A Fundação Mário Soares vai receber, este ano, pelo menos 64.825 euros de apoio financeiro da vereação da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Para além dos 50 mil euros anuais que "o Município está obrigado" a dar como "apoio financeiro" à fundação de Soares, acrescem mais 14.825 euros, propostos pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto – e que vão hoje a discussão e votação em reunião de Câmara.
Via Correio da Manhã
terça-feira, 31 de julho de 2012
Feiras e outras iniciativas de verão...
Este país e a nossa Terra vão bem. Pelos vistos, vão mesmo muito bem!.. Em especial a freguesia de S. Pedro!
E, na minha opinião, em grande parte, devido às feiras!..
Temos um líder de direita - o célebre Paulinho das Feiras - que deve, em grande parte, o sucesso politico às feiras...
Talvez, por isso, não sou grande apreciador de feiras, sejam de "Mar e Terra" ou de "antiguidades e velharias".
Contudo, concedo que as feiras são espaços formidáveis para encontrar e rever Amigos...
E, na minha opinião, em grande parte, devido às feiras!..
Temos um líder de direita - o célebre Paulinho das Feiras - que deve, em grande parte, o sucesso politico às feiras...
Talvez, por isso, não sou grande apreciador de feiras, sejam de "Mar e Terra" ou de "antiguidades e velharias".
Contudo, concedo que as feiras são espaços formidáveis para encontrar e rever Amigos...
As feiras, podem ser, ainda, espaços excelentes para tomar contacto com novos produtos e novas ofertas culturais.
Por este andar, um dia destes, ainda vão ser ser devidamente legalizadas...
Até porque existe quem se sinta lesado. Como, por exemplo, este anónimo João Castanheiro com quem, ontem, por acaso esbarrei no facebook.
Por mim, que se lixem os proprietários de estabelecimentos comerciais que investiram na Cova-Gala... O que me importa, verdadeiramente, é a freguesia de S. Pedro!
Não foram eles, salvo raríssimas e honrosas excepções, que deram os tiros nos próprios pés, ao contribuíram, ao longo de 20 anos, para manter no poder local quem agora contestam em surdina, pois continuam a ter medo não sei bem de quê?..
Agora, queixam-se porquê e de quem?..
Só se for deles próprios, pois foram avisados em devido tempo...
Entretanto, vão aguentando - e de bico calado!..
Quem vos avisa, vosso amigo é...
Até porque existe quem se sinta lesado. Como, por exemplo, este anónimo João Castanheiro com quem, ontem, por acaso esbarrei no facebook.
Por mim, que se lixem os proprietários de estabelecimentos comerciais que investiram na Cova-Gala... O que me importa, verdadeiramente, é a freguesia de S. Pedro!
Não foram eles, salvo raríssimas e honrosas excepções, que deram os tiros nos próprios pés, ao contribuíram, ao longo de 20 anos, para manter no poder local quem agora contestam em surdina, pois continuam a ter medo não sei bem de quê?..
Agora, queixam-se porquê e de quem?..
Só se for deles próprios, pois foram avisados em devido tempo...
Entretanto, vão aguentando - e de bico calado!..
Quem vos avisa, vosso amigo é...
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Peixe, carne, ovos e leite são alguns dos alimentos em causa ...
Se algum "troiko", dos que costumam cá vir analisar as contas, apanha alguma caganeira, quero ver como é que a ministra descalça a bota...
Esta Figueira!.. ?.. !.. ...
Notícia a ler no Expresso:
Figueira da Foz: Obra de parque de estacionamento "esbarra" em descoberta de antigo molhe do quebra-mar...
Comentário no facebook:
"Até na net podiam consultar, a localização do molhe... Não faz sentido, é de um amadorismo extremo."
Nota sacada daqui:
Este comentário foi considerado (Matéria insultuosa ou fora do contexto do Grupo será removida)...
Decisão:
Como tal, tomei a iniciativa de me desagregar grupo aberto "d' OPALHETAS NA FOZ" tendo em conta o controlo ditatorial do canal sobre a escrita dos utilizadores.
Figueira da Foz: Obra de parque de estacionamento "esbarra" em descoberta de antigo molhe do quebra-mar...
Comentário no facebook:
"Até na net podiam consultar, a localização do molhe... Não faz sentido, é de um amadorismo extremo."
Nota sacada daqui:
Este comentário foi considerado (Matéria insultuosa ou fora do contexto do Grupo será removida)...
Decisão:
Como tal, tomei a iniciativa de me desagregar grupo aberto "d' OPALHETAS NA FOZ" tendo em conta o controlo ditatorial do canal sobre a escrita dos utilizadores.
O comentário anónimo da semana nos blogues figueirenses...
"esta figueira da foz deve ser unica neste país desportivo senão vejamos: tem um atirador olimpico que não tem sitio para treinar. tem uma equipa profissional de futebol que não tem campo proprio nem sede. tem varios campeões nacionais de atletismo (suovais) que treinam na praia. Perante isto o nosso presidente da camara deve estar orgulhoso."
Via Marcha do Vapor
Via Marcha do Vapor
A razão da crise?..
Salvo melhor opinião, está por provar que a grande maioria dos
portugueses tenha andado a viver acima
das suas possibilidades…
Mais do que provado está, isso sim, que a grande dos portugueses tem andado a votar muito acima das suas possibilidades…
domingo, 29 de julho de 2012
Morreu o actor Santos Manuel
FALECEU HOJE O ACTOR SANTOS MANUEL QUE SE ENCONTRAVA HÁ DIAS INTERNADO NO HOSPITAL.
FOI UM DOS FUNDADORES DA CASA DA COMÉDIA NOS ANOS 60 E AI SE
MANTÉM ATÉ 1965 .
