quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Actos ilícitos alegadamente praticados por funcionários, estão a ser investigados pela Autarquia figueirense...
A Câmara da Figueira da Foz tem dois inquéritos em curso sobre suspeitas de actos ilícitos alegadamente praticados por vários funcionários.
Num dos casos, uma denúncia aponta para desvio de dinheiro, por um ou mais elementos da mesma equipa, e favorecimento de amigos através de descontos não contemplados na tabela de preços - entretanto, a diferença já terá sido resposta.
Noutro caso, foi denunciado que um funcionário terá dito a um empresário da Região Centro que era vereador da Câmara da Figueira da Foz, para beneficiar um colega que está sob a sua alçada hierárquica num caso que terá envolvido a requisição de licenças de utilização de espaços públicos para a realização de eventos para uma área muito menor do que aquela que era utilizada, cobrando ao promotor o preço do espaço ocupado.
Isto, já era do conhecimento público em certos meios da sociedade figueirense, mas foi hoje tornado público pelo jornal AS BEIRAS.
Entretanto, fonte da câmara contactada pelo mesmo jornal, informou que "no caso das licenças e do funcionário que se terá apresentado como vereador, um denunciante já terá alterado as declarações iniciais, dando o dito pelo não dito."
Segundo a mesma fonte contactada pelo jornal AS BEIRAS, disse ainda, "que as áreas licenciadas terão sido ratificadas e a diferença foi paga."
Ainda de acordo com o mesmo jornal, "o gabinete da presidência, confirmou que aqueles dossiês encontram-se em fase de inquérito, para se aferir a idoneidade das denúncias e a veracidade dos fatos. Se forem validadas, serão abertos processos disciplinares."
A propósito de processos disciplinares, o mesmo jornal informa na edição de hoje, que "está em curso um, tendo como alvo um funcionário suspeito de se ter apropriado de receitas geradas por um dos equipamentos municipais, prática que se terá repetido durante vários meses, cujo montante não foi possível apurar."
Entretanto, "o inquirido foi transferido para outro serviço, enquanto aguarda o desfecho do processo".
Questionado sobre se a autarquia vai enviar os processos para o Ministério Público, caso as suspeitas se confirmem, "o gabinete da presidência respondeu que cabe ao relator dos processos indicar as sanções a aplicar e os trâmites a seguir. Garantiu, no entanto, que "se as suspeitas se confirmarem, não haverá impunidade para os envolvidos."
O jornal AS BEIRAS optou por não mencionar os nomes dos suspeitos, por gozarem da presunção de inocência, nem dos departamentos e divisões municipais onde trabalham, para não se generalizarem as suspeitas.
Ao que sei, pelo que corre em certos círculos, todavia isso já é do conhecimento de franjas substanciais da sociedade figueirense há, pelo menos, mais de um mês.
Num dos casos, uma denúncia aponta para desvio de dinheiro, por um ou mais elementos da mesma equipa, e favorecimento de amigos através de descontos não contemplados na tabela de preços - entretanto, a diferença já terá sido resposta.
Noutro caso, foi denunciado que um funcionário terá dito a um empresário da Região Centro que era vereador da Câmara da Figueira da Foz, para beneficiar um colega que está sob a sua alçada hierárquica num caso que terá envolvido a requisição de licenças de utilização de espaços públicos para a realização de eventos para uma área muito menor do que aquela que era utilizada, cobrando ao promotor o preço do espaço ocupado.
Isto, já era do conhecimento público em certos meios da sociedade figueirense, mas foi hoje tornado público pelo jornal AS BEIRAS.
Entretanto, fonte da câmara contactada pelo mesmo jornal, informou que "no caso das licenças e do funcionário que se terá apresentado como vereador, um denunciante já terá alterado as declarações iniciais, dando o dito pelo não dito."
Segundo a mesma fonte contactada pelo jornal AS BEIRAS, disse ainda, "que as áreas licenciadas terão sido ratificadas e a diferença foi paga."
Ainda de acordo com o mesmo jornal, "o gabinete da presidência, confirmou que aqueles dossiês encontram-se em fase de inquérito, para se aferir a idoneidade das denúncias e a veracidade dos fatos. Se forem validadas, serão abertos processos disciplinares."
A propósito de processos disciplinares, o mesmo jornal informa na edição de hoje, que "está em curso um, tendo como alvo um funcionário suspeito de se ter apropriado de receitas geradas por um dos equipamentos municipais, prática que se terá repetido durante vários meses, cujo montante não foi possível apurar."
Entretanto, "o inquirido foi transferido para outro serviço, enquanto aguarda o desfecho do processo".
Questionado sobre se a autarquia vai enviar os processos para o Ministério Público, caso as suspeitas se confirmem, "o gabinete da presidência respondeu que cabe ao relator dos processos indicar as sanções a aplicar e os trâmites a seguir. Garantiu, no entanto, que "se as suspeitas se confirmarem, não haverá impunidade para os envolvidos."
O jornal AS BEIRAS optou por não mencionar os nomes dos suspeitos, por gozarem da presunção de inocência, nem dos departamentos e divisões municipais onde trabalham, para não se generalizarem as suspeitas.
Ao que sei, pelo que corre em certos círculos, todavia isso já é do conhecimento de franjas substanciais da sociedade figueirense há, pelo menos, mais de um mês.
A morte de Belmiro de Azevedo e a votação do voto de pesar no Parlamento
O empresário português Belmiro de Azevedo, um português com grande visão para o negócio e um explorador dos necessitados, morreu, ontem, aos 79 anos, no Hospital da CUF, no Porto, onde estava internado desde segunda-feira.
Também ontem, o Parlamento aprovou um voto de pesar pela sua morte.
No entanto a votação não foi unânime.
O PCP votou contra o voto de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo, enquanto BE e Verdes se abstiveram. As restantes bancadas parlamentares (PSD, CDS, PS e PAN) votaram a favor, o que conduziu à aprovação do voto de pesar apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Paz à sua alma.
A proposta e aprovação do "voto de pesar" no Parlamento, foi algo de muito significativo e marcante sobre o que é Portugal.
1. Confirma a inversão total de valores da sociedade em que vivemos.
2. Confirma a ausência de Política nas nossas Vidas.
3. Confirma a submissão da Política ao Poder Económico.
4. Confirma que a maioria da "classe política", ligada ao tal bloco central do poder, que tem decidido as nossas vidas ao longo de décadas, mais não é do que o somatório de funcionários - ou candidatos a... - dos Poderes Económicos que, há muito tempo e cada vez mais, "mandam nisto tudo"!..
