sábado, 30 de julho de 2016

Impagável...

foto sacada daqui
Onde é que temos políticos mais patuscos do que aqui?.. O Brasil não conta...
Que é feito de Passos, depois de ter perdido a esperança da agradável sensação da sanção?

Como eu gostaria de viver numa cidade onde os ricos não fossem tão ricos a ponto de poderem comprar os pobres e os pobres não fossem tão pobres a ponto de aceitar a proposta...

Nota de rodapé.
Américo Amorim é o mais rico e está mais rico...

Orçamento Participativo: Munícipes da Figueira da Foz querem verbas para desporto, etnografia e animais

As 15 propostas, feitas em sede do Orçamento Participativo da Figueira da Foz, para 2017, incidem maioritariamente em desportos náuticos e radicais, etnografia e apoio animal, revela a autarquia local num documento que pode ser lido aqui.
A votação, que decorrerá durante o mês de outubro, carece de um registo - rápido, simples e gratuito - disponível aqui.

Nota de Imprensa do PSD/Figueira a "PROPÓSITO DAS OBRAS DA PRAIA"

"Ainda a propósito das obras da praia cujas irregularidades já foram devidamente identificadas e divulgadas pela Comissão Politica dos PSD da Figueira da Foz, há no entanto que ter em consideração o seguinte: Foi notória a falta de cuidado com a segurança dos munícipes nas zonas mais críticas da obra, particularmente com a segurança das crianças e jovens. Foi ainda evidente a deficiente calendarização da obra tendo em conta a época balnear, verificando-se á data em que o PSD chamou a atenção para esta situação em que em plena época balnear a praia se apresentava como um enorme estaleiro com obras in concluídas por todo o lado. Trata-se no primeiro caso de uma grave falta de cuidado com a segurança dos munícipes e dos que nos visitam, e no segundo de uma falta de cuidado com os impactos que a deficiente calendarização da obra tem nos operadores turísticos e de uma forma mais geral em toda a economia figueirense, quer no ano em curso, quer nos anos seguintes, na medida em que a imagem que levam aqueles que nos visitam não é particularmente motivadora de um potencial regresso. 
Após a visita e chamada de atenção desta Comissão verificou a mesma que o Executivo Camarário procedeu de imediato á regularização de algumas situações mais prementes em matéria de segurança, e fez um esforço para concluir de forma mais célere as obras em curso, dando á praia um aspecto mais condizente com a imagem que todos os figueirenses certamente desejam. Congratulamo-nos com tal tomada de posição do Executivo e reiteramos o nosso empenho em ser agentes activos na detecção e proposta de resolução dos problemas que se colocam aos figueirenses.
Na verdade esta situação na praia da Figueira/Buarcos é apenas o lado mais visível de algum descuido com que a Câmara Municipal tem tratado o potencial gerador de riqueza para o Concelho, que são as suas praias. De facto também no caso da praia do Cabedelo ou da praia de Quiaios, por exemplo, é manifesto o descuido com os passadiços de acesso estragados e cobertos de areia em plena época balnear. Nestes caso nem se trata de fazer obras novas  caras, mas tão somente de fazer a manutenção mínima aos equipamentos já existentes.
O que está em causa no caso da praia da Figueira/Buarcos, é a falta de reflexão e estudo sobre todos os condicionantes da obra; já no caso das outras praias o que está em causa é a inexistência de planos de manutenção dos equipamentos que deveriam existir desde que se instala o equipamento e que pelos vistos se existem, é só no papel.
Quer num caso quer no outro, o Executivo Camarário e nomeadamente o seu Presidente demonstram a falta de projecto e cuidado como gerem o concelho."

sexta-feira, 29 de julho de 2016

"Tal como a cidade, parece que também a CMFF está subaproveitada" *

Parece-me óbvio o motivo pelo qual, mesmo no verão, na Figueira é sempre carnaval.
É tão simples e linear como isto:  na realidade, não avançámos, não atravessámos a linha que nos separa definitivamente da vergonha do que já fizemos

A liberdade de expressão, por exemplo, está por concretizar.
Quem manda na Figueira julga-se dono de uma moral castradora e acusatória, que leva a condenar publicamente, por vezes, com insulto e ameaça, quem exprime pensamento que não lhe caia no goto

O direito a dizer o que se pensa, é tolerado, mas muito mal amado
Incapaz de distinguir o trigo do joio, quem de direito,  só olha de raspão e ouve por alto, quem não é yes-man

A Figueira está a reduzir-se ao carnaval. 
E é à sombra da ignorância e do medo que o verdadeiro perigo fermenta...
E de um modo tão silencioso e ordeiro que nem se dá por ele.

Nota de rodapé.
* O título desta postagem é da autoria de Francisco Neves
Foi sacado a um comentário feito a um texto que foi publicado por Bruno Gomes, no Figueira na Hora.