EM 1962 ESTREIA-SE EM "DESEJA-SE DE MULHER" DE
ALMADA NEGREIROS.
EM 1965 É TAMBÉM UM DOS FUNDADORES DO TEATRO EXPERIMENTAL DE
CASCAIS ONDE SE MANTEVE ATÉ 1977 COM APENAS UMA INTERRUPÇÃO PARA FAZER NO GAT
"O PROCESSO"
NO TEC INTERPRETA "ESOPAIDA", "A MALUQUINHA DE
ARROIOS","D.QUIXOTE", "O COMISSÁRIO DA POLICIA", ENTRE
MUITAS OUTRAS PEÇAS.
AO LONGO DA CARREIRA FOI DIRIGIDO POR CARLOS AVILEZ, ROGÉRIO
PAULO, ÁGUEDA SENNA ENTRE OUTROS.
EM 1977 PASSA PELA BARRACA INTERPRETANDO "ZÉ DO
TELHADO", "PRETO E BRANCO", "FERNÃO
MENTES?", "D.JOÃO V".
EM 1983 REGRESSA AO TEC ONDE SE MANTEVE ATÉ AGORA.
Natural da Figueira da Foz, onde viveu até aos 18 anos,
Santos Manuel estreou-se no Teatro Amador, em 1958, na Companhia do Teatro
Popular de Almada, com a Peça “Todo Mundo e Ninguém” de Gil Vicente, numa
encenação de Alexandre Passos.
Em 2010, no dia 29 de Outubro, o município fiegueirense entregou-lhe a Medalha de Mérito Cultural em Prata Dourada.
Em finais de fevereiro de 1983, foi uma das personalidades
que esteve no palco do Casino no espectáculo de homenagem ao dr. Joaquim Namorado.
Fatalidade olímpica portuguesa…
Conquistar uma medalha olímpica é o maior momento na
carreira de um atleta.
Para os Jogos Olímpicos de Londres foram produzidas 2.100
medalhas para serem distribuídas aos competidores. Criadas pelo britânico David
Watkins, elas já começaram a ser entregues em Londres.
Os nossos atletas olímpicos, tal como os restantes portugueses,
vão fazendo o que podem pela vidinha...
Até ao momento, a melhor prestação em Londres, foi de João
Costa, que com 47 anos e 100 quilos de peso, pode não ter a aparência física de um atleta
olímpico, mas é dos competidores mais constantes que Portugal tem apresentado
nas últimas edições.
Ainda ontem repetiu o 7.º lugar que tinha conquistado em Sydney2000 (em Atenas 2004 e Pequim 2008 repetiu, em ambas, o 17.º posto), no tiro de
pistola a 10 metros.
Os Jogos Olímpicos fazem lembrar um pouco as eleições em Portugal:
realizam-se de quatro em quatro anos e a esmagadora maioria dos portugueses
acaba por perder.
Oxalá esteja completamente enganado, mas para os portugueses, pelo andar da carruagem, medalhas, nos próximos tempos, só as da TROIKA.
Mais português não é possível!...
Traduzindo: a minha
política é o trabalho…
Mais português não é possível!
Quais?..
Segundo António José Seguro, o “compromisso com a ‘troika’ compromete todos os portugueses responsáveis e, em particular, o líder do PS com as metas”, mas, salientou, “completamente diferentes são os caminhos para lá chegar”.
Completamente de acordo com António José Seguro.
Agora, fico à espera que ele indique os “completamente diferentes caminhos para lá chegar”.
Como me disse ontem à noite um Amigo meu de longa data, “os portugueses estão numa de sobrevivência a todo o custo”… Portanto (concluo eu…): os portugueses estão fartos de paleio... Entre a cadeia e o hospital, vão continuar a preferir a cadeia…
O que pode ser tudo, menos seguro, para a carreira política do inseguro Seguro!
Completamente de acordo com António José Seguro.
Agora, fico à espera que ele indique os “completamente diferentes caminhos para lá chegar”.
Como me disse ontem à noite um Amigo meu de longa data, “os portugueses estão numa de sobrevivência a todo o custo”… Portanto (concluo eu…): os portugueses estão fartos de paleio... Entre a cadeia e o hospital, vão continuar a preferir a cadeia…
O que pode ser tudo, menos seguro, para a carreira política do inseguro Seguro!
Um caso de verdadeira inaptidão profissional...
sábado, 28 de julho de 2012
Um, é bom conselheiro!.. O outro, é bom rapaz...
“Tempo de solidão e de incerteza / Tempo de medo e tempo de traição /
Tempo de injustiça e de vileza / Tempo de negação”,
diria Sophia de Mello Breyner.
João Costa foi 7º na final do tiro a 10 metros
João Costa terminou na 7ª. posição a final da prova de tiro com pistola de ar comprimido a 10 metros, igualando a sua melhor prestação em Jogos Olímpicos, em Sydney 2000.
O 7º. lugar de Costa representa a obtenção de um diploma nos Jogos Olímpicos Londres 2012.
Via jornal Público
O 7º. lugar de Costa representa a obtenção de um diploma nos Jogos Olímpicos Londres 2012.
Via jornal Público
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Feira Mar e Terra na Cova-Gala
De amanhã, sábado, a 5 de agosto a Cova-Gala (freguesia de São Pedro) é palco da «Feira Mar e Terra», iniciativa promovida pela Junta de Freguesia local e que acontece no parque de merendas.
Todos os dias haverá venda de produtos do mar e terra (sábado e domingo abertura às 8h30, restantes dias às 11h00), destacando-se a área de «tasquinhas» com variados festivais, entre eles o da sardinha e bivalves (amanhã).
