segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Só a verdade é revolucionária


João Vaz, no jornal Diário as Beiras, edição de hoje. Passo a citar.

"O mundo dos médicos em Portugal é intrincado. Temos muitos médicos (45.000) mas poucos a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Não há falta de médicos no país. Há falta de médicos é no SNS”, afirma quem sabe. Adicionalmente, sabemos que os médicos se concentram nas grandes cidades, e daí termos falta de médicos de família na Figueira da Foz.Pessoalmente sinto essa falta, o meu médico de família reformou-se, na Unidade de Saúde Familiar de Buarcos (USF), e fiquei sem médico de família. Há seis meses que não sei a quem me dirigir se precisar de fazer exames ou ficar doente. Na minha ficha do SNS online não consta o “nome do médico”, o espaço está vazio. Haverá centenas ou milhares de pessoas na mesma situação que eu."

Fim de citação.
Afinal, ao contrário do que dizem alguns políticos locais em sessão de câmara, há mesmo falta de médicos no concelho
Pelo menos além do responsável pelo blogue OUTRA MARGEM e o eng. João Vaz, mais de 4000 utentes do SNS estão sem médico de famíla no concelho da Figueira da Foz.
O que comprova que o autor do blogue não tem por hábito dizer mal de tudo e de todos. Apenas regista, para memória futura, as coisas que vão acontecendo na FIGUEIRA, sem interesses pessoais, ou de grupo, a defender. Apenas o move o interesse por uma cidade de que gosta.

A verdade é como o azeite...

Nota: imagem via Diário as Beiras. Edição de 11 de Novembro de 2020.

Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova. Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...

Porque a memória deveria contar...
Título: Escrito por António Agostinho, em 11 de Dezembro de 2006.
Fotos: António Agostinho, em 30 de Novembro de 2020.

Ponte da Figueira vai entrar em obras no próximo ano

Via Diário aas Beiras

Requalificação do areal urbano...


Querem saber porque é que a minha expectativa é de tal maneira exuberante, viçosa, viigorosa, deslumbrante e avantajada sobre a reparação dos equipamentos que já estão degradados no areal urbano? 

Porque tenho memória. É para isso que serve, no essencial, OUTRA MARGEM. Sei que isso incomoda quem pretende branquear o passado, mas esse problema não é do autor deste blogue. O autor deste espaço só tem um compromisso: com a verdade.

Recuemos, então a  6 de Janeiro de 2020.

"Na Obra de Requalificação do Areal/Valorização de Frente Mar e Praia - Figueira/Buarcos foram gastos 2 milhões de Euros na empreitada, com a obrigação do empreiteiro fazer a manutenção durante 5 anos.

Passaram quase 3 anos após a conclusão dos trabalhos.

Verificamos uma ciclovia a degradar-se de dia para dia, paliçadas caídas, postes delimitadores em madeira tombados, quase 50 % da vegetação e árvores estão mortas, foi reconstruido o lago do oásis, sem arejadores de água, para ficar pior que o anterior.

Foram tapadas as valas de Buarcos e Galante, com manilhas perfuradas, bastou chover mais que o normal e o resultado está à vista, mas o então vereador Dr. Carlos Monteiro em declarações à comunicação social, Novembro 2017, sobre as tampas terem saltado, considerou normal acontecer aquela situação, sendo que estávamos perante as primeiras chuvadas.

Venho requerer,

Seja solicitado ao autor do Projeto da Requalificação Valorização de Frente Mar e Praia - Figueira/ Buarcos, um relatório relativo sobre o estado atual que se encontra a praia se está de acordo com o projeto elaborado.?"

Sabem quem é apresentou, há quase um ano, este requerimento.

O vereador Ricardo Silva
Claro que o vereador da oposição ficou sem resposta. E para mal dele não esperou sentado.
Verdades são verdades. Factos são factos. Realidades são realidades. "Desconstruções na areia", são "desconstruções na areia". Em 2016. E hoje.
«Num contexto de incerteza sobre os impactos resultantes do desassoreamento da praia da Figueira da Foz, nomeadamente sobre o litoral de Buarcos, e do seu potencial como mancha de empréstimo, recomenda-se que o areal daquela praia não seja objecto de ocupações com carácter fixo e permanente»

Isto não vai acabar tudo bem...

 «Mundo cão»...
"A selva laboral dos nossos dias" não é nada que não saibamos. 
Vivemos tempos muito difíceis. «A violência de classe de que está impregnada a "ciência" neoliberal e os argumentos "técnicos" esgrimidos em concertação social, que colocam displicentemente o mundo do trabalho como "variável de ajustamento" do que correr mal - ou não - nas empresas. O problema é que nesse "outro lado" estamos quase todos nós. E estaremos por muito tempo, porque este "mundo cão" acaba por engendrar e reforçar um certo modelo  de subdesenvolvimento. 
Torna-se cada vez mais evidente que, a breve trecho, virão aí inúmeros fechos e insolvências de empresas. »

É claro que a minha expectativa é de tal maneira exuberante, viçosa, viigorosa, deslumbrante e avantajada que, com a vossa licença, vou esperar sentado...