Há algo autêntico nesta foto do Cabedelo: está desfocada!

foto António Agostinho
Que dizer mais de uma foto que difunde a emoção da injustiça e do protesto?..

Face ao estado novo a que isto chegou, acho que devíamos agradecer à geringonça. Considero, no entanto, que ainda se deveria precisar melhor a coisa. Cá por coisas...


Fim de festa do grupo GPS, uma crónia de Rui Curado da Silva.

"O Grupo GPS acusou o Ministério da Educação de ser o principal responsável pela redução do tempo de trabalho e de salários que o grupo está a aplicar aos professores dos próprios colégios, entre os quais poderá estar o Colégio de Quiaios.
Que se saiba não foi este Ministério da Educação que criou uma rede de colégios privados sobredimensionada. Não foi este Ministério que criou um sistema de tal modo lucrativo que permite a diretores de colégios e à direcção da GPS gozar de uma vida muito desafogada, como é patente na reportagem “Dinheiros Públicos, Vícios Privados” de Ana Leal, transmitida pela TVI em 2012, enquanto os professores dos seus colégios se têm queixado aos sindicatos de pressões constantes para trabalhar mais ganhando o mesmo.
A verdade é que entre a direcção do Grupo GPS vive-se um clima de fim de festa. A festa foi rija, mas agora as garrafas estão vazias, há contas para acertar e a judiciária está à perna. O grupo está a ser investigado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, por suspeitas de corrupção e de tráfico de influências.
A direcção do Grupo GPS só se pode queixar dela própria, foi megalómana, criou falsas espectativas entre professores, alunos e encarregados de educação e criou um sistema em que a dependência do financiamento público é crónica, pouco compatível com o conceito de empresa privada."

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Política local: dos bastidores à boca de cena...

Cá está, escarrapachada no jornal, a diferença que vai da  política à “politiquice”.
Isto, no fundo, são  jogadas de bastidores, ajustamentos internos e afins, na esfera do PS figueirinhas, trazidas à boca de cena, quando ainda falta muito tempo para as autárquicas 2017, para obter evidentes reflexos públicos.
Mas, o que é que isto me interessa enquanto cidadão comum?
Começo por verificar que isto tem a ver, do meu ponto de vista, apenas e só, com a  sobrevivência política dos protagonistas.

Mas o que é eu sei?
Quando me interrogo o que é que eu sei, refiro-me ao que posso esperar, quando todos sabemos,  que estas pessoas (ou equipa...) têm tentado cumprir, trabalhando com particular afinco em termos de campanha, puxando o lustro a tudo o que possa granjear popularidade e abafando tudo o resto.

Adivinhar a conduta de um político pelo que se diz e pelo que fica por dizer , apurando os seus interesses e as suas motivações, é da maior importância para quem tenta fazer uma escolha consciente em prol dos seus interesses e da sua visão de comunidade. 
Por isso, é também inevitável atentar nas entrelinhas, no que está para além do que vem no jornal. 
Não acredito que todos os políticos sejam iguais, muito menos que todos sejam oportunistas ou maus políticos. 
Não há gente exclusivamente oportunista e incapaz, em nenhuma área do trabalho humano e também não será assim na política. 
Por vezes, tem sido é difícil distinguir o trigo do joio…

E se a "lata" pagasse imposto?..

para ler melhor clicar na imagem
"Comecemos por desmistificar a ideia de que o “Prego de Ouro” colocado no domingo no Cabo Mondego - uma distinção mundial atribuída pela União Internacional de Ciências Geológicas no Estratotipo Global - não é de ouro e, monetariamente, nada vale. Dito isto, vamos à “estória” rocambolesca do prego. Depois de colocado pelas mais altas individualidades da comunidade científica internacional e nacional, na presença de diversas entidades (ver edição de segunda-feira), na zona da Murtinheira, na freguesia de Quiaios, terá sido tirado e abandonado no local (possivelmente porque se aperceberam que, afinal, não era de ouro). O “alerta” surgiria via facebook, por uma bióloga que não escondia a tristeza do acto de vandalismo, efectuado no mesmo dia em que foi colocado. Mas a “estória” tem um final feliz, porque o “Prego de Ouro” acabou por ser encontrado no chão, junto da rocha onde fora colocado, por um munícipe, que, num acto de cidadania, o foi entregar na Junta de Freguesia. Do gabinete do presidente, depois de questionado pelo nosso Jornal, veio a confirmação de que «alguém retirou o objecto denominado “Prego de Ouro” (sem valor financeiro e apenas com valor simbólico), tendo o mesmo sido entregue na Junta de Freguesia», refere Tiago Castelo Branco, garantindo que ontem mesmo seria recolocado no local, pelos serviços da Câmara Municipal."

Jorge Tocha Coelho, um cidadão atento... (IX)

quarta-feira, 27 de julho de 2016

ACABOU O FESTIVAL DA "SANÇÃO"!...

