Após o empate a um golo, o jogo foi decidido nos penaltis.
Rui Patrício defendeu o remate de Blaszczykowsk e Quaresma não perdoou na última grande penalidade.
E assim, Portugal está nas meias-finais...
quinta-feira, 30 de junho de 2016
A pontaria de Cavaco...
A Polícia Judiciária deteve, esta quinta-feira, Diogo Gaspar, director do Museu da Presidência da República. Há mais de 10 anos à frente da instituição, Diogo Gaspar é suspeito de crimes de corrupção, peculato e participação económica em negócio.
Nota de rodapé.
Numa terça-feira, dia 16 de fevereiro de 2016, Diogo Gaspar foi condecorado pelo Presidente da República Cavaco Silva com o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago.
Foi o reconhecimento pelo trabalho prestado por Diogo Gaspar, no Museu da Presidência da República desde o seu início, em 2001.
Nota de rodapé.
Numa terça-feira, dia 16 de fevereiro de 2016, Diogo Gaspar foi condecorado pelo Presidente da República Cavaco Silva com o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago.
Foi o reconhecimento pelo trabalho prestado por Diogo Gaspar, no Museu da Presidência da República desde o seu início, em 2001.
Santareno, um escritor da Faina Maior
Há algo de Ano Santareno, que não deveria passar despercebido ao vereador da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz, neste 2016 em que a reedição de um livro, uma exposição documental e dois projectos de teatro tocam o universo denso, tenso, e trágico, da obra do dramaturgo fundeada na sua experiência pessoal, enquanto médico, na Faina Maior.
O Museu Marítimo de Ílhavo associou-se à reedição da obra “Nos Mares do Fim do Mundo”, de Bernardo Santareno. Esta edição, construída em parceria com a editora e-Primatur, está inserida num projecto cultural mais amplo a que se junta uma exposição, intitulada “Bernardo Santareno, um médico na frota bacalhoeira” e uma peça de teatro de comunidade intitulada “O Lugre - Projecto de Teatro Comunitário”, dirigida pelo encenador Graeme Pulleyn.
O livro chegou há dias, como navio fantasma que ninguém esperasse, pintado de fresco, e mais carregado. E nele regressam Artur Braga, que bebeu o sangue de um cão para não enlouquecer de sede após dias à deriva no mar; Zé Pinto, que se sonhou nas profundezas do oceano, horas antes de desaparecer para sempre, nas águas geladas da Gronelândia; e Rosa Bailão, que, reza a lenda, atirou foguetes para celebrar a chegada de um lugre bacalhoeiro onde afinal já não vinha o seu homem. Nele voltamos a reencontrar também os verdes, aprendizes de pescadores impreparados para lidar com o amor e com a morte, e maduros, como Ti Zé Caçoilo, que, longe dos seus amores, a enfrentaram, à morte, sozinhos nos seus botes, dezenas de vezes e viveram para contá-lo a um médico e escritor que navegou com eles, e com as suas histórias, Nos Mares do Fim do Mundo.
O livro de crónicas escrito por Bernardo Santareno* em 1959 tem uma nova edição, aumentada com dois textos e fotografias inéditas, levada ao prelo pela E-primatur, com o apoio do Museu Marítimo de Ílhavo, num ano em que uma exposição, e dois projectos de teatro comunitário, seguem a corrente do labor do dramaturgo em torno da Faina Maior. Essa saga que mobilizou um Estado, e milhares de portugueses, durante a ditadura, mas a que poucos escritores prestaram atenção, transformando Os Mares do Fim do Mundo, e a peça que, a partir desta obra, Santareno haveria de publicar no mesmo ano de 1959, O Lugre, numa dupla de textos excepcional pela coragem com que o dramaturgo se atirou a uma leitura da pesca do bacalhau nada condizente com o rumo traçado pela propaganda Salazarista.
Nota de rodapé.
* Bernardo Santareno é o pseudónimo literário de António Martinho do Rosário (1920 - 1980), considerado o maior dramaturgo português do século XX.
Licenciou-se em medicina em 1950 e entre 1957 e 1959 exerceu actividade médica junto da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova.
Esta experiência deu origem a uma colecção de textos escritos em pequenos blocos de notas e que mais tarde resultariam no “Nos Mares do Fim do Mundo - Doze Meses com os Pescadores Bacalhoeiros Portugueses, por Bancos da Terra Nova e da Gronelândia” e também estiveram na origem de duas das suas mais famosas peças: O lugre e a A promessa.
Bernardo Santareno iniciou-se na escrita como poeta sendo os seus três primeiros livros colecções de poesia.
A partir de 1957, o teatro foi registo de eleição, tendo escrito 15 peças.
António Martinho do Rosário, nascido em Santarém e médico de formação, era o nome verdadeiro de um dos maiores dramaturgos portugueses do séc. XX - Bernardo Santareno.
O Museu Marítimo de Ílhavo associou-se à reedição da obra “Nos Mares do Fim do Mundo”, de Bernardo Santareno. Esta edição, construída em parceria com a editora e-Primatur, está inserida num projecto cultural mais amplo a que se junta uma exposição, intitulada “Bernardo Santareno, um médico na frota bacalhoeira” e uma peça de teatro de comunidade intitulada “O Lugre - Projecto de Teatro Comunitário”, dirigida pelo encenador Graeme Pulleyn.
O livro chegou há dias, como navio fantasma que ninguém esperasse, pintado de fresco, e mais carregado. E nele regressam Artur Braga, que bebeu o sangue de um cão para não enlouquecer de sede após dias à deriva no mar; Zé Pinto, que se sonhou nas profundezas do oceano, horas antes de desaparecer para sempre, nas águas geladas da Gronelândia; e Rosa Bailão, que, reza a lenda, atirou foguetes para celebrar a chegada de um lugre bacalhoeiro onde afinal já não vinha o seu homem. Nele voltamos a reencontrar também os verdes, aprendizes de pescadores impreparados para lidar com o amor e com a morte, e maduros, como Ti Zé Caçoilo, que, longe dos seus amores, a enfrentaram, à morte, sozinhos nos seus botes, dezenas de vezes e viveram para contá-lo a um médico e escritor que navegou com eles, e com as suas histórias, Nos Mares do Fim do Mundo.