5. Para além de ser ultrajante para o povo viver numa sociedade assim, não dá tranquilidade a ninguém.
Um "voto de pesar" no Parlamento, deveria ser só para figuras Grandes.
Não para figuras MUITO RICAS!
Essas, têm o destaque no local próprio: na Forbes.
As homenagens no Parlamento, a Casa da Democracia, deveriam deveriam estar balizadas por outros valores, que não a conta bancária...
Portugal precisava de uma maior intervenção da sociedade civil na política, pois esse é o único caminho para libertar o poder político da esfera das "grandes corporações financeiras".
Também ontem, o Parlamento aprovou um voto de pesar pela sua morte.
No entanto a votação não foi unânime.
O PCP votou contra o voto de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo, enquanto BE e Verdes se abstiveram. As restantes bancadas parlamentares (PSD, CDS, PS e PAN) votaram a favor, o que conduziu à aprovação do voto de pesar apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Paz à sua alma.
A proposta e aprovação do "voto de pesar" no Parlamento, foi algo de muito significativo e marcante sobre o que é Portugal.
1. Confirma a inversão total de valores da sociedade em que vivemos.
2. Confirma a ausência de Política nas nossas Vidas.
3. Confirma a submissão da Política ao Poder Económico.
4. Confirma que a maioria da "classe política", ligada ao tal bloco central do poder, que tem decidido as nossas vidas ao longo de décadas, mais não é do que o somatório de funcionários - ou candidatos a... - dos Poderes Económicos que, há muito tempo e cada vez mais, "mandam nisto tudo"!..
5. Para além de ser ultrajante para o povo viver numa sociedade assim, não dá tranquilidade a ninguém.
Um "voto de pesar" no Parlamento, deveria ser só para figuras Grandes.
Não para figuras MUITO RICAS!
Essas, têm o destaque no local próprio: na Forbes.
As homenagens no Parlamento, a Casa da Democracia, deveriam deveriam estar balizadas por outros valores, que não a conta bancária...
Portugal precisava de uma maior intervenção da sociedade civil na política, pois esse é o único caminho para libertar o poder político da esfera das "grandes corporações financeiras".
O desemprego causado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, no Cabedelo, é um problema de consciência e reputação para os seus responsáveis
Na passada quinta-feira, escrevi numa postagem que a câmara da Figueira não é socialista nem uma pessoa de bem.
E expliquei porquê.
Enquanto, a sul da Praia da Cova há uma erosão das dunas que anda a deixar os moradores com o credo na boca, e não há notícias de que haja a mínima preocupação com o assunto mais importante para os habitantes que moram a sul do concelho - Cova,Gala, Costa de Lavos e Leirosa -, no Cabedelo, está em curso uma mirabolante requalificação, que já foi isto, aquilo, tudo e mais alguma coisa e, agora, ao que parece se resume em encerrar um parque de campismo, que está no local há 30 anos, para colocar numa pequeníssima área desse mesmo espaço outros bares, putativamente, pertencentes a gente da "cor"... (eu até sei de uma história que provava que isto não está acontecer por acaso, mas vou deixar que aconteça mesmo...), ao que dizem um hostel para 11 quartos, aproveitando o edifício sede do parque Foz do Mondego e a actual esplanada, e a ligação por estrada pelo interior da lota...
Alguém me consegue explicar bem (eu sei que sou muiiita burro!...) em que é que isso colide com o parque de campismo?
É que com esta brincadeira vão ficar em causa postos de trabalho.
No inverno 15 e no verão mais de 30. De pessoas, na sua maioria, a quem vai ser extremamente difícil arranjar outro posto de trabalho.
É pouco senhor presidente da câmara?...
Vamos ver quantos novos postos de trabalho vão ser criados com os 2 milhões seiscentos mil euros que se vão gastar no Cabedelo...
Aliás, para que fique explícito, os senhores vereadores deste executivo não fazem a mínima ideia do que custa a vida para um cidadão normal. Mais: que eu tenha conhecimento, nenhum dos senhores vereadores deste executivo criou, sequer, um posto de trabalho no decorrer de todas as suas vidas. Eu não criei muitos: durante anos, criei dois e mantive-os.
Quando escrevi isto, estava a pensar nos trabalhadores que vão ser mandados para o desemprego. E que, por via disso, alguns, os mais idosos, que já trabalham no Cabedelo há 30 anos, vão passar o resto da vida que lhes resta na angústia de perderem a reforma ou de a verem drasticamente diminuída. Estava a pensar nos mais jovens, que vão deixar o seu país em busca de trabalho no estrangeiro ou, se ficarem por cá, vão ficar na expectativa de arranjar um emprego que os fará mergulhar para sempre na espiral da precariedade, da insegurança e da exploração.
Estava a pensar no sofrimento destas pessoas. Que têm nome. É o Raul, o Robalo, a Graça, a Albertina, a Sónia, o Miranda, a Celestina e a Denise. Isto, no Parque de Campismo. Na Cantina Bar, é o Tiago, a Helena, o Luís, o Carlos, a Rosalina, a Cristela e a Ana.
Isto, nesta altura. No Verão, são mais alguns.
Será que tudo isto vai ser resolvido pelo vosso tal de Gabinete de Inserção Social? E será que esse sofrimento vai desaparecer completamente?
Os senhores vereadores da Câmara Municipal, responsáveis por esta tomada de posição da edilidade figueirense têm dois problemas com que se vão defrontar e que, se fosse eu, me preocuparia para toda a vida: a consciência e a reputação.
Porque a consciência é o que vocês são. E a reputação é o que os outros pensam de vocês...
E expliquei porquê.
Enquanto, a sul da Praia da Cova há uma erosão das dunas que anda a deixar os moradores com o credo na boca, e não há notícias de que haja a mínima preocupação com o assunto mais importante para os habitantes que moram a sul do concelho - Cova,Gala, Costa de Lavos e Leirosa -, no Cabedelo, está em curso uma mirabolante requalificação, que já foi isto, aquilo, tudo e mais alguma coisa e, agora, ao que parece se resume em encerrar um parque de campismo, que está no local há 30 anos, para colocar numa pequeníssima área desse mesmo espaço outros bares, putativamente, pertencentes a gente da "cor"... (eu até sei de uma história que provava que isto não está acontecer por acaso, mas vou deixar que aconteça mesmo...), ao que dizem um hostel para 11 quartos, aproveitando o edifício sede do parque Foz do Mondego e a actual esplanada, e a ligação por estrada pelo interior da lota...