JOSÉ ASSUNÇÃO AFONSO LIMA, O ADEPTO DO ANO DO GINÁSIO FIGUEIRENSE

Foto Manuel Correia
Na segunda atribuição deste prémio, criado e regulamentado em 2015, foi escolhido o antigo e valoroso guarda redes de futebol do Ginásio, residente em New Bedford (USA), para onde emigrou na década de oitenta do século passado.
Parabéns ao Zé, meu conterrâneo e um Amigo de sempre.

Nota de rodapé.
O Zé Lima, foi um dos fundadores, e primeiro presidente da Direcção do Grupo Desportivo Cova-Gala.

Legalizado em 19 de Maio passado, tem sido gerido por uma Comissão Directiva.
Realizou em 9 de Junho de 1978, em casa emprestada, na sede do Centro Social da Cova e Gala, a sua primeira Assembleia Geral , com a seguinte ordem de trabalhos :
1º - Apresentação de contas ;
2º - Informações ;
3º - Apresentação e A provação dos Estatutos ;
4º- Eleição dos corpos gerentes .
As contas, foram aprovadas por unanimidade .
Seguiram-se varias informações a perguntas formuladas por diversos sócios .
Os estatutos , depois de discutidos, foram aprovados também por unanimidade .
Logo após, procedeu-se á eleição dos novos Corpos Gerentes, ficando eleita por maioria a única lista apresentada, assim constituída :
Assembleia Geral : Presidente, Carlos Alberto Jesus Lima ; 1º Secretário, António Catulo ; 2º Secretário, Carlos Mano .
Direcção: Presidente, José Lima ; Vice-Presidente, António Lebre; Secretários , Domingos Casqueira e Tó Samuel ; Vogais Alexandre, João Cura e Gafanhão, Suplentes Armando, José Luís Ramos e José Xico.
Conselho Fiscal: Presidente, Nelson ; Secretário, Domingos Roda ; Relator, Luís Pereira Mano.
P.S. -
(Esta postagem foi actualizada às 16 horas).

O seguro de vida da geringonça



Via GERINGONÇA

Morreu Cunha Rocha

Chamar-se Onofriana ...

A SEVERA
Chamar-se Onofriana esteve longe de ser a pior fatalidade que assolou a vida desta mulher… como provam os seus vertiginosos 26 anos de vida, terminados na mais indigente miséria.
Curiosamente, apesar da dor posta em cada fado pelas fadistas dignas do nome… cantar foi provavelmente o único bálsamo e raio de sol na vida desta afamada cantadeira, prostituta, filha de prostituta e, como se tanto não bastasse, explorada por "nobres" devassos aborrecidos com a rotina abjecta dos seus palácios lisboetas e o tremendo enfado das suas fortunas.
Texto de Samuel Quedas

Um vídeo que pode ajudar a esclarecer muita coisa sobre a actual União Europeia...

       

Nota de rodapé.
Cheguei aqui via Um jeito manso

terça-feira, 26 de julho de 2016

Depois de tudo o que se passou de 1997 a 2009... Depois de tudo o que agora se diz. Continua tudo muito bem! Está um tempo magnífico...

Nota de rodapé.
Muito gostava de poder ver sempre mais longe e mais além. 
É certo que a minha sede de conhecimento sempre foi imensa. 
Tem sido, aliás, esta permanente procura que me tem mantido, interessado e atento ao que me rodeia. 
Passados todos estes anos continuo a pensar que a insatisfação é vital e alimenta a capacidade de iniciativa. 
O  inverso, que foi o que sempre aconteceu na Figueira, aos governantes e à maioria dos governados, é a desistência e a conformação. 
Um dos problemas da Figueira e dos figueirenses foi - e continua a ser - que nunca conseguimos olhar para além do muro que nos puseram à frente.
Miguel Almeida sabe bem do que estou a falar...

A cassete da direita está cada vez mais difícil de aturar!...

Pedro Passos Ánhuca Coelho.
Está divertida, a cena política

 portuguesa,  com PPC à frente do PSD.
Sondagem após sondagem, os subvalorizados componentes da Geringonça continuam a contar com apoio maioritário da população, contrariando as previsões e expectativas de um certo grupo de indignados. Como é que era mesmo aquela história dos militantes insatisfeitos do PCP e do BE abandonarem o barco porque não queriam coligações com o PS, porque eram irresponsáveis ou outra treta qualquer que a imprensa do velho regime arrotava todos os dias? Yeah, right…

Mas sondagens há muitas e por estes dias apareceu outra por aí. A Aximage levou a cabo um estudo encomendado pelo Jornal de Negócios e Correio da Manhã (vade retro…) que revela resultados esmagadores para os partidos de direita. PSD consegue apenas 30,5%, o CDS-PP 4,9, passando a memória da velha Pàf a valer 35,4%, abaixo dos 39% obtidos pelo PS

Via Aventar


Nota de rodapé.
Já houve um tempo na minha vida em que adorava o espectáculo de circo. Especialmente os números protagonizados por palhaços.
Quando me recordo desse meu tempo, assalta-me logo a imagem do palhaço pobre e  nunca a do palhaço rico
O palhaço pobre tinha tudo a ver comigo: ele, nos números a que assisti, fazia-me lembrar as dificuldades porque nós, também palhaços e pobres, passamos (e continuamos a passar...). 
Como eu gostava (e continuo a gostar...) quando o palhaço pobre, no seu número, conseguia algum sentido de justiça e por isso me sentia (e sinto...) sempre  mais próximo dele - o palhaço pobre.