O livro de crónicas escrito por Bernardo Santareno* em 1959 tem uma nova edição, aumentada com dois textos e fotografias inéditas, levada ao prelo pela E-primatur, com o apoio do Museu Marítimo de Ílhavo, num ano em que uma exposição, e dois projectos de teatro comunitário, seguem a corrente do labor do dramaturgo em torno da Faina Maior. Essa saga que mobilizou um Estado, e milhares de portugueses, durante a ditadura, mas a que poucos escritores prestaram atenção, transformando Os Mares do Fim do Mundo, e a peça que, a partir desta obra, Santareno haveria de publicar no mesmo ano de 1959, O Lugre, numa dupla de textos excepcional pela coragem com que o dramaturgo se atirou a uma leitura da pesca do bacalhau nada condizente com o rumo traçado pela propaganda Salazarista.
Nota de rodapé.
* Bernardo Santareno é o pseudónimo literário de António Martinho do Rosário (1920 - 1980), considerado o maior dramaturgo português do século XX.
Licenciou-se em medicina em 1950 e entre 1957 e 1959 exerceu actividade médica junto da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova.
Esta experiência deu origem a uma colecção de textos escritos em pequenos blocos de notas e que mais tarde resultariam no “Nos Mares do Fim do Mundo - Doze Meses com os Pescadores Bacalhoeiros Portugueses, por Bancos da Terra Nova e da Gronelândia” e também estiveram na origem de duas das suas mais famosas peças: O lugre e a A promessa.
Bernardo Santareno iniciou-se na escrita como poeta sendo os seus três primeiros livros colecções de poesia.
A partir de 1957, o teatro foi registo de eleição, tendo escrito 15 peças.
António Martinho do Rosário, nascido em Santarém e médico de formação, era o nome verdadeiro de um dos maiores dramaturgos portugueses do séc. XX - Bernardo Santareno.
Miradouro da Bandeira
quarta-feira, 29 de junho de 2016
"... os passadiço estão impraticáveis, não permitindo a fruição e a acessibilidade pedonal entre a praia do hospital e do Cabedelo. Muitos visitantes, por impossibilidade de estacionamento em qualquer dos parques, acabam por regressar. Quem fica com vontade de lá voltar?"
Nota de rodapé.
Não podia deixar passar em claro mais esta análise lúcida de Daniel Santos.
Tudo já tinha sido dito.
Contudo, uma vez que ninguém escuta é preciso dizer de novo...
Não podia deixar passar em claro mais esta análise lúcida de Daniel Santos.
Tudo já tinha sido dito.
Contudo, uma vez que ninguém escuta é preciso dizer de novo...
Valha-nos a música, que permite abstrair de todo o lixo que por aí circula. Que merda se passa com as pessoas?..
No vídeo a cantora ZAZ aparece sem rede, na rua, exposta, cantando apenas com dois dos seus músicos uma canção do seu primeiro CD.
Uma força da Natureza, incapaz de ficar quieta, tentado cantar e fazer de orquestra ao mesmo tempo. Simplesmente fantástico...
Uma força da Natureza, incapaz de ficar quieta, tentado cantar e fazer de orquestra ao mesmo tempo. Simplesmente fantástico...
terça-feira, 28 de junho de 2016
Que tarde bem passada...
Na sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 29 de abril, preocupado com o que se estava a passar com o então anunciado encerramento do posto médico da Cova Gala - na altura tinha o fim anunciado e o encerramento formalizado - fiz uma uma intervenção que, do meu ponto de vista, lamentavelmente, não foi escutada nem pelo senhor presidente da câmara nem pelo senhor vice-presidente, que é, ao mesmo tempo, vereador do pelouro da saúde.
Na sequência da minha intervenção gerou-se alguma celeuma em torno das ausências acima mencionadas, o que não era de todo, a minha intenção nem o meu objectivo.
O meu objectivo e a minha preocupação, era - e continua a ser - simplesmente este.
Neste momento, o posto médico da Cova Gala, depois do recuo que se verificou na intenção de encerramento para 2 de maio passado, está a funcionar apenas até às 13 horas.
Olhos nos olhos, com verdade, sem demagogia, claramente, gostaria que o senhor presidente da câmara, dr. João Ataíde, esclarecesse o que vai acontecer, realmente, no futuro - isto é, para além de Novembro de 2017, ao Posto Médico da Cova e Gala.
Todos sabemos que para justificar uma super estrutura, como é o Centro de saúde de Lavos, com o potencial que tem, necessita de 8 a 9 mil utentes!..
Como cidadão, tenho o direito de tentar saber a estratégia que a Câmara da Figueira tem definida no que concerne à política de saúde definida para o concelho.
Hoje, realizou-se nova sessão da Assembleia Municipal.
Como não obtive resposta à minha preocupação - que se mantém - tentei inscrever-me para poder usar da palavra, cumprindo as regras impostas aos cidadãos.
Porém, não consegui usar da palavra na sessão da Assembleia Municipal realizada hoje.
Na altura, interpelei o senhor presidente da Assembleia Municipal, que me informou que não estava inscrito.
Algo de estranho se terá passado, como demonstro pela documentação acima.
Nota de rodapé.
Todos passamos na vida, por uma vez ou outra, por situações constrangedoras de que nunca mais nos esqueceremos.
Umas, recordamo-las com gozo.
Outras, nem queremos ouvir falar delas, tal foi o incómodo que sentimos na altura!
Quem me conhece sabe que sou totalmente avesso a formalismos.
É claro que não ponho os pés em cima das mesas!
Avesso a formalismos não equivale a ser-se primitivo.
Gosto de ser natural, quanto o viver em sociedade mo permite...
Acho que fui suficientemente claro.
E hoje, confesso, que me fartei de gozar...
Quem me conhece, sabe que sou mesmo assim: não deixo para amanhã o que posso gozar hoje.
Na sequência da minha intervenção gerou-se alguma celeuma em torno das ausências acima mencionadas, o que não era de todo, a minha intenção nem o meu objectivo.
O meu objectivo e a minha preocupação, era - e continua a ser - simplesmente este.
Neste momento, o posto médico da Cova Gala, depois do recuo que se verificou na intenção de encerramento para 2 de maio passado, está a funcionar apenas até às 13 horas.