Lido na edição de hoje do Diário as Beiras

domingo, 29 de novembro de 2020

Para que serve a utopia...

 “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”

Isto é Portugal, isto é Lisboa...

Web Summit. Estado não usou a pandemia para negociar custos (e podia)...

"Contrato permite dispensa de pagamentos e indemnizações, mas Câmara de Lisboa e Governo não invocaram pandemia.
O Estado português não invocou as alíneas do contrato assinado em 2018 com a Connected Intelligence Limited (CIL) para reduzir os custos da realização da Web Summit de 2020, que vai decorrer em formato digital entre 2 e 4 de dezembro, devido aos confinamentos e limitações de viagens provocados pela pandemia.
Paddy Cosgrave, fundador da Web Summit e líder da CIL, confirmou que o pagamento foi feito sem descontos, ainda antes de Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, assumir que o município tinha pago a totalidade do valor. Na reunião da Câmara Municipal de quarta-feira, Medina justificou essa decisão com a importância estratégica do evento."

Cabedelo: de manhã à tarde

Esta manhã:

 

Esta tarde:

Sem surpresas, Jerónimo de Sousa foi reeleito, mas com um voto contra (o que não existiu nas anteriores quatro eleições). João Ferreira entra na Comissão Política do Comité Central do PCP.

«A última parte do discurso do secretário-geral comunista foi dedicada às batalhas eleitorais do próximo ano, ficado nas eleições presidenciais: “Não nos estamos a preparar para o combate, estamos já a travá-lo”
A realização do Congresso, superando todas as críticas e vozes contra, foi um sinal para dentro: “o que estamos aqui a fazer e a afirmar é que as gerações de comunistas que nos antecederam têm nesta geração atual a determinação, garantia e afirmação que tudo faremos para continuarmos a ser um partido comunista que honra um partido comunista digno desse nome”

Nos 91 anos de Mário Silva

" - BOM DIA DE LIBERDADE, HUMANISMO, HONESTIDADE, ARTE, MEMÓRIA, SOLIDARIEDADE E HOMENAGEM A TODOS AQUELES QUE SÃO PESSOAS DE BEM! - 
CELEBRO HOJE, MAIS UM ANIVERSÁRIO DO HOMEM, ARTISTA, MESTRE DE SEU NOME MÁRIO SILVA - GRÃO MÁRIO. QUE SE NÃO TIVESSE PARTIDO HÁ QUATRO ANOS FARIA 91 PRIMAVERAS, COM UM JANTAR ENTRE AMIGOS. 
- AMANHÃ, SERÁ O DIA DE FESTEJARMOS A MAIORIDADE DO MONUMENTO EM SUA HOMENAGEM, DE MINHA AUTORIA ENCABEÇADO PELO BUSTO DE MESTRE AGUSTIN CASILLAS. 
- CHAMO A ATENÇÃO PARA AS IMAGENS PUBLICADAS, PORQUE TODAS AS OBRAS-DE-AUTOR SÃO DE RESPONSABILIDADE DO PRÓPRIO, RESERVANDO-SE AO SEU DIREITO DE AUTOR TODAS AS ALTERAÇÕES QUE O PRÓPRIO EFECTUE. 
- ASSIM SENDO - SABENDO E CONHECENDO A VONTADE DE MESTRE MARIO SILVA - ALERTO QUE ESTA SINGELA HOMENAGEM É DE MINHA AUTORIA ARTÍSTICA, COMO TAL PEÇO HUMILDEMENTE A SOLIDARIEDADE PARA COM TODOS OS ARTISTAS, NESTE MOMENTO DE PANDEMIA. 
- PARA QUE A CULTURA NÃO MORRA - QUIMADEIRA(ARTISTA PLÁSTICO). 
- COM OS MAIS RESPEITOSOS AGRADECIMENTOS, 29.NOVEMBRO.2020.

Via QUIM MADEIRA

A "última subida" de Vítor Oliveira

"Há irmãos que somos nós próprios que os escolhemos. O Vítor era um irmão que escolhi, um dos poucos que escolhi. Perdeu-se um extraordinário treinador, um homem muito inteligente, muito amigo, um coração de ouro que hoje o atraiçoou." - Manuel Cajuda

Um pensamento tão actual...

«O homem saiu da caverna, mas esta, verdadeiramente, nunca saiu do homem. Daí alguns dos maiores crimes contra a Humanidade terem sido cometidos pelas nações supostamente mais civilizadas: raspa-se um pouco desse verniz civilizacional e logo surge o grunho rupestre.»
Lido aqui.