Na Figueira é sempre carnaval...

Carnaval de Verão 2016

Podemos discordar sobre quase tudo. Mas, por estes lados, está mais do que na altura de chegar a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos. Todos sabemos o essencial sobre a matéria. No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes. Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo. A meteorologia é uma ciência traiçoeira. Ela partilha isso com os piratas, os políticos e as ciências económicas. Mas, no Inverno, o natural é estar frio e chover – muitas e muitas vezes

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Serviço Público: publicidade institucional

O medo de Passos Coelho

"Se a Comissão Europeia discrimina Portugal e Espanha, sancionando-os por deficits excessivos, e faz vista grossa a outros países com deficits iguais ou superiores, estamos perante uma instituição venal, que aplica a lei como lhe dá jeito e não conforme a justiça. A isto chama-se violação da lei, e pune-se judicialmente.


Ao Tribunal de Justiça da União Europeia compete "velar por que a legislação da UE seja interpretada e aplicada da mesma forma em todos os países da UE; garantir que as instituições e os países da UE respeitam a legislação da UE."

Se o presidente da Comissão se dá ao luxo de responder por que razão a França não é castigada por deficits excessivos "Parce que c’est la France", não será difícil provar que a legislação da UE não está a ser aplicada da mesma forma em todos os países e que a Comissão Europeia a viola."

Nota de rodapé.
Passos Coelho tem medo  que as sanções, sobre um Governo que ainda não falhou uma única meta, se aplicadas, sejam lembradas como referentes a 2015 e ao Governo da direita radical, que teria as metas flexibilizadas e adaptadas à realidade como as teve em 2011, 2012, 2013 e 2014 sob vigência da troika, sejam revertidas pelos tribunais, um acto de insubordinação para quem está habituado a baixar a cabeça e obedecer sem questionar e a ver os tribunais como um empecilho.
Apesar de não gostar, nem um bocadinho de Passos, penso que deveria haver alguém para o ajudar a terminar o mandato de presidente do PSD com dignidade.

Cabedelo, a melhor praia do nosso concelho numa foto...

para ver melhor, basta clicar na imagem
A paisagem e o ambiente que nos cerca são determinantes para o nosso estado de espírito. 
O exterior condiciona-nos. Não lhe somos indiferentes. 

Há uma interacção e simbiose entre tudo o que nos cerca e o nosso interior profundo. 
Começar um domingo com uma foto matinal assim... foi ganhá-lo! 
É ver beleza onde ela existe em estado puro. 
E nem é necessário ver para além do óbvio... 

Pode continuar a ignorar-se o óbvio. 
Todavia, mais cedo ou mais tarde, isso deixa de resultar: o peso da evidência acaba sempre por esmagar a ignorância. 
Boa semana para todos.

Na Madeira...

 Foto: HOMEM DE GOUVEIA / LUSA
Na festa do Chão da Lagoa"Passos considera que sanções a Portugal reflectem má governação".

Nota de rodapé.
Apesar de não gostar, nem um bocadinho dele, penso que deveria haver alguém para ajudar Passos Coelho a terminar o mandato de presidente do PSD com dignidade.

domingo, 24 de julho de 2016

Cabedelo, a melhor praia do nosso concelho numa foto desta manhã

Foto de António Agostinho

A insegurança...

Não sei se sempre foi assim, mas de há uns anos a esta parte, dei conta que tinha um estranho poder: o poder de poder fazer desaparecer alguém em mim. 
Não sei se é bom, ou se é mau e, francamente, isso pouco me importa. 
Sei, isso sim, que na minha vida é um dado adquirido e de facto.

Refiro-me à pura e simples liquidação de alguém: inexorável, inelutável, impediosa, insensível e implacável - numa palavra, fatal.
Porém, isto não acontece sempre que quero: só consigo matar em mim, quem foi importante e significou alguma coisa. 
Todavia, creio que é  fácil de entender este aparente paradoxo: quem nunca significou nada para nós, não é susceptível de ser morto em nós, porque, em nós,  significou sempre nada.

Por isso, nunca hei-de compreender os que necessitam de eliminar fisicamente alguém. Porque não matá-los simplesmente em nós?
É o que tenho feito ao longo da vida e sem dificuldades de maior...