A cerimónia oficial de abertura do certame acontece às 15h30 com actuação do grupo de música cubana «Los Compadres». Às 16h30, a organização oferece sardinha , broa, pão, berbigão e caldo verde, seguindo-se actuação do grupo MusicalBand. Por volta das 22h00 sessão de fados com Rosarinho, Luís Oliveira, Carlos Ligeiro, Rui Miccelis e Mariana Imaginário.
Nos restantes dias prossegue a animação musical com diversos artistas e bandas. Na quarta feira, desfile de moda às 21h30 (Vera Fashion e Taisa Kids) com actuação de Sónia Pinto, Mariana Imaginário e Duo Zé e João (Núcleo Jovem de São Pedro) - direcção artística de Aldina Matias.
Via O FIGUEIRENSE
Todos os dias haverá venda de produtos do mar e terra (sábado e domingo abertura às 8h30, restantes dias às 11h00), destacando-se a área de «tasquinhas» com variados festivais, entre eles o da sardinha e bivalves (amanhã).
A cerimónia oficial de abertura do certame acontece às 15h30 com actuação do grupo de música cubana «Los Compadres». Às 16h30, a organização oferece sardinha , broa, pão, berbigão e caldo verde, seguindo-se actuação do grupo MusicalBand. Por volta das 22h00 sessão de fados com Rosarinho, Luís Oliveira, Carlos Ligeiro, Rui Miccelis e Mariana Imaginário.
Nos restantes dias prossegue a animação musical com diversos artistas e bandas. Na quarta feira, desfile de moda às 21h30 (Vera Fashion e Taisa Kids) com actuação de Sónia Pinto, Mariana Imaginário e Duo Zé e João (Núcleo Jovem de São Pedro) - direcção artística de Aldina Matias.
Via O FIGUEIRENSE
Como é que um tipo se mata em 14 segundos?..
Vale e Azevedo disse à Lusa que em 2004 esteve à beira do suicídio em Portugal, quando ficou “14 segundos em liberdade”.
Apesar das ideias suicidas, não largava o cronómetro…
Mas, Vale e Azevedo não esquece quem lhas fez. Refere-se ao juiz Ricardo Cardoso (o do laço vermelho, lembram-se?) que o teria lixado – desculpem o plebeísmo coelhino...
E querem saber porque é que o desembargador o teria lixado?
Porque Ricardo Cardoso pertencia ao grupo dos “notáveis do Benfica da oposição”.
O que a gente vai aprendendo sobre a justiça portuguesa e sobre o Benfica…
E eu a pensar que os juízes safavam os notáveis dos seus clubes…
O que nos Vale é o Azevedo.
Apesar das ideias suicidas, não largava o cronómetro…
Mas, Vale e Azevedo não esquece quem lhas fez. Refere-se ao juiz Ricardo Cardoso (o do laço vermelho, lembram-se?) que o teria lixado – desculpem o plebeísmo coelhino...
E querem saber porque é que o desembargador o teria lixado?
Porque Ricardo Cardoso pertencia ao grupo dos “notáveis do Benfica da oposição”.
O que a gente vai aprendendo sobre a justiça portuguesa e sobre o Benfica…
E eu a pensar que os juízes safavam os notáveis dos seus clubes…
O que nos Vale é o Azevedo.
Coisas do quotidiano
foto sacada daqui |
"Desculpem que mal pergunte mas, com 13 – treze – 13 processos de execução pendentes, e com o rating da empresa como de "risco comercial elevado" e de "crédito não recomendado", o genro do senhor Silva, cidadão anónimo de uma aldeia do interior, conseguia crédito do Banco Espírito Santo para comprar um palheiro, em ruínas que fosse, para tratar da lavoura?"
Nota sacada daqui:
- "o Governo, este Governo, está a preparar a criação de uma lista negra onde serão expostos à vergonha todos aqueles que acumulem mais de 75 euros em dívida aos prestadores de serviços essenciais de luz e gás, cujo IVA, recorde-se, foi recentemente agravado."
VAMOS SALVAR A ARTE DOS PESCADORES PORTUGUESES DA BEIRA LITORAL
fotos de Pedro Agostinho Cruz |
Um tipo de pesca, um tipo de património cultural marítimo, e um tipo de comunidade de pescadores que, paradoxalmente, ao mesmo tempo que em Portugal têm sido sempre infindavelmente exibidos como emblemáticos, turísticos e paradigmáticos, tem também sido sempre, ou quase sempre, desprezados e esquecidos (quando não perseguidos e asfixiados); e que por isso têm vindo a extinguir-se, e têm desaparecido "como neve diante do sol".
A Arte de Pesca de Arrasto para Terra, modernamente
designada legalmente pelas instituições administrativas e fiscais do Estado
português com o nome oficial de "Arte-Xávega" (nomeadamente segundo a
Portaria 488/96 publicada no D.R., 1ª Ser., nr. 213, de 13.09.1996) —praticada
com utilização das incomparáveis e belas embarcações artesanais portuguesas de
madeira chamadas “Barcos do Mar”, ou “Barcos da Arte” (a embarcação mais
popularmente conhecida com o nome de “Meia-Lua”, e que consideramos “o mais
belo barco do mundo”) —, é um tipo de pesca artesanal e uma realidade humana,
sociológica, tecnológica e civilizacional absolutamente única e fascinante, que
não tem equivalente em qualquer outra parte da Europa e do Mundo, e que seria
um enorme crime (um crime sem perdão) se alguma vez viesse a ser deixada
morrer.
