocarro...

Foto via Figueira na Hora
O cruzeiro inglês “Island Sky” fez ontem escala no Porto Comercial da Figueira da Foz, com 72 passageiros britânicos a bordo e uma tripulação de 69 elementos. O navio chegou cerca das 07H00 e partiu às 18H00. 
Os turistas partiram, de autocarro, para Coimbra, tendo ficado para visitar a cidade da foz do Mondego cinco deles. 
O vereador Manuel Domingues representou a Câmara da Figueira da Foz na comitiva que fez a recepção aos passageiros do cruzeiro.

Paulo Pedroso "atribui as principais responsabilidades pela deserção do apoio do PC e do BE a António Costa"

 Via jornal Público

Estava escrito

Miguel Guedes, via Jornal de Notícias

"As duas grandes surpresas de António Costa foram a pandemia e o PCP. Quando, saindo das eleições de 2019, recusou fazer acordos escritos à Esquerda, optando por navegar à vista de BE e PCP, Costa tinha um grande objectivo: preparar o terreno para uma crise política em 2021, obrigando a eleições antecipadas que lhe proporcionassem uma maioria absoluta.

Após aprovar o primeiro Orçamento do Estado (OE) da legislatura, o BE sai da solução governativa desencantado com as negociações do OE21 e com a falta de cumprimento das promessas contidas e inscritas no OE anterior que viabilizara. Sustentado sobretudo na vontade de Jerónimo de Sousa, o PCP resiste, dividido e a custo, ao lado da governação socialista. Entretanto, a pandemia instalara-se e o hiato social a que a covid-19 obrigou suspendeu a política e a premeditação táctica de António Costa.

No choque frontal com a realidade, o Governo voltou a encarar as negociações do OE como um simulacro, certo de que os comunistas não teriam a coragem de romper com a aprovação do OE22 numa altura em que, com um momento pandémico ainda suspenso, haveria que preparar a retoma económica. Nessa expectativa, era acompanhado pelo presidente da República (PR) que, há meses, garantia que o novo Orçamento não iria chumbar e antevia até a possibilidade do BE se juntar à viabilização. Perante a falta de vontade negocial do Governo, BE e PCP rejeitam o OE22. E se o primeiro-ministro queria eleições em 2021, aqui estamos por caminhos ínvios. A crise política que António Costa ambicionava chegou.

A reunião entre BE e a CGTP minutos antes do PCP anunciar a sua posição, retirou qualquer suspense ao anúncio da rejeição. Chegava o momento de saber, em 48 horas, se António Costa alguma vez quis negociar ou se, perante a proclamação antecipada de eleições antecipadas por parte de Marcelo, seguia a narrativa à risca, apostando tudo numa crise política-orçamental que a elas conduzisse. E a narrativa é bem clara quando acompanhada de factos. No último ano parlamentar, o PS votou mais vezes ao lado do PSD, CDS, PAN e IL do que com os seus "aliados" parlamentares. No penúltimo ano parlamentar, PCP e BE aprovaram a grande maioria das propostas do PS, tendo os socialistas votado contra quase todas as iniciativas desses partidos. Estava escrito. Depois de 2019, o PS encarava comunistas e bloquistas como muletas de poder. Tentava alianças à Esquerda para votar com a Direita.

Acusar PCP e BE de tacticismo e de falta de responsabilidade política e, simultaneamente, de terem sido reféns do PS durante anos é uma contradição insanável. Perante o PR que elogiou as "cedências" do Governo e antecipadamente-se-apressou-a-antecipar eleições, exportou o sabor do "queijo limiano" para a Madeira e recebeu Paulo Rangel horas antes do voto do Orçamento (dele recebendo a sugestão de duas datas "faz de conta que discordo" para eleições), sobra a certeza de que a narrativa de António Costa, a dado momento, teve um cúmplice."

Vasco Cardoso

Foi um dos homens que estiveram sentados à mesa das negociações, fracassadas, para o Orçamento do Estado (OE). Membro da comissão política e do comité central do PCP, o participou nas conversas entre os comunistas e o governo. Na última semana, ouvimos, a propósito dos encontros entre o PS e os parceiros à esquerda, palavras como "intransigência", "chantagem", "ameaça", "esticar de corda", "exigências inaceitáveis" e outros adjetivos. Vasco Cardoso tem 44 anos, é licenciado em Gestão, e tem um percurso muito ligado às estruturas do partido.

