domingo, 30 de junho de 2024
Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes... (2)
2. Qual a posição do vereador do PSD, coligado com a FAP, pois ao que circula nos mentideros políticos figueirenses próximos de Ricardo Silva, "constatou-se, pela primeira vez na Figueira da Foz, no presente mandato FAP, pós coligado com o PSD, que se decidiu de forma unilateral, sem diálogo, ou sem verdadeira ponderação nos problemas que afectam directamente os residentes."
Nota de rodapé.
Como escrevi recentemente aqui, há quem diga, e eu sei bem porque o dizem, que os munícipes são todos iguais.
Quem anda por aqui há 7 dezenas de anos, há muito que percebeu que não é bem assim.
Agora, parece que há quem diga, que na Figueira os Partidos não podem ser todos iguais: no passado, quando o PS estava no poder, lembro-me de ler inúmeros comunicados do PSD local nas redes sociais sobre os problemas da polis.
Agora, há quem pense «que o Partido Socialista da Figueira da Foz deveria reflectir no teor dos seus comunicados antes de "disparar".»
Mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos?
"Indagado pelo DIÁRIO AS BEIRAS sobre se, na reunião de câmara, vai apresentar as provas que sustentem as afirmações do comunicado que subscreveu, Ricardo Silva, líder da Concelhia e vereador do PSD, não respondeu à pergunta."
No jogo do vale tudo da politiquice figueirense ganha quem tem mais força? Se a política tivesse moral esta seria a imoralidade desta história?
Embora do meu ponto de vista da maneira errada, na altura fizeram bem em trazer à colação este assunto Carlos Tenreiro e Miguel Babo. Os vereadores Tenreiro e Babo, ao confundirem um tribunal com uma sessão de câmara, deixam no ar o perfume de uma mensagem de solidariedade entre correligionários.
Ministério Público e Processo Penal: Erros e equívocos
sábado, 29 de junho de 2024
Lídio Lopes, novo presidente da ENB
"Lídio Lopes foi nomeado para o cargo pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco."
sexta-feira, 28 de junho de 2024
"Não aceitem políticas feitas a partir de perceções. E aceitem um adeus"
"Há mais de dois anos que vos escrevo nesta última página. Hoje faço-o pela última vez. Na maioria das vezes foi um prazer enorme escrever estas crónicas. Invocando novamente John N. Gray, digo-vos que o que se escreve tem consequências, mas raramente são as que os autores esperam ou desejam, e nunca apenas estas. Não fiquem com a perceção de que isto é um lamento. Pelo contrário, vejam como a genuína rendição à lei da ironia. Agradeço a todos as leituras e os comentários, mesmo os maus, e a este jornal agradeço a extraordinária oportunidade."
Deixou-nos tristes esta mudança...
Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes...
Quem anda por aqui há 7 dezenas de anos, há muito que percebeu que não é bem assim.
Na Figueira, no que ao estacionamento diz respeito, não é bem assim - e em muitos lados. Por exemplo, um cidadão que queira assistir a uma reunião camarária ou da assembleia municipal, se for em transporte próprio e deixar o carro no parque junto à câmara, tem de pagar. E isso coloca, desde logo, um problema: é que nunca se sabe bem o tempo que essas reuniões demoram...
Os membros da câmara e da assembleia, porém, estão isentos desse pagamento.
Para incentivar a participação cívica dos figueirenses na vida da sua cidade e do seu concelho, não haveria uma maneira de criar um protocolo para facilitar essa benesse aos cidadãos que pretendam participar ou assistir às reuniões de câmara ou da assembleia?
Claro que, eu, ingénuo como sou, não estou sequer a admitir que isso possa não vir a acontecer por calculismo da outra parte. Isto é, daqueles que não estão interessados na participação democrática e cívica dos cidadãos figueirenses.
Portanto, que fique bem claro: o melhor é não fazer nada à Praça da Europa.
"Para melhor, está bem, está bem, para pior já basta assim".
FIca, porém, uma sugestão.
Para o ano, se assim o entenderem, recoloquem lá a Feira das Feguesias.
O casco velho da cidade e a zona ribeirinha agradeciam.
Pessoas para agradecer, é que já lá devem existir poucas.
Entretanto, existe tanto trabalho pela frente: por exemplo, acessos dignos às praias, renovação das casas da habitação social, pintura de passadeiras, plantação de árvores e melhoria dos espaços verdes, ordenamento do caravanismo, construção de ciclovias urbanas, transortes urbanos e de ligação às freguesias, etc.
A Praça da Europa, um dos poucos locais na zona ribeirinha citadina que proporciona uma vista ampla para o rio, está bem como está. O local é demasiado valioso e importante para os figueirenses, que dispensa bem que alguém lhe faça o que fizeram ao local entre o Forte de Santa Catarina e a margem do rio.
Está tudo por fazer para repor a ligação da cidade ao rio.
Contudo, ressalvou, ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, “a praça não será transformada num parque de estacionamento”.
“É uma praça magnífica, com imensa área, muito bem localizada, perto do centro da cidade, perto do Mercado [Municipal], perto da zona náutica e perto da marginal, mas está desaproveitada o ano todo. Às vezes, há a Feira das Freguesias e a passagem de ano. [O resto do ano] está vazia. Tem um café”, sustentou Santana Lopes.