Olhos nos olhos, com verdade, sem demagogia, claramente, gostaria que o senhor presidente da câmara, dr. João Ataíde, esclarecesse o que vai acontecer, realmente, no futuro - isto é, para além de Novembro de 2017, ao Posto Médico da Cova e Gala.
Todos sabemos que para justificar uma super estrutura, como é o Centro de saúde de Lavos, com o potencial que tem, necessita de 8 a 9 mil utentes!..
Como cidadão, tenho o direito de tentar saber a estratégia que a Câmara da Figueira tem definida no que concerne à política de saúde definida para o concelho.
Hoje, realizou-se nova sessão da Assembleia Municipal.
Como não obtive resposta à minha preocupação - que se mantém - tentei inscrever-me para poder usar da palavra, cumprindo as regras impostas aos cidadãos.
Porém, não consegui usar da palavra na sessão da Assembleia Municipal realizada hoje.
Na altura, interpelei o senhor presidente da Assembleia Municipal, que me informou que não estava inscrito.
Algo de estranho se terá passado, como demonstro pela documentação acima.
Nota de rodapé.
Todos passamos na vida, por uma vez ou outra, por situações constrangedoras de que nunca mais nos esqueceremos.
Umas, recordamo-las com gozo.
Outras, nem queremos ouvir falar delas, tal foi o incómodo que sentimos na altura!
Quem me conhece sabe que sou totalmente avesso a formalismos.
É claro que não ponho os pés em cima das mesas!
Avesso a formalismos não equivale a ser-se primitivo.
Gosto de ser natural, quanto o viver em sociedade mo permite...
Acho que fui suficientemente claro.
E hoje, confesso, que me fartei de gozar...
Quem me conhece, sabe que sou mesmo assim: não deixo para amanhã o que posso gozar hoje.
Nunca embarco em profissões de fé...
Pode levar a ignorar o óbvio, pelo menos enquanto o peso de toda a evidência não nos esmaga a ignorância.
Atenção, atenção, muita atenção...
Atenção, atenção, muita atenção...
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Como sabemos, a Figueira é um concelho de topo...
Jornalismo
Por causas desconhecidas, os jornais em Portugal nunca ou quase nunca se definem como de esquerda ou de direita, como apoiantes deste ou daquele partido, como defensores desta ou daquela solução de Governo. Há um mito de independência. E usam uma fórmula relativamente simples. Têm artigos de opinião de gente de várias frentes, quando pedem comentários, pedem-nos de forma mais ou menos distribuída, e estabelecem as suas verdadeiras preferências editoriais por via dos títulos de primeira página, de "fugas" de informação seleccionadas, ou da escolha das notícias. Quem diz os jornais, diz também as televisões. Todavia, quem pensa nestas coisas ou sobre elas conversa, sabe (para falar só de Lisboa) que o "Expresso" é próximo do PSD, de um velho PSD, talvez, que o DN actualmente também, que o "Observador" é do PSD de Passos Coelho - e acho que só estes é que contam. O "Correio da Manhã" pertence a outra história mas, se fosse metida nesta, estava do mesmo lado. Nas televisões, a SIC é o "Expresso" e a TVI, que já foi "socialista" por via da influência do seu antigo dono espanhol, antes de ser comprada por um "fundo", está agora próxima do PSD de Passos ou de quem lhe vier a seguir. Ora, no meio disto tudo, havia um sobrevivente com alguma inclinação à "esquerda", o "Público", mas também esse agora passou para o lado de lá, coisa que já se vinha desenhando mas que se tornou definitiva com o anúncio do nome do novo director. O jornalismo em Portugal está todo do lado da "direita", do lado do PSD, do PSD mais recente. Felizmente, o Governo é de esquerda, caso contrário o país estaria muito esquisito mesmo. Claro que eu posso dizer estas coisas e nenhum político o pode, sobretudo se estiver no poder ou próximo dele, e ainda bem que nenhum importante o disse até agora. Encurtando razões, porque é que isto é importante? Naturalmente, porque a imprensa deve ser mais equilibrada (e mais transparente). Mas também porque mostra a tacanhez dos empresários portugueses. À direita, há sempre dinheiro para investir ou, em alguns casos, para perder, em jornais. À esquerda, não. É uma visão limitada da vida política nacional e perigosa, mesmo para eles. Não será fácil ser jornalista neste pequeno mundo. O que fazer? Não faço a mínima.
Pedro Lains
Pedro Lains
domingo, 26 de junho de 2016
Morreu João de Almeida, um grande desportista figueirense
foto sacada daqui |
Muito obrigado por tudo João. Muito obrigado mesmo.
Sobretudo, pelos momentos que me proporcionaste como jogador, quando na minha adolescência te ia ver jogar ao pelado do Bento Pessoa.
Muito obrigado por tudo João. Muito obrigado mesmo.
João Almeida foi uma figura de referência da Naval 1º de Maio, onde desempenhou as mais diversas funções desde atleta a dirigente.
Porém, como grande desportista que foi, recordo o apoio que também deu ao Grupo Desportivo Cova-Gala, na década de 90 do século passado - foi treinador, mas sobretudo um Amigo de um Clube que o recebeu de braços abertos e onde ficou a ser mais um adepto e sócio.
Recordo os anos de convívio quase diário que mantive com o João, nessa altura: ele como treinador e eu como membro da Direcção.
Muito obrigado por tudo João. Muito obrigado mesmo.
O corpo de João de Almeida repousa em câmara ardente a partir das 10h00 de amanhã, segunda-feira, no Centro Funerário Oliveira.
O funeral realiza-se pelas 15h00 para o Cemitério Setentrional (junto ao convento da Ordem Terceira).
A toda a família sentidas condolências.
Venha daí a Polónia...
«Foi um jogo onde fomos felizes, mas merecemos» – disse Fernando Santos no fim do jogo.
Eu vi o jogo.
Gostei da cerimónia preliminar.
Gosto do início destes jogos. Sobretudo, quando se toca o hino nacional. Sorrio porque alguns dos nossos maiores craques não sabem a letra, mas entendo as dificuldades porque muitos passaram e o pão que o diabo amassou que muitos tiveram que engolir para estar ali, ontem.