Alguém me consegue explicar bem (eu sei que sou muiiita burro!...) em que é que isso colide com o parque de campismo?
É que com esta brincadeira vão ficar em causa postos de trabalho.
No inverno 15 e no verão mais de 30. De pessoas, na sua maioria, a quem vai ser extremamente difícil arranjar outro posto de trabalho.
É pouco senhor presidente da câmara?...
Vamos ver quantos novos postos de trabalho vão ser criados com os 2 milhões seiscentos mil euros que se vão gastar no Cabedelo...
Aliás, para que fique explícito, os senhores vereadores deste executivo não fazem a mínima ideia do que custa a vida para um cidadão normal. Mais: que eu tenha conhecimento, nenhum dos senhores vereadores deste executivo criou, sequer, um posto de trabalho no decorrer de todas as suas vidas. Eu não criei muitos: durante anos, criei dois e mantive-os.
JOÃO ATAÍDE/CARLOS MONTEIRO/ANA CARVALHO/MAFALDA AZENHA/NUNO GONÇALVES/MIGUEL PEREIRA EXECUTIVO CAMARÁRIO FIGUEIRENSE (QUADRIÉNIO 2017-2021) |
Quando escrevi isto, estava a pensar nos trabalhadores que vão ser mandados para o desemprego. E que, por via disso, alguns, os mais idosos, que já trabalham no Cabedelo há 30 anos, vão passar o resto da vida que lhes resta na angústia de perderem a reforma ou de a verem drasticamente diminuída. Estava a pensar nos mais jovens, que vão deixar o seu país em busca de trabalho no estrangeiro ou, se ficarem por cá, vão ficar na expectativa de arranjar um emprego que os fará mergulhar para sempre na espiral da precariedade, da insegurança e da exploração.
Estava a pensar no sofrimento destas pessoas. Que têm nome. É o Raul, o Robalo, a Graça, a Albertina, a Sónia, o Miranda, a Celestina e a Denise. Isto, no Parque de Campismo. Na Cantina Bar, é o Tiago, a Helena, o Luís, o Carlos, a Rosalina, a Cristela e a Ana.
Isto, nesta altura. No Verão, são mais alguns.
Será que tudo isto vai ser resolvido pelo vosso tal de Gabinete de Inserção Social? E será que esse sofrimento vai desaparecer completamente?
Os senhores vereadores da Câmara Municipal, responsáveis por esta tomada de posição da edilidade figueirense têm dois problemas com que se vão defrontar e que, se fosse eu, me preocuparia para toda a vida: a consciência e a reputação.
Porque a consciência é o que vocês são. E a reputação é o que os outros pensam de vocês...
Definam-se... Please...
A transparente transparência do bloco central autárquico figueirense continua a ser isto?..
Ai PSD, PSD, ai, ai... Sobre o PS, nem vale a pena falar: não existe na Figueira...
Uma coisa é certa: se os figueirenses tiveram a oportunidade de mudar (não se sabe é para aonde!..) e não mudaram, então têm de se queixar de quê?...
"Concluídas as eleições autárquicas onde durante cerca de nove meses, qual experiência inédita, vivi de forma intensa e com muita emoção uma campanha eleitoral, eis que estou de regresso à rotina da minha actividade profissional, ao convívio pleno com a família e amigos, assim como, aos escritos da Figueira na Hora.
Também o concelho, depois, por momentos, ter deixado pairar no ar sinais de querer mudar, voltou ao triste ramerrão que o tem caracterizado nestes últimos anos.
Se esperança havia acerca duma vontade colectiva alternante a mesma gorou-se no passado dia 1 de Outubro com metade dos eleitores a optarem por ficar em casa, ao ponto da abstenção ter-se situado quase em 60% na área urbana.
Até o resultado da votação local em termos de representação partidária nada alterou, tendo seguido e copiado a tendência nacional, onde o PS saiu vencedor seguido do PSD, CDU e BE, à excepção do CDS que por cá foi último atrás do MPT.
Ou seja, tudo praticamente na mesma! Mantém-se uma governação que não o é, mais se assemelhando a um misto entre gestão corrente e cumprimento de serviços mínimos, sem projecto definido, sem estratégia ou rasgo, que ano após ano arrasta o município para uma agonia sem paralelo, quando, em contraponto, a maioria das candidaturas eleitoralmente derrotadas defendiam um modelo inovador de desenvolvimento socioeconómico sustentado e coeso para o concelho, que passava pela implementação dum mecanismo, capaz, de forma integrada, debelar o drama ambiental de erosão costeira vivido a sul, relançar a atractividade turística da cidade através do encurtamento da praia à imagem dos anos 70, e potenciar, em definitivo, o porto de mar para um quadro de âmbito regional ibérico.
Perdeu-se o by pass! Fica o pass by!"
Carlos Tenreiro. Via Figueira na Hora. Imagem via Mudar Já.
Também o concelho, depois, por momentos, ter deixado pairar no ar sinais de querer mudar, voltou ao triste ramerrão que o tem caracterizado nestes últimos anos.
Se esperança havia acerca duma vontade colectiva alternante a mesma gorou-se no passado dia 1 de Outubro com metade dos eleitores a optarem por ficar em casa, ao ponto da abstenção ter-se situado quase em 60% na área urbana.
Até o resultado da votação local em termos de representação partidária nada alterou, tendo seguido e copiado a tendência nacional, onde o PS saiu vencedor seguido do PSD, CDU e BE, à excepção do CDS que por cá foi último atrás do MPT.
Ou seja, tudo praticamente na mesma! Mantém-se uma governação que não o é, mais se assemelhando a um misto entre gestão corrente e cumprimento de serviços mínimos, sem projecto definido, sem estratégia ou rasgo, que ano após ano arrasta o município para uma agonia sem paralelo, quando, em contraponto, a maioria das candidaturas eleitoralmente derrotadas defendiam um modelo inovador de desenvolvimento socioeconómico sustentado e coeso para o concelho, que passava pela implementação dum mecanismo, capaz, de forma integrada, debelar o drama ambiental de erosão costeira vivido a sul, relançar a atractividade turística da cidade através do encurtamento da praia à imagem dos anos 70, e potenciar, em definitivo, o porto de mar para um quadro de âmbito regional ibérico.