Só há uma solução: mudar de vida

O Porto Comercial da Figueira da Foz e as nomeações políticas...
Li, na edição de ontem do Diário as Beiras, uma crónica de Ana Oliveira, que toca em algo que explica muito da estagnação que se vive na Figueira e no País.  Passo a citar.
"Nas atuais chefias, não existe nenhum elemento figueirense ou com ligações à Figueira, o que não nos favorece, é um facto! Mas não nos podemos esquecer que, o nosso Presidente da Câmara é detentor do cargo de presidente da assembleia geral da Administração Portuária da Figueira da Foz. E também não podemos ignorar a circunstância de todos estes cargos serem de nomeação política e o partido que lidera o país é o mesmo que comanda o concelho. Por isso é tão responsável pelo desinvestimento, a atual administração, como é o governo de António Costa e o executivo socialista camarário. 
Ao analisar bem a questão, está tudo errado! Se acho, por um lado, que mais do que uma representatividade figueirense, beneficiávamos muito mais com a autonomia da administração do porto comercial da Figueira da Foz em relação a Aveiro. Por outro lado, discordo com os critérios de nomeação de natureza política. No meu ponto de vista, os regras base de seleção dos elementos da administração deveriam ser a formação e aptidões especificas nas áreas ligadas ao mar, pescas e portos. O que torna a questão da representatividade irrelevante. Competência gera desenvolvimento, ou estarei errada?"

Há gente estudiosa, trabalhadora e competente, fora dos partidos políticos.
Contudo, continuar a não premiar a competência e o estudo, na vida real, é dar sinais errados ao Povo e à sociedade em geral. 
Premiar a partidarite, o seguidismo, o chico-espertismo, o desenrascanço, o lambe-botismo, o arranjinho, o "grupinho", é mais do mesmo.
Aliás, tudo coisas bem enraízadas também cá na aldeia e que temos de banir o mais rapidamente possível. 
Se não se mudar de vida, continuaremos como até aqui: a marcar passo.
Não podemos continuar assim: quando muda o Governo, mudam os dirigentes na administração do Estado. 
Quando alterna um partido, os da situação antiga são substituídos pelos da nova. No ciclo seguinte acontecia o mesmo, e assim sucessivamente. 
Esta é a imagem de Portugal desde os anos 80. Mas é também o velho retrato do país do século XIX, durante a monarquia liberal: bastava uma mudança de partido no Terreiro do Paço e alterava-se o perfil da administração e do funcionalismo de cima até abaixo: até carteiros e professores eram substituídos.
Na Figueira, basta atentar no número de funcionários camarários. A maior parte deles por fidelidades partidárias.

sábado, 28 de novembro de 2020

O tempo é hoje fator crítico

«A pandemia expôs disfunções nos nossos sistemas de emprego e da segurança social, mostrou "profissões essenciais" desvalorizadas e trabalhadores precários a serem despachados sem dó nem piedade, evidenciou quão desprotegidos estão profissionais cujas atividades são marcadas pelo individual, por sazonalidades ou por outras incertezas como é o caso no amplo setor da cultura. O tempo que aí vem perspetiva mais desemprego e reforço das condições para a imposição unilateral (pelo poder patronal) de relações de trabalho. Há urgência no reforço dos alertas e na mobilização social e política que trave esta subjugação crescente.»

E se as nomeações não fossem por fidelidade partidária, mas por critérios de competência?..

«Há que perceber que a barra e o estuário do Mondego, cuja manutenção e gestão é da responsabilidade da administração portuária, também serve o porto de pesca e a marina de recreio e que o conforto e segurança da navegação destas embarcações deverão estar sempre garantidos. Há que perceber que os molhes de proteção da barra, já prolongados várias vezes, têm retido as areias, fazendo com que a praia da Figueira cresça todos os anos e que as praias a sul dos molhes decresçam todos os anos. Devendo as areias dragadas nas manutenções do porto ser sempre transferidas para as praias a sul. Logo, a administração portuária deverá ter um fi gueirense de razão e coração!» 
Ana Carvalho 

«Ao analisar bem a questão, está tudo errado! Se acho, por um lado, que mais do que uma representatividade figueirense, beneficiávamos muito mais com a autonomia da administração do porto comercial da Figueira da Foz em relação a Aveiro. Por outro lado, discordo com os critérios de nomeação de natureza política. No meu ponto de vista, os regras base de seleção dos elementos da administração deveriam ser a formação e aptidões especificas nas áreas ligadas ao mar, pescas e portos. O que torna a questão da representatividade irrelevante.
Competência gera desenvolvimento, ou estarei errada?» 
Ana Oliveira 

Via Diário as Beiras

Não pretendemos ser alarmistas, mas isto continua complicado: cuidem-se.


 Via Diário as Beiras

«Cumpriu-se a democracia», disse a presidente da junta...

 Via Diário as Beiras

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

JOAQUIM NAMORADO E A BANDEIRA DA POESIA


 Para ler clicar aqui.

Vamos brincar ao populismo?

«E se Rio, Catarina e Ventura fossem pedir o dinheiro​​​​​​​ a Ricardo Salgado?»