“O seu a seu dono”, o autarca ressalvou que a ideia partiu da presidente da Junta de Buarcos e São Julião, Rosa Batista. “Estávamos a admitir outras possibilidades, e foi quando ela deu essa ideia”, revelou.
A área da praça dedicada ao estacionamento será utilizada para aquele efeito “até ao final do verão ou até quando for preciso”, afiançou Santana Lopes.»
Na Figueira, ao longo de décadas, os políticos não se cansaram de encher o concelho de lugares deprimentes.
Em tempo.
O parque de estacionamento coberto, integrado no projecto de regeneração urbana da zona do Forte de Santa Catarina, foi inaugurado no verão de 2013: tem 130 lugares. Contudo, 10 + 5 + 19 estão permanentemente reservados!
quinta-feira, 27 de junho de 2024
"Governo prepara terreno para novo acordo de rendimentos com alterações à lei laboral"
"Governo quer avançar com negociações sobre lei laboral. Patrões já têm propostas."
Imagem via jornal Público |
"Patrões querem recuperar banco de horas individual, mexer nos contratos intermitentes, rever regime das baixas automáticas e alterar condições de aceitação obrigatória de emprego por parte dos desempregados. Governo diz que todas as matérias podem estar em cima da mesa e não fecha a porta a um ajustamento em alta da meta do salário mínimo para o próximo ano."
Da série, grandes primeiras páginas
"PELO MENOS NINGUÉM SE ALEIJOU"!..
Nota de rodapé.
Há menos de dois anos, em meados de Dezembro de 2022, "no rescaldo da eliminação da Selecção Nacional aos pés de Marrocos, dir-se-ia que boa parte do país foi tomado pelos espírito das manas Aveiro. Parece que o facto de Cristiano Ronaldo não ter sido titular nos últimos dois jogos da Selecção foi um crime de lesa-Deus. Da primeira (e tardia) vez que Fernando Santos o colocou no banco, chamaram ao treinador de poltrão para baixo, ingrato, traidor, falso amigo e em certos casos, como nos comentários a este post do JPT, insinuaram que tinha sido pago para o fazer. Não, não se trataram de críticas normais a opções do treinador, mas acusações de um autêntico crime, como "impedi-lo de atingir o recorde de golos de Eusébio num Mundial". E para todos os que ousaram, já nem digo criticar CR7 pelas suas atitudes recentes, mas apenas compreender a posição de Santos, também ouvi coisas como "invejosos", ingratos", etc.
Que família tão unida!..
«António Costa é o melhor socialista para o Conselho Europeu.» (Luís Montenegro)
O primeiro-ministro voltou a garantir que apoia a candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu, não só por ser "português" mas também pelo "percurso político".quarta-feira, 26 de junho de 2024
António Costa "praticamente fechado" para o Conselho Europeu
Imagem: Público
«António Costa, como qualquer outro cidadão, tem direito a emigrar. Efectivamente, Portugal já não tinha capacidade de albergar um político tão hábil, pelo que é justíssimo que suba dentro da estrutura da Multinacional onde foi obrigado a começar por baixo, exercendo o cargo de primeiro-ministro de Portugal.
Lisboa é pequena para quem revelou tanta competência. Bruxelas e a Europa serão suficientes durante uns anos.Entretanto, Costa será uma referência para todos aqueles, dentre nós, que têm esperança em subir na vida, um modalidade de alpinismo que, em Portugal, só se exercita verdadeiramente no estrangeiro, esse país que nos fascina.» (Daqui)
A vida é uma coisa curiosa e misteriosíssima.
terça-feira, 25 de junho de 2024
UM HOMEM CONTEMPORÂNEO
Convergências à esquerda, mas "com trabalho discreto para limar arestas"
O Livre veio a público publicitar um convite feito ao PS, Bloco, PCP e PAN para reuniões sobre convergências nas autárquicas.
Segundo o Público, "a direcção do PS ficou irritada com O Livre". "Embora com o apoio do BE, as reuniões pedidas pelo Livre à esquerda estão a receber críticas por forçarem os partidos a discutir as alianças nas autárquicas antes do debate interno e de forma pública."
João Rodrigues, ex-candidato da CDU às legislativas pelo distrito de Coimbra, conidera que "primeiro é preciso um trabalho discreto, sem ninguém a meter-se em bicos de pés."
"Quem quer convergências a sério não faz este alarido todo, como todos têm a obrigação de saber. As convergências anunciam-se quando estão feitas, como aconteceu ainda recentemente em França. As reuniões que as precedem não devem ser anunciadas assim. É claro que este é um número do Livre: um partido que partiu a esquerda para a unir..."
Manuel Duarte Pereira, Cidadão Honorário do Município da Figueira da Foz
Ontem, Dia da Cidade, 24 de junho de 2024, feriado municipal, o Município da Figueira da Foz distinguiu pessoas singulares e colectivas.