Perdeu-se o by pass! Fica o pass by!"
Carlos Tenreiro. Via Figueira na Hora. Imagem via Mudar Já.
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Obras do Cabedelo e Centro Escolar de S. Pedro: por falar em transparência...
CABEDELO
Consultado o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas), no local certo (presumo eu)... OBRAS A INICIAR, não consegui ficar a saber nada sobre esta obra!..
Fica a pergunta: porque não mostram a obra do Cabedelo, um projecto municipal (torno eu a presumir) que, ao que dizem, é para iniciar em breve?..
CENTRO ESCOLAR DE S. PEDRO
Consultado, de novo, o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas e 8 minutos), no local certo (presumo eu), aparece isto!..
Consultado o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas), no local certo (presumo eu)... OBRAS A INICIAR, não consegui ficar a saber nada sobre esta obra!..
Fica a pergunta: porque não mostram a obra do Cabedelo, um projecto municipal (torno eu a presumir) que, ao que dizem, é para iniciar em breve?..
CENTRO ESCOLAR DE S. PEDRO
Consultado, de novo, o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas e 8 minutos), no local certo (presumo eu), aparece isto!..
Para ver melhor, clicar em cima da imagem |
A confiança, é um conceito extensivo e abarca lealdade, franqueza, transparência e verdade, entre outros.
Todos eles nos inspiram confiança.
Isto é mau de mais...
Assim, não vamos lá...
Dois mortos em naufrágio na Figueira da Foz. Alerta foi dado às 4:16. Há ainda dois tripulantes desaparecidos
foto sacada daqui |
A embarcação Veneza, um barco de pesca de nove metros, terá naufragado a 11 milhas (24 quilómetros) da costa e o alerta foi dado pelo rádio baliza.
O alerta foi dado às 4:16, tendo sido enviados para o local uma embarcação salva-vidas, uma embarcação da Polícia Marítima e um helicóptero da Força Aérea.
"Sensivelmente, nas coordenadas indicadas, foi localizada uma balsa salva vidas sem ninguém e vários destroços. Viriam a ser encontrados dois corpos que foram transportados para a Base Aérea N.5 - Monte Real", afirmou o comandante, acrescentando que no barco seguiam quatro tripulantes e que, por isso, há ainda dois desaparecidos.
As buscas continuam no local.
Contactada pela TVI24, a Força Aérea confirmou os dois mortos e dois desaparecidos e precisou que os dois corpos foram retirados da água às 7:50 e que chegaram a Monte Real pelas 9:00, onde foram entregues às autoridades competentes, GNR e INEM.
Sustentabilidade é o forte dos figueirenses: há 40 anos que andamos a sustentar, através do voto, estes políticos "generosos"...
“Não há generosidade na esmola: há interesse. Os pecadores dão para aliviar seus pecados; os políticos para merecerem os votos dos eleitores.”
Na Figueira, falar em qualidade da democracia, em finais de Novembro do ano da graça de 2017, é uma desafinação de juízo. Quando se apregoa a qualidade de algo, é porque há motivos, pelo menos razoáveis, para duvidar do seu estado de conservação.
Tudo começa e acaba no povo.
Sim o povo, essa mole amorfa e quase sempre inerte, que na sua acção diária exerce já suficientemente a sua capacidade de destruição.
Conceder-lhe, de 4 em 4 anos, o direito de voto e tornar equivalente qualquer voto tem sido um erro!..
De 4 em 4 anos, tem-se acentuado a propensão ao colapso das composições sociais, no sentido em que, ao massificar o voto, se potenciou e estendeu o poder popular e ecológico de destruição.
Na Figueira, pretensa e maioritariamente, o povo tem a mania que é de esquerda e vota na esquerda!..
Porém, o nosso concelho foi sempre governado à direita (veja-se, para não cansarmos a memória, por exemplo, nos mandatos de João Ataíde, quem foram os melhores defensores dos interesses da Lusiaves...) defraudando os seus eleitores.
A punição, que durou até 2009, em 1997, foi o voto massivo na direita!
Foi sempre assim em Portugal: o eleitorado, depois dos socialistas fazerem tábua rasa do que apregoam em campanha, costuma votar à direita.
A seguir queixa-se!..
Só um povo esclarecido me convenceria que, afinal, os figueirenses, tal como os outros portugueses estavam certos...
Em última instância, entenda-se, o povo é uma arma de destruição em massa.
E os oportunistas, foram sempre rindo-se dos idealistas!
Não quero ser fatalista, mas este povo é uma uma desgraça.
Longe vão os tempos, em que as palavras de Abraham Lincoln, "a democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo", tinham algum significado!
Hoje, para quem está no poder executivo na Figueira, se a conhecerem, não passa de uma frase bonita para que olham com indiferença...
Na Figueira, o povo gosta de circo e carnaval.
Portanto, se o povo quer circo e carnaval, o Imperador, neste caso Ataíde, dá circo e carnaval ao povo!
Citando Eça.
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
"Talqualmente", como diria Odorico Paraguaçu, “a sem-vergonhice” é isto.
A Figueira necessita de estabilidade. Basta de desacerto!..
"Tomaram posse há pouco mais de dois meses os novos órgãos autárquicos no Município da Figueira da Foz. A Câmara Municipal, o órgão autárquico colegial, em temos de representatividade política ficou reduzida, face ao anterior mandato, a três elementos, três Vereadores da oposição (PSD). Preocupada, desde o inicio, assisto a um “desacerto” entre elementos da Vereação do PSD. Tal como um par a dançar, que não se conhecendo demora a “acertar o passo”, a arbitrariedade das posições defendidas e a incoerência das posições, preocupam-me!
Preocupa-me porque acredito no sistema democrático. Acredito que é na plenitude do seu funcionamento, que uma oposição objectiva e coerente é o condimento essencial para que todos percebam as diferentes opções políticas e partidárias. Ser oposição não é simplesmente ser do contra, ser oposição é confrontar as políticas propostas por quem governa, com as suas propostas eleitorais. É evidenciar essas diferenças, é censurar procedimentos erróneos, fazer novas propostas para percebemos a tomada de posição e as alternativas politicas, construindo assim um sólido edifício ao longo de um mandato a que chamamos de “alternativa política”.