Na abertura do XXI congresso do PCP: (as minhas) dúvidas e inquietações


1
. Ao assistir à abertura do XXI Congresso, confirmo o que pensava: o PCP tem  capacidade organizativa que lhe permite garantir o cumprimento das regras de segurança em tempo de pandemia. 
2. O mesmo não se pode dizer do Chega que fez o seu Congresso no final do passado mês de Setembro, nas condições que tivemos oportunidade de ver. 
3. Acerca da legalidade dos dois congressos não paira réstea de dúvida. 
4. Mas, no caso do Congresso que se está a iniciar hoje, há um problema, que, penso, merecia ter sido avaliado: o esclarecimento da opinião pública e dos votantes da CDU, que permita receber, avaliar e aceitar o Congresso do PCP, que poderá (ou não) ter reflexos eleitorais.
5. A perceção pública, faz parte da vida política que não pode ser menosprezada numa democracia, onde o que decide é o voto do Povo. 
6. Neste momento, se em Portugal, na Europa e no Mundo, a maior ameaça vem da extrema-direita (sob as suas mais elaboradas formas), não se pode ignorar que existe o mito da chamada ameaça «vermelha». 
7. Concordo que o PCP não pode ficar preso à imagem que dele passam os seus inimigos, nem a factores eleitorais, mas também tem de  perceber e aceitar,  que em 2020 em Portugal,  na política a ideia de que o povo é que quem mais ordena se traduz na necessidade de legitimação pública. O PCP, como partido fundamental no Portugal saído do 25 de Abril de 1974, tem de ser mais que os seus militantes e a CGTP.
8. Não sou militante de nenhum partido, porém, a política há 50 anos que não me passa ao lado. Estou a ouvir em directo Jerónimo de Sousa, que a dado momento do seu discurso disse: «O PCP "não se dá ao privilégio e ao egoísmo de se resguardar".»
9. Diria mais: em 100 de existência, o PCP "nunca se deu ao privilégio e ao egoísmo de se resguardar". 
10. Perante isto, quem sou eu para opinar?
11. O que ficou escrito acima, foi só uma conversa reflexiva que tive comigo própria esta manhã, enquanto assistia em directo ao discurso de Jerónimo de Sousa na abertura do XXI congresso.
12. Rui Rio, acabei de confirmar em directo na televisão, neste processo, está ao seu nível: miserável.

Mário Esteves, presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, em declarações ao Diário as Beiras:

“Seria mais razoável fechar temporariamente os restaurantes...”

Medidas propostas para o Orçamento camário de 20121 pela "oposição positiva"...

O teleférico a ligar as duas margens do estuário do Mondego, no que depender dos vereadores Miguel e Babo e Carlos Tenreiro, não vai ficar fora do próximo orçamento camarário. 
O sonho comanda a vida. 
Eu também ainda não desisti: vou continuar os estudos que me hão-de levar ao doutoramento no curso que ando a tirar há dezenas de anos: sonhador especializado.
O único muro intransponível é o que construímos em redor de nós próprios.

Lido na edição de hoje do Diário as Beiras
«Os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo, eleitos pelo PSD (o partido retirou-lhes a confiança política), apresentaram nove propostas para o Orçamento Municipal (OM) de 2021. O documento será votado na reunião de câmara de 2 de DEZEMBRO, antes de ser submetido a votos na Assembleia Municipal. 
As propostas vão desde o reforço das medidas de apoio à mitigação dos efeitos da pandemia, que incluem a reabertura dos postos médicos de Ferreira-a-Nova, Brenha e Borda do Campo, e apoio fianceiro à hotelaria, restauração e similares, até a acções de proteção do ambiente. Incluem, ainda, uma sala municipal de espetáculos no Bairro Novo, uma companhia profissional de bailado contemporâneo e gabinetes de estudo para a remodelação do Bairro Padre Américo, a constituição de um corpo de polícia municipal, a instalação de um teleférico entre as duas margens da foz e a cobertura do Coliseu Figueirense. Abordam, também, um serviço municipalizado de transportes

Quem sabe ler, interprete a mensagem da imagem...

 Imagem via Diário as Beiras

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

"O belo não existe sem o homem. O belo existe para o homem" - Gonçalo Ribeiro Telles


A Vossa Terra: um filme de João Mário Grilo, com textos de Gonçalo Ribeiro Telles. 
Para ver na RTP/PLAY, clicar aqui.

PJ faz 70 buscas que terminam com 51 arguidos. Suspeitas de fraude de 2,5 milhões de euros com fundos europeus...

Segundo o Diário de Notícias, "as buscas, domiciliárias e não domiciliárias, decorreram nas localidades de Chaves, Vila Real, Barcelos, Braga, Vila Nova de Famalicão, Maia, Fafe, Porto e Figueira da Foz."