A distinção mais relevante foi a atribuição da Medalha da Cidade, que concede o título de Cidadão Honorário da Figueira da Foz, a José Duarte Pereira, presidente da Assembleia Municipal local.Na minha opinião, nada mais justo. Há muitos anos, no dia 1 de Julho de 2017, escrevi o seguinte sobre José Duarte Pereira, um presidente da Assembleia Municipal que, além de político, sempre soube ser uma pessoa.
"Tive oportunidade, mais uma vez, de constatar o ser humano de excelência que é José Duarte Pereira, o presidente da AMFF.
Não é o melhor, nem o mais competente, presidente de uma Assembleia Municipal, mas exerce o cargo com modéstia, respeito por todos, cordialidade democrática, tem estados de espírito, emociona-se (como aconteceu) e é exigente q.b..
Bastava-me que os políticos fossem assim.
A descredibilização que atinge a política concelhia, não é pontual nem subjectiva.
É um processo evolutivo que ultrapassa as circunstâncias, os partidos e as personalidades.
Radica-se na constatação quotidiana que os políticos figueirenses, seja qual for a sua ideologia, não são capazes de resolver os principais problemas do nosso concelho.
Isto afecta profundamente a democracia na Figueira, quer na forma como as pessoas a avaliam, quer na forma como as pessoas participam nela."
Tem sido num contexto complicado, penoso e difícil, que José Duarte Pereira tem desempenhado ao longo de vários anos, o melhor que sabe e pode, o difícil cargo de Presidente da Assebleia Municipal da Figueira da Foz.
Desde ontem, José Duarte Pereira é Membro Honorário do Município da Figueira da Foz.
A meu ver, merecidamente.
Setembro é o mês previsto para o arranque: Biologia Marinha é a primeira licenciatura a ser ministrda pela Universidade de Coimbra na Figueira
Via Diário as Beiras
"O Campus da Figueira da Foz vai ministrar a sua primeira licenciatura e cursos de mestrado a partir de setembro, anunciou ontem o presidente da Câmara Municipal, que se antecipou à Universidade de Coimbra (UC).
“Estou autorizado pelo reitor a dizê-lo hoje, que este ano, a partir de setembro, será ministrada a primeira licenciatura, em Biologia Marinha, e para o próximo ano [letivo] serão duas ou três licenciaturas, cujo processo final está em aprovação no Ministério da Educação”, disse Pedro Santana Lopes.
O autarca, que discursava na sessão solene do feriado municipal da Figueira da Foz destacou que se trata de um “processo sustentado e sustentável, responsável, com os pés assentes na terra, como é próprio de uma instituição com a credibilidade e respeitabilidade do saber da UC”.
“Só isto será um tempo completamente novo. Cada licenciatura trará uma ou mais centenas de alunos universitários para uma universidade que se prevê que esteja duradouramente no futuro do concelho”, sublinhou.
A criação do Campus da UC na Figueira da Foz, com sede na Quinta das Olaias, resulta de um protocolo de cooperação com o município local, que foi assinado em setembro de 2022 entre as duas entidades.
O antigo terminal rodoviário da Figueira da Foz, cedido em julho de 2023 pela Câmara da Figueira da Foz à UC, encontra-se em obras para acolher instalações e laboratórios do campus universitário.
Numa primeira fase, que deverá estar concluída a tempo de iniciar o próximo ano letivo, a intervenção vai permitir três salas de aula e dois laboratórios.
Numa segunda fase, que terá de estar concluída até ao verão de 2025, ficam disponíveis mais três salas de aula, dois laboratórios e um auditório."
segunda-feira, 24 de junho de 2024
Esta frase do 1º. ministro é preocupante...
Ando há dezenas de anos a ouvir o mesmo de pequenos poliíticos locais: na Aldeia e na cidade!..
domingo, 23 de junho de 2024
O Triunfo dos Porcos no Jornalismo português
por Pedro Almeida Vieira // Junho 22, 2024
«Da Ruína à Glória As Cicatrizes da História» a primeira exposição a ser inaugurada no Mosteiro de Santa Maria de Seiça após a reabilitação
«Na narrativa expositiva foi incluído um conjunto de talhas douradas e outros fragmentos em madeira, do século XVII e XVIII, pertencentes aos altares da igreja do Mosteiro de Seiça, que foram recolhidos no local, pela Junta de Paróquia do Paião, quando do desmonte dos altares, e foram entregues a António dos Santos Rocha, para o Museu Municipal, em março de 1894», sublinha o Município da Figueira da Foz, em nota de imprensa.
Esta é a 40.ª mostra da coleção de fotografias de Gastão de Brito e Silva que integram o projeto Ruin’Arte e que «dá voz ao património arquitetónico depauperado e conta com histórias que encerram memórias e desvendam valiosas lições que poderão “levantar de novo o esplendor de Portugal”».
Segundo Gastão de Brito e Silva a exposição é uma «homenagem a todos os que contribuem para a erradicação da ruína, do património erigido e vergonhosamente esquecido».
O autor da exposição irá fazer visitas guiadas no Mosteiro de Seiça no próximo fim de semana, 29 e 30 de junho, durante o período de abertura do monumento, das 14h00 às 19h00.