Afinal propuseram-se a eleições por um partido político, subscreveram um programa para uma governação a quatro anos, tinham um desígnio comum para a cidade, não há liberdade individual que justifique tais “desacertos” pois, a bem da democracia, “acertem-se”!" "
O desacerto", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada no jornal As Beiras.
Preocupa-me porque acredito no sistema democrático. Acredito que é na plenitude do seu funcionamento, que uma oposição objectiva e coerente é o condimento essencial para que todos percebam as diferentes opções políticas e partidárias. Ser oposição não é simplesmente ser do contra, ser oposição é confrontar as políticas propostas por quem governa, com as suas propostas eleitorais. É evidenciar essas diferenças, é censurar procedimentos erróneos, fazer novas propostas para percebemos a tomada de posição e as alternativas politicas, construindo assim um sólido edifício ao longo de um mandato a que chamamos de “alternativa política”.
Afinal propuseram-se a eleições por um partido político, subscreveram um programa para uma governação a quatro anos, tinham um desígnio comum para a cidade, não há liberdade individual que justifique tais “desacertos” pois, a bem da democracia, “acertem-se”!" "
O desacerto", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada no jornal As Beiras.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Tanto vereador a tempo inteiro na Câmara da Figueira, por causa do trabalhão que a CIM dá, e...
... passo a citar Norberto Pires: Mascarar a realidade. Uma vergonha!
"... É muito triste e significativo ver o Ministro da Economia, bem como as entidades regionais e locais a insistirem nos discursos de autoelogio, fazendo de conta que a realidade não existe. Custa-me a entender esta atitude que considero vergonhosa.
Os problemas que temos pela frente, bem marcados nos números da atividade económica, competitividade, volume de negócios e exportações da região de Coimbra, e que se vêm bem na incapacidade de gerar emprego, precisam de atitudes bem mais conscientes e realistas.
Esses problemas só serão minimamente atacados quando formos capazes de fixar algumas âncoras que tenham a capacidade de iniciar um processo de agregação de empresas e pessoas. Isso significa criar escala ao nível regional e ser capaz de fomentar sinergias. No entanto, o que li foi a defesa da criação de novas CIM. Enfim... o desnorte e o inerente desperdício de fundos comunitários é verdadeiramente desanimador. Mas autoelogiam-se. E muito... bolas!"
Para ler íntegra, clicar aqui.
"... É muito triste e significativo ver o Ministro da Economia, bem como as entidades regionais e locais a insistirem nos discursos de autoelogio, fazendo de conta que a realidade não existe. Custa-me a entender esta atitude que considero vergonhosa.
Os problemas que temos pela frente, bem marcados nos números da atividade económica, competitividade, volume de negócios e exportações da região de Coimbra, e que se vêm bem na incapacidade de gerar emprego, precisam de atitudes bem mais conscientes e realistas.
Esses problemas só serão minimamente atacados quando formos capazes de fixar algumas âncoras que tenham a capacidade de iniciar um processo de agregação de empresas e pessoas. Isso significa criar escala ao nível regional e ser capaz de fomentar sinergias. No entanto, o que li foi a defesa da criação de novas CIM. Enfim... o desnorte e o inerente desperdício de fundos comunitários é verdadeiramente desanimador. Mas autoelogiam-se. E muito... bolas!"
Para ler íntegra, clicar aqui.
É impressão minha, ou esta telenovela começa a ter semelhanças com a candidatura à Agência Europeia do Medicamento!..
«Paulo Rangel afirma que a potencial candidatura de Mário Centeno ao Eurogrupo é "pouco falada na Europa" e isso "pode ser um trunfo".
Mas duvida que o português formalize a candidatura.»
Via Diário de Notícias
Nota de rodapé.
Querem ver que o Mário Centeno ainda vai parar ao Porto!..
Mas duvida que o português formalize a candidatura.»
Via Diário de Notícias
Nota de rodapé.
Querem ver que o Mário Centeno ainda vai parar ao Porto!..
Morreu o Mário Neto
Na Figueira da Foz, no dia 10 de Novembro de 1977, viu a luz do dia o primeiro número de um novo projecto jornalístico que, então, gerou enorme expectativa e que ainda hoje é recordado por muita gente do concelho e não só.
Foi o Barca Nova, onde me iniciei nas lides jornalísticas.
Mas, não é de mim que quero falar.
Entre os seus fundadores estavam nomes de referência da jovem Democracia saída do 25 de Abril de 1974.
Já faleceram alguns.
Começou com Ruy Alves. Mas, entretanto a lista foi aumentando: Jorge Rigueira, Gilberto Vasco, Cerqueira da Rocha, Leitão Fernandes, Luís Falcão, Orlando Carvalho, José Penicheiro, Adelino Tavares da Silva, Carlos Alberto Amorim, Waldemar Ramalho, Luís de Melo Biscaia, Vasco Gonçalves, Joaquim Namorado, José Martins e Armando Correia.
Ontem foi mais um: o Mário Neto, de seu nome completo, Mário António Figueiredo Neto.
Conheci o Engenheiro Mário Neto antes do Barca Nova...
Foi meu professor na Bernardino Machado, quando andei a estudar à noite.
Grande Homem, grande professor, estudioso, discreto e culto.
Foi também professor universitário.
Depois, fomos companheiros de redacção no Barca Nova.
Foi um militante antifascista, antes do 25 de Abril de 1974. Devido a isso foi preso político.
Ultimamente encontrava-o no café onde continuava a passar as tardes como sempre o conheci: a estudar e a recolher dados, sempre acompanhado de livros e jornais.
Era um fanático das estatísticas e do estudo sério e aprofundado de todas as questões. Aprendi muito com ele no final da década de 70 e princípio da década de 80 do século passado.
Foi deputado na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Mário Neto era dos que acreditava que para defender e lutar pelos nossos interesses, não é necessário sobrepô-los aos legítimos interesses dos outros. Nem consentir que os interesses dos outros se sobreponham aos nossos legítimos interesses.
Aprendi com ele, que para defender os interesses locais era preciso sensibilizar a opinião pública para os principais problemas existentes. Para isso, é preciso informar. Fazer-se eco das opiniões, porventura, divergentes, que a propósito desses problemas ocorram.
Foi por isso, que em Novembro de 1977 surgiu o Barca Nova: para contribuir para que a análise dos problemas acontecesse. Para tentar ajudar a distinguir o essencial do acessório, o importante do sensacional.