Continuo a gostar do futebol jogado dentro das 4 linhas que delimitam o campo.
Fintados pelos políticos, continuamos a precisar dos nossos jogadores para correr, fintar, chutar e marcar.
Ontem, tivemos um momento de felicidade.
Foi um jogo muito duro, difícil e muito equilibrado.
Existiu equilíbrio, no fim desequilibrado para a Croácia .
Desta vez, perto do fim fomos felizes.
Espero que já tenha passado o excesso de confiança que penso ter notado nas partidas anteriores.
É aqui que o futebol faz toda a diferença. Pode quem quiser dizer que é manobra de diversão para tapar o sol da desgraça com a peneira do patriotismo, mas ontem não dei por isso.
Ontem, perante tantas dificuldades e tanta garra e entrega que vi em certos jogadores - tal como esperava, Adrien foi disso o exemplo maior... - dei por mim a torcer e a vibrar por eles, pela selecção finalmente de todos nós.
"…Que há-de guiar-te à vitória!".
Ganhámos o acesso aos quartos de final.
Contudo, este Portugal- Croácia, não foi uma grande partida de futebol.
Este jogo, foi o que tem sido o Euro 2016.
Duas selecções a arriscarem muito pouco e o encontro a tornar-se enfadonho desde os primeiros momentos.
Neste momento, sobre a nossa selecção está tudo inventado.
E depois entra o Quaresma...
Eu vi o jogo.
Gostei da cerimónia preliminar.
Gosto do início destes jogos. Sobretudo, quando se toca o hino nacional. Sorrio porque alguns dos nossos maiores craques não sabem a letra, mas entendo as dificuldades porque muitos passaram e o pão que o diabo amassou que muitos tiveram que engolir para estar ali, ontem.
Continuo a gostar do futebol jogado dentro das 4 linhas que delimitam o campo.
Fintados pelos políticos, continuamos a precisar dos nossos jogadores para correr, fintar, chutar e marcar.
Ontem, tivemos um momento de felicidade.
Foi um jogo muito duro, difícil e muito equilibrado.
Existiu equilíbrio, no fim desequilibrado para a Croácia .
Desta vez, perto do fim fomos felizes.
Espero que já tenha passado o excesso de confiança que penso ter notado nas partidas anteriores.
É aqui que o futebol faz toda a diferença. Pode quem quiser dizer que é manobra de diversão para tapar o sol da desgraça com a peneira do patriotismo, mas ontem não dei por isso.
Ontem, perante tantas dificuldades e tanta garra e entrega que vi em certos jogadores - tal como esperava, Adrien foi disso o exemplo maior... - dei por mim a torcer e a vibrar por eles, pela selecção finalmente de todos nós.
"…Que há-de guiar-te à vitória!".
Ganhámos o acesso aos quartos de final.
Contudo, este Portugal- Croácia, não foi uma grande partida de futebol.
Este jogo, foi o que tem sido o Euro 2016.
Duas selecções a arriscarem muito pouco e o encontro a tornar-se enfadonho desde os primeiros momentos.
Neste momento, sobre a nossa selecção está tudo inventado.
Espero que o Fernando Santos, o engenheiro, não faça mais projectos de equipa.
Senhor engenheiro: contra a Polónia é a defesa de ontem, o meio campo do Sporting mais o Renato Sanches, e os 2 do costume na frente...E depois entra o Quaresma...
sábado, 25 de junho de 2016
As marchas de S. João na Figueira...
Para ver melhor as fotos, basta clicar na imagem |
Assim agradeço a quem me consiga explicar, como se eu fosse ainda mais burro, como é que uma marcha que:
- NÃO TEM a melhor COREOGRAFIA,
- NÃO TEM os melhores TRAJES,
- NÃO TEM os melhores ARCOS e,
- NÃO TEM nem o melhor "CAVALINHO",
como é possível ganharem o prémio de MELHOR Marcha de S. João 2016.
Tenho algumas perguntas que, devidamente respondidas, poderão ajudar-me a entender.
1 - Que raio de merda beberam os jurados ao jantar?
2 - Qual "o apito que tocam" os jurados, na sociedade figueirense?
3 - Quem escolheu os elementos do júri e baseado em que critérios.
4 - Será coincidência, que a foto que serviu ONTEM, para ilustrar a notícia sobre o S. João da Figueira da Foz, e a marcha ENTREVISTADA ONTEM, durante uma reportagem da SIC, seja a mesma marcha que venceu hoje?
5 - Quais os CRITÉRIOS usados para justificar a decisão final que tem tudo para ser uma enorme injustiça?
Espero sinceramente que alguém BEM INFORMADO e "com eles no sítio" tenha a elegância de me esclarecer, para eu DEIXAR de ACHAR, que tudo isto não passou de uma ENORME SACANICE.
Orlando Oliveira
Vila Verde — a sentir-se chateado ..."
Nota de rodapé...
As Marchas Populares contam, todos os anos, com o esforço, dedicação e a participação de centenas de figueirenses na elaboração e concretização dos desfiles, proporcionando espectáculos de música, colorido e alegria aos milhares que habitualmente assistem às coreografias, na noite de S. João, na avenida e, depois, no Coliseu.
Por conseguinte, o mínimo que será sempre exigível é haver sempre VERDADE/TRANSPARÊNCIA/IGUALDADE E IMPARCIALIDADE na classificação que determina o vencedor anual.
Porém, ano após ano, quem é marchante, organizador, staff entre outros envolvidos e que dão o seu contributo em prol da organização, no final ficam com a sensação que o seu trabalho não é dignificado pela entidade organizadora.
Porque será?
Será porque o actual modelo de classificação tem que ser revisto pois apresenta falta de transparência quanto aos critérios de avaliação?
Será porque, ano após ano, existe a suspeita de que existe atribuição de classificações "viciadas"?
Seja pelo que for, isso tem levado à desistência de muitos marchantes que davam corpo a marchas que poderiam continuar a participar e já não participam.
Por outras palavras: aos poucos foi-se "matando" uma das tradições do S. João da Figueira.
Para mim, que ainda percebo menos sobre este assunto que o Orlando Oliveira, não há nada mais para reflectir nem a dizer: tal como está, está mais do que provado que este modelo de animação da noite de S. João, na Figueira, faliu há muitos anos.
Música...
Até apetece dar uns passinhos de dança.
Fico, porém, pela imaginação.
Foi, apenas, uma ideia repentina que me surgiu.
Pensei melhor e fiquei-me pelo sofá a ouvir a música baixinho e a descansar...
sexta-feira, 24 de junho de 2016
David Dinis, será o próximo director do PÚBLICO...
David Dinis (ao centro): é director da TSF desde Março. Foi antes disso director e fundador do jornal online Observador. Trabalhou também no Diário Económico, Jornal de Notícias, Diário de Notícias e Sol. Foi também assessor de imprensa de Durão Barroso entre 2002 e 2004.
Francisco Assis (à esquerda): cruzado contra a "esquerda radical" e a "geringonça".
Paulo Rangel (à direita): cruzado contra a "esquerda radical" e a "geringonça".
Olhar para uma foto é tentar ver o que o autor nos quer transmitir com ela.
A associação de ideias que me ocorreu mal vi esta foto foi: o jornal Público em busca do bloco central de interesses, a tal panaceia que seria a solução governativa nas próximas eleições.
Este tipo de obsessão é muito típico do jornalismo político português...
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Algumas Aldeias são tão pequenas, que tem de ser o boss a fazer a publicidade... *
João Ataide, na sua página pessoal no facebook.
"Convido todos a desfrutar e a viver connosco o S. João da Figueira. O programa das Festas da Cidade arrancou no início do mês e continua até Julho.
Hoje temos o tradicional desfile das Marchas de S. João, ao qual se seguirá um momento piro musical e o concerto dos GNR. A animação continua pela noite dentro na Cidade e na Praia do Forte, que terá DJs e fogueiras a partir da 01h00. Com o nascer do dia vem o banho santo. É absolutamente imperdível.
Dia 24, começamos pela manhã no CAE com a entrega de distinções honorificas a empresas e a figueirenses que se destacaram nas suas actividades.
Ao fim do dia temos Procissão de S. João e a missa da Benção do Mar nas margens do Rio Mondego em frente à Câmara Municipal.
Pelas 22h00, temos no Coliseu Figueirense o desfile das Marchas e entrega de prémios.
Dia 25, temos pelas 15h00 a Regata + louca do Mundo no Rio Mondego e à noite teremos o concerto dos Expensive Soul.
Venham daí e juntem-se a nós"...
* Nota de rodapé.
A publicidade está omnipresente em tudo o que toca João Ataide.
Há alturas que somos de tal modo influenciados por uma boa publicidade que não podemos deixar de nos arrastar por ela.
Gosto de ver bons anúncios publicitários e apreciar a capacidade criativa de quem os faz.
Porém, como não sou um consumista, raramente sou levado a adquirir o anunciado...
"Convido todos a desfrutar e a viver connosco o S. João da Figueira. O programa das Festas da Cidade arrancou no início do mês e continua até Julho.
Hoje temos o tradicional desfile das Marchas de S. João, ao qual se seguirá um momento piro musical e o concerto dos GNR. A animação continua pela noite dentro na Cidade e na Praia do Forte, que terá DJs e fogueiras a partir da 01h00. Com o nascer do dia vem o banho santo. É absolutamente imperdível.
Dia 24, começamos pela manhã no CAE com a entrega de distinções honorificas a empresas e a figueirenses que se destacaram nas suas actividades.
Ao fim do dia temos Procissão de S. João e a missa da Benção do Mar nas margens do Rio Mondego em frente à Câmara Municipal.
Pelas 22h00, temos no Coliseu Figueirense o desfile das Marchas e entrega de prémios.
Dia 25, temos pelas 15h00 a Regata + louca do Mundo no Rio Mondego e à noite teremos o concerto dos Expensive Soul.
Venham daí e juntem-se a nós"...
* Nota de rodapé.
A publicidade está omnipresente em tudo o que toca João Ataide.
Há alturas que somos de tal modo influenciados por uma boa publicidade que não podemos deixar de nos arrastar por ela.
Gosto de ver bons anúncios publicitários e apreciar a capacidade criativa de quem os faz.
Porém, como não sou um consumista, raramente sou levado a adquirir o anunciado...
Um presidente, a mostrar a fibra de que somos feitos...
(foto de luís aguiar-conraria) |
Logo a seguir, aconteceu algo absolutamente inédito: falou Rebelo de Sousa, Marcelo, Presidente da República de Portugal, ainda antes de Fernando Santos, seleccionador.
Que tal levá-lo para o banco, equipado a rigor, preparado para entrar em campo...
quarta-feira, 22 de junho de 2016
As preocupações culturais dos autarcas figueirenses...
Porém, hoje não é dia de reflexão para mim...
Portanto, não vou reflectir sobre marchas!
Aliás, para mim, sobre este assunto, não há nada mais para reflectir: está mais do que provado que este modelo de animação da noite de S. João, na Figueira, faliu há muitos anos.
Contudo, mesmo assim, não se perde nada por estarmos atentos a esta pequena reflexão sobre tão cadente tema da vida figueirense neste mês de junho, encetada pelos políticos locais, no local próprio....
Até porque já começou a silly season...
E as certezas são só para os que não pensam!..
É sempre um refrigério ver os políticos figueirenses a reflectir, com o brilho do costume, sobre a cultura local contemporânea...
"Gratificar os trabalhadores camarários", disse Ataíde. Ora, aí está um bom exemplo de coerência que define um político...
Segundo a Figueira TV, "os vereadores da oposição estão contra descontos em piscina para funcionários camarários".
De acordo com uma proposta aprovada com os votos contra da oposição, os trabalhadores camarários da Figueira da Foz e seus familiares directos vão ter desconto nos bilhetes de acesso à Piscina Mar, propriedade municipal.
Intervindo aquando da votação da proposta, o presidente da autarquia, João Ataíde (PS), disse que esta pretende “gratificar e dar oportunidade aos trabalhadores de beneficiar de 50 por cento de desconto” nas entradas daquela infraestrutura de lazer, cuja gestão passou, este verão, a ser assumida pela autarquia.
Já Miguel Almeida, do movimento Somos Figueira [PSD/CDS-PP/MPT/PPM), oposição no executivo, questionou a justificação do Presidente da Câmara, contrapondo que “nos tempos que correm, não faz sentido” que os trabalhadores camarários tenham descontos que os munícipes não têm.
“Qual é a explicação? Porque é que o senhor do supermercado ao lado da piscina paga por inteiro e o funcionário da Câmara paga metade? Faz algum sentido”, inquiriu Miguel Almeida, apelidando a proposta camarária de “política para dar ‘likes’ [gostos]”.
Nota de rodapé.
Distribuir, a pouco mais de um ano das eleições legislativas, o "kit económico de frequentador da piscina do mar", é mais um exemplo de uma campanha que é o culminar de quatro anos de propaganda que passa despercebida na comunicação social local, sempre atenta a outros pormenores e festas patrocinadas e pagas pelos impostos dos figueirenses.
“As pessoas só não se queixam, porque não sabem que é assim”, disse Miguel Almeida na reunião camarária onde foi aprovada a proposta de fixação de “preços a aplicar na piscina mar aos trabalhadores do município da Figueira da Foz e familiares”, com cinco votos a favor, do PS, e quatro contra, do movimento Somos Figueira..
O desconto de 50 por cento nos bilhetes da Piscina-Mar (equipamento com uma lotação de 300 lugares, que reabriu ao público a 10 de junho, sob gestão municipal e deverá funcionar até 15 de setembro) irá abranger cerca de 480 funcionários camarários, respectivos cônjuges e filhos...
Aprendam - é assim que se garantem muitos votos no momento próprio...
O presidente João Ataíde lembrou que os funcionários também têm desconto na piscina do Parque de Campismo, onde pagam metade (2 euros) da entrada normal diária e sustentou que as piscinas “são exploradas directamente pela câmara”.
Tudo com o dinheiro dos contribuintes figueirenses, que não consta que "nadem em dinheiro".
De acordo com uma proposta aprovada com os votos contra da oposição, os trabalhadores camarários da Figueira da Foz e seus familiares directos vão ter desconto nos bilhetes de acesso à Piscina Mar, propriedade municipal.
Intervindo aquando da votação da proposta, o presidente da autarquia, João Ataíde (PS), disse que esta pretende “gratificar e dar oportunidade aos trabalhadores de beneficiar de 50 por cento de desconto” nas entradas daquela infraestrutura de lazer, cuja gestão passou, este verão, a ser assumida pela autarquia.
Já Miguel Almeida, do movimento Somos Figueira [PSD/CDS-PP/MPT/PPM), oposição no executivo, questionou a justificação do Presidente da Câmara, contrapondo que “nos tempos que correm, não faz sentido” que os trabalhadores camarários tenham descontos que os munícipes não têm.
“Qual é a explicação? Porque é que o senhor do supermercado ao lado da piscina paga por inteiro e o funcionário da Câmara paga metade? Faz algum sentido”, inquiriu Miguel Almeida, apelidando a proposta camarária de “política para dar ‘likes’ [gostos]”.
Nota de rodapé.
Distribuir, a pouco mais de um ano das eleições legislativas, o "kit económico de frequentador da piscina do mar", é mais um exemplo de uma campanha que é o culminar de quatro anos de propaganda que passa despercebida na comunicação social local, sempre atenta a outros pormenores e festas patrocinadas e pagas pelos impostos dos figueirenses.
“As pessoas só não se queixam, porque não sabem que é assim”, disse Miguel Almeida na reunião camarária onde foi aprovada a proposta de fixação de “preços a aplicar na piscina mar aos trabalhadores do município da Figueira da Foz e familiares”, com cinco votos a favor, do PS, e quatro contra, do movimento Somos Figueira..
O desconto de 50 por cento nos bilhetes da Piscina-Mar (equipamento com uma lotação de 300 lugares, que reabriu ao público a 10 de junho, sob gestão municipal e deverá funcionar até 15 de setembro) irá abranger cerca de 480 funcionários camarários, respectivos cônjuges e filhos...
Aprendam - é assim que se garantem muitos votos no momento próprio...
O presidente João Ataíde lembrou que os funcionários também têm desconto na piscina do Parque de Campismo, onde pagam metade (2 euros) da entrada normal diária e sustentou que as piscinas “são exploradas directamente pela câmara”.
Tudo com o dinheiro dos contribuintes figueirenses, que não consta que "nadem em dinheiro".
terça-feira, 21 de junho de 2016
UMA INOVAÇÃO: PESCÓDROMO DE LAVOS!
Está a quase a ser inaugurado o primeiro grande PESCÓDROMO de água salgada no nosso país.
Com recepção e despensa de material de pesca, 30 plataformas para pescadores (2 por cada uma) e uma cozinha para auto-confecção do produto pescado, este projecto é o local ideal para passar bons momentos de lazer com a famílias e grupos de amigos.
Uma palavra final para dizer que a empresa promotora deste investimento, no Concelho da Figueira da Foz, é a NASHARYBA, Produção e Comercialização de Peixe, Lda., com sede em Montemor-o-Velho, igualmente proprietária das Pisciculturas do Vale da Vinha e do Torrão, na freguesia de Lavos.
Via Jorge Camarneiro
Com recepção e despensa de material de pesca, 30 plataformas para pescadores (2 por cada uma) e uma cozinha para auto-confecção do produto pescado, este projecto é o local ideal para passar bons momentos de lazer com a famílias e grupos de amigos.
Uma palavra final para dizer que a empresa promotora deste investimento, no Concelho da Figueira da Foz, é a NASHARYBA, Produção e Comercialização de Peixe, Lda., com sede em Montemor-o-Velho, igualmente proprietária das Pisciculturas do Vale da Vinha e do Torrão, na freguesia de Lavos.
Via Jorge Camarneiro
Estação de socorros a náufragos da nossa cidade vai ter mais pessoal
"O concurso está aberto e vamos seleccionar o pessoal para que início do próximo ano existe a possibilidade de reforçar as estações. E a Figueira é uma delas", disse Silva Ribeiro.
Por outro lado, o director-geral da Autoridade Marítima disse que o novo estatuto do pessoal das estações salva-vidas vai ser publicado "muito em breve" em Diário da República e "vem dar outras condições", que não especificou, aos tripulantes.
Questionado pela agência Lusa sobre se o novo estatuto incide sobre os horários de serviço dos tripulantes - já que as estações salva-vidas possuem horário de funcionamento e tem existido alguma polémica sobre a alegada falta de disponibilidade fora do horário normal de serviço - Silva Ribeiro considerou essa questão "uma falácia", alegando que os funcionários possuem efectivamente um horário, "mas depois têm disponibilidade permanente, o que se mantém".
"Têm normalmente (disponibilidade) inferior a meia hora, isso já estava, mas está claro, no estatuto que vai ser publicado, que rapidamente comparecem. Não vai existir pessoal 24 horas por dia à espera de uma emergência, vai existir um regime de prontidão de 20 minutos para saírem", explicou Silva Ribeiro.
De acordo com o mesmo responsável, todas as barras do país testaram, recentemente, planos de salvamento marítimo, tendo ficado definido pela AMN que, numa situação de barra condicionada, os meios da Autoridade Marítima "estejam à entrada" das infraestruturas portuárias e não ancoradas nos cais.
Outdoor´s 2009 - 7...
Basta de realidade. Venham mais sonhos!
E pronto, durante sete dias, sete, recordámos, sete cartazes de propaganda política, sete, de um político que, na campanha de 2009, usou sonhos caros, sem saber realmente quanto custavam...Foi apenas mais do mesmo.
Como puderam constatar, é fácil perceber os resultados eleitorais que se verificaram nas eleições autárquicas na Figueira nos últimos 40 anos.
Os eleitores figueirenses são mais facilmente seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas exequíveis ou em obra feita.
É claro que há políticas com mérito, que são mal explicadas, ou cuja “explicação”, ou a falta dela, acaba por ser o seu principal óbice. Contudo, não são tantas como isso, são mais a excepção do que a regra.
O seu reverso é igualmente verdadeiro, há políticas erradas que uma boa comunicação torna “boas”.
Mas, isso não é sustentável durante muito tempo
O saldo espectacular, que apurariam se se dessem a esse trabalho, assenta numa fórmula mágica.
Já testada por outros políticos, é uma fórmula com riscos mínimos. Funciona quase sempre e pode ser aprendida em pouco tempo de poder...
A separação de águas, que se verifica - e é visível - no seio do poder político, na Figueira, entre o PS local, e quem manda na câmara, foi feita à custa da exclusão do partido.
É típica de políticos da "escola" tipo Cavaco Silva.
Ao PS figueirense ficou entregue a agenda menor, ligada à partilha do pequeno poder pessoal e à dádiva de um ou outro tacho partidário - a entrada, neste segundo executivo liderado por Ataíde, do jotinha Portugal à frente de António Tavares, explica-se por ter tido tudo a ver com isso...
Daí, a gestão da câmara ter perdido dimensão e condução política, neste segundo mandato de João Ataíde.
Eu, se fosse a V. Exas., nem perdia mais tempo a ler este blogue cuja memória só serve para recordar coisas da treta...
Basta de realidade. Venham é mais sonhos!
Nota de rodapé.
Continuação daqui, daqui, daqui, daqui, daqui e daqui.
Amanhã, deve continuar a ser um dia de optimismo e de esperança para resolver a primeira final...
Ao DN, Manuel José, que salienta ter uma "relação muito boa com Fernando Santos", disse que o discurso inicial do seleccionador pode ter sido prejudicial aos futebolistas.
"É uma faca de dois gumes. Dizer que vamos lutar pelo título, ser campeões revela coragem mas foi de um optimismo exagerado que colocou uma responsabilidade muito grande em cima dos jogadores, agravada pela qualidade das equipas do grupo e que são da II divisão europeia. Gosto muito do Fernando, mas foi de um optimismo exagerado"...
Não posso discordar mais de Manuel José.
Também para Fernando Santos, a vida é, por vezes, tão difícil e pesada, que uma lufada de ar fresco transmite um pouco de optimismo e funciona como ouro sobre azul!..
Acreditar, é uma forma de manter o optimismo, mesmo que tudo à nossa volta nos diga que é uma tarefa votada ao fracasso!
Por mim, que há muito não acredito neste futebol, Fernando Santos esteve bem.
É que não há outro modo de se viver a vida senão com optimismo.
Por pior que a realidade venha a ser, a alternativa, se bem que inevitável, como ponto de partida, é impensável.
Até chegarmos à realidade, há que manter a esperança e sorrir...
Sobretudo, sorrir! Sorrir muito...
"É uma faca de dois gumes. Dizer que vamos lutar pelo título, ser campeões revela coragem mas foi de um optimismo exagerado que colocou uma responsabilidade muito grande em cima dos jogadores, agravada pela qualidade das equipas do grupo e que são da II divisão europeia. Gosto muito do Fernando, mas foi de um optimismo exagerado"...
Não posso discordar mais de Manuel José.
Também para Fernando Santos, a vida é, por vezes, tão difícil e pesada, que uma lufada de ar fresco transmite um pouco de optimismo e funciona como ouro sobre azul!..
Acreditar, é uma forma de manter o optimismo, mesmo que tudo à nossa volta nos diga que é uma tarefa votada ao fracasso!
Por mim, que há muito não acredito neste futebol, Fernando Santos esteve bem.
É que não há outro modo de se viver a vida senão com optimismo.
Por pior que a realidade venha a ser, a alternativa, se bem que inevitável, como ponto de partida, é impensável.
Até chegarmos à realidade, há que manter a esperança e sorrir...
Sobretudo, sorrir! Sorrir muito...
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Virginia Raggi - presidente de Câmara 5 estrelas
Na Figueira, temos o que merecemos... E para quem é, "bacalhau basta"...
Miguel: estou contigo... Viva o espírito de Abril...
"Participar é preciso", uma crónica de Miguel Almeida... |
Nota de rodapé.
Infelizmente, vivemos numa cidade onde, quando os cidadãos, utilizando um direito do País de Abril, pretendem participar de viva voz, quem de direito, certamente por uma mera e infeliz coincidência - está ausente.
Sei do que falo.
Um cidadão para usar da palavra numa sessão de câmara ou de assembleia municipal tem de inscrever-se previamente.
Portanto, como explicar a ausência, tanto do presidente da câmara, dr. João Ataíde, como do vereador do pelouro da saúde na CMFF, e vice-presidente dr. António Tavares, no passado 29 de Abril na sessão da Assembleia Municipal realizada nesse dia?