É um tipo de pesca muito específico, muito especializado e
bastante diferente (pois, na sua aparente simplicidade, é muito mais heróico e
muito mais difícil e perigoso do que julgam os que nada sabem de mar), e que
por isso não pode ser comparado com qualquer outro tipo de pesca praticada em
qualquer outro litoral oceânico do mundo inteiro. É mesmo muito diferente, e
muito mais impressionante, em coragem e em esforço, do que os próprios modelos originais
mediterrânicos da “Xávega”, islâmica, andaluza e algarvia, que lhe estiveram na
origem há muitos séculos atrás, mas que entretanto já se extinguiram (ao longo
do século XX), e que já não existem hoje em dia (no século XXI).
A Arte de Pesca de Arrasto para Terra, característica dos
litorais portugueses da Ria de Aveiro e da Beira Litoral (hoje, legalmente,
dita “Arte-Xávega”), é uma arte que nos nossos dias ainda continua a ser
praticada por muitas centenas de homens e mulheres, desde as praias de Espinho
até à Praia da Vieira de Leiria, e actualmente com o coração na Praia de Mira
(depois de, outrora, ter irradiado sobretudo a partir das praias do Furadouro,
Torreira e Ílhavo), e é uma das realidades mais impressionantes, mais
autênticas e mais simbólicas — e, por isso, mais importantes — daquilo que
continua a ser, ainda hoje, Portugal: um país dividido entre o Passado e o
Futuro, um país sempre adiado, e sempre sem conseguir descobrir o seu caminho,
entre a tradição que não consegue manter e a modernidade que não consegue
construir. Um país sempre mergulhado no seu subdesenvolvimento secular e na sua
insustentabilidade económica. Mas que, nem por isso, pode ou deve sacrificar os
mais autênticos e verdadeiros exemplos da sua identidade nacional e da sua
cultura secular em nome de quaisquer cegas burocracias estatais normalizadoras,
ou de quaisquer imbecis aculturações televisivas, ou de quaisquer bizantinismos
“culturais” “modernizadores”, ignorantes das verdadeiras tradições e
identidades locais.
Centro de Estudos do Mar - CEMAR
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Exportar, pois claro: é esse o modelo…
foto sacada daqui |
Pelos resultados obtidos, até agora, a melhor maneira de ainda vir concretizar tudo
isso é promover ainda mais a emigração.
Com gente a emigrar ainda em maior número, teremos menos povo a encher hospitais, a
pedir subsídios ou a fazer despesa ao Estado. Poupa-se no Serviço Nacional de
Saúde, poupa-se na Educação, poupa-se na Segurança Social (incluindo o subsídio de funeral).
É só poupar.
Depois, exporta-se aquilo que cada vez há mais:
desempregados.
Ao exportar, assim em massa, não só diminuímos o desemprego, como ainda se
melhora a balança de pagamentos, quer pelas próprias exportações, quer pela remessa de poupanças dos emigrantes
para Portugal.
Para gente eventualmente resistente e teimosa,
que a há sempre, transforma-se este torrão à beira mar plantado numa pequenina China, pondo-os a produzir 24 horas por dia, por meia dúzia de tostões, para sermos competitivos e poder vender ao mundo.
Seremos um povo
pobre, cada vez mais pobre, “corno manso”,
cada vez mais “corno manso”, triste, com a tristeza de sempre, mas a fabricar para o mundo.
É este o modelo.
Por mim, já me estou a ver orgulhoso como ó caraças do meu país, a trabalhar até aos 80 anos, dez horas por dia, por 400 escudos por mês.
Mais um caso Relvas
Miguel Relvas teve, durante 10 anos, e enquanto presidente da assembleia municipal de Tomar, telemóvel e chamadas pagas pela Câmara. Sem limites.
Na revista VISÃO, edição desta semana, além de um "retrato desconhecido" do ministro, o leitor encontrará toda a história das despesas suportadas pela autarquia, que dispararam em ano de eleições.
Para se ter uma ideia das despesas, a VISÃO procurou exemplos nas duas maiores câmaras do País. Em 2006, ano em que Relvas gastou ao município de Tomar quase 4 mil euros em chamadas, a autarquia de Lisboa, então presidida por Carmona Rodrigues (PSD), estabelecera 85 euros como plafond máximo para os seus autarcas e funcionários. Acima disso, pagavam os próprios. Os dados do município do Porto são mais atuais: Valente de Oliveira, presidente da assembleia municipal, tem direito a telemóvel, mas prescindiu dele. Se o usasse, teria direito a um plafond máximo de 135 euros. A última fatura de Relvas em Tomar é de 27 de junho do ano passado, seis dias após tomar posse no Governo PSD/CDS. O valor acumulado nesse período ultrapassava 1200 euros. Segundo dados do próprio executivo camarário de Tomar, a dívida global da autarquia é hoje de 39 milhões de euros, 22 milhões dos quais à banca. O ministro não esteve disponível para falar à VISÃO sobre os temas que constituem a reportagem da edição desta semana.
Na revista VISÃO, edição desta semana, além de um "retrato desconhecido" do ministro, o leitor encontrará toda a história das despesas suportadas pela autarquia, que dispararam em ano de eleições.
Para se ter uma ideia das despesas, a VISÃO procurou exemplos nas duas maiores câmaras do País. Em 2006, ano em que Relvas gastou ao município de Tomar quase 4 mil euros em chamadas, a autarquia de Lisboa, então presidida por Carmona Rodrigues (PSD), estabelecera 85 euros como plafond máximo para os seus autarcas e funcionários. Acima disso, pagavam os próprios. Os dados do município do Porto são mais atuais: Valente de Oliveira, presidente da assembleia municipal, tem direito a telemóvel, mas prescindiu dele. Se o usasse, teria direito a um plafond máximo de 135 euros. A última fatura de Relvas em Tomar é de 27 de junho do ano passado, seis dias após tomar posse no Governo PSD/CDS. O valor acumulado nesse período ultrapassava 1200 euros. Segundo dados do próprio executivo camarário de Tomar, a dívida global da autarquia é hoje de 39 milhões de euros, 22 milhões dos quais à banca. O ministro não esteve disponível para falar à VISÃO sobre os temas que constituem a reportagem da edição desta semana.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Puta que pariu o clima...