Até esta pequenez e esta impotência nos devia servir para mostrar que a culpa devia ser colectivamente assumida!..

Fez ontem 40 anos, Soares tomou posse como primeiro-ministro do I Governo Constitucional. A efeméride foi assinalada a partir das 18:30 com uma cerimónia informal nos jardins do Palácio de São Bento, residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, um dos oradores da sessão, juntamente com Rui Vilar e Pinto Balsemão. Comparecerem cerca de 250 personalidades, entre elas o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, o general Ramalho Eanes, Conselheiros de Estado, deputados, antigos e actuais ministros, Passos Coelho, etc. Internado de urgência, Jorge Sampaio não pôde comparecer. Embora convidado, Sócrates não apareceu.

Também ontem, um grupo de amigos decidiu homenagear Cavaco Silva, organizando um almoço para 80 comensais. A coincidência das datas (a homenagem a Cavaco podia ser feita em qualquer altura) fala por si. Cavaco foi convidado para a homenagem a Soares, tendo declinado com o argumento do seu próprio almoço. Marcelo passou pelo local, mas não participou no repasto. E lembrou a data de Soares. Ter tido educação em casa faz toda a diferença.

Nota de rodapé.
NÃO HÁ COINCIDÊNCIAS
Cavaco Silva regressou e mostrou que por mais vezes que regresse volta sempre igual a si próprio, a ladainha é sempre a mesma, um auto-elogio e mesmo quando agradece aos que o ajudaram é é para dizer que fez muito. Desta vez regressou para enunciar toda a sua obra, mas, talvez pela sua idade, esqueceu-se de muita coisa.
Esqueceu-se de muitos amigos que os portugueses não esquecem, é o caso de Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Durão Barroso ou Duarte Lima. Falou muito das suas privatizações e lutas contra o "comunismo", mas esqueceu aquela que durante muitos anos foi a sua grande bandeira, a privatização da banca, talvez porque hoje não existe nenhum dos bancos que nasceram com as privatizações.
Quem pequenino nasce tarde ou nunca consegue crescer. 
Cavaco já morreu para a política, que descanse em paz no seu condomínio de luxo conseguido com modestos vencimentos e pensões.

Convívio da malta da SPOL

Foto Manuel Correia
Tal como previmos, foi bonita a festa.
Vivemos com as nossas memórias e não as podemos apagar! 
Por um lado, há umas que não queremos de todo  apagar; por outro há umas outras que não conseguimos afastá-las de nós. 
Portanto, há que conviver saudavelmente com todas elas... 
Fazem parte integral de nós!
Ontem, foi um dia de alegria em que a saudade esteve presente...
Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos.
E foi assim que recuei a 1973 e a minha vida se cruzou, de novo, com o mundo SPOL.
As fotos que podem ser vistas aqui falam por si.
Como disse Manuel Ribeiro, um dos mais antigos emigrantes da Cova (uma terra que ama) não existe povo mais fraterno e solidário que o português.
Tivemos "discussões" giras... 
Discutimos a vida...
O presente foi a insistência e a permanência.
Sempre estaremos no presente.
O futuro não existe.
O passado conhecêmo-lo, o presente vivêmo-lo e o futuro será sempre, mas sempre, uma abstracção!

Nota de rodapé.
Mais fotos aqui, aqui   
(este post continua em actualização)

sábado, 23 de julho de 2016

Regime onírico...

"O Aeroporto Internacional da Madeira vai passar a chamar-se Cristiano Ronaldo. 
O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque."

Pessoal, vai ser um dia de alegria em que a saudade vai assaltar...

1911, Figueira da Foz. Nesse já longínquo ano, é fundada na Figueira da Foz pelos irmãos António e João Neto Braz, José Ribeiro Gomes e outros, nomeadamente Manuel Gaspar de Lemos, a Sociedade de Pesca Oceano, Lda.
O primeiro navio da empresa foi o lugre Oceano, comprado em Hamburgo em 1912.
Anos mais tarde, os irmãos Alberto e José Sotto Maior adquiriram a SPOL.
Foram eles que trouxeram para a Figueira um dos mais belos navios de que tenho memória: o José Alberto.
Os irmãos António e José Cação, passados alguns anos, assumiram a gerência da empresa, tendo depois ficado seus proprietários.  
E é assim que chegamos a 1973 e a minha vida se cruza, durante 10 anos, com o mundo SPOL, comandado pelo eng. Carlos António Andrade Cação.
O eng. Andrade Cação, nasceu na Figueira a 24 de julho de 1938. Licenciou-se em engenharia mecânica na Faculdade de Engenharia do Porto. Depois de ter passado pela Administração Geral do Porto de Lisboa, em 1967 tornou-se sócio da Sociedade de Pesca Oceano. Anos mais tarde, quando já era seu único dono, alargou a actividade da empresa ao arrasto costeiro, com os barcos Irene Doraty (a junção dos primeiros nomes da sua mãe e da sua tia) e o Natália Eugénia. A frota de arrasto costeiro da SPOL alargou, e na década de 80, chegou a ser composta por 6 unidades.
Porém, do meu ponto de vista, aquilo onde o eng. Andrade Cação deixou  a sua marca pessoal, aconteceu no final da década de 60 ao transformar o navio de pesca à linha Soto Maior (na altura o nome foi mudado para José Cação, o nome do seu tio) para o sistema de redes de emalhar, o que constituiu na altura uma atitude pioneira em Portugal.
Em 1971, comprou o Vaz, irmão gémeo do José Cação, que depois de também transformado para poder pescar com redes de emalhar, foi baptizado com o nome do seu pai - António Cação
Navio "JOSÉ CAÇÃO"o último bacalhoeiro da  Figueira da Foz,
 
numa foto tirada a 14 de Maio de 2002
Estes barcos pescaram até 1990 e foram os últimos navios da "Faina Maior" a operar no porto da Figueira da Foz.
Lamentavelmente, na Figueira, dessa memória nada resta.  
O “José Cação”, apesar dos esforços de homens como Álvaro Abreu da Silva, Manuel Luís Pata e Marques Guerra,  foi para a sucata. Como sublinhou Álvaro Abreu da Silva, o seu último Capitão, "foi e levou com ele, nos ferros retorcidos em que se tornou, a memória das águas que sulcou e dos homens que na sua amurada se debruçaram para vislumbrar os oceanos”.
E é esta realidade, que todos estes anos decorridos, logo mais, alguns dos sobreviventes, das largas centenas que passaram pela Morraceira e pelos barcos da SPOL, vão recordar num convívio que vai reunir algumas dezenas. 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A erosão, sempre a erosão...

Foto António Agostinho
Ontem, aí pela 21 horas, a luz difusa de um quase anoitecer, permitiu esta imagem a sul do quinto molhe na Praia da Cova.
A erosão é uma constante.
Nada do que vemos hoje na natureza se apresenta como há milhões de anos. 
Tudo sofreu os efeitos da erosão, tudo se modificou. 
E o principal culpado foi - e continua a ser - o ser humano.
Connosco, a erosão também acontece.
Só que num espaço de muito poucos anos! 
Há que viver a vida a toda a hora. Só temos esta e ninguém nos dá outra...
Por muito que alguns a prometam...

Uma petição

para ler melhor, clicar na imagem
Um grupo de funcionários de instituições europeias lançou uma petição aberta a todos os cidadãos europeus, até fim de Setembro, «for strong exemplary measures to be taken against José Manuel Barroso, whose behaviour dishonours the European civil service and the European Union as a whole».

Nota de rodapé.
Para ter acesso ao texto e à possibilidade de assinar a petição, basta clicar AQUI

Ligação directa...

... daqui

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Temos de respeitar o direito de alguns a serem burros. O problema é que, na Figueira, alguns abusam... (II)

Foto António Agostinho
"Travar recuo da costa", uma crónica de Rui Curado da Silva:
"O Ministro do Ambiente apresentou um plano nacional de defesa da costa de 176 milhões de euros a investir nos próximos quatro anos em cerca de duas dezenas de concelhos, entre os quais o concelho da Figueira.
Está prevista uma intervenção no cordão dunar entre a Costa de Lavos e a Gala já em 2017. Este plano surge em boa hora e segue em parte as recomendações do Grupo de Trabalho para o Litoral.
Pode não estar isento de críticas, mas é um plano que vai no bom sentido, no sentido de melhorar a segurança e a sustentabilidade da orla costeira, logo uma boa medida deste governo.
O que é estranho, é que este executivo camarário tem outro plano. Trata-se do plano de defesa do projecto da requalificação do areal. Que é um plano que corre o risco de entrar em conflito com o plano do governo.
As iniciativas deste executivo para defender a nossa orla costeira estão entre o inexistente a fracas, o pouco que se diz ou que se faz é insuficientemente convincente.
Pior ainda é constatar que toda a ginástica administrativa feita para “renaturalizar” o areal para ganhar uma faixa que permitisse a implementação do referido projecto, não seja acompanhada de ainda maior ginástica ou iniciativa política para resolver aquele que é um dos maiores problemas do concelho: a erosão costeira.
Como é hábito, parece que estamos à espera de um acidente grave para alterarmos as prioridades."

Nota de rodapé.
"O que é estranho, é que este executivo camarário tem outro plano. Trata-se do plano de defesa do projecto da requalificação do areal. Que é um plano que corre o risco de entrar em conflito com o plano do governo...."
E era tão fácil ter evitado esta "calamidade".
Tinha bastado, em devido tempo, ter escutado quem sabe, por saber de experiência feita.

Os políticos a dizerem-nos que não podemos confiar neles, porque eles próprios não confiam uns nos outros...

António Correia de Campos não foi eleito para presidente do Conselho Económico e Social.
Tinha conseguido reunir o consenso do PSD e PS, mas não conseguiu os dois terços de votos necessários.
O antigo ministro socialista Correia de Campos falhou a eleição obtendo dos 221 deputados presentes apenas 105 votos favoráveis, quando precisava de dois terços de aprovações (pelo menos 147 deputados, dois terços dos parlamentares que votaram).
Assim, a mesa da Assembleia da República anunciou que Correia de Campos, nome anunciado na sexta-feira como resultado de um acordo entre o PSD e o PS, registou 93 votos brancos e 23 nulos.
Correia de Campos tinha sido indicado pelo PS na sequência de negociações com o PSD, que incluem ainda outros cargos (Tribunal Constitucional, Conselho Superior da Magistratura).
A cerimónia de tomada de posse no CES já estava marcada para esta sexta de manhã (11h) e Correia de Campos preparava-se para presidir a uma reunião deste órgão na sexta-feira à tarde.

Nota de rodapé.
Das quatro entidades para as quais o Parlamento votou ontem - presidência do CES, Conselho Superior de Magistratura, Tribunal Constitucional e Conselho de Fiscalização do Segredo de Estado - foi o único caso em que a eleição falhou.
Muito se poderia  escrever sobre a "bronca na votação para o CES".
Porém, como nem Montenegro diz saber o que se passou, quem sou eu para opinar?
Lá terá de ser, mais uma vez, o Marques Mendes a explicar tudo certinho e direitinho!..

Para levantar o moral aos que andam com baixa auto-estima e deprimidos, tomem lá Teixeira de Pascoaes e a sua Arte de Ser Português...

"Antes de tudo, combatei a fealdade pela cultura da saúde. Sede um belo animal, uma bela e boa matéria-prima do Espírito. O sentimento de sacrifício, para ser, exige aquele excesso de vida que nos leva a desprezar a morte e a trabalhar alegremente (...). E assim, o génio de aventura tão animado de liberdade, por virtude da sua própria natureza novamente desperta, seria a própria alma pátria, soma electiva das nossas almas individuais, num constante labor e aspirando a um fim comum (...). Portugal foi livre, enquanto foi português nas sua obras; enquanto soube realizá-las, obedecendo apenas à sua Vontade vitoriosa (...). 
O bom português deve cultivar em si o patriota, que abrange o indivíduo, o pai e o munícipe e os excede, criando um novo ser espiritual mais complexo, caracterizado por uma profunda lembrança étnica e histórica e um profundo desejo concordante, que é a repercussão sublimada no Futuro da voz secular daquela herança ou lembrança (...). Por isso, o viver como patriota não é fácil, principalmente num meio em que as almas, incolores, duvidosas da sua existência, materializadas, não atingem a vida da Pátria, rastejando cá em baixo entretidas em mesquinhas questões individuais e partidárias (...)." 

De 1915 a 2016 vai uma certa diferença, não acham? 
Querem voltar atrás? 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Temos de respeitar o direito de alguns a serem burros. O problema é que, na Figueira, alguns abusam...

Tantos milhões gastos, para chegarmos aqui: "Requalificação do areal para aproximar a cidade ao mar"!..

Ouçam mas é quem sabe, por saber de experiência feita:

"... na pág. 8 do semanário “A Voz da Figueira”, de 13 de janeiro de 2016, com o anúncio da construção desta “milagrosa” obra onde irão gastar (estragar mais de 2,1 milhões de euros), fiquei perplexo!..
No entanto, os meus 91 anos não deveriam permitir que isso acontecesse! Mas, parece sempre algo que nunca nos passaria pela imaginação.
Afinal: devemos aproximar a Cidade do Mar, ou o Mar da Cidade?
Insisto: devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Leva-me a crer que quem tomou esta iniciativa desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Na realidade, o extenso areal existe e todos sabemos qual a razão e, mesmo sabendo, foi decidido acrescentar o molhe norte!
O resultado está bem visível e é lamentável! Pelo que li, o areal distancia o mar da cidade 40 metros em cada ano!
Julgo que todos sabemos - ou o que nos leva a crer, nem todos - esta areia não pertence à Figueira e não deveria ali estar.

Enquanto não devolvermos ao mar as areias que lhe roubaram (e que lhe fazem falta) continuamos à sua mercê. O mar faz parte da natureza e o ser humano não tem poder para a dominar! Tem sim que a respeitar e, com inteligência, saber defender-se das fases nocivas.
Pelas razões que expus, terei, a contragosto e uma vez mais, de adicionar mais uma obra ao meu arquivo de obras “asnas” e gostaria que fosse a última, não porque na verdade já não terei muito mais tempo para o fazer, mas por deixarem de existir.
O mar deu brilho e riqueza à Figueira, à praia, à faina da pesca – com destaque para a do bacalhau -, grades secas, fábricas de conservas e indústria naval e a Figueira há muito lhe virou as costas."
Manuel Luís Pata, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu...