Em causa estão suspeitas de uma fraude de 2,5 milhões de euros com fundos europeus. A operação "Chave Mestra" envolveu 200 elementos da PJ e foram feitas 70 buscas na região Norte do país a empresas e residências. Foram constituídos arguidos 31 indivíduos e 20 pessoas coletivas.
Suspeitas de uma fraude de 2,5 milhões de euros na obtenção de fundos europeus levaram à realização de 70 buscas na região Norte, esta quinta-feira, e à constituição de 51 arguidos, indicou a Diretoria da Polícia Judiciária (PJ) no Porto.
Os arguidos são 31 indivíduos e 20 pessoas coletivas.
"Em causa estão os crimes de fraude na obtenção de subsídio e fraude fiscal, em matéria de fundos europeus, envolvendo 21 projetos de incentivo, no âmbito do Quadro Comunitário, do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e do MODCOM (Modernização do Comércio), em montante superior a 2.500.000 euro", informa a PJ, em comunicado.
Além da PJ, a operação, com o nome de código "Chave Mestra", envolve a Autoridade Tributária e surge no âmbito de um inquérito criminal titulado pelo Ministério Público -- Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto.
Operação envolve 200 elementos da PJ
As buscas, domiciliárias e não domiciliárias, decorreram nas localidades de Chaves, Vila Real, Barcelos, Braga, Vila Nova de Famalicão, Maia, Fafe, Porto e Figueira da Foz.
As 70 buscas repartiram-se por residências, empresas, incluindo gabinetes de contabilidade, e um escritório de advogado, "permitindo proceder à apreensão de relevantes elementos de prova".
Participaram na operação 200 elementos da PJ, incluindo elementos da perícia informática e financeira, bem como magistrados judiciais e do Ministério Público e inspetores tributário.
A PJ dará esclarecimentos adicionais sobre a operação às 16:00 nas suas instalações do Porto."

Bom 2021 para todos...

Como vai ser bom viver no Alqueidão a partir do próximo ano. Aliás:no concelho da Figueira, isto vai acabar tudo bem...

E o Pai Natal depositou ontem 200 metros cúbicos de areia na Costa de Lavos...

Foto via mural de António Silva no facebook.

Lido na edição de hoje do Diário as Beiras.

"Foram ontem transportados 200 metros cúbicos de areia do molhe norte, na cidade, para a Praia de Lavos. Esta operação destinou-se às obras de requalificação daquela zona de praia, lançada pela autarquia, para a instalação de passadiço. A obra, que não foi possível concluir antes da época balnear, deverá permitir, já no próximo ano, a recuperação da Bandeira Azul. Aquela distinção de qualidade das praias não tem sido atribuída à Costa de Lavos devido à construção, pela câmara municipal, há mais de 10 anos, de um muro que a Agência Portuguesa do Ambiente considerou ilegal. Entretanto, o diferendo foi superado, obrigando a autarquia a realizar as obras que agora estão em curso."

Bom Natal para todos (continuação 8)...

E assim vai a gestão da Câmara Municipal da Figueira da Foz, no final do ano de 2020...
Ciclovia do Mondego), obra que o executivo do PS, em 2017, lançou a concurso (era ano eleições) "sem que houvesse uma verificação e discussão do projecto!", foi adjucicada "em Janeiro de 2018 por 600 mil euros, com o prazo de execução 300 dias, o que levaria a sua conclusão para janeiro de 2019). No decorrer da obra, verificaram-se paragens por erros e omissões do projecto.
No decorrer da obra, verificaram-se paragens por erros e omissões do projecto.
Entretanto, a empreitada deste troço da ciclovia, inaugurado  a 22 de setembro de 2020, custou mais de 900 mil euros, tendo-se registado uma derrapagem orçamental e no prazo de execução que atingiu cerca de um terço do custo total e largos meses de atraso: a derrapagem atingiu mais de 50% do custo inicial (mais de 365 mil euros ao contrato inicial).
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS (edição de hoje), sobre a obra o presidente da câmara, Carlos Monteiro, afirmou:
“Até chegar à fase de obra, o processo não foi acompanhado por mim”.
A obra fora lançada pelo seu antecessor João Ataíde, entretanto falecido.
Carlos Monteiro, está na Câmara desde Outubro de 2009. Até Abril de 2018, ocupou, quase sempre, o cargo de vice do falecido João Ataíde. Foi vereador de diversos pelouros, entre eles o das das Obras Municipais.
Mas, por estranho que pareça, acredito que o actual presidente da câmara não tenha acompanhado "até ter chegado à fase de obra, o processo da ciclovia do Mondego".
Na edição de 19 de Abril de 2019 do Diário as Beiras (tenho o jornal guardado, pois entendi que valia a pena ler e guardar a entrevista para memória futura), Carlos Monteiro, presidente da câmara Municipal da Figueira da Foz, em substituição de João Ataíde, que foi obrigado a renunciar ao ir para Secretário de Estado do Ambiente, disse a dado passo, quando o jornalista lhe colocou a questão,  "já definiu as prioridades?".
 "As prioridades já estavam definidas. Foram definidas quando fizemos o programa eleitoral e quando apresentámos o orçamento."
Esta, é a chamada conversa da treta e para "encher chouriços".
Um presidente de câmara já com tantos anos de exercício político, apesar de ascendido ao cargo por sucessão, tem o dever de conhecer os assuntos, ter ideias, propostas e assumi-las com frontalidade e coerência política.
Assim, a leitura política possível é – uma vez mais – a de que o Carlos Monteiro continua a  cultivar o seguidismo na administração do concelho de que é presidente há quase 2 anos.
Vai continuara a encarar as críticas como sempre o fez: como delito de opinião. Vai continuar a preferir a fidelidade acrítica à competência. 
E vai continuar a não tolerar e a lida mal com a irreverência.
Nada de novo.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Bom Natal para todos (continuação 7)...