Informar e, ao mesmo tempo, formar. Saber ouvir, mas também saber falar.
Com a sua perda a Figueira ficou mais pobre: não a parte visível, mas a invisível.
Até um dia destes Mário Neto.
Como diria outro velho e sábio colaborador do Barca Nova, também já desaparecido, Guije Baltar, "pudesse eu viver uma eternidade e nem assim se apagaria da minha memória a melhor gente que passou pela minha vida: a equipa Barca Nova".
Passe a imodéstia, vou citar-me a mim mesmo (um texto publicado na edição de 12 de fevereiro de 1982, do jornal Barca Nova, página 4.)
Lá aprendi, "que os democratas têm coisas mais profundas e importantes a uni-los do que a dividi-los. No essencial, têm aquilo que é fundamental a irmaná-los: a defesa da democracia."
Que desgosto que eu tenho, que o meu País, o meu concelho e a minha Aldeia, não "tivessem trilhado um caminho onde a transparência de princípios e a honestidade de processos fizesse parte do nosso quotidiano colectivo"...
Voltei a recuar a 12 de fevereiro de 1982 e, passe de novo a imodéstia, tornei a citar-me.
Entretanto, tudo se foi escoando.
Tudo tem o tempo que o Tempo permite!
Contudo, só há mortos inadiáveis depois do esquecimento.
Os restos mortais do Mário António Figueiredo Neto estarão em câmara ardente entre as 12 e as 18 horas de hoje.
Os meus pêsames à família enlutada.
Foi o Barca Nova, onde me iniciei nas lides jornalísticas.
Mas, não é de mim que quero falar.
Entre os seus fundadores estavam nomes de referência da jovem Democracia saída do 25 de Abril de 1974.
Já faleceram alguns.
Começou com Ruy Alves. Mas, entretanto a lista foi aumentando: Jorge Rigueira, Gilberto Vasco, Cerqueira da Rocha, Leitão Fernandes, Luís Falcão, Orlando Carvalho, José Penicheiro, Adelino Tavares da Silva, Carlos Alberto Amorim, Waldemar Ramalho, Luís de Melo Biscaia, Vasco Gonçalves, Joaquim Namorado, José Martins e Armando Correia.
Ontem foi mais um: o Mário Neto, de seu nome completo, Mário António Figueiredo Neto.
Conheci o Engenheiro Mário Neto antes do Barca Nova...
Foi meu professor na Bernardino Machado, quando andei a estudar à noite.
Grande Homem, grande professor, estudioso, discreto e culto.
Foi também professor universitário.
Depois, fomos companheiros de redacção no Barca Nova.
Foi um militante antifascista, antes do 25 de Abril de 1974. Devido a isso foi preso político.
Ultimamente encontrava-o no café onde continuava a passar as tardes como sempre o conheci: a estudar e a recolher dados, sempre acompanhado de livros e jornais.
Era um fanático das estatísticas e do estudo sério e aprofundado de todas as questões. Aprendi muito com ele no final da década de 70 e princípio da década de 80 do século passado.
Foi deputado na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Mário Neto era dos que acreditava que para defender e lutar pelos nossos interesses, não é necessário sobrepô-los aos legítimos interesses dos outros. Nem consentir que os interesses dos outros se sobreponham aos nossos legítimos interesses.
Aprendi com ele, que para defender os interesses locais era preciso sensibilizar a opinião pública para os principais problemas existentes. Para isso, é preciso informar. Fazer-se eco das opiniões, porventura, divergentes, que a propósito desses problemas ocorram.
Foi por isso, que em Novembro de 1977 surgiu o Barca Nova: para contribuir para que a análise dos problemas acontecesse. Para tentar ajudar a distinguir o essencial do acessório, o importante do sensacional.
Informar e, ao mesmo tempo, formar. Saber ouvir, mas também saber falar.
Com a sua perda a Figueira ficou mais pobre: não a parte visível, mas a invisível.
Até um dia destes Mário Neto.
Como diria outro velho e sábio colaborador do Barca Nova, também já desaparecido, Guije Baltar, "pudesse eu viver uma eternidade e nem assim se apagaria da minha memória a melhor gente que passou pela minha vida: a equipa Barca Nova".
Passe a imodéstia, vou citar-me a mim mesmo (um texto publicado na edição de 12 de fevereiro de 1982, do jornal Barca Nova, página 4.)
Lá aprendi, "que os democratas têm coisas mais profundas e importantes a uni-los do que a dividi-los. No essencial, têm aquilo que é fundamental a irmaná-los: a defesa da democracia."
Que desgosto que eu tenho, que o meu País, o meu concelho e a minha Aldeia, não "tivessem trilhado um caminho onde a transparência de princípios e a honestidade de processos fizesse parte do nosso quotidiano colectivo"...
Voltei a recuar a 12 de fevereiro de 1982 e, passe de novo a imodéstia, tornei a citar-me.
Entretanto, tudo se foi escoando.
Tudo tem o tempo que o Tempo permite!
Contudo, só há mortos inadiáveis depois do esquecimento.
Os restos mortais do Mário António Figueiredo Neto estarão em câmara ardente entre as 12 e as 18 horas de hoje.
Os meus pêsames à família enlutada.
Segundo o jornal AS BEIRAS, "o campismo do Cabedelo vai continuar a funcionar..." Fica por saber, até quando?
Afinal, a concessão do parque de campismo do Cabedelo poderá não terminar no dia 31 de dezembro.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, João Queiroz, presidente da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (concessionário), adiantou que está “muito optimista que vai ser encontrada uma solução que satisfaça todas as partes”.
Da parte da autarquia e da administração porto, também há abertura para negociar. Contudo, em vez da concessão ser renovada por um período de cinco anos, como até aqui, ela poderá prolongar-se por alguns meses, até as obras de requalificação do Cabedelo não necessitarem de intervir no espaço.
Recorde-se que João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz defendeu, este mês, numa reunião de câmara, que o parque de campismo tem de sair daquela zona de praia que vem afirmando- se como estância de surf, justamente para criar condições para o desenvolvimento daquela modalidade de desportos de ondas.
O projecto inicial da requalificação do Cabedelo contemplava a deslocalização do parque de campismo para outra área da zona portuária em São Pedro. Entretanto, foram introduzidas alterações, que deixaram cair aquela possibilidade. Contudo, os campistas que costumam utilizar aquele equipamento podem continuar a acampar na Figueira da Foz depois do fim da concessão, já que o concelho dispõe de três parques, um municipal (na cidade), um privado (em São Pedro) e outro da Junta de Quiaios.