Estive de férias na primeira quinzena deste mês e apanhei frio, vento e chuva!..
Hoje em Cantanhede, Passos Coelho, depois de ter sido vaiado à porta da câmara por cerca de uma centena de manifestantes, disse que não é o Governo que está a “exigir de mais” ao país – é antes o tempo que “é muito exigente”!..
Puta que pariu o clima.
Isto, está pior do que o cenário mais pessimista...
Hoje em Cantanhede, Passos Coelho, depois de ter sido vaiado à porta da câmara por cerca de uma centena de manifestantes, disse que não é o Governo que está a “exigir de mais” ao país – é antes o tempo que “é muito exigente”!..
Puta que pariu o clima.
Isto, está pior do que o cenário mais pessimista...
Passos Coelho vai estar hoje à tarde em Cantanhede
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho vai inaugurar esta quarta-feira, pelas 17H00, a Expofacic - Festas do Concelho de Cantanhede/2012.
Antes, pelas 14h30, o governante vai presidir à sessão solene comemorativa do feriado municipal de Cantanhede que se realiza no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Via AS BEIRAS
Mediocridade
De 2006 para cá – ano em que nasceu este blogue - muita coisa mudou.
Ficámos a saber, pelo menos, uma coisa nova.
Os políticos medíocres (os chamados de segunda) reagem à bruta aos blogues cujo conteúdo não conseguem controlar.
As suas limitações democráticas exigem unanimidade.
Temos pena…
Há notícias felizes...
Um reformado do Banco de Portugal e respectiva esposa, para quem "tudo somado não deverá dar para pagar as despesas!.." |
Em comunicado, o Banco de Portugal diz que "não tendo sido consultado sobre a aplicação do artigo 25.º da Lei do Orçamento do Estado ao Banco de Portugal antes da aprovação da lei em novembro último, o Banco Central Europeu considera que as dúvidas suscitadas pelo Banco de Portugal devem ser avaliadas e decididas pelas entidades envolvidas na aplicação da lei ou pelos tribunais".
Em tempo.
Mais uma do ainda ministro Relvas: "Governo poupa administradores da RTP aos cortes salariais."
terça-feira, 24 de julho de 2012
Às vezes apetecia-me não ler livros, ver televisão, ouvir rádio, ler jornais e ter computador…
Parece incrível, mas é verdade!
Conheço gente que não quer saber o que se passa no mundo…
Não lêem livros, não vêm televisão, não ouvem rádio, não lêem jornais e não têm computador.
Mas, quando pergunto se sabem o que se passa em Portugal, a resposta surge rápida e pronta: "ouço dizer os outros na rua, que é só roubar, lá por Lisboa... E a polícia não faz nada…"
De facto, para que é preciso os livros, a televisão, a rádio, os jornais ou o computador?..
Esses meus conhecidos que não ligam a essas ninharias, sabem mais do que muitos que, lá por Lisboa, mandam no País...
Portugal não era a Grécia. A Espanha não era Portugal… Agora, deve ter chegado a vez da Alemanha dizer que não é a Espanha… E muito menos Portugal ou a Grécia…
Há uns meses atrás, o
Governo português andou armado em “carapau de corrida”, para se demarcar, custasse o que custasse, da Grécia. Depois, veio a Espanha a
dizer que não era Portugal.
Abreviando. Já nem dá para disfarçar: aqui pela Europa estamos quase todos na merda, interessa é fazer crer que se pertence aos que
estão menos na merda.
Qualquer dia, não me admira que a Alemanha venha dizer que
não é a Espanha, Portugal ou a Grécia. Ou vice-versa: a Grécia dizer que não é
a Alemanha!
A solidariedade europeia é tão enternecedora!..
Em causa está a sobrevivência da arte xávega
foto Pedro Agostinho Cruz |
Na linha do anterior governo
O teste está feito e, pelos vistos, com excelentes resultados!
Relvas já provou que as escolas são desnecessárias...
Portanto, é perfeitamente natural que o " Ministério da Educação encerre mais 239 escolas do primeiro ciclo do ensino básico no próximo ano lectivo".
Relvas já provou que as escolas são desnecessárias...
Portanto, é perfeitamente natural que o " Ministério da Educação encerre mais 239 escolas do primeiro ciclo do ensino básico no próximo ano lectivo".
segunda-feira, 23 de julho de 2012
A cartilha de Rui Rio ("as autarquias com dívidas não deveriam ter eleições...") e Manuela Ferreira Leite ("devia suspender-se a democracia por 6 meses") continua a fazer o seu caminho dentro do PSD...
Desta vez, foi o "nosso" primeiro-ministro a falar numa linguagem que o povo tão bem entende: "que se lixem as eleições"!..
18, 10 ou apenas 1 freguesias para a Figueira?... A verdadeira questão, quanto a mim, não é essa…
Antes do mais, a meu ver, convém esclarecer que aquilo que o actual governo quer impor às freguesias, não é uma
reforma político-administrativa, mas um
conjunto de alterações avulsas, coerciva e apressadamente gizadas, feita à medida do chamado plano de reajustamento, ou
Memorando de Entendimento (ME), celebrado pelo estado português sob a batuta do
governo socialista de Sócrates com a Troika (FMI, CE e BCE), e com o acordo do
PSD e CDS-PP.
Recorde-se que em Fevereiro de 2006, foi anunciado a Lei-Quadro de Criação de
Autarquias Locais, que passaria a chamar-se "Lei-Quadro de Criação, Fusão
e Extinção de Autarquias Locais". Aquela Lei visava pôr em marcha a fusão
de freguesias com dimensões mínimas. A operação, segundo o secretário de estado
que então tinha a tutela do assunto (Eduardo Cabrita), começaria nas áreas metropolitanas
de Lisboa e Porto, nos municípios com mais de 50 mil habitantes. É por esta
razão que António Costa veio, mais tarde, a iniciar um processo nesse sentido em
Lisboa.
Desde já, um ponto prévio.
Não sou defensor de que tudo, nomeadamente no que concerne às
organizações humanas, é eterno.
Daí, encarar como perfeitamente natural reformas dos sistemas
político-administrativos. Contudo, essas reformas têm de assentar em estudos
fundamentados e tendo em conta a realidade.
Reformas político-administrativas coerentes e sérias, só se justificam quando ocorrem três condições
fundamentais: necessidade comprovada de reforma (através do resultado de
trabalhos científicos, do debate e acção política e de comparações/imposições
internacionais), existência de tempo e de recursos para promover a reforma mais
adequada às circunstâncias e, finalmente, vontade de promover a reforma por uma
via democrática no referencial constitucional em vigor.
No actual momento, creio que não será estultícia apontar que
não se verificou nenhuma das três condições formuladas (salvo a imposição da
Troika, que não é coisa pouca).
Verifica-se, isso sim, que o governo quer impor um conjunto de
alterações no referencial autárquico desajustado ao caso concreto português, no geral, e à Figueira, em particular.
O ministro Relvas, que quase sempre se descontrola quando
aborda este tema, disse, há tempos, entre outras coisas, que esta reforma é
incontornável porque, pasme-se, a última tinha sido feita há 150 anos!
Esqueceu-se foi de clarificar qual seria o ciclo mínimo para fazer este tipo de reformas: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 80, 90 ou 100 anos?
Além do mais, não é verdade que, no que às freguesias diz
respeito, a tal reforma tenha sido feita há 150 anos. O ministro confunde a
reforma administrativa municipalista liberal com a realidade, diferente, das
freguesias, porque essas só foram estabilizadas mais tarde, já no advento da
república. E, em todo o caso, seria bom recordar ao ministro que, Portugal, lá
por existir há cerca de um milénio, não tem que ser extinto!
Uma reforma séria, profunda e coerente de todo o universo
autárquico português, implica muito mais do que a questão simples, mas muito
polémica, do desenho administrativo territorial de municípios e freguesias.
A ANAFRE reagiu, então, de forma enérgica, e os jornais
passaram a dizer que o governo apenas queria agrupar algumas freguesias das
zonas urbanas. Depois, o assunto caiu no esquecimento.
O ministro Relvas, a própria Troika e António Costa, que já reduziu o número das freguesias de Lisboa,
não estão a tentar materializar nada caído do céu recentemente.
A questão, não obstante as suas características artificiais,
tem, pelo menos, seis anos.
Aqui chegados, impõe-se perguntar se, numa situação de
profunda crise económica, financeira e social, se deverá dar prioridade a
reformas deste tipo? Parece, a meu ver, que a resposta sensata, é negativa, até porque
é muito incerto que a redução do número de freguesias conduza, por si só, a uma
redução sensível das despesas públicas. Por esse mesmo motivo, e em coerência,
também não parece ser a altura mais adequada para avançar com a regionalização,
não obstante os seus méritos potenciais.
É quase surreal que, numa conjuntura como é a actual, se
queira forçar esta reforma, que seria sempre difícil e complexa em si mesma,
quanto mais quando conduzida sob a batuta coerciva e antidemocrática dos
princípios defendidos pelo ministro Relvas em nome da Troika.
Será que a maioria parlamentar, e o próprio primeiro-ministro,
ainda não perceberam que os conflitos "necessários e reais" que a sua
política socioeconómica impõem, já são mais do que suficientes para lhes
tornarem a vida difícil?
No caso concrecto da Figueira colocar a questão em 18, 10 ou
apenas uma freguesia, quanto a mim é um falso problema.
Quanto a mim, a
verdadeira questão é: para que servem as freguesias?.. E como servem!..
domingo, 22 de julho de 2012
José Vilhena
O homem chama-se José Vilhena e produziu, nos vinte anos que antecederam a Revolução de Abril, algumas das mas notáveis peças paraliterárias de resistência à ditadura.
Depois de 74, o seu humor mordaz continuou a incomodar os sucessivos poderes – tanto o poder revolucionário como o institucional que se lhe seguiria – mas isso não o impediu de manter, durante os trinta anos posteriores, uma actividade regular sem paralelo como autor e editor.
Com a Gaiola Aberta, primeiro, e depois com O Fala Barato, O Cavaco, ou O Moralista, Vilhena esteve sempre na primeira linha do humor, disparando sem dó nem piedade contra políticos e militares, padres e bispos, reis e princesas e demais figuras públicas e privadas que se pusessem a jeito. As publicações periódicas foram o seu meio privilegiado de comunicação, no regime democrático. Antes disso, eram os livros, pela simples razão de que, sobre eles, não existia a obrigatoriedade de submissão à censura prévia. Em contrapartida havia sempre o risco da apreensão posterior, coisa que Vilhena conheceu bem: com cerca de 40 títulos capturados pelos esbirros do regime foi, seguramente, o autor mais perseguido pelo lusofascismo.
Fez no passado dia 7, 85 anos de idade.
Todavia, com excepção da meia dúzia de amigos e admiradores que estiveram presentes numa pequena homenagem organizada em Lisboa pelo Museu da República e Resistência, quase ninguém se deu conta da efeméride.
Com atraso e graças à boleia do meu Amigo Fernando Campos, fica uma saudação ao Homem de carácter e Mestre do humor em Portugal.
Depois de 74, o seu humor mordaz continuou a incomodar os sucessivos poderes – tanto o poder revolucionário como o institucional que se lhe seguiria – mas isso não o impediu de manter, durante os trinta anos posteriores, uma actividade regular sem paralelo como autor e editor.
Com a Gaiola Aberta, primeiro, e depois com O Fala Barato, O Cavaco, ou O Moralista, Vilhena esteve sempre na primeira linha do humor, disparando sem dó nem piedade contra políticos e militares, padres e bispos, reis e princesas e demais figuras públicas e privadas que se pusessem a jeito. As publicações periódicas foram o seu meio privilegiado de comunicação, no regime democrático. Antes disso, eram os livros, pela simples razão de que, sobre eles, não existia a obrigatoriedade de submissão à censura prévia. Em contrapartida havia sempre o risco da apreensão posterior, coisa que Vilhena conheceu bem: com cerca de 40 títulos capturados pelos esbirros do regime foi, seguramente, o autor mais perseguido pelo lusofascismo.
Fez no passado dia 7, 85 anos de idade.
Todavia, com excepção da meia dúzia de amigos e admiradores que estiveram presentes numa pequena homenagem organizada em Lisboa pelo Museu da República e Resistência, quase ninguém se deu conta da efeméride.
Com atraso e graças à boleia do meu Amigo Fernando Campos, fica uma saudação ao Homem de carácter e Mestre do humor em Portugal.
A Figueira no Tour!
José Santos, dava aulas de Educação Física na Figueira da Foz, mas ao fim de vinte anos foi colocado na mobilidade.
Surf Adaptado na praia da Cova-Gala (II)
Organizado pela SURFaddict – Associação Portuguesa de Surf Adaptado, esta iniciativa teve como principal objetivo “alertar e criar condições para que as escolas recebam as pessoas com deficiência na prática dos desportos de ondas”.
Para ver o trabalho fotográfico de Pedro Agostinho Cruz, sobre o que se passou na manhã de ontem na praia da Cova-Gala, clique aqui.
Para ver o trabalho fotográfico de Pedro Agostinho Cruz, sobre o que se passou na manhã de ontem na praia da Cova-Gala, clique aqui.
E se o senhor da imagem tiver razão?..
Isto das dívidas soberanas é assim um bocado estranho. De um dia para o outro começou a falar-se em risco de incumprimento, as dívidas dispararam, levou tudo as mãos à cabeça e pronto, ficou tudo de pernas para o ar. Em parte, portanto, é bolha. Se o risco cair amanhã, como começou a subir num certo dia - sem razão aparente - imediatamente as economias da zona euro ficam um brinco.
Então por que não baixa o risco? Parece que há qualquer coisa a segurá-lo, não é? Por exemplo, Portugal tem ouro, tem um povo muito sereno, paz, recursos naturais.
Quem olha para Portugal não pode ver uma ameaça ao seu investimento. Com mais risco temos o Brasil, que sofre mais com a instabilidade política interna e da região. Então, por que razão permanece este risco mais ou menos constante sobre a maioria das economias europeias? E por que razão não declarámos já a bancarrota e andamos sempre neste limite? É porque se os europeus fossem um bife, eu diria que estão no ponto. Nem crus nem estorricados. É isto mesmo que convém a uma eventual estratégia de baixar salários e eliminar direitos para tornar a Europa mais competitiva.
Ah, pois é: "e se o maluco da foto tiver razão?"
sábado, 21 de julho de 2012
Morreu uma grande Senhora
Faleceu esta sexta-feira em Lisboa, Helena Tâmega Cidade Moura ( 1924 - 2012),
a responsável pela maior campanha de alfabetização logo a seguir ao 25 de Abril.
Deputada do MDP/CDE e activista da Civitas, teve uma vida dedicada à
batalha pela literacia e pela liberdade.
Quando a teoria não acompanha a realidade o que deve mudar: a teoria ou a realidade?
“Isaltino Morais poderá não estar impedido de se recandidatar à câmara de Oeiras. O autarca tem sido apontado como um dos nomes abrangidos pela lei da limitação de mandatos, mas há dúvidas jurídicas sobre a sua inelegibilidade – a ponto de, ao que o i apurou, terem sido pedidos pareceres jurídicos sobre o caso.
Em causa está o facto de Isaltino Morais ter interrompido o mandato para o qual foi eleito em 2001 – um ano depois, suspendeu funções para ir para o governo de Durão Barroso. E em 2003, já sob o escândalo das contas na Suíça, acabou por apresentar a renúncia, pelo que, quando a lei da limitação de mandatos entrou em vigor, Isaltino não desempenhava funções autárquicas.”
Via jornal i
Em causa está o facto de Isaltino Morais ter interrompido o mandato para o qual foi eleito em 2001 – um ano depois, suspendeu funções para ir para o governo de Durão Barroso. E em 2003, já sob o escândalo das contas na Suíça, acabou por apresentar a renúncia, pelo que, quando a lei da limitação de mandatos entrou em vigor, Isaltino não desempenhava funções autárquicas.”
Via jornal i
Nunca consigo estar de acordo com o dr Mário Soares...
Ao contrário do dr. Mário Soares, penso que a maioria da população não quer um novo governo.
Estou mesmo em crer, aliás, que apesar de Passos, de Relvas e do Álvaro, entre outros, este governo ainda tem o apoio popular e maioritário do bom povo português.
Os eleitores, assustados com a crise, aceitam tudo...
Por isso faço a justiça de relevar os partidos que apontam romper o acordo com a Troika.
É preciso coragem!..