«"16h – Após ter contactado Álvaro Cunhal e a Intersindical Nacional, o Presidente da República obtém do PCP a confirmação de que não mobilizaria os seus militantes para qualquer acção de rua."

"O oficial spinolista António Ramos, insuspeito de esquerdismo, confirmou que, no 25 de Novembro, terá havido diversas “cascas de banana” lançadas à extrema-esquerda, que nelas caiu. [...] Afirmou que o PCP não participou na “intentona”, que, por isso mesmo, fracassou, pois faltara a “máquina de informações” comunista."

No dia em que "o comunismo foi dominado e o 25 de Abril finalmente cumprido", segundo a narrativa da direita radical, por tropas que previamente juraram fidelidade à cadeia de comando e ao Presidente da República, general Costa Gomes, suspeito de simpatias pelo PCP. E no dia em que a direita radical conseguir explicar isto sem rococós e realidades alternativas vai ser um grande dia. 

Depois de uma aliança com o Chaga para a governação nos Açores, o cartaz da juventude do Chaga da JSD para assinalar o 25 de Novembro. 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto.»

Morreu Maradona

A notícia está a ser avançada pelo jornal argentino 'Clarín', que afirma que o antigo internacional argentino, de 60 anos, sofreu uma paragem cardiorrespiratória na localidade de Tigre, onde se encontrava a recuperar após uma operação. 
Os primeiros relatos dão conta que o antigo internacional argentino, de 60 anos, considerado por muitos como o melhor jogador de todos os tempos, teve uma descompensação. Três ambulâncias deslocaram-se de imediato a casa do jogador para o tentar acudir, mas sem sucesso.

Continuam a chutar para canto a herança da reforma administrativa feita para troika ver...

Imagem via DANIEL SANTOS
Por continuar actual, recordo uma postagem OUTRA MARGEM de 23 de Junho de 2012: 18, 10 ou apenas 1 freguesias para a Figueira?... A verdadeira questão, quanto a mim, não é essa…

Antes do mais, a meu ver, convém  esclarecer que aquilo que o actual governo quer impor às freguesias, não é uma reforma político-administrativa, mas um conjunto de alterações avulsas, coerciva e apressadamente gizadas, feita à medida do chamado plano de reajustamento, ou Memorando de Entendimento (ME), celebrado pelo estado português sob a batuta do governo socialista de Sócrates com a Troika (FMI, CE e BCE), e com o acordo do PSD e CDS-PP.
Desde já, um ponto prévio.
Não sou  defensor  de que tudo, nomeadamente no que concerne às organizações humanas, é eterno.
Daí, encarar como perfeitamente natural  reformas dos sistemas político-administrativos. Contudo, essas reformas têm de assentar em estudos fundamentados e tendo em conta a realidade.
Reformas político-administrativas coerentes e sérias,  só se justificam quando ocorrem três condições fundamentais: necessidade comprovada de reforma (através do resultado de trabalhos científicos, do debate e acção política e de comparações/imposições internacionais), existência de tempo e de recursos para promover a reforma mais adequada às circunstâncias e, finalmente, vontade de promover a reforma por uma via democrática no referencial constitucional em vigor.
No actual momento, creio que não será estultícia apontar que não se verificou nenhuma das três condições formuladas (salvo a imposição da Troika, que não é coisa pouca).
Verifica-se, isso sim,  que o governo quer impor um conjunto de alterações no referencial autárquico desajustado ao caso concreto português,  no geral, e à Figueira, em particular.
O ministro Relvas, que quase sempre se descontrola quando aborda este tema, disse, há tempos, entre outras coisas, que esta reforma é incontornável porque, pasme-se, a última tinha sido feita há 150 anos!
Esqueceu-se foi de clarificar qual seria  o ciclo mínimo para fazer este tipo de reformas: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 80, 90 ou 100 anos?
Além do mais, não é verdade que, no que às freguesias diz respeito, a tal reforma  tenha sido feita há 150 anos. O ministro confunde a reforma administrativa municipalista liberal com a realidade, diferente, das freguesias, porque essas só foram estabilizadas mais tarde, já no advento da república. E, em todo o caso, seria bom recordar ao ministro que, Portugal, lá por existir há cerca de um milénio, não tem que ser extinto!
Uma reforma séria, profunda e coerente de todo o universo autárquico português, implica muito mais do que a questão simples, mas muito polémica, do desenho administrativo territorial de municípios e freguesias.
 Recorde-se que em Fevereiro de 2006, foi  anunciado a Lei-Quadro de Criação de Autarquias Locais, que passaria a chamar-se "Lei-Quadro de Criação, Fusão e Extinção de Autarquias Locais". Aquela Lei visava pôr em marcha a fusão de freguesias com dimensões mínimas. A operação, segundo o secretário de estado que então tinha a tutela do assunto (Eduardo Cabrita), começaria nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, nos municípios com mais de 50 mil habitantes. É por esta razão que António Costa veio, mais tarde, a iniciar um processo nesse sentido em Lisboa.
A ANAFRE reagiu, então, de forma enérgica, e os jornais passaram a dizer que o governo apenas queria agrupar algumas freguesias das zonas urbanas. Depois, o assunto caiu no esquecimento.
O ministro Relvas, a própria Troika e  António Costa, que já  reduziu o número das freguesias de Lisboa, não estão a tentar materializar nada caído do céu recentemente.
A questão, não obstante as suas características artificiais, tem, pelo menos, seis anos.
Aqui chegados, impõe-se perguntar se, numa situação de profunda crise económica, financeira e social, se deverá dar prioridade a reformas deste tipo? Parece, a meu ver,  que a resposta sensata, é negativa, até porque é muito incerto que a redução do número de freguesias conduza, por si só, a uma redução sensível das despesas públicas. Por esse mesmo motivo, e em coerência, também não parece ser a altura mais adequada para avançar com a regionalização, não obstante os seus méritos potenciais.
É quase surreal que, numa conjuntura como é a actual, se queira forçar esta reforma, que seria sempre difícil e complexa em si mesma, quanto mais quando conduzida sob a batuta coerciva e antidemocrática dos princípios defendidos pelo ministro Relvas em nome da Troika.
Será que a maioria parlamentar, e o próprio primeiro-ministro, ainda não perceberam que os conflitos "necessários e reais" que a sua política socioeconómica impõem, já são mais do que suficientes para lhes tornarem a vida difícil?
No caso concrecto da Figueira colocar a questão em 18, 10 ou apenas uma freguesia, quanto a mim é um falso problema.
Quanto a mim,  a verdadeira questão é: para que servem as freguesias?.. E como servem!..