O parque de campismo do Cabedelo, na freguesia de São Pedro, encontra- se num sítio nobre, com vistas para o mar. A Câmara da Figueira da Foz não abdica, no entanto, de utilizar o espaço para a requalificação urbana, a fim de criar mais atractividade para a prática do surf e uma área de fruição pública.
Por sua vez, a administração portuária tem estado em sintonia com a autarquia, ao ponto de abdicar de uma renda anual de cerca de 30 mil euros a favor da regeneração urbana daquela área da margem sul da cidade. Do lado do concessionário do parque de campismo existe compreensão, apesar das receitas que vai deixar de gerar. Por outro lado, pesa a questão dos funcionários, muitos deles do quadro, que podem chegar os 15 na época alta. “Não podemos ficar agarrados a essas coisas. Quem toma decisões [câmara e administração do porto] tem legitimidade para tomá-las”, defendeu João Queiroz.
Na questão dos trabalhadores que ficarão desempregados, a autarquia deverá apoiálos através do Gabinete de Inserção Social, que funciona em articulação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Via AS BEIRAS
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, João Queiroz, presidente da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (concessionário), adiantou que está “muito optimista que vai ser encontrada uma solução que satisfaça todas as partes”.
Da parte da autarquia e da administração porto, também há abertura para negociar. Contudo, em vez da concessão ser renovada por um período de cinco anos, como até aqui, ela poderá prolongar-se por alguns meses, até as obras de requalificação do Cabedelo não necessitarem de intervir no espaço.
Recorde-se que João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz defendeu, este mês, numa reunião de câmara, que o parque de campismo tem de sair daquela zona de praia que vem afirmando- se como estância de surf, justamente para criar condições para o desenvolvimento daquela modalidade de desportos de ondas.
O projecto inicial da requalificação do Cabedelo contemplava a deslocalização do parque de campismo para outra área da zona portuária em São Pedro. Entretanto, foram introduzidas alterações, que deixaram cair aquela possibilidade. Contudo, os campistas que costumam utilizar aquele equipamento podem continuar a acampar na Figueira da Foz depois do fim da concessão, já que o concelho dispõe de três parques, um municipal (na cidade), um privado (em São Pedro) e outro da Junta de Quiaios.
O parque de campismo do Cabedelo, na freguesia de São Pedro, encontra- se num sítio nobre, com vistas para o mar. A Câmara da Figueira da Foz não abdica, no entanto, de utilizar o espaço para a requalificação urbana, a fim de criar mais atractividade para a prática do surf e uma área de fruição pública.
Por sua vez, a administração portuária tem estado em sintonia com a autarquia, ao ponto de abdicar de uma renda anual de cerca de 30 mil euros a favor da regeneração urbana daquela área da margem sul da cidade. Do lado do concessionário do parque de campismo existe compreensão, apesar das receitas que vai deixar de gerar. Por outro lado, pesa a questão dos funcionários, muitos deles do quadro, que podem chegar os 15 na época alta. “Não podemos ficar agarrados a essas coisas. Quem toma decisões [câmara e administração do porto] tem legitimidade para tomá-las”, defendeu João Queiroz.
Na questão dos trabalhadores que ficarão desempregados, a autarquia deverá apoiálos através do Gabinete de Inserção Social, que funciona em articulação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Via AS BEIRAS
E nós Dr. Ataíde?.. E nós senhor presidente da junta da "vila" de S. Pedro?.. Os problemas estão a agravar-se a sul do quinto molhe...
Consolidação de arribas, como na Zambujeira do Mar, e tirar sedimentos das barras, como acontece em Esmoriz, são parte do projecto
O litoral, onde se concentra 75% da população do país, no território do continente, já tem um plano de acção, com as intervenções costeiras necessárias identificadas, os respectivos montantes e um esquema temporal.
É o Plano de Acção Litoral XXI e o objectivo é combater a erosão costeira, prevenir o impacto negativo das alterações climáticas, com a sua ameaça de perda de terreno para o mar, e proteger cidadãos e bens em risco.
Só no próximo ano está previsto um investimento de 60 milhões de euros em várias intervenções, mas o plano tem um horizonte temporal alargado, até 2030, que contempla um total de 954 intervenções já identificadas, num montante global de 784 milhões de euros.
Na prática, o Plano de Acção Litoral XXI já se iniciou no terreno, com acções a decorrer em vários pontos, como é o caso de Esmoriz, onde trabalhos para a redução da erosão costeira e para o desassoreamento da Barrinha de Esmoriz já estão em execução, ou ainda a estabilização das arribas da Praia da Zambujeira do Mar e do Portinho de Porto Covo, estas duas já concluídas.
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Há dias assim, de tristeza, em que a saudade nos assalta
A saudade, no fundo, é uma ressaca.
É verdade que é uma forma muito específica de ressaca.
Porém, como todas as ressacas, também a saudade tem fim.
É verdade que é uma forma muito específica de ressaca.
Porém, como todas as ressacas, também a saudade tem fim.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Autarcas, políticos e hoteleiros - todos de charme, sublinhe-se... (o pioneirismo da Figueira!.. Lembram-se?)
Para ver melhor as imagens, desenvergonhadamente roubadas ao Lucas dos Santos, basta clicar em cima.
E, agora, vamos ter o surf de excelência no Cabedelo!..
E, agora, vamos ter o surf de excelência no Cabedelo!..
Autarcas, políticos e hoteleiros - todos de charme, sublinhe-se...
Ora a região centro, em termos administrativos, é composta por 100 municípios organizados em oito Comunidades Intermunicipais (CIM).
Ao que se sabe, nem as comunidades Intermunicipais nem os restantes noventa e nove concelhos da região foram chamados a pronunciar-se sobre a oportunidade e a localização de tal projecto, ou seja, a probabilidade de vir a materializar-se um AEROPORTO INTERNACIONAL na Região Centro, é pouco maior que zero, à semelhança do que já se intuía sobre a candidatura do Porto para a Agência Europeia do Medicamento
Enquanto a Região Centro, se deslumbra com promessas e apesar de fornecedora de inteligência e conhecimento para o país, não se mostra capaz de exigir as suas verdadeiras capacidades, Lisboa e o Porto vão dividindo benefícios entres as duas Áreas Metropolitanas.
