sábado, 29 de fevereiro de 2020
Intervenção do Deputado Municipal Teotónio Cavaco no período antes da ordem do dia na reunião da Assembleia Municipal de dia 28 de fevereiro de 2020
"... seria lícito pressupor que, em pleno século XXI e a escassos dias da comemoração de 46 anos do 25 de abril, a distribuição de votos fizesse intuir que a diversidade não só deve ser considerada, mas entendida como parte da mola propulsora de qualquer desiderato, público ou privado, individual ou coletivo.
Ao invés, o Partido Socialista da Figueira da Foz e o Presidente da Câmara têm, objetivamente, menorizado esta Assembleia Municipal"...
Ao invés, o Partido Socialista da Figueira da Foz e o Presidente da Câmara têm, objetivamente, menorizado esta Assembleia Municipal"...
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Votos de pesar pelo Dr. João Ataíde... (2)
Imagem via Diário as Beiras
1. "Os social-democratas afirmaram que propuseram aos socialistas alterações ao texto, a fim de gerar consenso, mas que as mesmas foram rejeitadas."
2. "A CDU também criticou o teor do texto da maioria, mas votou a favor".
3. Para quem vem a este espaço à procura de informação, deixo o conteúdo das 3 moções de pesar. Basta clicar aqui.
1. "Os social-democratas afirmaram que propuseram aos socialistas alterações ao texto, a fim de gerar consenso, mas que as mesmas foram rejeitadas."
2. "A CDU também criticou o teor do texto da maioria, mas votou a favor".
3. Para quem vem a este espaço à procura de informação, deixo o conteúdo das 3 moções de pesar. Basta clicar aqui.
4. Continuo a considerar tudo isto lamentável. Poderia e deveria, penso eu, ter havido diálogo, antes, para ultrapassar esta situação desagradável para todos (incluindo a família do Dr. Ataíde).
Não teria sido possível, com diálogo democrático, ter havido um única moção de consenso? Não poderia ter sido o senhor presidente da Assembleia Municipal, ele próprio, a apresentar uma moção de consenso?
Alguém não quis o diálogo democrático. Na minha opinião, ficámos todos a perder.
5. Na política figueirense está cada vez visível a falta de nível geral. O "rei vai nu".
Da série "situação pontual"... (3)
Foto via facebook Isabel João Brites |
Recorde-se: o presidente da câmara, recentemente, considerou o que se passou de "situação pontual". Todavia, a realidade já mostrou que aquilo que Carlos Monteiro afirma ser "PONTUAL" começa a ser, de facto, "DEMASIADO PONTUAL para ser passivamente aceitável".
No passado dia 27, o Diário as Beiras, ouviu algumas pessoas. Não ouviu Isabel João Brites, que conhece a noite na zona do Bairro Novo como poucos.
Vive e respira este ar, desde 1958. "Tornei-me comerciante à força aos 19 anos (por falecimento súbito do meu pai)".
No dia em que a notícia saiu no jornal (27 do corrente mês), Isabel João Brites já estava inscrita para falar na AM do dia seguinte - 28. Nos 5 minutos que teve para usar da palavra, tentou alertar para a situação que se vive no Bairro Novo. Na sua óptica, tem a ver, com "a falta de policiamento ACTIVO aos fins de semana e datas chave e a ausência de meios (o canal directo escrito na peça não existe para resolver os casos imediatos). A saber: detectamos algo irregular, ligamos 112.
Remetem-nos para a PSP. Ligamos 233... PSP atende: dizemos o que se está a passar.
Dizem nos para ligar PSP COIMBRA. Insistimos que é mesmo aqui, ao pé do Casino.
Não pode ser assim... tem de ser a PSP COIMBRA a “ encomendar” a atuação a PSP Figueira...
Entretanto, foi passsando o tempo. Já foi tudo ou no INEM, ou para outro lado espalhar mais magia... O canal directo CMFF/ PSP tem de ter linha acesso RÁPIDO para solucionar com eficácia ..."
Por outro lado, diz-nos ainda Isabel João Brites na conversa informal que com ela tivemos a seguir à sua intervenção na Assembleia Municipal, "a ausência da tão falada videovigilância, também contribui para este desconforto pois pode ser elemento dissuasor de situações anómalas." A seu ver "a questão do regulamento sobre o RUÍDO também tem e deve ser bem aplicada. O que os não utilizadores dizem ser barulho de pessoas a falar, a gritar, a cantar,não provoca os danos que estão na origem deste regulamento
Falo especificamente de SOM DIFUNDIDO. EMISSÃO DE MÚSICA sem qualquer medição...
Como? Não sei... O meu restaurante é verificado e não dói nada.
Os peritos importam os dados armazenados no limitador de som para o seu PC. Enviam os registos para a CMFF. E é essa parte que transcende o meu entendimento... Porque ouço e sinto o bater dos GRAVES/ BAIXOS no meu espaço e na minha habitação que tem vidros duplos há mais de 20 anos..."
Passemos à intervenção de Isabel João Brites, na sessão da Assembleia Municipal ontem realizada focando o tema "INSEGURANÇA VS SEGURANÇA, práticas actuais e práticas a adoptar".
A insegurança que está instalada nesta zona da cidade não será um fenómeno apenas nosso e do Bairro Novo, mas, é para nós figueirenses, o motivo da preocupação e reflexão.
De facto, uma ocorrência num mês e outra 2 depois ... será PONTUAL?..
O problema é que estes são os casos graves e reportados.
Os restantes.... só quem aqui mora e tem o seu negócio é que os vê!
A videovigilância é um ponto de acréscimo importante, mas, até estar posta em prática, tem de ser tomada uma medida de acção rápida e essa medida chama-se REFORÇO POLICIAL.
Se é da PSP, CI, GNR? Seja donde vier... com toda a certeza vai fazer a diferença e devolver ao Bairro Novo a segurança e atractividade de outros anos tão perto.....
Podemos escrever uma cartinha ao Sr Ministro da Administração interna .... pois podemos....
Mas somos cidadãos anónimos... Se for o Presidente duma autarquia que se emoldura com TURISMO ... tem o valor que tem e tem de certeza mais...
Policiamento de carro a circular, já temos e não é frutífero.
A pé, agentes colocados estrategicamente e em grupo, a circular cruzando-se para verem e serem vistos... Penso poder ser o primeiro passo.
A questão do ruído, só não será contornada se os 5 sentidos que possuímos junto com o BOM SENSO não forem postos em prática...
O barulho de rua é o barulho de rua! Ponto! O som emitido é que tem de ser refreado.
Provoca desconforto e doenças e ao invés de atrair público, atrai apenas o que não é bom!"
Da série, top figueirense (feijoada de búzios e piscinas)... (5)
Mar de calmaria
"Respondendo diretamente à pergunta se concordo com a construção de uma piscina de marés, sim, concordo. Tenho esta opinião desde o momento em que esta proposta surgiu no programa eleitoral do PS à Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião. A Piscina de Mar é, sem dúvida, uma ideia mobilizadora que gera um consenso alargado nas populações do concelho, uma obra que certamente iria diferenciar a nossa praia e aumentar a oferta que podemos dar a quem nos visita. A proposta do presidente da Junta de Buarcos e São Julião é arrojada. Pressupõe criar uma zona protegida da ondulação, com acessos fáceis e que não choque com a natureza envolvente, ou seja, pretende aproveitar as condições naturais para criar uma infraestrutura singular que não afete, assim, a biodiversidade existente. Por conseguinte, a proposta tem como base uma convivência saudável entre o homem e a natureza. Contudo, para que este projeto se concretize, é necessário a aprovação das entidades reguladoras (Direção Geral dos Recursos Marítimos e Associação Portuguesa do Ambiente) da faixa costeira. Porém, importa salvaguardar que a piscina deve ser um acrescento à nossa costa e não um atentado ambiental. Aliás, por conhecer as intenções do “proponente” do projeto sei que teríamos a garantia de que o espaço envolvente seria sempre respeitado e cuidado. Se este é um investimento prioritário, eu considero que sim. Em primeiro lugar, tem um caráter inclusivo, ao servir aqueles que já não têm mobilidade para se aventurarem nas ondas do mar. Em segundo lugar, numa altura em que muito se reflete sobre novas atrações e meios para potenciar a atividade turística, importa lembrar que a piscina seria a única infraestrutura do género a Sul do Douro, o que traria à Figueira mais uns milhares de turistas. A construção desta piscina não impede que também se invista numa piscina coberta pública. Apesar de serem duas piscinas, as características das mesmas complementam-se, num concelho que quer servir populações residentes e não residentes."
Via Diário as Beiras
"Respondendo diretamente à pergunta se concordo com a construção de uma piscina de marés, sim, concordo. Tenho esta opinião desde o momento em que esta proposta surgiu no programa eleitoral do PS à Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião. A Piscina de Mar é, sem dúvida, uma ideia mobilizadora que gera um consenso alargado nas populações do concelho, uma obra que certamente iria diferenciar a nossa praia e aumentar a oferta que podemos dar a quem nos visita. A proposta do presidente da Junta de Buarcos e São Julião é arrojada. Pressupõe criar uma zona protegida da ondulação, com acessos fáceis e que não choque com a natureza envolvente, ou seja, pretende aproveitar as condições naturais para criar uma infraestrutura singular que não afete, assim, a biodiversidade existente. Por conseguinte, a proposta tem como base uma convivência saudável entre o homem e a natureza. Contudo, para que este projeto se concretize, é necessário a aprovação das entidades reguladoras (Direção Geral dos Recursos Marítimos e Associação Portuguesa do Ambiente) da faixa costeira. Porém, importa salvaguardar que a piscina deve ser um acrescento à nossa costa e não um atentado ambiental. Aliás, por conhecer as intenções do “proponente” do projeto sei que teríamos a garantia de que o espaço envolvente seria sempre respeitado e cuidado. Se este é um investimento prioritário, eu considero que sim. Em primeiro lugar, tem um caráter inclusivo, ao servir aqueles que já não têm mobilidade para se aventurarem nas ondas do mar. Em segundo lugar, numa altura em que muito se reflete sobre novas atrações e meios para potenciar a atividade turística, importa lembrar que a piscina seria a única infraestrutura do género a Sul do Douro, o que traria à Figueira mais uns milhares de turistas. A construção desta piscina não impede que também se invista numa piscina coberta pública. Apesar de serem duas piscinas, as características das mesmas complementam-se, num concelho que quer servir populações residentes e não residentes."
Via Diário as Beiras
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
É absolutamente espantosa a noção que o PS tem de democracia parlamentar
DAQUI
"O Parlamento
bom, o que permitiu ao Partido Socialista tendo perdido as eleições
governar durante toda uma legislatura, a mui famosa 'Geringonça', para
grande espanto da direita que, em quarenta anos de democracia, foi
obrigada a aprender um conceito novo: democracia parlamentar
constitucional, é afinal o Parlamento mau, o que chumba as propostas do
PS, sem maioria absoluta no hemiciclo, levadas a votação sem previamente
falar com as outras forças parlamentares.
É absolutamente espantosa a noção que o PS tem de democracia parlamentar. "É absolutamente espantoso que o Parlamento bloqueie o funcionamento de outras instituições". Agora imaginem que o Partido Socialista tinha maioria absoluta.
Voto de pesar pela morte de João Ataíde das Neves aprovado por unanimidade na Assembleia da República
Via Parlamento |
Natural da Figueira da Foz, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e pós-graduado em Direito do Setor Empresarial do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Magistrado desde 1991, e desde 2008, Juiz Desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra, tendo exercido, igualmente, os cargos de Diretor Nacional Adjunto da Polícia Judiciária, em Coimbra e no Porto. Dotado de uma ímpar riqueza cultural e de um refinado sentido de humor, João Ataíde também se destacou pela sua intervenção cívica e política, como Presidente da Câmara da Figueira da Foz (entre 2009 e 2019) e Presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra.
Entre abril e outubro de 2019 foi Secretário de Estado do Ambiente do XXI Governo Constitucional, desafio que abraçou com paixão no combate às alterações climáticas e aos desafios colocados para as gerações futuras.
De outubro até sexta-feira passada, deputado do Partido Socialista à Assembleia da República, para onde foi eleito pelo círculo eleitoral de Coimbra.
Em todas estas funções, demonstrou ser um exímio servidor do interesse público, homem de causas e grande humanista, representando a sua prematura partida uma grande perda para a Assembleia da República.
Um cidadão apaixonado pelas causas que a abraçou, entendia o lugar de deputado, o lugar de excelência para aprofundar a Democracia e os direitos fundamentais.
João Ataíde já deixa saudade nesta bancada e em todos com quantos se cruzou.
A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pelo falecimento de João Ataíde das Neves, presta homenagem ao cidadão exemplar e ao político humanista e apresenta sentidas condolências aos seus familiares, colegas e amigos.
Palácio de São Bento, 27 de fevereiro de 202
Votos de pesar pelo Dr. João Ataíde...
No decorrer da sessão da Assembleia Municipal que se realizou esta tarde foram apresentados 3 votos de pesar pelo falecimento do DR. João Ataíde. Para quem vem a este espaço à procura de informação, deixo o conteúdo das 3 moções de pesar. A saber:
PCP - aprovada por unanimidade
PSD - aprovada por unanimidade
PS - aprovada por maioria com 7 votos contra do PSD
2. Poderia e deveria, penso eu, ter havido diálogo antes para ultrapassar isto, que é desagradável para todos (incluindo a família do Dr. Ataíde).
3. Não teria sido possível, com diálogo democrático, ter havido um única moção de consenso?
4. Não poderia ter sido o senhor presidente da Assembleia Municipal, ele próprio, a apresentar uma moção de consenso? Por exemplo, com este texto:
“A Assembleia Municipal manifesta o seu pesar pelo falecimento de João Ataíde das Neves, prestando homenagem ao seu percurso cívico e político, e transmite as suas condolências aos familiares, amigos e ao PS”.
As eleições para presidente da Federação de Coimbra do PS e delegados ao Congresso Distrital decorrerão a 14 de Março...
Candidatura de Nuno Moita tem como mandatário Luís Marinho, presidente da Assembleia Municipal de Coimbra.
Candidatura de João Portugal tem Miguel Baptista, presidente da Câmara de Miranda do Corvo, como mandatário.
Uma moção para a fotografia
Os socialistas vão apresentar na Assembleia Municipal, que se realiza esta tarde, a partir das 15 horas, uma moção sobre o aeroporto na Região Centro.
A proposta é semelhante àquela que o PSD apresentou naquele órgão autárquico em Dezembro último e foi chumbada, por um “pormenor”: enquanto os socialistas defendem que, “se possível”, a solução deve passar por aquela infraestrutura militar, já os social-democratas propõem que “Monte Real deverá assumir-se como um projecto civil próprio”.
O PS, com maioria absoluta na câmara e na Assembleia Municipal, votou contra a proposta do PSD, inviabilizando-a.
O deputado municipal do PS Nuno Melo Biscaia, que hoje lidera a bancada socialista, reconhece, em declarações do DIÁRIO AS BEIRAS, que a proposta do seu partido é semelhante àquela contra a qual votou. “Esta moção é o resultado das alterações que propusemos para serem incluídas na moção do PSD, na anterior sessão da Assembleia Municipal, e que o PSD não aceitou”.
O PSD quer Monte Real. “A nossa moção é o documento orientador. Nós é que propusemos uma moção, e dela não nos afastamos”, garantiu o líder dos deputados municipais do PSD, Teotónio Cavaco, ao mesmo jornal.
A moção do PS vai ser aprovada, mesmo que toda a oposição vote contra.
Tudo isto, na opinião dos social-democratas, para evitar melindres no PS ao camarada Manuel Machado. O presidente da Câmara de Coimbra, recorde-se, apresentou-se a votos, em 2017, tendo como uma das principais promessas eleitorais a construção de um aeroporto internacional na capital do distrito.
A proposta é semelhante àquela que o PSD apresentou naquele órgão autárquico em Dezembro último e foi chumbada, por um “pormenor”: enquanto os socialistas defendem que, “se possível”, a solução deve passar por aquela infraestrutura militar, já os social-democratas propõem que “Monte Real deverá assumir-se como um projecto civil próprio”.
O PS, com maioria absoluta na câmara e na Assembleia Municipal, votou contra a proposta do PSD, inviabilizando-a.
O deputado municipal do PS Nuno Melo Biscaia, que hoje lidera a bancada socialista, reconhece, em declarações do DIÁRIO AS BEIRAS, que a proposta do seu partido é semelhante àquela contra a qual votou. “Esta moção é o resultado das alterações que propusemos para serem incluídas na moção do PSD, na anterior sessão da Assembleia Municipal, e que o PSD não aceitou”.
O PSD quer Monte Real. “A nossa moção é o documento orientador. Nós é que propusemos uma moção, e dela não nos afastamos”, garantiu o líder dos deputados municipais do PSD, Teotónio Cavaco, ao mesmo jornal.
A moção do PS vai ser aprovada, mesmo que toda a oposição vote contra.
Tudo isto, na opinião dos social-democratas, para evitar melindres no PS ao camarada Manuel Machado. O presidente da Câmara de Coimbra, recorde-se, apresentou-se a votos, em 2017, tendo como uma das principais promessas eleitorais a construção de um aeroporto internacional na capital do distrito.
Em Janeiro passado, perante as afirmações da CIM da Região de Coimbra de que estaria a estudar com o Governo uma nova localização para o aeroporto, Gonçalo Lopes interpelou o ministro Pedro Nuno Santos, do qual recebeu uma mensagem tranquilizadora...
Jornal de Leiria. 23 de Janeiro de 2020
“Não te preocupes. Só o [aeroporto] de Monte Real tem pernas para andar”.
“Não te preocupes. Só o [aeroporto] de Monte Real tem pernas para andar”.
"O portuense que fez mais de 500 pontes em todo o mundo:"
Edgar Cardoso, deixou a sua marca na Figueira da Foz
A obra tinha-se iniciado em 5 de outubro de 1977 e orçou em milhão e meio de contos.
Para ver melhor, clicar na imagem. |
A obra tinha-se iniciado em 5 de outubro de 1977 e orçou em milhão e meio de contos.
Trabalharam na obra, no decorrer dos quatro anos que demoraram os trabalhos, cerca de 2000 operários (2 dos quais, lamentavelmente, aqui encontraram a morte). Todavia, de acordo com o se passou na sessão solene de inauguração, nenhum foi condecorado...
Como escrevi na altura no jornal Barca Nova, “foi o projectista, prof Edgar Cardoso (muito bem), o engenheiro Carvalho dos Santos (muito bem), mais engenheiros e encarregados (tudo muito bem), mas os que por exemplo andaram a 90 metros de altura a arriscar quotidianamente o que têm de mais precioso – a própria vida – não mereceram qualquer medalha (muito mal). Palavras, tiveram algumas”...
À atenção dos Carvalhais....
Autoridades detetaram várias irregularidades. Foto GNR |
O espaço foi identificado esta segunda-feira após uma denuncia através da Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520), informou esta terça-feira o Comando Territorial de Castelo Branco.
Os militares “fiscalizaram uma exploração com cerca de 400 suínos e detetaram diversas irregularidades, entre as quais, o uso ilícito de medicamentos veterinários, o licenciamento ilícito da atividade pecuária e a descarga ilegal de efluentes pecuários, não possuindo a adequada rastreabilidade sanitária”, escreve a GNR em comunicado.
As autoridades elaboraram três autos de contraordenação, punidos com coimas cujo valor máximo pode chegar aos 144 mil euros.
A inspeção envolveu ainda meios da Direção Geral de Alimentação e Veterinária de Castelo Branco e da delegação da Agência Portuguesa do Ambiente - Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste."
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Da série, top figueirense (feijoada de búzios e piscinas)... (4)
Piscina vs. costa
"Só concordarei com uma piscina de marés que não crie mais uma descontinuidade na linha costeira do concelho. Já há descontinuidades a mais, molhes a mais, e os problemas que criam a jusante nem sempre compensam os problemas que resolveram aquando da sua construção. Já referi aqui o excelente trabalho do Grupo de Trabalho do Litoral, liderado pelo Prof. Filipe Duarte Santos. É o trabalho mais atual e mais completo sobre a costa portuguesa. É um estudo muito crítico à proliferação de molhes na costa portuguesa. Uma piscina de marés destacada da costa vai funcionar como um novo molhe, com consequências que não são propiamente desejáveis, nem são totalmente previsíveis.
Uma piscina de marés como a de Matosinhos, da autoria de Siza Vieira, bem integradas na massa rochosa costeira não criam perturbações ao transporte de areias ao longo da costa e interferem muito pouco com a função de dissipação da energia das ondas ao embater com as rochas. Não me parece fácil e evidente realizar uma piscina similar no concelho da Figueira num local atrativo e acessível, mas esse seria um problema a resolver por engenheiros e arquitetos.
Na costa recortada da Dalmácia, na Croácia, foi a região onde vi mais piscinas de mar, bem integradas nas reentrâncias da costa banhada pelo Mar Adriático, bem mais calmo e bem mais quente que o Oceano Atlântico. Não é por acaso que a Croácia tem das melhores seleções do mundo de polo-aquático.
Havia piscinas de polo por todo o lado. A minha reação ao aproximar-me daquelas piscinas era a de saltar imediatamente de cabeça, são locais fantásticos para mergulhar e nadar. Mas, dificilmente imagino aquela realidade na Figueira da Foz. Conheço bem as críticas dos estrangeiros à temperatura do nosso oceano (que para mim é ótima) e não me parece nada evidente uma grande adesão a piscinas de marés na nossa costa."
Via Diário as Beiras
O Dr. João Ataíde vai estar presente na Assembleia Municipal que se realiza amanhã
O Dr. João Ataíde, recentemente falecido, a meu ver, nunca foi um político à esquerda. Repito: a meu ver, era intrinsecamente de direita. E conservador.
Na vida pública, que foi onde o conheci, pois nunca fui seu amigo pessoal, nunca o vi expressar um estado de alma.
Um conservador nunca se permitiria descer o nível e perder a compostura.
Contudo, a nível institucional, como político, na vida pública, o Dr. João Ataíde foi um senhor.
Infelizmente, nesse campo, com a sua saída em Abril do ano passado, a Figueira ficou a perder.
No entanto, o mesmo Dr. João Ataíde, a meu ver, um conservador de direita, foi presidente de câmara, eleito numa lista PS, foi secretário de estado do ambiente, escolhido por um governo PS, e foi deputado por Coimbra eleito por uma lista PS.
Ser de direita e conservador, apesar de não ser irrelevante para o seu perfil político, intelectual e cultural, em nada beliscava as suas qualidades pessoais, segundo me dizem pessoas que o conheceram bem.
Como não sou hipócrita, continuo a considerar o Dr. João Atáide, um dos piores presidentes de câmara que a Figueira teve.
Jamais irei esquecer que no dia 24 de Outubro de 2013, pela primeira vez, depois do 25 de Abril de 1974, um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente o Dr. João Ataíde, realizou uma reunião de Câmara vedada à presença de público e da comunicação social. Para que conste e por ser verdade a “coisa” para ser aprovada teve o voto a favor de João Portugal, Carlos Monteiro, João Ataíde, Ana Carvalho e António Tavares, as abstenções de Azenha Gomes e João Armando Gonçalves e um único voto contra, o de Miguel Almeida...
Recordemos as autárquicas de 2009: João Ataíde das Neves, que vinha da magistratura, quando tomou posse como presidente da Câmara, politicamente, era um neófito que conquistou a autarquia da Figueira da Foz para o PS, mas em minoria.
O PS teve quatro eleitos, mas a oposição elegeu cinco. O PSD, que tinha o poder desde 1998, teve três vereadores e o movimento de cidadãos "Figueira 100 por cento", encabeçado por Daniel Santos, antigo vice-presidente "laranja", conseguiu eleger dois membros para o executivo.
Foi neste cenário, que um inexperiente, politicamente falando, executivo minoritário teve de "encontrar consensos" para governar o município. Foi o mandato mais positivo do Dr. Ataíde. Para isso, contou com a ajuda preciosa dos "100 por cento".
Cerca de dez anos depois de ter iniciado funções, em Abril de 2019, na Figueira, ninguém sabia bem - presumo que nem o presidente da câmara - o que João Ataíde pensava sobre o futuro do concelho que dirigiu.
Contudo, não foi por isso que João Ataíde deixou de ser um político e autarca genial.
Aliás, a genialidade de João Ataíde é fácil de explicar: teve um percurso político de 10 anos como presidente da edilidade figueirense apostando tudo na imagem e nada no conteúdo.
Todavia, sejamos objectivos. João Ataíde, o autarca, foi escrutinado três vezes. Melhorou sempre os resultados eleitorais: da maioria relativa de 2009, passou à maioria absoluta em 2013 e chegou à maioria absolutíssima em 2017.
Amanhã, a partir das 15 horas, realiza-se uma Sessão da Assembleia Municipal. É a primeira reunião deste órgão a seguir ao falecimento do Dr. João Ataíde.
Creio, aliás, tenho a certeza, que vai haver um momento para lembrar e homenagear o Dr. João Ataíde.
Não há nada tão revelador do que são os políticos figueirenses, como a maneira como publicamente falam dos políticos mortos.
A hipocrisia, revela as fragilidades dos políticos no espaço público.
A morte dos políticos é a maior parte das vezes um momento de vergonha para os outros políticos. Tivemos oportunidade de ler, nos jornais do dia seguinte, o que foi dito sobre o político Dr. João Ataíde: ninguém conseguiu defender a sua obra como presidente da câmara da Figueira da Foz.
Sempre fui educado e cresci a ter respeito pelos mortos. Como assegurou o poeta Ruy Belo, a morte, para todos nós, “é a única saída”.
Vivemos num concelho onde tudo acontece. Em Julho de 2019, as Festas de Santa Eulália, na freguesia de Ferreira-a-Nova, foram canceladas devido ao óbito do sogro da presidente da junta, Susana Monteiro.
E não estava declarado Luto Municipal. Na morte do Dr. João Ataíde, todos sabemos o que se passou. Houve Luto Municipal e Carnaval, nos mesmos dias!
Numa questão tão melindrosa e delicada como a morte, não desejo abrir uma polémica. Teria sido positivo e desejável que, em tempo oportuno, tivesse havido reflexão a sério. Porém, os actos estão consumados. Ponto final.
Neste momento, o falecido Dr. João Ataíde está indefeso. Merece respeito.
Após a morte, todos somos boas pessoas.
Da Assembleia Municipal espero que faça o óbvio e reconheça: morreu um dos nossos. Por respeito, ao ser humano, espero, sinceramente, que ninguém tente tirar proveito político do anterior presidente da câmara da Figueira da Foz.
Na vida pública, que foi onde o conheci, pois nunca fui seu amigo pessoal, nunca o vi expressar um estado de alma.
Um conservador nunca se permitiria descer o nível e perder a compostura.
Contudo, a nível institucional, como político, na vida pública, o Dr. João Ataíde foi um senhor.
Infelizmente, nesse campo, com a sua saída em Abril do ano passado, a Figueira ficou a perder.
No entanto, o mesmo Dr. João Ataíde, a meu ver, um conservador de direita, foi presidente de câmara, eleito numa lista PS, foi secretário de estado do ambiente, escolhido por um governo PS, e foi deputado por Coimbra eleito por uma lista PS.
Ser de direita e conservador, apesar de não ser irrelevante para o seu perfil político, intelectual e cultural, em nada beliscava as suas qualidades pessoais, segundo me dizem pessoas que o conheceram bem.
Como não sou hipócrita, continuo a considerar o Dr. João Atáide, um dos piores presidentes de câmara que a Figueira teve.
Jamais irei esquecer que no dia 24 de Outubro de 2013, pela primeira vez, depois do 25 de Abril de 1974, um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente o Dr. João Ataíde, realizou uma reunião de Câmara vedada à presença de público e da comunicação social. Para que conste e por ser verdade a “coisa” para ser aprovada teve o voto a favor de João Portugal, Carlos Monteiro, João Ataíde, Ana Carvalho e António Tavares, as abstenções de Azenha Gomes e João Armando Gonçalves e um único voto contra, o de Miguel Almeida...
Recordemos as autárquicas de 2009: João Ataíde das Neves, que vinha da magistratura, quando tomou posse como presidente da Câmara, politicamente, era um neófito que conquistou a autarquia da Figueira da Foz para o PS, mas em minoria.
O PS teve quatro eleitos, mas a oposição elegeu cinco. O PSD, que tinha o poder desde 1998, teve três vereadores e o movimento de cidadãos "Figueira 100 por cento", encabeçado por Daniel Santos, antigo vice-presidente "laranja", conseguiu eleger dois membros para o executivo.
Foi neste cenário, que um inexperiente, politicamente falando, executivo minoritário teve de "encontrar consensos" para governar o município. Foi o mandato mais positivo do Dr. Ataíde. Para isso, contou com a ajuda preciosa dos "100 por cento".
Cerca de dez anos depois de ter iniciado funções, em Abril de 2019, na Figueira, ninguém sabia bem - presumo que nem o presidente da câmara - o que João Ataíde pensava sobre o futuro do concelho que dirigiu.
Contudo, não foi por isso que João Ataíde deixou de ser um político e autarca genial.
Aliás, a genialidade de João Ataíde é fácil de explicar: teve um percurso político de 10 anos como presidente da edilidade figueirense apostando tudo na imagem e nada no conteúdo.
Todavia, sejamos objectivos. João Ataíde, o autarca, foi escrutinado três vezes. Melhorou sempre os resultados eleitorais: da maioria relativa de 2009, passou à maioria absoluta em 2013 e chegou à maioria absolutíssima em 2017.
Amanhã, a partir das 15 horas, realiza-se uma Sessão da Assembleia Municipal. É a primeira reunião deste órgão a seguir ao falecimento do Dr. João Ataíde.
Creio, aliás, tenho a certeza, que vai haver um momento para lembrar e homenagear o Dr. João Ataíde.
Não há nada tão revelador do que são os políticos figueirenses, como a maneira como publicamente falam dos políticos mortos.
A hipocrisia, revela as fragilidades dos políticos no espaço público.
A morte dos políticos é a maior parte das vezes um momento de vergonha para os outros políticos. Tivemos oportunidade de ler, nos jornais do dia seguinte, o que foi dito sobre o político Dr. João Ataíde: ninguém conseguiu defender a sua obra como presidente da câmara da Figueira da Foz.
Sempre fui educado e cresci a ter respeito pelos mortos. Como assegurou o poeta Ruy Belo, a morte, para todos nós, “é a única saída”.
Vivemos num concelho onde tudo acontece. Em Julho de 2019, as Festas de Santa Eulália, na freguesia de Ferreira-a-Nova, foram canceladas devido ao óbito do sogro da presidente da junta, Susana Monteiro.
E não estava declarado Luto Municipal. Na morte do Dr. João Ataíde, todos sabemos o que se passou. Houve Luto Municipal e Carnaval, nos mesmos dias!
Numa questão tão melindrosa e delicada como a morte, não desejo abrir uma polémica. Teria sido positivo e desejável que, em tempo oportuno, tivesse havido reflexão a sério. Porém, os actos estão consumados. Ponto final.
Neste momento, o falecido Dr. João Ataíde está indefeso. Merece respeito.
Após a morte, todos somos boas pessoas.
Da Assembleia Municipal espero que faça o óbvio e reconheça: morreu um dos nossos. Por respeito, ao ser humano, espero, sinceramente, que ninguém tente tirar proveito político do anterior presidente da câmara da Figueira da Foz.
Insólitos figueirenses...
Vindo expressamente de Havana, Cuba, para a reunião, lá teremos a ressuscitada estrela autárquica do Dr. Miguel Almeida a participar...
Actualização, cerca das 16 horas, via Junta de Freguesia das Alhadas
A publicação junta 30 imagens sobre "todas as pessoas e energias que se reencontram no Gliding Barnacles
"Esta publicação, que através da visão de 28 criativos nacionais e
internacionais exalta o surf, o respeito e partilha de uma cultura do
mar, é lançada sábado, em Lisboa.
Intitulada “We’re on the road to somewhere” (“Estamos a caminho de algum
lugar”, na tradução portuguesa) – o mote da edição 2018 do festival
Gliding Barnacles, evento que alia o surf, à música, arte e gastronomia e
que, há dois anos, reuniu na Figueira da Foz fotógrafos de ondas,
muitos deles desconhecidos – a publicação, com 30 imagens, tem curadoria
do fotógrafo Valter Vinagre, do designer Pedro Falcão e do historiador de arte Filipe Ribeiro.
A edição em papel é um resumo de uma exposição, cujos trabalhos serão
projetados em formato de “slide” e que inclui outras nove fotografias
por cada autor, num total de quase 300 imagens."
Da série, "situação pontual"...
Via Campeão das Províncias
"A PSP da Figueira da Foz deteve uma mulher, de 27 anos, na sequência de uma intervenção para pôr fim a uma desavença entre senhoria e arrendatária, segundo anunciou, hoje, o Comando Distrital de Coimbra.
O caso ocorreu em Buarcos e a PSP conta que “enquanto a senhoria, de 31 anos, era identificada, a arrendatária dirigiu-se a ela e, não obstante a presença policial, deu-lhe um murro na cara”.
“Os polícias tiveram de intervir com o propósito de impedir mais agressões e detiveram a suspeita”, acrescenta a PSP.
Também na Figueira da Foz, no cumprimento de um mandado de busca e apreensão emitido no âmbito de uma investigação policial em curso, elementos da Esquadra de Investigação Criminal detiveram um homem de 71 anos por posse de arma ilegal, cerca das 14h15 de segunda-feira.
A arma, uma carabina, foi encontrada na residência, na zona de Tavarede, e apreendida uma vez que não estava legalizada.
O homem, que não era detentor de licença de uso e porte de arma, foi detido."
"A PSP da Figueira da Foz deteve uma mulher, de 27 anos, na sequência de uma intervenção para pôr fim a uma desavença entre senhoria e arrendatária, segundo anunciou, hoje, o Comando Distrital de Coimbra.
O caso ocorreu em Buarcos e a PSP conta que “enquanto a senhoria, de 31 anos, era identificada, a arrendatária dirigiu-se a ela e, não obstante a presença policial, deu-lhe um murro na cara”.
“Os polícias tiveram de intervir com o propósito de impedir mais agressões e detiveram a suspeita”, acrescenta a PSP.
Também na Figueira da Foz, no cumprimento de um mandado de busca e apreensão emitido no âmbito de uma investigação policial em curso, elementos da Esquadra de Investigação Criminal detiveram um homem de 71 anos por posse de arma ilegal, cerca das 14h15 de segunda-feira.
A arma, uma carabina, foi encontrada na residência, na zona de Tavarede, e apreendida uma vez que não estava legalizada.
O homem, que não era detentor de licença de uso e porte de arma, foi detido."
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
Vitalino Canas:
... diz que não fala com Sócrates "há anos"
Vitalino Canas nasceu nas Caldas da Rainha em 14 de Julho de 1959. Portanto, desde os 20 que o homem anda a treinar...
Pelo andar da carruagem, talvez tenha de continuar a limitar-se a ir aos treinos...
Da série, top figueirense (feijoada de búzios e piscinas)... (3)
Ui...a piscina!
"Se concordo com a construção de uma piscina de marés? Claro que sim, mas certamente não nos tempos mais próximos, a menos que alguém venha a reencontrar a famosa galinha dos ovos de ouro, perdida na penumbra dos tempos! As piscinas de maré estão na moda, de facto. E são interessantes e apelativas. Uma piscina deste tipo certamente tem potencial para atrair turistas e residentes, faria as delícias dos mais jovens e também agradaria aos mais “maduros”. Mas será uma prioridade na Figueira da Foz? A minha plena convicção vai em sentido inverso. Não considero que seja nem me parece nada oportuna esta discussão por agora. Prioritária é a construção de uma piscina coberta, na cidade, com duplas valências: não só destinada ao lazer mas também à aprendizagem, formal e não formal, recuperando-se a prática lamentavelmente abandonada de tempos dedicados às escolas para a prática de natação, por parte dos alunos. A piscina pública é uma reivindicação antiga dos figueirenses, que os sucessivos Executivos Camarários têm ignorado, apostando em outros “investimentos” que não têm, nem de perto nem de longe, a pertinência que assiste a este assunto, tão debatido em conversas várias dos munícipes. Felizmente, há algumas piscinas públicas nas freguesias, sendo que algumas delas, como Alhadas ou Paião, são cobertas e perfeitamente preparadas para as valências de que falo, podendo ser usufruídas durante todo o ano. Tem havido dificuldades na sua manutenção, por envolver custos algo elevados. Mas voltamos ao mesmo: é tudo uma questão de prioridades! Bom seria que pudessem as que não são cobertas, vir a sê-lo a breve trecho, permitindo a sua utilização plena. As populações agradeceriam esse mimo! É muito triste que a sede do concelho não possua uma destas estruturas, de responsabilidade camarária. É mesmo lamentável e a população da cidade não merece esta discriminação incompreensível e incompreensível é também como se tem considerado “normal” esta situação, nunca sendo o assunto trazido a discussão por parte do poder autárquico."
Via Diário as Beiras
Da série, olha pró que digo, não olhes pró que faço...
"O Município da Figueira da Foz tem vindo a desenvolver uma política
ativa de promoção da sustentabilidade ambiental, de preservação da
biodiversidade e do património natural, nomeadamente da floresta
autóctone."
Saiba tudo clicando aqui.
Saiba tudo clicando aqui.
Da série, na Figueiira faça chuva ou faça sol, é sempre carnaval... (mesmo em dia de funeral, ninguém leva a mal)
"Se no domingo, muito negócio se fez com a venda de chapéus para o sol, ontem foram os chapéus de chuva que ajudaram os vendedores ambulantes a equilibrar o orçamento. É que apesar de “miudinha” a chuva juntou-se à festa e chegou a obrigar a organização a ponderar se continuava ou não com o desfile de Carnaval da Figueira da Foz. Mas a vontade dos “desfilantes” e do público presente levou a melhor, a festa cumpriu-se e chegou até ao fim."
Texto via Diário de Coimbra. Foto via Pedro Agostinho Cruz.
Texto via Diário de Coimbra. Foto via Pedro Agostinho Cruz.
A tarefa impossível da Comissão de Carnaval de Buarcos/Fig. Foz
Já perceberam porque é que na Figueira, no dia seguinte, depois da euforia, o Carnaval parece ser tão fraquinho?
É que, na Figueira, é carnaval o ano inteiro... Ou seja: na Figueira é sempre carnaval!..
Ainda bem: uma cidade que não soubesse mostrar e rir da sua ignorância, seria uma Aldeia imensamente infeliz...
É que, na Figueira, é carnaval o ano inteiro... Ou seja: na Figueira é sempre carnaval!..
Ainda bem: uma cidade que não soubesse mostrar e rir da sua ignorância, seria uma Aldeia imensamente infeliz...
Imagem sacada daqui. Para ver melhor, clicar na imagem. |
Livro sobre templários
Recorde-se: em 20 de Outubro de 2009, Lídio Lopes apresentou “Protocolo Autárquico”, da Alêtheia Editores, uma “aula” sobre tudo aquilo que se deve ou não fazer durante as cerimónias. Sejam elas de Estado, autárquicas, militares, religiosas, académicas, empresariais, desportivas ou sociais.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
PAULO RANGEL
"Uma suspeita desta envergadura e deste alcance é demolidora para a credibilidade da justiça e para a confiança no sistema judicial e faz tábua rasa do mais sacrossanto dos princípios constitucionais do Estado de Direito: a independência judicial."
«1. O dia de Carnaval não é decerto o mais recomendável para tratar este tema. Mas o caso é de tal maneira grave que não pode nem deve passar em claro, mesmo em ambiente festivo e festivaleiro de Entrudo. Refiro-me obviamente às suspeitas de interferência ou até manipulação do sorteio na distribuição de processos no Tribunal da Relação de Lisboa. Não podemos ficar nem silentes nem indiferentes ante a hipótese de, em Portugal, seja em que tribunal for, poder haver violação do princípio do juiz natural. Apesar de conhecer razoavelmente bem o sistema de justiça e de ter estudado e analisado muitas das suas falhas e insuficiências, nunca, em momento algum, me passou pela cabeça que corrêssemos o risco de ingerência na distribuição aleatória de processos. Uma suspeita desta envergadura e deste alcance é demolidora para a credibilidade da justiça e para a confiança no sistema judicial e faz tábua rasa do mais sacrossanto dos princípios constitucionais do Estado de Direito: a independência judicial. Não, não e não! Toda a indignação é necessária: não podemos viver com esta suspeita. Diria mais, diria mesmo: em democracia não podemos sobreviver com ela.»
«1. O dia de Carnaval não é decerto o mais recomendável para tratar este tema. Mas o caso é de tal maneira grave que não pode nem deve passar em claro, mesmo em ambiente festivo e festivaleiro de Entrudo. Refiro-me obviamente às suspeitas de interferência ou até manipulação do sorteio na distribuição de processos no Tribunal da Relação de Lisboa. Não podemos ficar nem silentes nem indiferentes ante a hipótese de, em Portugal, seja em que tribunal for, poder haver violação do princípio do juiz natural. Apesar de conhecer razoavelmente bem o sistema de justiça e de ter estudado e analisado muitas das suas falhas e insuficiências, nunca, em momento algum, me passou pela cabeça que corrêssemos o risco de ingerência na distribuição aleatória de processos. Uma suspeita desta envergadura e deste alcance é demolidora para a credibilidade da justiça e para a confiança no sistema judicial e faz tábua rasa do mais sacrossanto dos princípios constitucionais do Estado de Direito: a independência judicial. Não, não e não! Toda a indignação é necessária: não podemos viver com esta suspeita. Diria mais, diria mesmo: em democracia não podemos sobreviver com ela.»
Da série, na Figueira é sempre carnaval, até na terça-feira...
Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.
Mas, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos.
Todos sabemos o essencial sobre a matéria.
No Verão está calor e
não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está
ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e
muitas vezes.
Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo.
A meteorologia é uma ciência traiçoeira.
Ela partilha isso com os piratas, os políticos e as ciências económicas.
Mas, no Inverno, o natural é estar frio e chover – muitas e muitas vezes…
Hoje, de manhã, peguei na minha bicicleta e fui, logo cedo, até ao Cabedelo. Na vinda, apanhei uma molha. Desde cerca das 10 que cai uma morrinha, aquela chuva tipo "molha tolos"...
Chego a casa, ligo o computador e deparo-me com isto na página do Município:
Eu sei que sou um eterno insatisfeito...
Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio.
Mas, se porventura, os prezados leitores notarem que vos estou a contagiar com esta doença, aconselho-vos a consultar um especialista.
Boa terça-feira de carnaval. E bom desfile...
Hoje, de manhã, peguei na minha bicicleta e fui, logo cedo, até ao Cabedelo. Na vinda, apanhei uma molha. Desde cerca das 10 que cai uma morrinha, aquela chuva tipo "molha tolos"...
Chego a casa, ligo o computador e deparo-me com isto na página do Município:
Eu sei que sou um eterno insatisfeito...
Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio.
Mas, se porventura, os prezados leitores notarem que vos estou a contagiar com esta doença, aconselho-vos a consultar um especialista.
Boa terça-feira de carnaval. E bom desfile...
Da série, top figueirense (feijoada de búzios e piscinas)... (2)
Dez longos meses
"Um dos sinais do atraso de uma região é a sua incapacidade de definir um desígnio, logo, por extensão, de não conseguir estabelecer uma estratégia, e portanto não fazer a mínima ideia de como gerir os recursos existentes internamente, muito menos de perceber como alocar os disponíveis à sua volta.
Não é preciso grande atenção para perceber que na Figueira dos últimos anos as ideias são apresentadas por impulso - sobretudo de calendário partidário e pessoal (e não obedecendo a uma lógica, muito menos pensando em sustentabilidade) – e têm sempre um travo amargo de cópia provinciana, de deja vu… são uns passadiços e um GeoParque no Cabo Mondego “como os de Arouca/do Paiva”, um Museu do Mar “como o de Ílhavo”, uma piscina de marés “como a de Matosinhos”…
A freguesia de Buarcos e São Julião tem uma piscina coberta? Não, só existe a do Ginásio Club Figueirense, mas enquanto se vão trocando acusações vai valendo umas inaugurações de supermercados.
A piscina de mar da Figueira, edifício projetado por Isaías Cardoso e inaugurado em 1953, considerado, em 2002, património de interesse público pela sua arquitetura, está abandonado e sem que a Câmara pareça interessar-se em encontrar uma solução? Sim, mas o que é que isso interessa?
Mais uma vez, foi atirada há alguns dias a ideia da construção de uma piscina de marés, sem que se tenha realizado qualquer estudo geológico, de impacto (ambiental, económico, social), ou que alguém tenha apresentado um valor dos recursos exigidos para a concretização do projecto ou sequer da localização exata da construção, a qual teria necessariamente de evidenciar a ação do Homem sobre a natureza sem a ofuscar nem beliscar.
Ora, uma vez que esta construção visaria dotar a Figueira de mais um produto turístico (entendido enquanto resultado dos recursos naturais e culturais e os serviços disponibilizados num espaço geográfico delimitado) na época “alta”, não seria mais avisado investir em produtos que tragam turistas na época “baixa” (dez longos meses…) e que proporcionem melhores condições de vida a quem cá reside e/ou trabalha todo o ano?"
Via Diário as Beiras
Nota OUTRA MARGEM:
"na Figueira dos últimos anos as ideias são apresentadas por impulso - sobretudo de calendário partidário e pessoal (e não obedecendo a uma lógica, muito menos pensando em sustentabilidade) – e têm sempre um travo amargo de cópia provinciana, de deja vu… são uns passadiços e um GeoParque no Cabo Mondego “como os de Arouca/do Paiva”, um Museu do Mar “como o de Ílhavo”, uma piscina de marés “como a de Matosinhos”…
FIGUEIRA, CAPITAL DO PLÁGIO? E NINGUÉM INVESTIGA?
As vozes dissonantes e desalinhadas, portanto, incómodas, são cada vez mais tidas em conta.
Daí, o exercício da Cidadania preocupar tanto poderes que utilizam sistemas de governar falidos.
Na Figueira é sempre carnaval. Até no passado sábado e domingo...
"Um dos sinais do atraso de uma região é a sua incapacidade de definir um desígnio, logo, por extensão, de não conseguir estabelecer uma estratégia, e portanto não fazer a mínima ideia de como gerir os recursos existentes internamente, muito menos de perceber como alocar os disponíveis à sua volta.
Não é preciso grande atenção para perceber que na Figueira dos últimos anos as ideias são apresentadas por impulso - sobretudo de calendário partidário e pessoal (e não obedecendo a uma lógica, muito menos pensando em sustentabilidade) – e têm sempre um travo amargo de cópia provinciana, de deja vu… são uns passadiços e um GeoParque no Cabo Mondego “como os de Arouca/do Paiva”, um Museu do Mar “como o de Ílhavo”, uma piscina de marés “como a de Matosinhos”…
A freguesia de Buarcos e São Julião tem uma piscina coberta? Não, só existe a do Ginásio Club Figueirense, mas enquanto se vão trocando acusações vai valendo umas inaugurações de supermercados.
A piscina de mar da Figueira, edifício projetado por Isaías Cardoso e inaugurado em 1953, considerado, em 2002, património de interesse público pela sua arquitetura, está abandonado e sem que a Câmara pareça interessar-se em encontrar uma solução? Sim, mas o que é que isso interessa?
Mais uma vez, foi atirada há alguns dias a ideia da construção de uma piscina de marés, sem que se tenha realizado qualquer estudo geológico, de impacto (ambiental, económico, social), ou que alguém tenha apresentado um valor dos recursos exigidos para a concretização do projecto ou sequer da localização exata da construção, a qual teria necessariamente de evidenciar a ação do Homem sobre a natureza sem a ofuscar nem beliscar.
Ora, uma vez que esta construção visaria dotar a Figueira de mais um produto turístico (entendido enquanto resultado dos recursos naturais e culturais e os serviços disponibilizados num espaço geográfico delimitado) na época “alta”, não seria mais avisado investir em produtos que tragam turistas na época “baixa” (dez longos meses…) e que proporcionem melhores condições de vida a quem cá reside e/ou trabalha todo o ano?"
Via Diário as Beiras
Nota OUTRA MARGEM:
"na Figueira dos últimos anos as ideias são apresentadas por impulso - sobretudo de calendário partidário e pessoal (e não obedecendo a uma lógica, muito menos pensando em sustentabilidade) – e têm sempre um travo amargo de cópia provinciana, de deja vu… são uns passadiços e um GeoParque no Cabo Mondego “como os de Arouca/do Paiva”, um Museu do Mar “como o de Ílhavo”, uma piscina de marés “como a de Matosinhos”…
FIGUEIRA, CAPITAL DO PLÁGIO? E NINGUÉM INVESTIGA?
As vozes dissonantes e desalinhadas, portanto, incómodas, são cada vez mais tidas em conta.
Daí, o exercício da Cidadania preocupar tanto poderes que utilizam sistemas de governar falidos.
Na Figueira é sempre carnaval. Até no passado sábado e domingo...
Da série, top figueirense (feijoada de búzios e piscinas)...
Marés
"Sim, a Figueira precisa de uma piscina na cidade.
Toda a gente concorda.
Mas, uma piscina de marés com a nossa água fria é um outro desafio.
Ninguém gosta de tomar banho de água fria quando pode ter água quente. Portanto, ter uma piscina que aproveita a água das marés, vinda do mar ou do rio, não é um investimento com retorno garantido, pelo contrário, o risco de insucesso é elevado. A não ser que haja investidores privados que consigam.
Em 2020, será exequível fazer um “remake” das piscinas de Leça da Plameira desenhadas por Siza Vieira? As pessoas aderem? Não sei, tenho dúvidas e não gostaria de ver o município a investir dinheiro público numa aventura destas. Visitei este verão na Galiza, concretamente na cidade de Ourense, piscinas naturais com água quente termal, algumas públicas junto ao rio Minho, outras privadas no meio de parques ou da cidade.
Há toda uma tradição e um conforto em piscinas termais, com água quente, que não existe nas piscinas de marés. As pessoas aderem tanto de verão como de inverno.
Antes de pensar em piscinas de marés deveríamos responder aos desafios do património municipal abandonado.
Ou património que não está a ser rentabilizado, como por exemplo o Museu do Sal.
Sempre que levo amigos e turistas ao Museu está fechado. Azar? Não, apenas um modelo ultrapassado de gestão com dias de abertura e horários desencontrados com as condições físicas do local.
Há tanto a fazer para melhorar o património…"
Via Diário as Beiras
Nota OUTRA MARGEM
É penoso e embaraça cumprir o papel de figueirense realista e desiludido, que não se entusiasma com o que não existe.
Consola-me saber, porém, que o desespero da triste realidade, pelo menos, é um sentimento seleto. Exige sofisticação. Não é para todos.
Já a felicidade dos contentinhos, a meu ver, é um sentimento pobre. Tem mesmo, parece-me, qualquer coisa de fácil e vulgar. Está ao alcance de toda a gente.
Na Figueira, parece, quase toda a gente é bestialmente feliz. Quase toda a gente vive num concelho maravilhoso.
Não conheço muita gente como eu: infeliz e preocupada.
Não sei se foi por me sentir um pouco solitário neste meu estar: gostei de ler esta crónica de João Vaz.
"Sim, a Figueira precisa de uma piscina na cidade.
Toda a gente concorda.
Mas, uma piscina de marés com a nossa água fria é um outro desafio.
Ninguém gosta de tomar banho de água fria quando pode ter água quente. Portanto, ter uma piscina que aproveita a água das marés, vinda do mar ou do rio, não é um investimento com retorno garantido, pelo contrário, o risco de insucesso é elevado. A não ser que haja investidores privados que consigam.
Em 2020, será exequível fazer um “remake” das piscinas de Leça da Plameira desenhadas por Siza Vieira? As pessoas aderem? Não sei, tenho dúvidas e não gostaria de ver o município a investir dinheiro público numa aventura destas. Visitei este verão na Galiza, concretamente na cidade de Ourense, piscinas naturais com água quente termal, algumas públicas junto ao rio Minho, outras privadas no meio de parques ou da cidade.
Há toda uma tradição e um conforto em piscinas termais, com água quente, que não existe nas piscinas de marés. As pessoas aderem tanto de verão como de inverno.
Antes de pensar em piscinas de marés deveríamos responder aos desafios do património municipal abandonado.
Ou património que não está a ser rentabilizado, como por exemplo o Museu do Sal.
Sempre que levo amigos e turistas ao Museu está fechado. Azar? Não, apenas um modelo ultrapassado de gestão com dias de abertura e horários desencontrados com as condições físicas do local.
Há tanto a fazer para melhorar o património…"
Via Diário as Beiras
Nota OUTRA MARGEM
É penoso e embaraça cumprir o papel de figueirense realista e desiludido, que não se entusiasma com o que não existe.
Consola-me saber, porém, que o desespero da triste realidade, pelo menos, é um sentimento seleto. Exige sofisticação. Não é para todos.
Já a felicidade dos contentinhos, a meu ver, é um sentimento pobre. Tem mesmo, parece-me, qualquer coisa de fácil e vulgar. Está ao alcance de toda a gente.
Na Figueira, parece, quase toda a gente é bestialmente feliz. Quase toda a gente vive num concelho maravilhoso.
Não conheço muita gente como eu: infeliz e preocupada.
Não sei se foi por me sentir um pouco solitário neste meu estar: gostei de ler esta crónica de João Vaz.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
Ana Oliveira renunciou ao cargo de vereadora. Ricardo Silva vai ocupar o seu lugar
Ana Oliveira, militante do PSD, foi deputada eleita pelo círculo eleitoral de Coimbra, até Outubro do ano passado.
Com a renúncia de Ana Oliveira, Ricardo Silva, líder da Concelhia do PSD, deixa de ser vereador substituto, passando a desempenhar funções com estatuto de titular do cargo.
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