Dívida dos municípios desceu 8,4% para 3.676,1 ME em 2019

O passivo exigível, que engloba a dívida a pagar pelos municípios, teve o valor global de 3.676,1 milhões de euros, mostrando um decréscimo de -8,4%.


Para aonde vai a areia que estão a retirar da Praia da Figueira?

Sul do Quinto Molhe, Costa de Lavos, Leirosa, ou Cabedelo?

"Honestidade e competência"


«...vejamos: não foi com o falecido Engenheiro Duarte Silva, figueirense e desde muito cedo ligado às questões do mar, que “perdemos” a independência portuária, passando a estrutura a depender directamente do Porto de Aveiro? 
Com todo o respeito à memória do senhor em causa, mas a história não pode ser escamoteada. 
Quero acreditar que quanto mais perto estiverem as matérias do coração, mais “carinhosamente” serão tratadas. 
Com maior empenho e atenção, portanto. 
Mas tão ou mais importante do que a proximidade física, estão as questões de competência e honestidade
O mesmo carinho, o mesmo empenho, a mesma atenção, acontecerão sempre que à frente de estruturas ou organismos estejam as pessoas certas. Isentas, competentes, profissionais sem mancha
O que seria a cereja no cimo do bolo, a solução ultra perfeita? Dirigentes altamente qualificados, completamente informados sobre a história deste porto e sua antiga ligação à cidade, sobre as naturais ambições do concelho em relação a esta relevante infraestrutura, parte do seu passado, alicerce do seu futuro. 
Mas repito: a honestidade e a competência acima de tudo. O resto pode ser apenas “paisagem”

Citação da crónica hoje publicada no Diário as Beiras, por Silvina Queiroz.

Vasco Paiva lança novo livro


 Imagem via Diário as Beiras

"História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", um livro de Raquel Varela...

"História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", é um livro que recorda um tempo, breve, em que o Povo perdeu o medo e participou na vida política e na construção do futuro. 
Esse percurso foi curto: terminou com o 25 de Novembro de 1975. 
45 anos depois, o Povo está amedrontado - tem mais medo, hoje, mesmo que queiram demonstrar o contrário. 

A história da Revolução Portuguesa, como a história de qualquer revolução, é a história do Estado e da construção de um poder paralelo a esse Estado, dos que já não conseguem governar como governavam e dos que já não aceitam ser governados da mesma forma. 
Este livro trata de uma parte da construção desse poder paralelo, dos que já não «querem ser governados» como eram. Neste livro, "História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", Raquel Varela «uma das mais brilhantes críticas sociais de Portugal dos nossos dias» e «uma investigadora sagaz e dedicada da história global do trabalho», mostra um retrato fundamentado e estruturado da participação popular na revolução do 25 de Abril. O povo pobre, analfabeto e pouco politizado que desperta para a revolução e, sobretudo, para a luta pelos seus direitos. No fundo, na procura do caminho para uma sociedade sem mais exploração do homem pelo homem. Os artistas expressam a sua liberdade nos murais, no teatro, na escrita e nas canções. Recorde-se: na ditadura, os que tinham uma maior consciência política, partiram para o exílio e regressam para integrar a vida partidária. 
A mulher ganhou relevância na sociedade. Cresceu a consciência política da autodeterminação dos povos coloniais. 