A cidadania precisa de cidadãos livres e responsáveis políticos credíveis.
O tempo das negociatas e do amiguismo "porreiro" já deveria ter terminado, há muito, na Figueira.
Os Aguiares, os Santanas, os "galantes" perdão, os Duarte Silvas, não deveriam ter lugar na construção de um futuro que se quer de esperança para a Figueira.
Se quisermos, podemos construí-lo a partir deste presente esperançoso.
Bastava que quiséssemos...
A Figueira vista da outra margem...
Na foto da caminhada de hoje de manhã, obtida com recurso ao meu telemóvel baratucho, dá para ver que, do lado de cá, nesta outra margem, em primeiro plano, temos um parque de estacionamento, em terra batida e todo esburacado. Logo a seguir, um monte de terra, que permanece imóvel e a estragar a vista sobre o novo lugar de culto da cidade: a envolvente ao Forte de Santa Catarina, local onde em 2013 foram investidos cerca de 3.902.757,68 euros.
No melhor pano cai a nódoa.
Quem andar pelo novo local de culto da cidade e olhar para esta outra margem, vê um desastre ambiental e paisagístico, que é toda a zona ribeirinha da margem esquerda do Mondego, que vai desde o local onde era a antiga ponte até à foz do rio.
Não discuto as opções políticas de gestão municipal, deste e de anteriores executivos, em relação à gestão do espaço concelhio e a sua utilidade.
Limito-me a questionar o óbvio: a localização deste caos urbanístico, é um perfeito desastre ambiental, e desfeia aquele que poderia ser um dos locais mais bonitos da minha Aldeia e do concelho figueirense!
No melhor pano cai a nódoa.
Quem andar pelo novo local de culto da cidade e olhar para esta outra margem, vê um desastre ambiental e paisagístico, que é toda a zona ribeirinha da margem esquerda do Mondego, que vai desde o local onde era a antiga ponte até à foz do rio.
Não discuto as opções políticas de gestão municipal, deste e de anteriores executivos, em relação à gestão do espaço concelhio e a sua utilidade.
Limito-me a questionar o óbvio: a localização deste caos urbanístico, é um perfeito desastre ambiental, e desfeia aquele que poderia ser um dos locais mais bonitos da minha Aldeia e do concelho figueirense!
Delitos de opinião
Obras de Verão em Buarcos
"As obras atrasaram. Apesar das promessas da Câmara Municipal da Figueira da Foz as acessibilidades às praias, Buarcos e Figueira da Foz, não estão operacionais.
Há ainda muitas dúvidas quanto à qualidade e funcionalidade dos arranjos.
Elementos fixos ao nível da areia sujeitos a serem elementos submersos pela areia? Tábuas de madeira nos passadiços ?
Sobressai ainda a falta de organização na obra, estando espalhados materiais e lixo um pouco por todo o lado. Sinalização das obras ? Não é visível. Tábuas com pregos não faltam."
João Vaz, Consultor - Ambiente e Sustentabilidade, via blogue O Ambiente na Figueira da Foz
Nota de rodapé.
Lidar mal com a crítica é um dos traços que demonstram o subdesenvolvimento cultural do concelho em que vivemos.
É banal, para quem ousa emitir opinião independente, isenta e objectiva, ser acusado, pelos que gravitam em redor do poder político, de não fazer crítica construtiva.
Isto é, aquela crítica que se dissolve em paleio que não incomoda o Poder, nem os poderosos - a chamada crítica de água-chirla, que é de todo inútil.
E, no entanto, se há concelho que tem tradição em fazer "balas de papel", como dizia Aquilino, é o nosso.
Não é preciso recuar aos tempos de José Silva Ribeiro, no jornal a "A VOZ DA JUSTIÇA", para encontrar quem sabia esgrimir com as palavras a zurzir com acerto e com justiça no poder.
Mais recentemente, recordo José Martins, no "BARCA NOVA" e António Tavares no "LINHA DO OESTE".
O desconhecimento desse jornalismo, de primeira água, que já existiu na Figueira é uma falha grave, sobretudo num país que banalizou o recurso aos tribunais para o desagravo da polémica.
Na Figueira, também os poderes sempre amaram, acima de todas as coisas, meter na ordem os perigosos delitos de opinião.
"As obras atrasaram. Apesar das promessas da Câmara Municipal da Figueira da Foz as acessibilidades às praias, Buarcos e Figueira da Foz, não estão operacionais.
Há ainda muitas dúvidas quanto à qualidade e funcionalidade dos arranjos.
Elementos fixos ao nível da areia sujeitos a serem elementos submersos pela areia? Tábuas de madeira nos passadiços ?
Sobressai ainda a falta de organização na obra, estando espalhados materiais e lixo um pouco por todo o lado. Sinalização das obras ? Não é visível. Tábuas com pregos não faltam."
João Vaz, Consultor - Ambiente e Sustentabilidade, via blogue O Ambiente na Figueira da Foz
Nota de rodapé.
Lidar mal com a crítica é um dos traços que demonstram o subdesenvolvimento cultural do concelho em que vivemos.
É banal, para quem ousa emitir opinião independente, isenta e objectiva, ser acusado, pelos que gravitam em redor do poder político, de não fazer crítica construtiva.
Isto é, aquela crítica que se dissolve em paleio que não incomoda o Poder, nem os poderosos - a chamada crítica de água-chirla, que é de todo inútil.
E, no entanto, se há concelho que tem tradição em fazer "balas de papel", como dizia Aquilino, é o nosso.
Não é preciso recuar aos tempos de José Silva Ribeiro, no jornal a "A VOZ DA JUSTIÇA", para encontrar quem sabia esgrimir com as palavras a zurzir com acerto e com justiça no poder.
Mais recentemente, recordo José Martins, no "BARCA NOVA" e António Tavares no "LINHA DO OESTE".
O desconhecimento desse jornalismo, de primeira água, que já existiu na Figueira é uma falha grave, sobretudo num país que banalizou o recurso aos tribunais para o desagravo da polémica.
Na Figueira, também os poderes sempre amaram, acima de todas as coisas, meter na ordem os perigosos delitos de opinião.
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