À pergunta do Diário de Notícias: "o PCP deixou de confiar no governo?", respondeu:

"Nunca tivemos ilusões relativamente ao governo. Nós conhecemos o PS há muitos anos, há mais talvez do que eles nos conhecem a nós, sabemos das suas opções de classe, sabemos que em matérias fundamentais o quão distantes estamos, seja do ponto de vista da defesa da nossa soberania, dos problemas da integração monetária, da soberania económica, sabemos o seu percurso relativamente às privatizações, relativamente à legislação laboral. Nunca tivemos ilusões relativamente ao PS. Agora, isso não nos impediu de procurar momentos e pontos de convergência, designadamente entre 2015 e 2019, para recuperar direitos e rendimentos que tinham sido usurpados ao povo português durante o período da troika, e isso foi possível, e até avanços novos, mas sem a ilusão que o PS pudesse em algum momento dar as respostas que isoladamente nunca tinha dado. Ele foi forçado a isso pela nossa luta, pela nossa intervenção, pela determinação do PCP, eu diria até pela nossa frontalidade."

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

"Estar"...

 Via Diário as Beiras

Ser apoiante de um executivo camarário, ou ser oposição ao mesmo, foge ao claro desígnio de criticismo militante e de caça às bruxas. 
Nem sempre o que o líder diz é algo inquestionável. 
Mais importante é a competência. 
E quando alguém que está no apoio ao poder ou na oposição não é competente, o caminho só pode ser aquele que na mitologia levava às portas do Sol.

O day after

"O PS trocou a estabilidade do país pela tentativa de vergar os partidos à sua esquerda. Não vou afirmar que o voto contra do Bloco de Esquerda era desejado, mas certamente não foi evitado. Não por acaso, António Costa acabou o seu discurso a pedir maioria. Hoje é o dia seguinte ao chumbo do orçamento. O que sabemos? Que a vida ainda não acabou ontem, que os limites do PS não são as impossibilidades do país, que a direita não é uma inevitabilidade."

Joana Mortágua, via jornal i

"Pedro Santana Lopes, que conquistou o Município da Figueira da Foz, não terá feito qualquer manifestação de interesse em querer liderar a CIM"...

Via Campeão das Províncias

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Orçamento chumbou. Geringonça morreu. Marcelo vai ter de pegar na bola...

Proposta de Orçamento para 2022 recebeu cartão vermelho do PCP, PEV, Bloco e dos partidos de direita. António Costa não se demite...

"A partir de agora, tendo a Assembleia da República tomado esta decisão que não permite avançar nas negociações do Orçamento, cabe exclusivamente ao Presidente da República avaliar esta situação e tomar as decisões que entenda dever tomar", frisou.

"O Governo respeita as competências próprias do Presidente da República, nenhum comentário terá a fazer sobre as decisões do senhor Presidente da República e cá estaremos para fazer o que resultar da decisão do senhor Presidente da República: governar por duodécimos ou ir para eleições", concluiu António Costa.

O "chumbo" do orçamento de estado, a "geringonça", as nossas vidas e o futuro com o PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega à espreita...

O que valeu  a pena na minha vida, foi nunca ter perdido o controlo da minha  história pessoal. 
As cidades onde os homens ou as mulheres se tornavam deuses, já acabaram.
Na Figueira, neste momento,  existe Santana!.. Vamos ver se há milagre...

Desde muito novo percebi o iria acontecer no futuro. A sociedade não promove por causa do mérito. Promove de duas maneiras. A quem souber lamber botas ou tiver familiares influentes. 
Para quem nasceu numa pobre aldeia de pescadores, que teve de estudar e trabalhar ao mesmo tempo, sabia que nunca iria conseguir o lugar que ambicionava e a que se candidatou, indo a um concurso público com quase 8 000 mil candidatos.
O lugar nunca seria seu, pois já estava reservado para o Moreira, filho do Gelásio,  chefe dos recursos humanos da empresa.

Nunca foi normal, em Portugal, ser reconhecido, apreciado, recrutado ou promovido em função de seus méritos (aptidão, trabalho, esforços, competências, inteligência, virtude, honestidade) e sim por causa da sua origem social, de sua riqueza e da linhagem de família.
Quem está no mercado de trabalho, sabe da dificuldade de conseguir um emprego, a sua manutenção ou uma promoção por mérito próprio. No entanto, sabe que se tiver uns amigos, ou familiares bem posicionados e no sítio certo,  ou se pertence a um grupo de betos com privilégios desde o berço, tem a vida facilitada.
Portugal, desde 2007, que vive  em crise. 
Em nome dessa crise, veio desemprego, congelamento de carreiras e juventude altamente qualificada a emigrar - por falta de oportunidades em Portugal e por terem dado conta dos esquemas.

Fui escrevendo este texto enquanto assisto via TV ao debate sobre o Orçamento do Estado para 2022.
Não sei qual vai ser a votação, nem isso, neste momento, já me interessa: a maioria destes deputados não conhece nada da realidade da vida de um cidadão normal. Portanto, não me representa. Os políticos estão distantes dos seus eleitores.
Será que o problema é o português não saber votar?
No nosso sistema, o poder de transformação da vida dos portugueses pelo voto é extremamente limitado.
Uma pergunta: se todos os portugueses podem votar, por que continuam a eleger maioritariamente pessoas que representam muito mais os interesses das empresas poderosas, dos banqueiros ladrões exploradores e parasitas,  do que os que representam a população?
Como acabo de ouvir em directo a André Ventura, em tom inflamado proferir: "continuamos a dar tudo aos mesmos de sempre".
Concordo. Aqueles que ele verdadeiramente representa...

Resumo ilustrado do debate resultados eleitorais....

 


Se este resumo não for suficiente e quiser ficar a saber mais pormenores é só clicar aqui.

Quem matou a geringonça?

Pedro Tadeu, via Diário de Notícias

"Quando em 2019 o governo de António Costa aprovou alterações ao Código do Trabalho e passou o período experimental de 90 para 180 dias (mas em que planeta é preciso seis meses para verificar se um trabalhador é competente?!...) deu um tiro de pistola na geringonça.

Quando, nesse mesmo Código do Trabalho, reforçou as possibilidades do patronato ficar livre das regras da contratação coletiva, ao ampliar os motivos para a caducidade dos acordos feitos entre sindicatos e patrões, prejudicando a capacidade de negociação dos trabalhadores, deu um tiro de espingarda na geringonça.

Quando em todos estes seis anos o ministério das Finanças usou, de forma sistemática, excessiva e arbitrária, a cativações de verbas e eliminou na prática o financiamento atempado de muitas medidas que tinham sido acordadas com os partidos que viabilizavam o governo de minoria, deu rajadas de metralhadora na geringonça.

Quando António Costa, ao longo de seis anos, permitiu que o financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) resultasse numa constante subcontratação de serviços ao sector privado, social e farmácias, que ronda já os 2 mil e 800 milhões de euros por ano, em vez de contratar mais pessoal e mais equipamento, lançou uma granada sobre a geringonça.

Quando em plena pandemia por Covid-19 o governo começou a contratar mais enfermeiros a prazo, dispensando-os logo a seguir, deu um disparo de morteiro na geringonça.

Quando na campanha eleitoral para as autárquicas António Costa acusou a GALP de "irresponsabilidade social" pelo fecho da refinaria em Matosinhos, que atirou diretamente 400 pessoas para o desemprego, depois de meses e meses de complacência do seu governo com esse processo desencadeado pela empresa, fez explodir uma mina terrestre no caminho da geringonça.

Quando na discussão do orçamento para 2020 António Costa não aceitou comprometer-se claramente em pagar mais 50% de salário aos médicos que desejem ficar em exclusivo no Serviço Nacional de Saúde, detonou um explosivo na geringonça.

Quando na discussão deste Orçamento do Estado o governo apresenta um documento que nem PCP nem Bloco de Esquerda têm condições de aceitar, por não garantir a aplicação imediata de inúmeras propostas em discussão, como as creches gratuitas para todas as crianças, o aumento extraordinário e abrangente de pensões, o baixar o IVA da electricidade, entre muitas outras, liquidou a negociação. Este foi o tiro de bazuca que matou, de vez, a geringonça.

Quando o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, mente na televisão ao dizer que o PCP exigiu, sem cedências, a subida do salário mínimo para 850 euros já em janeiro, quando na verdade aceitou 705 euros no início do ano e apenas 800 euros no final de 2022, fez de coveiro da então já falecida geringonça.

A geringonça morreu porque António Costa fez por isso, desde há bastante tempo, provavelmente porque acha que vai ganhar com eleições antecipadas.

Significa esta morte que a esquerda não vai ser capaz de voltar a fazer um acordo que viabilize um governo? Não."

Uma boa notícia a todos os títulos: na Figueira será sempre carnaval...

Não é todos os dias que se toma conhecimento do regresso de algo  marcante da vida política figueirense e cujo eco da iniciativa ecoará pelos tempos e pelo Universo conhecido e, quem sabe, para além do mais além ...
O Carnaval está de regresso. E,  com ele,  todo um potencial de desenvolvimento estratégico em matéria de promoção social, política e turística... 
Bem hajam. 
Via Diário as Beiras: "O novo executivo camarário entrou em funções há cerca de uma semana. A câmara municipal tem comparticipado a organização do Carnaval com verbas que oscilam entre os 50 e os 60 por cento do orçamento. Em 2020, atribuiu um apoio de 60 mil euros. As restantes despesas têm sido asseguradas por patrocinadores e pela bilheteira."

terça-feira, 26 de outubro de 2021

"Pedro Santana Lopes admite colocar os vereadores da oposição na administração das empresas municipais"!..

 Via Diário de Coimbra
Assembleia Geral  (AG)
Presidente: Carlos Ângelo Ferreira Monteiro
Secretário: Ana Maria Cerqueira da Silva Carvalho Oliveira
Representante da Câmara Municipal da Assembleia Geral: Diana Carina Pereira Rodrigues
 
Conselho de Administração (CA)
Presidente: Nuno Miguel Gaspar Marques Gonçalves
Administrador Executivo: Rui André Pinto Duarte
Administrador não Executivo: Hugo Manuel Ramos Rocha

Desde quando é que num regime democrático realizar eleições é uma crise política?

Onde foi a excepção: reuniões de câmara continuam a ser transmitidas nas redes sociais do município

Via Diário as Beiras, edição de 26 de Outubro de 2021, página 10
"Na primeira reunião do novo mandato autárquico, foi ainda aprovado o calendário das reuniões de câmara, que passam a realizar-se na primeira e na terceira quarta-feira do mês, pelas 10H30. Ambas continuam abertas ao público e transmitidas, em direto, através das redes sociais do município. O espaço de intervenção dos munícipes também se mantém na segunda reunião ordinária mensal."

Quarta temporada do Dez&10 termina com análise dos resultados eleitorais

 Via Diário as Beiras

Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião respira saúde financeira

Via Diário de Coimbra

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Pelouros autárquicos estão distribuídos

Via Figueira na Hora

Decorreu na tarde de hoje a primeira reunião de Câmara do actual mandato.

Proposta de delegação de competências no presidente da Câmara, proposta de fixação do número de vereadores em regime de tempo inteiro e meio termo, distribuição de pelouros aos membros do executivo e designação dos adjuntos e secretários do Gabinete de Apoio à Presidência foram apenas alguns dos temas a abordar nesta reunião presidida por Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira A Primeira.

Distribuição de funções

Presidente – Pedro Miguel de Santana Lopes
• Planeamento
• Ordenamento do Território
• Urbanismo
• Projetos e Obras Estruturantes
• Ambiente
• Cultura
• Desporto
• Juventude
• Turismo e Desenvolvimento Económico
• Proteção Civil e Bombeiros
• Serviços das Tecnologias de Informação e Comunicação
• Assuntos Jurídicos e Contencioso

Vereadora – Anabela Tabaçó
• Finanças e Orçamento
• Setor empresarial Local
• Modernização Administrativa
• Coadjuvação nas Questões de Desenvolvimento Económico
• Recursos Humanos

Vereadora – Olga Brás
• Assuntos Sociais
• Colectividades
• Saúde
• Educação e Formação Profissional

Vereador – Manuel Domingues
• Trânsito
• Relações correntes com as Juntas de Freguesia
• Obras Municipais
• Cemitérios
• Taxas e Licenças
• Serviço Veterinário Municipal
• Mercados e Feiras
• Serviço de Toponímia
• Espaços Verdes

ÚLTIMA HORA: CÂMARA DA FIGUEIRA VAI ADQUIRIR TECNOLOGIA DO SÉCULO XXI PARA TRANSMITIR AS PRÓXIMAS REUNIÕES EM 3 D



(A REUNIÃO DE CÂMARA DESTA TARDE, AO CONTRÁRIO DO QUE ESPERAVAM INÚMEROS FIGUEIRENSES, NÃO FOI TRANSMITIDA EM DIRECTO.
CONFORME O QUE OUTRA MARGEM CONSEGUIU APURAR, TAL FICOU A DEVER-SE AO FACTO DO MATERIAL PARA A TRANSMISSÃO,  SER TECNOLOGIA OBSOLETA E AINDA DO SÉCULO XX. 
A FIGUEIRA NÃO É UM AUTARQUIA DO SÉCULO XX, PELO QUE ESTÁ EM CURSO A AQUISIÇÃO DE TECNOLOGIA QUE PERMITA QUE AS REUNIÕES SEJAM TRANSMITIDAS EM TECNOLOGIA 3 D, COMO É PRÓPRIO DE UMA CÂMARA MUNICIPAL DO SÉCULO XXI, PRESIDIDA PELO DR. SANTANA LOPES.)

ACTUALIZAÇÃO ÀS 18 HORAS E 20 MINUTOS, VIA NOTÍCIAS DE COIMBRA:
«O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, disse hoje que está disponível para entregar pelouros aos vereadores da oposição (PS e PSD), que estão em maioria no executivo municipal.
“Mantenho o que disse na noite da eleição: estou aberto a entregar pelouros a qualquer vereador da oposição”, referiu o autarca aos jornalistas, no final da primeira sessão de Câmara do novo mandato, em que foram aprovadas, por unanimidade, a distribuição de funções pelos eleitos do movimento “Figueira à Primeira”.
O movimento “Figueira a Primeira”, de Pedro Santana Lopes, venceu as eleições autárquicas de 26 de setembro na Figueira da Foz (distrito de Coimbra).
A lista vencedora obteve 40,39% dos votos e quatro mandatos. Em segundo lugar ficou o PS, com 38,39% dos votos e também quatro mandatos. O PSD ficou em terceiro lugar, com 10,83% e um mandato, e a CDU 2,68% e sem mandatos.
Santana Lopes adiantou que já foram efetuados contactos com o único vereador do PSD e com o antigo presidente da Câmara, agora líder da bancada do PS, que, em declarações aos jornalistas disse não ter sido contactado formalmente nesse sentido e que não está “politicamente disponível” para aceitar pelouros.
Para Carlos Monteiro, que vai retomar a sua atividade profissional de docente, o PS “não vai obstacularizar a atual governação e terá sempre uma posição construtiva” em prol do desenvolvimento da Figueira da Foz“.
O ex-presidente da Câmara, que esteve no cargo cerca de dois anos e meio, após a saída de João Ataíde para o Governo, "considera que quem ganha deve governar”.
O vereador do PSD, Ricardo Silva, não quis prestar declarações aos jornalistas.
De acordo com a deliberação de hoje, o presidente da Câmara da Figueira da Foz vai assumir os pelouros do planeamento, ordenamento do território, urbanismo, projetos e obras estruturantes, ambiente, cultura, desporto, juventude, turismo e desenvolvimento económico, proteção civil e bombeiros, serviços de tecnologias de informação e comunicação e assuntos jurídicos e contencioso.
Além do presidente Santana Lopes, o município vai funcionar com mais três vereadores a tempo inteiro – Anabela Tabaçó, Olga Brás e Manuel Domingues, não tendo, para já, definido quem fica na vice-presidência.
“Não está previsto neste momento pensar nisso. Quero deixar andar os acontecimentos”, disse o autarca aos jornalistas, salientando que “não faz parte” das suas prioridades.
As reuniões do município da Figueira da Foz vão decorrer às primeiras e terceiras quartas-feiras de cada mês, a partir das 10:30, aberta à participação do público na última sessão de cada mês.»