Este era o povo de Abril, o povo que estava a perder o medo. 
O PREC era isto. Terminou com o 25 de Novembro de 1975. O controlo operário do processo produtivo, eliminando a exploração capitalista e criando lideranças e consciência de classe para abolir o sistema de relações capitalistas. 
Raquel Varela, nesta obra, faz sentir de novo, a quem o viveu, um tempo onde se sentia o pulsar das gentes que nas ruas, nas fábricas, nas organizações políticas, nas comissões de trabalhadores, nas greves, na reforma agrária e nas artes ousaram sonhar e fazer uma revolução. 
Mário Soares e o PS representaram um papel importante na acção preparatória do 25 de Novembro. Os partidos da direita, que agora arrotam postas de pescada, em 1975, não tinham condições para isso. Juntaram-se, atrelaram-se e foram à boleia da acção do PS, como por exemplo na Manifestação da Fonte Luminosa.

Como era diferente ter 20 anos em 1975.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Michel Giacometti, um corso importante para a cultura portuguesa

«Faz hoje 30 anos que morreu Michel Giacometti. Nasceu na Córsega, mas foi um dos que mais contribuiu no século XX para a história da nossa cultura. A nossa identidade, sobretudo a riqueza musical do nosso país, não seria a mesma se ele não tivesse vindo para Portugal para curar uma tuberculose. Não é necessário nascermos num lugar para mudarmos um outro lugar. Na vida nada é garantido de bom ou de mau, somos vento.»

LO

Bom Natal para todos (continuação 7)...

O Diário de Coimbra, com a jornalista Bela Coutinho, foi o único jornal que esteve no local.

Bom Natal para todos (continuação 6)...

Eu sei que estamos no Natal, mas depois de Buarcos e do Freixo, não acredito. 

Senhor Presidente Carlos Moto Serra Monteiro: o seu inimigo não são as árvores da Figueira: é o COVID-19.

Bom Natal para todos (continuação 5)...


«O Chaga inventou um evento para o mesmo dia do congresso do PCP para logo de seguida desmarcar o que nunca tinha sido marcado e para no entretanto ter toda a comunicação social, mais a direita bonitinha, que é aquele que só se atreve a pensar em privado o que a direita trauliteira e matarruana grita alto e bom som em público, a dizer "Estão a ver? Até o Ventas desmarcou o Conselho Nacional mas os comunistas não. Acham que são donos disto tudo e podem fazer o que quiserem". Depois aparece a desmontagem da propaganda, mas o que está dito, está dito, o mal está feito, mission accomplished, e o papel de idiotas úteis, o da comunicação social, já ninguém lhes tira, a mensagem do intruja passou, e o empenho em mostrar o "sentido de Estado" dos neo-facistas não é o empenho em desmontar a propaganda dos discípulos de Goebbels.»

Lido aqui.

Bom Natal para todos (continuação 4)...

«O Teimoso» encerra portas devido à pandemia. No «Você na TV», ficou registado o relato do proprietário e funcionários do restaurante.
«O Teimoso» na Figueira da Foz, encerrou portas depois de 100 anos de existência, devido à pandemia global.
Para ver a reportagem, clique aqui.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Bom Natal para todos (continuação 3)...

«E, como toda a gente sabe, pensar é duvidar, e duvidar é corroer a realidade, morder-lhe os contornos, dar-lhe arestas pontiagudas.»

João Tordo, in Felicidade

Bom Natal para todos (continuação 2)...

Na classe política figueirense, em pouco tempo, as pessoas transformam-se naquilo que (alegadamente) criticavam. 
Tivemos exemplos no passado recente. Temos exemplos no presente. E teremos exemplos certamente no futuro. 
Basta colocaram-lhe a cenoura à frente. 
As elites figueirenses, tal como as elites nacionais, são as principais beneficiárias da subsídio dependência estatal. 
A explicação é simples: a natureza humana é o que é. 
E ainda há quem tenha dúvidas em concordar que neste concelho é carnaval todos os dias... 

Bom Natal para todos (continuação 1)...

Via Diário de Coimbra

Bom Natal para todos...

"Foi ao final da tarde da passada sexta-feira, que o Pai Natal chegou à Figueira da Foz e permitiu que o espírito natalício invadisse os corações das crianças que, cumprindo todas as medidas da Direção-Geral da Saúde, assistiram à sua chegada."

sábado, 21 de novembro de 2020

Proposta de Orçamento do Munícipio figueirense para 2021

"O Orçamento Municipal para 2021 tem um valor de 75,4 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 3,4 milhões em relação ao actual exercício. 
A previsão da receita municipal para o próximo ano corresponde ao montante orçamentado, traduzindo um crescimento de 23,83 por cento. 
Quanto ao investimento, a proposta de orçamento tem destinados 29,8 milões de euros, contra os 22,2 do ano em curso."
Lido no Diário as Beiras, edição de hoje

Esta mania do Outra Margem registar a história para memória futura nunca agradou ao poder ao longo dos mais de 16 anos de existência deste espaço...

A propósito de derrapagens nas obras concelhias: fica um exemplo figueirense: