segunda-feira, 30 de setembro de 2019
O concelho não andará a "obrar" acima das suas possibilidades?
Foto de António Agostinho |
Farto de confusão e de pó, perguntou-me: "os figueirenses não ligam nenhuma às suas obras? Estão à espera de que elas terminem por si próprias?"
Hoje de manhã, comprou o jornal: ainda mais admirado ficou ao ver mais obra anunciada: uma piscina coberta e um pavilhão gimnodesportivo.
Disse-lhe que o jardim municipal, "em breve", também vai para obras e que o sintético do Grupo Desportivo Cova-Gala está prometido para começar a ser instalado, talvez para o ano...
Comentário do meu amigo: "isso, até pode ser divertido, mas, não será cansativo?"...
A propósito de eleições...
Gostava de ser médico, para tentar perceber que patologia é essa que alguns adultos têm e os faz estarem constantemente a enganar e a mentir às pessoas, principalmente em períodos como o que estamos a viver, para depois as lixarem e ainda por cima se rirem delas.
A levar com eles desde 1974: não há cu que aguente...
Santos Silva alerta para o risco de "força desmedida" à esquerda do PS
TIAGO MIRANDA
O risco, avisou, é os partidos à esquerda do PS poderem ter “poder desmedido”, ou “influência desmesurada”. Augusto Santos Silva é o homem que em tempos confessou o seu particular gosto em “malhar na direita”. Fê-lo depois de malhar na esquerda.
domingo, 29 de setembro de 2019
Júri de prémio literário na Figueira da Foz decide não o atribuir pela primeira vez
NOTÍCIAS DA CULTURA: O júri do prémio literário João Gaspar Simões, instituído há uma década pelo município da Figueira da Foz, decidiu não atribuir qualquer galardão na 5.ª edição do concurso, o que sucede pela primeira vez.
O escritor António Tavares, presidente do júri em representação do município da Figueira da Foz, admitiu que as obras a concurso "não tinham qualidade" para serem galardoadas.
O escritor António Tavares, presidente do júri em representação do município da Figueira da Foz, admitiu que as obras a concurso "não tinham qualidade" para serem galardoadas.
O galardão pretende homenagear João Gaspar Simões, "figura grada da literatura nacional, romancista, dramaturgo, editor, crítico e tradutor", nascido na Figueira da Foz em 1903, e que morreu em Lisboa em 1987, aos 83 anos.
Estiveram a concurso 47 obras, das quais quatro foram retiradas da competição, três por falta de requisitos formais exigidos pelo regulamento, e uma por decisão expressa do autor concorrente.
O DESÍGNIO TURÍSTICO FIGUEIRENSE ESTÁ CADA VEZ MAIS CLARO: SER UM CONCELHO ORGANIZADOR DE EVENTOS...
Organizar ou patrocinar alguns eventos em cada ano, é a grande ambição do turismo figueirense. Este ambicioso desígnio consta da actividade avulsa promovida neste sector ao longo dos anos. Simplificando: na Figueira é carnaval todo o ano. No Carnaval, há muitos que tentam parecer quem não são. As máscaras, por um dia ou por uma vida, tentam convencer-nos de que não somos quem somos. Até ao dia em que caem. Que esse dia venha depressa. Costuma-se usar muito a frase: "é a economia estúpido". A verdade, porém, é que nestes números não existe qualquer lógica económica. A máquina de agitação e propaganda da autarquia atira para cima das pessoas uns números medidos a "olho" e pronto tomem lá...
Em que cidade, que tenha oferta turística de qualidade, as reservas são feitas no mês de Agosto?
A verdade é que o turismo na Figueira é de qualidade muito inferior ao que já foi. No concelho, em particular, na cidade, temos um turismo rasca, senão mesmo chunga.
No turismo, como em qualquer negócio custa muito criar uma marca. E a Figueira da Foz, que já foi uma marca no turismo nacional – e muito importante –, hoje é um destino banal. Sem essa imagem de marca de qualidade, não é capaz de atrair alguns segmentos de clientes mais exigentes e com maiores recursos financeiros.
A verdade, é que é nos consumos dos que nos visitam, que vemos o poder de compra dos turistas que escolhem a Figueira da Foz. A verdade salta facilmente à vista: basta uma visita a um qualquer supermercado do concelho para se perceber o padrão de educação e de consumo.
É natural que alguns empresários do fast-food de ocasião estejam radiantes com esta evolução...
sábado, 28 de setembro de 2019
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
Há dias assim: de tédio...