PRAIA DA LEIROSA VAI TER CAMPO DE RELVA SINTÉTICA

"Foi aprovada, por unanimidade, na reunião de Câmara do passado dia 18 de julho de 2016, a minuta do protocolo a celebrar entre o Município da Figueira da Foz, o Centro de Recreio Popular da Marinha das Ondas(CRPMO) e a Celulose Beira Industrial (CELBI) S.A., com o objectivo de proceder à construção de um campo de relva sintética de futebol de 11, equipamento que estará também ao serviço do Clube Recreativo da Praia da Leirosa e, subsidiariamente e mediante preço a fixar com o acordo do Município, de todos os interessados. A obra, realizada em terreno do clube e orçada em cerca de 307.000€, contará com a comparticipação da CELBI em 65.000€, e contempla ainda diversos melhoramentos no campo de futebol de 5 do CRPMO, que ficará ao dispor de toda a população, respondendo assim aos anseios há muito manifestados pela comunidade local.
Com este protocolo, fazem-se assim convergir, para benefício da população, as atribuições do Município nos domínios dos tempos livres e desporto, em especial no tocante à promoção, apoio e desenvolvimento do desporto da população, em geral, e dos jovens, em particular; a missão assumida pelo CRPMO de promover o desporto e formar novos atletas na Praia da Leirosa, em especial no Futebol Formação, onde a instituição, fundada em 1978, tem já pergaminhos; e a responsabilidade social da CELBI, que pretende aliar o desporto de formação à criação de riqueza, emprego e desenvolvimento que preconiza para a comunidade vizinha da Praia da Leirosa.
Registe-se que Município manterá, pelo prazo de 20 anos, o direito de superfície sobre a construção."

Via Câmara Municipal da Figueira da Foz

Da instabilidade...

O final do ano passado, como presumo se devem lembrar ainda, terminou chuvoso e frio.
E as pessoas queixaram-se...
Nos últimos dias temos tido muito sol, calor e algum vento.
E as pessoas continuam a queixar-se... 
O clima, realmente, não é o que de mais instável existe nesta vida.

Esta imagem ilustra bem a competição que existe na Europa...

terça-feira, 19 de julho de 2016

Haja Deus...

Um padre disse que a vida de um toureiro vale mais do que a de todos os comunistas!..

Nota de rodapé.
E se o toureiro for comunista?.. 

Na Figueira, difícil, difícil, é tentar contrariar a epidemia de "não notícias" de propaganda ao regime...

Todas as pessoas têm preço?
Esta é uma pergunta que se ouve fazer.
A resposta, creio que para a maioria das pessoas, seria negativa.
Porém, e se a pergunta fosse: as pessoas vendem-se?
Aqui, a resposta, creio que para a maioria das pessoas, seria: é evidente que sim.
A começar pelo trabalho e a acabar naquilo em que estão a pensar...
Contudo, custa muito interiorizar esta realidade.
Aleija e dói.
A verticalidade, de barriga cheia, custa pouco...
Muito pouco!

Quando alguém, ao assistir a uma reunião, fica sem saber o que o que o presidente quis dizer, então, é porque um dos dois é burro!

Alguns, andam por aqui a pensar na felicidade, mas esquecem que, para outros, é só um conceito... Vou continuar a ignorar que isso só dá chatices...

Foto sacada da postagem "Mobilidade Suave - o mau exemplo da Figueira da Foz"
"Na Figueira da Foz continua a fazer-se obra sem ligar às Normas Técnicas e aos direitos dos peões. Basicamente, tudo na mesma como dantes, um desleixo evidente, a incompetência técnica o desdém pela modernidade.
Merecíamos outro tipo de engenheiros e decisores.
Os passeios à entrada da Figueira mantiveram o mesmo perfil, estreitos e com obstáculos. Apesar da obra a partir do Armazém da Câmara (debaixo da ponte) desaparecem os passeios, apesar de existirem casas e pessoas a servir. Portanto, sempre que ouvir a palavra "Mobilidade" e "Câmara Municipal da Figueira da Foz" sei que se trata de mera propaganda a realidade desdiz todas as boas intenções dos responsáveis pelo espaço público.
E havia muito espaço para fazer "boa obra". Faltou o resto, vontade, técnica e bom senso, ficou a incompetência e o atraso estrutural."

Eng. João Vaz, via O Ambiente na Figueira da Foz

Nota de rodapé.
Ora cá está estamos então perante "os planos de mobilidade...que ficam no papel".
Nada de de novo nem anormal.
Os eleitores votam em sonhos. Os militantes e os apoiantes apoiam sonhos.
Os eleitores são mais seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas ou em obra feita. Os militantes e os apoiantes, lá terão as suas razões...
Cada vez consigo perceber melhor os resultados eleitorais...
Basta de realidade. Venham mais sonhos!