Propor uma coisa destas, vai lixá-los nas próximas eleições. Vocês vão ver…
Os eleitores, ao contrário do que pensa agora o dr. Mário Soares, querem a Troika.
Que fique bem claro, porém: com isto que acabei de escrever, não quer dizer que concordo com a Troika.
Mas, as coisas são o que são…
Aliás, Seguro, que há muito deve ter percebido isso, vai a jogo, sabendo que é igual a eles, mas em versão mais fresca!
Se Passos for batido em eleições, será pelo Seguro ou por outro igual a eles.
Vocês estão a ver porque nunca consigo estar de acordo com o dr. Mário Soares?..
Estou mesmo em crer, aliás, que apesar de Passos, de Relvas e do Álvaro, entre outros, este governo ainda tem o apoio popular e maioritário do bom povo português.
Os eleitores, assustados com a crise, aceitam tudo...
Por isso faço a justiça de relevar os partidos que apontam romper o acordo com a Troika.
É preciso coragem!..
Propor uma coisa destas, vai lixá-los nas próximas eleições. Vocês vão ver…
Os eleitores, ao contrário do que pensa agora o dr. Mário Soares, querem a Troika.
Que fique bem claro, porém: com isto que acabei de escrever, não quer dizer que concordo com a Troika.
Mas, as coisas são o que são…
Aliás, Seguro, que há muito deve ter percebido isso, vai a jogo, sabendo que é igual a eles, mas em versão mais fresca!
Se Passos for batido em eleições, será pelo Seguro ou por outro igual a eles.
Vocês estão a ver porque nunca consigo estar de acordo com o dr. Mário Soares?..
Regeneração Urbana altera trânsito junto ao Forte de Santa Catarina
A Câmara Municipal da Figueira da Foz vai proceder a alterações de trânsito na Zona do Forte de Santa Catarina, no âmbito das intervenções de Regeneração Urbana que se encontram a decorrer e especificamente da requalificação da envolvente ao Forte de Santa Catarina e Porto de Recreio.
Neste sentido, a partir das 8h00 de segunda feira próxima (dia 23) entram em vigor as seguintes alterações, que pode ver em pormenor clicando aqui.
Neste sentido, a partir das 8h00 de segunda feira próxima (dia 23) entram em vigor as seguintes alterações, que pode ver em pormenor clicando aqui.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
A História
Hermano Saraiva à direita (na foto) de Américo Tomás. A protegê-los estão agentes da PIDE, essa conhecida organização de beneficência.Somos, tragicamente, um país sem memória. |
Em Portugal, quando
morrem, todas as pessoas passam a ser boazinhas, mesmo que tenham sido ministros do
salazarismo!
Hoje, é dia de recordar a História.
“Terminava a manhã do dia 17 de Abril de 1969 e decorria a inauguração do Edifício das Matemáticas, na Universidade de Coimbra. Alberto Martins, Presidente da Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra pede, em nome dos estudantes, a palavra ao Presidente da República, Américo Tomás.
Ia transmitir o sentimento geral em máximas como: "exigimos diálogo","educação para todos" e "estudantes no governo da Universidade".
A palavra foi-lhe negada, Alberto Martins foi preso pela PIDE e, horas mais tarde, a polícia de choque foi largada sobre os estudantes que faziam uma vigília pacífica de solidariedade para com o dirigente preso. No dia 30 de Abril, o Ministro da Educação Nacional, José Hermano Saraiva, acusou os estudantes de desrespeito, insultos ao Chefe de Estado e do crime de sediação. Concluiu dizendo que a ordem seria restabelecida em Coimbra.
A palavra foi-lhe negada, Alberto Martins foi preso pela PIDE e, horas mais tarde, a polícia de choque foi largada sobre os estudantes que faziam uma vigília pacífica de solidariedade para com o dirigente preso. No dia 30 de Abril, o Ministro da Educação Nacional, José Hermano Saraiva, acusou os estudantes de desrespeito, insultos ao Chefe de Estado e do crime de sediação. Concluiu dizendo que a ordem seria restabelecida em Coimbra.
E foi, em 25 de Abril de 1974.”
Em tempo.
Seria interessante que a RTP/Memória mostrasse a gravação da intervenção televisiva de 30 de abril de 1969, na qual Hermano Saraiva fez graves acusações aos estudantes de Coimbra.
Isto, por causa do rigor histórico.
Em tempo.
Seria interessante que a RTP/Memória mostrasse a gravação da intervenção televisiva de 30 de abril de 1969, na qual Hermano Saraiva fez graves acusações aos estudantes de Coimbra.
Isto, por causa do rigor histórico.
Para reflexão…
Cavaco reconhece que situação "não é fácil"...
Realmente, se olharmos com atenção para a foto sacada daqui, verificamos que
tanto o "nosso" presidente como a primeira dama, não estão lá com muito bom ar!
Mas, como diz o Povo, "quem vê caras não vê corações"...
tanto o "nosso" presidente como a primeira dama, não estão lá com muito bom ar!
Mas, como diz o Povo, "quem vê caras não vê corações"...
O homem-lapso
«Ricardo Alexandre deixou de ser director-adjunto da RDP, Maria José Oliveira deixou de ser jornalista do Público e Fernando Santos Neves deixou de ser reitor da Lusófona do Porto.
Quase todos os envolvidos nestes casos abandonaram as suas funções, menos Relvas. (...)
O mais provável é que todo o povo português se demita antes de Miguel Relvas.»
Ricardo Araújo Pereira na Visão de ontem.
Quase todos os envolvidos nestes casos abandonaram as suas funções, menos Relvas. (...)
O mais provável é que todo o povo português se demita antes de Miguel Relvas.»
Ricardo Araújo Pereira na Visão de ontem.
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