«E quando as pessoas começarem a descobrir que todos os direitos e regalias de que usufruem, as mais pequenas coisas, desde os dias de folga pagos às férias pagas, o salário ao dia certo, o horário de trabalho, a saúde e a educação universal, o voto livre e universal, a segurança social e as pensões e reformas, a segurança no trabalho, e um grande et cætera, são tudo conquistas de lutas levadas a cabo e desenvolvidas por radicais e extremistas ou, em última instância, como resposta de contenção do capitalismo e do poder económico a essas reivindicações, como é que vai ser o blah-blah-blah do "centro", da "moderação" e da "concertação"?»
Em dias destes, o que mais custa a suportar não é o fracasso ou a vitória.
Em dias destes, o que mais custa a suportar não é o fracasso ou a vitória.
O que mais custa a suportar, é o tédio e o fastio.
Vencer ou ser vencido não é um limite.
O limite é estar farto.
Nada mau, para um posto médico que teve morte anunciada...
Foto via Diário de Coimbra |
Foi em Abril de 2016. Lembram-se?
É o Cabedelo que engradece o concelho e não a obra que lá querem concluir, custe o que custar...
"O arquitecto paisagista contratado pela autarquia para a reabilitação do Cabedelo, esteve na Gala a apresentar o seu projecto. Mostrou a praça atrás do muro que não é para fazer, trocou o surf pelo golfe e deixou bem claro a todos os presentes que não sabe o que é um skate.
Uma vez que o Sr. Presidente também não quer MUROS CONTRA O MAR, inviabilizando a praça que o arquitecto continua a defender, talvez queira considerar oferecer-lhe um par de patins convidando-o a ir de vela.
Nesta fase importava esclarecer se se trata de equívocos dele ou se o equívoco é mesmo ele - o arquitecto Hipólito Bettencourt." - Via SOS Cabedelo
Uma vez que o Sr. Presidente também não quer MUROS CONTRA O MAR, inviabilizando a praça que o arquitecto continua a defender, talvez queira considerar oferecer-lhe um par de patins convidando-o a ir de vela.
Nesta fase importava esclarecer se se trata de equívocos dele ou se o equívoco é mesmo ele - o arquitecto Hipólito Bettencourt." - Via SOS Cabedelo
Mas, aquilo que foi apresentado no fim de tarde do dia 14 de Junho de 2017, uma sexta-feira, tem algo a ver com o encalhado projecto do Cabedelo em curso?
Se o Cabedelo ainda é o "ex-libris" da freguesia e do concelho, quem de direito, enquanto é tempo, que pense bem, e não o estrague com a obra...
Depois de Buarcos, da "baixa da cidade", temos também o Cabedelo. Em "breve" teremos o Jardim Municipal.
Em linguagem popular da Aldeia, todas as obras em curso no concelho da Figueira da Foz estão empachadas. Será por mero acaso ou obra do destino?
A toda esta incompetência junta-se a mentira sistemática. Lembram-se do folhetim protagonizado pelo próprio dr. Carlos Monteiro sobre os prazos das obras de Buarcos?
Mas, o mais grave é pretender construir, como é o caso do Cabedelo, onde existem dúvidas se se pode construir, pois tal pode colocar em causa a segurança das pessoas. Compreende-se a tentativa de iludir as pessoas, pois este comportamento pode ter consequências graves.
A verdade é que surgirão suspeitas sobre o projecto do Cabedelo - nomeadamente questões que têm a ver com a segurança das pessoas. Por outro lado, os vereadores da oposição Carlos Tenreiro e Miguel Babo, bem como o SOS Cabedelo, sustentam que existem ilegalidades na requalificação do Cabedelo, em curso. Os autarcas e o movimento cívico em Abril do corrente ano defendiam a suspensão da empreitada, enquanto decorresse a discussão pública da alteração ao Plano de Praia (PP).
Também aqui, a autarquia figueirense não foi sensível, e a obra em pleno verão continuou com todos os prejuízos e transtornos que causou a quem está habituado a frequentar o Cabedelo para fazer praia.
É cada vez mais óbvio que aparentemente estamos perante um grave caso de incompetência e irresponsabilidade. Incompetência, pela maneira como foi conduzido o processo e irresponsabilidade por se construir sem se dar ao trabalho de respeitar as leis. Dizemos aparentemente, porque a autarqui nunca prestou os esclarecimentos que foram sendo solicitados pela oposição, pelo SOS e porque se interessa pelo Cabedelo.
As piores oportunidades perdidas são aquelas em que nos dizem depois, sempre depois, que se tivéssemos insistido seriam ganhas. A ignorância é uma bênção, logo, todos os ignorantes podem ser felizes. A ignorância consciente, como opção, é também uma forma de auto-protecção: a informação acelera o medo.
Top figueirense: feijoada de búzios e piscinas...
"O presidente da Junta de Buarcos e São Julião, José Esteves, exortou ontem o presidente da câmara, Carlos Monteiro, a avançar com a piscina de marés, projecto que o autarca buarcosense persegue há vários anos e que quer que seja concretizado em Buarcos. A resposta chegou em registo humorístico. “A piscina de marés já está mais perto do que esteva”, porque, continuou, ocupava o terceiro lugar na lista de prioridades da autarquia e, agora, já só há um projecto à frente.
Mudando de registo, Carlos Monteiro esclareceu que a primeira prioridade era a recuperação da piscina-mar, desiderato que está a ser atingido através da concessão a um privado. A boa-nova é que a tutela da cultura acaba de aprovar o projecto e a obra pode, enfim, avançar.
A segunda prioridade é a piscina coberta, cujo projecto deverá ser elaborado até ao final do mandato, mas trata-se de uma obra a realizar no médio prazo.
Por último, a piscina de marés. Acerca deste projecto, Carlos Monteiro adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “há um conjunto de operadores [turísticos] que anseiam por uma piscina numa zona de praia”.
E defendeu: “Temos de encontrar um sítio que não interfira com o ambiente”. A concretizar-se, ressalvou, será construída “onde houver espaço”, reiterando que a prioridade são as outras duas piscinas.
Os autarcas falavam na apresentação de um evento gastronómico - ver texto
acima."
Via Diário as Beiras
Bom dia
A Acusação do caso Tancos provocou uma onda de choque tal que:
1) António Costa só continua em funções porque o presidente da República está fragilizado e até refém da evolução do processo;
2) A intervenção de Rui Rio foi um momento de clarificação, retirando as devidas consequências políticas do maior escândalo político-institucional dos últimos quatro anos.
3) A reacção precipitada de António Costa diz tudo sobre o nervosismo que tomou conta do Governo.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Houve um tempo em que António Costa defendia Azeredo...
O primeiro-ministro, atestava em 8 de Julho passado: «Não tenho a menor das dúvidas que o professor Azeredo Lopes não cometeu qualquer ilegalidade ou qualquer tipo de crime» (1m16s da peça da SIC Notícias).
Azeredo
QUEM TEM EXPERIÊNCIA DE VIDA E CONHECE A REALIDADE CONCELHIA SABE DO QUE FALA...
E os presidentes de junta Senhor!!!
"No início da década de 80 do século passado, ainda os ideais democráticos andavam pela terra concelhia, havia presidentes de junta, que sendo parcos em recursos, materiais e académicos, eram abastados em dimensão humana, abnegação e ambição, pelas suas terras. A câmara só tinha um carro para deslocações do presidente e vereadores e reduzido equipamento para os trabalhos nas freguesias, mas eles juntavam-se periodicamente num fórum chamado inter-juntas, para ali esgrimirem argumentos com o presidente de câmara e decidirem o melhor que sabiam e podiam para suas freguesias. Conhecendo alguns como conheci, ai do presidente que se aventurasse a anunciar obras faraónicas sem atender a tanta dificuldade primária.
Depois, pouco a pouco, houve os que se deixaram cativar por empregos para os amigos e familiares, e até conseguiram manobrar os restantes, ao ponto de numa noite nevoeiro de 1989, em véspera da entrega das listas eleitorais no tribunal, alterar o nome proposto para candidato à câmara, chantageando o partido e pondo em causa o compromisso selado pelo secretário-geral, que cá se havia deslocado para resolver o imbróglio, uns dias antes. Nesta, como noutras situações, quem mandava, bem ou mal, eram os presidentes de junta. E não havia telemóveis nem redes sociais! Se houvesse…
Uns tempos depois do festeiro-mor aterrar na Figueira, também pensou que o concelho era só a cidade e mandou fazer o seu orçamento. Porém, não sabendo que ainda havia por aqui alguns presidentes à antiga, na sequência de uma acalorada reunião na quinta das Olaias, não teve outro remédio se não alterar tudo à última hora, poupando-se assim ao escândalo de ver sair alguns pela porta fora na hora da votação.
Podia continuar a descrever muitas tomadas de força que se seguiram ao longo dos anos, gizadas por presidentes de junta. O resultado de algumas é evidente nos documentos anexos às atas das sessões da Assembleia Municipal dos mandatos seguintes. Como não gosto de ser juiz em causa própria, deixo esse trabalho para outros.
Por agora, limito-me a perguntar: Se a nova obra do jardim for discutida na sessão da Assembleia Municipal, o que farão os presidentes de junta na hora da votação? Tomarão posição? Irão beber um café? Ou preferem ignorar as carências das suas freguesias e ficar mal na objectiva dos seus eleitores?"
J.A.A.M.
A passagem de Luís Tovim pelo Dez & 10 não esclareceu nada sobre a polémica do século na política figueirinhas...
Mais uma vez, não houve sangue, nem striptease... Continuou a música...
Dez anos é muito tempo.Novidades: ficámos a saber que exerceu a profissão de enfermeiro durante dois meses no HDFF!..
Portanto, quem garante que trabalhou alguns anos no Hospital Pediátrico de Coimbra e vários anos no Hospital da Figueira, só pode estar equivocado..
Quanto ao futebol: depois da Naval e do Sporting, a passagem pelo Cova-Gala, resumiu-se a uma brincadeira, "já fora do circuito do futebol".
Na Figueira, até parece, 10 depois, que anda meio mundo à procura de quem tramou Luís Tovim no seu desejo de ter sido presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz!..
Mas, isso, para o comum do cidadão, alguma vez interessou para alguma coisa?
O importante, para a Figueira, teria sido os partidos alterarem as circunstâncias políticas que obrigaram Luís Tovim a provar o sabor amargo dos ingredientes básicos desta política e destes políticos que têm desgovernado a Figueira nos últimos 30, ou mais, anos.
O resto, tem a ver com o golpismo “chico- esperto” e a conversa da treta do costume, das figurinhas politicas, da esquerda à direita, quem têm protagonizado a vida partidária local, com os lamentáveis resultados para o dia a dia dos figueirenses, que todos sentimos na pele…
O futebol, tal como a política, é "um mundo difícil e um mundo de sorte".
Novidade, novidade, dez anos depois, foi mesmo o cenário novo do programa...
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Tudo isto é triste...
"Um dos arguidos do gamanço em Tancos disse que o "papagaio-mor do reino" sabia de tudo. O Ministério Público acredita que se referia a Marcelo, Presidente da República. E Marcelo, Presidente da República, desde Nova Iorque, mais rápido que a própria sombra, "é bom que fique claro que o Presidente não é criminoso".
Portanto, fala-se em "papagaio-mor do reino" e toda a gente automaticamente associa a Marcelo. É triste. Até o próprio Marcelo, que se vê na obrigação de vir a público clamar inocência. É triste. E, como cantava a "voz-mor do reino", tudo isto é triste, tudo isto é fado."
"... é um assunto que se arrasta há 10 anos"...
Uma estrada onde continuam a ocorrer acidentes nos cruzamentos da Costa de Lavos e Marinha das Ondas sendo um atentado à segurança rodoviária, é vergonhoso ter-se deixado chegar ao ponto em que se encontra!
Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgação nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos e, até agora, nada...
Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgação nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos e, até agora, nada...
Luís Tovim, o verdadeiro "breve" (politicamente falando) vai ao Dez & 10...
Atenção CMTV: será hoje que vai haver "sangue"?.. |
Imagem: Diário as Beiras de 2 de Agosto de 2009 |
Silly season é quando Rui Rio quer?..
No Portugal, país das maravilhas, onde não há candidato a primeiro-ministro, Rui Rio, o líder do maior partido da oposição quer um debate entre anunciados candidatos a ministro das Finanças!..
Compreendem agora porque acontecem certas figuras tristes, como aconteceu em 2015, quando lhes explicaram o funcionamento da democracia parlamentar, e eles levaram uma eternidade a entender que apesar de terem sido o partido mais votado não iam governar...
Compreendem agora porque acontecem certas figuras tristes, como aconteceu em 2015, quando lhes explicaram o funcionamento da democracia parlamentar, e eles levaram uma eternidade a entender que apesar de terem sido o partido mais votado não iam governar...
MAIORIA ABSOLUTA? NÃO, OBRIGADO!
"Todos sabemos que, caso o PS tenha maioria absoluta, o disco mudará e o PS fará o que sempre fez..
...no fundo, e apesar das "falinhas mansas" que António Costa tem adoptado nos últimos tempos (dizendo que independentemente dos resultados vai dialogar muito e que as políticas seguidas nos últimos anos são para prosseguir), todos sabemos que, caso o PS tenha maioria absoluta, o disco mudará e o PS fará o que sempre fez (à excepção desta legislatura e mesmo aí com "recaídas"...), ou seja, governar à Direita. Por isso é sem admiração que vemos, por exemplo, o patrão dos patrões a afirmar que prefere um Governo de maioria absoluta do PS ou que vemos Rui Rio, desesperado, a tentar inverter a tendência de voto "útil" de eleitores do PSD no PS - porque estes, sabendo que o seu partido não ganha, preferem uma maioria absoluta do PS do que o deixar condicionado à Esquerda...... E, se a Direita vota útil no PS, aos eleitores de Esquerda só lhes resta votarem útil nas forças à sua esquerda..."terça-feira, 24 de setembro de 2019
Figueira Sea e ISOC 2019 ...
"...decorrem na Figueira de 25 a 28 de Setembro. A Dra. Ana Carvalho, Vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, falou ao Rádio Regional do Centro da importância desta iniciativa em parceria com a ACIFF."
Os prestamistas de antigamente desapareceram e deram lugar à Banca selvagem destruidora dos dias de hoje
Há 50 anos, sobretudo nas grandes urbes como Lisboa, em cada rua existia uma casa de penhores através das quais o Zé povinho conseguia obter dinheiro para fazer face a certas dificuldades inesperadas.
Em muitas dessas casas os seus proprietários e colaboradores, mantinham um relacionamento com determinadas pessoas que, tendo-as como honestas lhes facilitavam, a vida em momentos de grande dificuldade. E assim iam sobrevivendo uns e outros.
A partir dos anos 70 a Banca começou a surgir em força e as conhecidas casas de penhores, foram desaparecendo tendo esta actividade deixado de existir.
Obviamente que os moldes de obtenção de dinheiro não são comparáveis, porquanto os prestamistas entregavam dinheiro com base em bens que ficavam depositados nas suas casas sendo que o seu valor era sempre calculado muito abaixo do real.
As pessoas quando tinham possibilidade de ir resgatar o bem, devolviam o dinheiro emprestado pagando os juros pelo período então acordado.
A Banca, através da publicidade enganosa, alicia pessoas de mente fraca, a endividar-se de tal forma que acabam por vezes por não conseguir respeitar os seus compromissos, face ao elevado montante de juros que o crédito pessoal oferecido lhes rouba.
O mundo mudou. E Portugal também...
Nos dias de hoje, a lata dos banqueiros é igual à lata dos políticos: não tem fim.
Em muitas dessas casas os seus proprietários e colaboradores, mantinham um relacionamento com determinadas pessoas que, tendo-as como honestas lhes facilitavam, a vida em momentos de grande dificuldade. E assim iam sobrevivendo uns e outros.
A partir dos anos 70 a Banca começou a surgir em força e as conhecidas casas de penhores, foram desaparecendo tendo esta actividade deixado de existir.
Obviamente que os moldes de obtenção de dinheiro não são comparáveis, porquanto os prestamistas entregavam dinheiro com base em bens que ficavam depositados nas suas casas sendo que o seu valor era sempre calculado muito abaixo do real.
As pessoas quando tinham possibilidade de ir resgatar o bem, devolviam o dinheiro emprestado pagando os juros pelo período então acordado.
A Banca, através da publicidade enganosa, alicia pessoas de mente fraca, a endividar-se de tal forma que acabam por vezes por não conseguir respeitar os seus compromissos, face ao elevado montante de juros que o crédito pessoal oferecido lhes rouba.
O mundo mudou. E Portugal também...
Nos dias de hoje, a lata dos banqueiros é igual à lata dos políticos: não tem fim.
Da vaca que voa à vaca que foge do prato
"Há anos que vivemos em emergência climática, com poucas decisões estruturais, decisões estruturadas e Estados que cumpram os objectivos. Aliás, estados e cidadãos, porque, por exemplo, nas metas de reciclagem e de adesão à economia circular estamos muito aquém dos objectivos e basta percorrer o território urbano e suburbano para perceber que os comportamentos individuais ditam a lei do mais poluidor. Portanto, alegram-se as consciências que as cantinas da Universidade de Coimbra deixem de ter carne de vaca nos seus menus – que alívio para a tesouraria da academia – mas conformam-se que quem puder possa ir a uma cadeia de fast-food emborcar um hambúrguer e de seguida aliviar os sobrantes na berma de uma estrada qualquer do tecido urbano. São as mesmas consciências que se conformaram com o abandono do Interior que conduziu ao despovoamento desses territórios, à redução das actividades agroalimentares e silvícolas e a um foco geral em apenas uma parte do país. E voltam a atacar com uma popularidade proibitiva que fustiga o mundo rural. Longe vão os tempos em que a academia era um fervilhar de liberdade, agora envereda pelo proibicionismo, em linha com as tendências.
Com tantas habilidades e transformismos políticos, não espantará que a vaca que voa do próximo ciclo político se apresente sem género definido, como convém a quem faz da coerência uma coisa do século passado, descontinuada e sem possibilidade de reciclagem.
À cautela, o melhor mesmo é não deixar que outros decidam por si, a 6 de outubro, vote!"
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Hilariante...
"Um incêndio numa habitação em Soure durante a madrugada de hoje deixou duas pessoas desalojadas", é a notícia publicada pelo O Figueirense.
Porque carga de água aparece esta foto com o presidente da câmara da Figueira da Foz?
Estes publicitários são cá uns exagerados!..
Porque carga de água aparece esta foto com o presidente da câmara da Figueira da Foz?
Estes publicitários são cá uns exagerados!..
Para ler e pensar...
"A abstenção não se combate com posts dizer a “eu já votei”.
A abstenção não se combate com posts publicados na véspera e no dia das eleições a fazer o elogio do voto.
A abstenção não se combate a apontar o dedo a quem não vota, a enumerar culpados.
As pessoas que se abstêm não o vão deixar de fazer por vergonha ou culpa. Ou para não parecer mal aos que têm a atitude certa, correcta. As pessoas que se abstêm poderão deixar de o fazer se houver uma discussão politica que os envolva nos 4 anos que antecedem as eleições. E, acima de tudo, se desde cedo, sim, muito cedo, forem despertados em casa, na escola, para a vida política. Para uma consciência de que o voto é um direito precioso e um dever ainda maior. Não se cria um leitor por se lhe apontar o dedo, dizendo em tom paternalista: “ah, tu não lês, és preguiçoso, não queres saber e por isso não és merecedor de uma coisa qualquer”. Cria-se um leitor dando-lhe livros para as mãos desde cedo, cria-se um leitor em casa de pais leitores, dando o exemplo.
Demora tempo, exige espera, dedicação e, acima de tudo, crença no outro. Na política é a mesma coisa.
Já agora, para que não haja dúvidas, eu voto."
Pombal reforça apoio a clubes com instalações próprias
"A Câmara Municipal de Pombal deliberou reforçar o apoio aos clubes com instalações próprias do concelho, visando minimizar os custos inerentes despesas de funcionamento e manutenção das mesmas.
Este apoio extraordinário visa fomentar a igualdade de tratamento entre os clubes, uma vez que as instalações próprias acarretam um conjunto significativo de custos que os clubes que utilizam infraestruturas municipais não têm de suportar.
Os custos que este apoio pretende minimizar prendem-se com aquisição de produtos de limpeza, higiene e manutenção, eletricidade, gás, água e aquisição de seguros para as instalações.
Os apoios a conceder neste âmbito podem ir até ao máximo de 5.000€ por clube, dependendo do tipo de equipamento e da sua utilização."
Via Noticias de Coimbra
Este apoio extraordinário visa fomentar a igualdade de tratamento entre os clubes, uma vez que as instalações próprias acarretam um conjunto significativo de custos que os clubes que utilizam infraestruturas municipais não têm de suportar.
Os custos que este apoio pretende minimizar prendem-se com aquisição de produtos de limpeza, higiene e manutenção, eletricidade, gás, água e aquisição de seguros para as instalações.
Os apoios a conceder neste âmbito podem ir até ao máximo de 5.000€ por clube, dependendo do tipo de equipamento e da sua utilização."
Via Noticias de Coimbra
CORRUPÇÃO COM NOVA CARTILHA
"Os cargos de Francisca Van Dunem, Pedro Nuno Santos e Graça Fonseca estão garantidos.
Contudo, não é através de decreto que os cidadãos passam a respeitar, respectivamente, os ministros da Justiça, das Infraestruturas e da Habitação e da Cultura.
Para "salvar" os três governantes, António Costa jogou tudo no alívio da pressão sobre a rolha da garrafa da corrupção ao mais alto nível do Governo e da Administração.
E Lucília Gago, procuradora-geral da República, chancelou a maior brecha no combate aos crimes de colarinho branco, desde o 25 de Abril de 1974, na proporcional medida em as suas toilettes esvoaçam colorida e suavemente sobre as críticas do Conselho da Europa e de outras instituições internacionais.
Resta ainda saber se Lucília Gago vai determinar o carácter vinculativo do parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Resta ainda saber se Lucília Gago vai determinar o carácter vinculativo do parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ainda assim, como já parecem remotos os tempos em que Joana Marques Vidal sustentava a tese das «redes de corrupção instaladas no Estado» - aliás, corroborando Maria José Morgado -, a qual teve o mérito de perturbar a tranquilidade do bailete instalado e em curso.
Vamos aos factos, por exemplo em relação ao sector da Saúde, em que a grassa a suspeita da grande corrupção, para observar, salvo melhor opinião, a monstruosidade política da tese defendida por António Costa, e agora secundada pela PGR:
76% dos portugueses consideram que a qualidade dos serviços públicos de Saúde ficou na mesma ou piorou no último ano;
65% dos portugueses consideram que a corrupção ficou na mesma ou aumentou no último ano.
A relevância destes dois números, recentemente publicados pelo "Expresso", obriga a fazer mais e muito melhor, mas o Governo e o MP optaram por recuar em relação à Lei, com efeitos ainda pouco perceptíveis quanto ao futuro.
Só um serventuário do poder pode confundir o escrutínio implacável e o reforço da transparência com uma qualquer suspeição que tem subjacente uma avaliação de carácter dos titulares de cargos políticos e públicos.
De facto, com o parecer do Conselho Consultivo da PGR quase metade do PIB nacional controlado pelo Estado passou a estar mais exposto ao compadrio e às redes de influências.
Já sabíamos que esta espécie de PS que ocupa o poder padece de uma alergia crónica em relação à ética republicana, um princípio, aliás, cada vez mais abastardado, como comprova a extraordinária fantasia, tão impune quanto mirabolante, de ninguém ter dado conta no Largo do Rato do elefante no meio da loja.
Agora, desgraçadamente, ficámos a saber que a nova cúpula do Ministério Público atirou a toalha ao chão, quiçá plasticizando o atrevimento passado de incomodar um par de poderosos, e reforçou a percepção generalizada de um perdoa-me rastejante."
RUI COSTA-PINTO
A CAMPANHA ELEITORAL DAS LEGISLATIVAS DE 2019
O QUE SE PODE ESPERAR
"A última sondagem tende a reflectir a posição do eleitorado depois dos debates televisivos. Como era de esperar, Rio sobe, não necessariamente à custa do PS, o que é pena para quem não deseja uma maioria absoluta, mas porventura à custa da abstenção e do voto branco (eleitores do PSD desiludidos), porventura também à custa dos novos eleitores, que se não deixaram seduzir pelas “tontices” fundamentalistas do PAN e ainda alguma coisa à custa do depauperado CDS de Cristas.
A subida do PSD para níveis que o aproximem dos 28% garantirá a continuidade de Rio à frente do partido e deixá-lo-á em excelente posição para se tornar no parceiro privilegiado de Costa na próxima legislatura. Certamente, se não houver maioria absoluta, assistiremos a uma retórica da parte do PS tendente a deixar na opinião pública a ideia (que o PS que conta nestes últimos dois meses já se encarregou de desmentir) de que a solução de 2015 só não se repetirá se os partidos da esquerda a não quiserem. Como porém esta solução é irrepetível, não apenas por ser outro o contexto político, também por terem sido bastante enfatizados os seus resultados negativos, mas acima de tudo por ela só ser viável se se propusesse alcançar conquistas e garantir avanços em áreas claramente de esquerda (direito laboral, serviços públicos, investimento público e outras garantias sociais) que o PS do “tratado orçamental” e do “pacto de estabilidade e crescimento” não está em condições de satisfazer, o mais provável é que para a base principal da governação o PS (sem maioria absoluta) busque o apoio do PSD, calada que esteja a sua facção mais agressivamente neoliberal.
Da parte do Bloco a não participação indirecta no governo não constituirá uma boa coisa. Toda a sua estratégia, aliada à extraordinária capacidade de Catarina Martins para captar votos, apontavam para uma participação mais activa no governo. Esta estratégia do Bloco colide, porém, frontalmente, como já se viu, com a do PS que vê no BE não apenas o seu mais directo concorrente à esquerda, mas também aquele em cujo eleitorado não “pesca” votos por mais que tente reverter a seu favor os efeitos das medidas que com muita relutância aceitou pôr em prática. O Bloco sabe também, como partido de esquerda e como partido que não dispensa o eleitoralismo, que há limites que não poderá ultrapassar por mais tentadora que continue a ser a sua participação indirecta no governo. Ou seja, o Bloco sabe que não poderá prescindir das bandeiras de esquerda por que sempre se bateu, mesmo aquelas que aparentemente não dão votos (como o fortalecimento dos serviços públicos), embora os tirem a quem governa se não forem devidamente acauteladas, e sabe também que a sua participação só se justificará aos olhos do seu eleitorado se houver avanços significativos no plano da distribuição directa de vantagens, como, por exemplo, a satisfação das reivindicações de certas classes profissionais. Ou seja, tudo matérias a que o PS não pode chegar.
O PCP, por seu turno, sempre com uma visão mais estrutural da política, muito embrenhado nas tais lutas que não dão votos, e sem grande capacidade para tirar partido eleitoral dos avanços conseguidos à custa da sua acção, acaba por ser o partido que mais à vontade se sentirá no tempo pós eleitoral, a menos que o resultado das eleições seja uma verdadeira catástrofe. Embora o PS preze a colaboração do PCP, não apenas pela fidelidade aos compromissos assumidos, mas, principalmente, por ser o partido que eleitoralmente menos prejuízo lhe causa, antes pelo contrário, a verdade é que não estando o PS em condições de responder satisfatoriamente às novas exigências do PCP, o mais natural é que este não encare como prioritária a sua participação na solução governativa, quer o BE venha nela a participar, quer, por maioria de razão, não venha.
Em grandes dificuldades, lutando pela sua sobrevivência política, estão Cristas e o CDS. Como partido apêndice do PSD, perturbado pelas suas oscilações estratégicas, entre um neoliberalismo puro e duro e uma democracia social-liberal, o CDS depois de se ter afastado da herança da sua última experiência governativa, sem contudo se posicionar numa alternativa credível, vive hoje o drama do descrédito a que o eleitorado o votou, como se confirmou, ao contrário do que foi dito, nas autárquicas entendidas na sua totalidade, nas europeias e mais logo nas regionais da Madeira. A perturbação é tanta que Cristas já procura Marcelo como bóia de salvação. Já não pede o voto nela, pede que não votem exageradamente na esquerda para conservar o papel “equilibrador” do Presidente da República. Como se a maioria de dois terços na AR tivesse uma importância decisiva em todos os eventuais vetos presidenciais…
Finalmente, o PAN que conseguiu durante quatro anos deixar transparecer uma ténue imagem da sua verdadeira natureza - a imagem que mais lhe convinha. É difícil antecipar até onde poderá ir. Mas irá certamente bastante além do que seria razoável…"
JM Correia Pintodomingo, 22 de setembro de 2019
O algodão não engana...
Sentido de oportunidade ou de oportunismo político?.. Qual foi a diferença entre o que se passou no caso do abate das árvores, em Buarcos, e na aprovação do projecto do Jardim Municipal? Onde está a tal "a mudança de quase 180 graus por parte da governação, desde Abril deste ano", vista pelo Dr. Carlos Tenreiro?.. Até acredito que o defeito possa ser meu: têm é de me provar que estou enganado, com exemplos concretos... Não com "paleio de chacha"...
Imagem sacada daqui |
PARA MEMÓRIA FUTURA - O BIFE
Pela habitual ironia. Pela explanação culta e bem conseguida. Pelo apurado sarcasmo. Pela irreverência de sempre. E pela persistência que já vai longa, leiam este texto de Nelson Fernandes. Garanto que são dois ou três minutos que valem a pena.
"A carne entrou na minha vida aos bocadinhos, bem misturada com muita massa, muito arroz, muitas batatas; a carne era cara e nós éramos muitos à mesa. O «Fonisca» quando se referia ao chouriço dizia: - O meu pai come-lhe a carne, a minha mãe come-lhe as peles e eu «chucho-lhe» os baraços.
Um bife! Ouvia-mos falar no bife. E pasmava-mos como é que se podia comer, sozinho, um bife inteiro. Que me lembre, penso que a minha primeira vez, terá sido no ano de 1957, ou 1958, na pensão Areias em Vila Real. Por alguma razão que se foi, num dia de Verão, há hora de almoço, uma toalha vermelha e branca pousada em cima de uma mesa de madeira, recebeu uma travessa com dois bifes inteiros. Um deles era-me destinado. O outro calhava ao meu pai.Ainda hoje o sabor daquele bife é o padrão gustativo dos bifes que, acompanharam o meu crescimento, e, mais tarde, temperam o meu corpo de ácido úrico.
Um bife, hoje, é ir ao Miguel, vê-lo a pegar na peça de alcatra e examiná-la com amor e sabedoria. Pousa-la na mesa de corte, pegar na faca e no afiador e casa-los como só um talhante sabe fazer. Dois dedos? Pergunta por desfastio; e, enquanto a mão direita desfere o golpe certeiro, a mão esquerda ampara carinhosamente o bife, como que a impedir que se magoe na queda.
Prepara-se com sal grosso (outra espécie em vias de marginalização social), dum lado e doutro. Quem quiser pode pincela-lo com manteiga e alho esmagado, mas evite complicações. Esbraseie até ficar com as marcas do arame, e coma mal passado, depois de um pequeno repouso que a carne merece, e o seu palato agradece.
Este «prazer da carne» está vedado ao Magnifico Reitor da Universidade de Coimbra, e por via dele aos estudantes, ou antes aos frequentadores das cantinas universitárias. Eu há tempos que ando com medo que um dia, um qualquer «maduro» nos imponha, como dieta, palha ao almoço e erva ao jantar. Morreremos cheiinhos de saúde. Mas tão sensaborões que nem os bichos nos hão-de querer."
Subscrever:
Mensagens (Atom)