Quanto a aviões, vamos continuar a vê-los passar!"
- Via Daniel Santos.
Nota de rodapé.
É preciso ter mesmo azar!..
Logo agora, que a requalificação do Cabedelo está em marcha acelerada e vai trazer à Figueira "paletes" de "gente fina" com magotes de pilim para gastar cá, como, por, exemplo, os surfistas!..
Os "tinhosos" dos campistas e caravanistas têm os dias contados num espaço tão nobre da Figueira e da Vila de S. Pedro.
Grande visão de planeamento estratégico para o concelho que dirige há 8 anos, tem o Ti Ataíde. A obra já conseguida fala por si! Sublinhe-se.
Quem deve estar a esfregar as mãos de contente são os parques de campismo da Tocha, Praia de Mira, Vieira de Leiria, Pedrógão, etc..
Tal como os aviões, o Parque de Campismo Municipal, por falta de condições, propriedade da instituição governada por Ti Ataíde, vai continuar, como nós, em relação aos aviões: a vê-los passar...
Grande visão estratégica de desenvolvimento concelhio, nunca é de demais sublinhar, tem o Ti Ataíde.
Sim senhor!..
Os comerciantes da Cova e Gala - então a Aldeia ainda não era Vila!.. -, que durante mais de 40 anos beneficiaram do movimento e vida que os campistas davam ( e continuam a dar) ao comércio local, também devem andar muito satisfeitos com a gestão da Câmara Municipal gerida superiormente pelo Ti Ataíde, pois devem tudo a lucrar com a corrida dada a toque de caixa aos campistas e caravanistas da "zona nobre do Cabedelo"!..
Sonhar é bom. Mas, sonhar acordado ainda é melhor...
"Engraçado é perceber que o lápis azul funciona em pleno. Qual será a agenda escondida do Sr Agostinho?"
Esta é parte de um dos muitos comentários anónimos que recebo e que não publico na íntegra, pois faz insinuações anónimas que neste espaço nunca foram admitidas.
Na blogosfera figueirense existem locais apropriados para o efeito.
Desde a primeira hora, já lá vão quase 12 anos, que este blogue tem merecido a especial atenção de muita e variada boa gente.
Os comentários anónimos foram sempre mais que muitos.
Ao longo do tempo, muito me diverti eu com alguns...
Uns publiquei. Outros nem por isso.
É um direito que me assisti.
Todavia, uma coisa nunca fiz: nunca deixei de publicar um comentário com assinatura.
Aviso à navegação: é assim que este espaço vai continuar.
Não sou poeta, nem intelectual.
Muito menos tenho esse atrevimento, pois só gosto de escrever nos momentos de ócio.
E um poema (ou um livro) não é uma inspiração momentânea, mas um trabalho aturado e persistente.
Sou, isso sim, um incondicional amante de poesia e de toda a literatura que considere interessante e boa.
Este OUTRA MARGEM, que já está a caminho de perfazer 12 anos de publicação, é aquilo que há de mais simples: não tem agendas escondidas - simplesmente é um testemunho pessoal e um manifesto de vida.
Sem querer ser pretensioso, talvez quem sabe, um testamento para o futuro para alguém que queira, um dia, ter uma visão do que foi a Figueira nos primeiros anos do século XXI, para recordar alguém que forjou um combate militante e resistente ao estado a que a Figueira chegou e aprendeu, com a resistência consubstanciada em actos, em palavras e no silêncio, a nunca se vergar.
Continuar a sonhar, ao fim destes anos todos, é bom. Contudo, nada substitui sonhar para continuar a viver.
Num tempo, recorde-se, em que, na Figueira, a independência, a irreverência e a cultura subvertiam e incomodavam.
Esta é parte de um dos muitos comentários anónimos que recebo e que não publico na íntegra, pois faz insinuações anónimas que neste espaço nunca foram admitidas.
Na blogosfera figueirense existem locais apropriados para o efeito.
Desde a primeira hora, já lá vão quase 12 anos, que este blogue tem merecido a especial atenção de muita e variada boa gente.
Os comentários anónimos foram sempre mais que muitos.
Ao longo do tempo, muito me diverti eu com alguns...
Uns publiquei. Outros nem por isso.
É um direito que me assisti.
Todavia, uma coisa nunca fiz: nunca deixei de publicar um comentário com assinatura.
Aviso à navegação: é assim que este espaço vai continuar.
Não sou poeta, nem intelectual.
Muito menos tenho esse atrevimento, pois só gosto de escrever nos momentos de ócio.
E um poema (ou um livro) não é uma inspiração momentânea, mas um trabalho aturado e persistente.
Sou, isso sim, um incondicional amante de poesia e de toda a literatura que considere interessante e boa.
Este OUTRA MARGEM, que já está a caminho de perfazer 12 anos de publicação, é aquilo que há de mais simples: não tem agendas escondidas - simplesmente é um testemunho pessoal e um manifesto de vida.
Sem querer ser pretensioso, talvez quem sabe, um testamento para o futuro para alguém que queira, um dia, ter uma visão do que foi a Figueira nos primeiros anos do século XXI, para recordar alguém que forjou um combate militante e resistente ao estado a que a Figueira chegou e aprendeu, com a resistência consubstanciada em actos, em palavras e no silêncio, a nunca se vergar.
Continuar a sonhar, ao fim destes anos todos, é bom. Contudo, nada substitui sonhar para continuar a viver.
Num tempo, recorde-se, em que, na Figueira, a independência, a irreverência e a cultura subvertiam e incomodavam.
Afinal havia outra...
Depois de 2 -
dois - 2 anos passados a ouvir a direita radical com o "encapotado
aumento de impostos", que "a austeridade não acabou" e o "ataque à
classe média".
Daqui
domingo, 26 de novembro de 2017
A Figueira podia ser uma cidade tão bonita e tão agradável para se viver!..
Neste momento, o problema com a Figueira, é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, enquanto os estúpidos reforçaram a confiança...
Dizer que a amizade é um dos melhores sentimentos é dizer uma banalidade...
Na passada sexta –feira, a Assembleia
Municipal da Figueira da Foz reuniu-se, pelas 15H00, em sessão extraordinária,
para, entre outros assuntos, designar os seus representantes em diversas
comissões, grupos de trabalho e organismos públicos.
Carlos Tenreiro não
esteve presente.
Nesse mesmo dia, mas à noite realizou-se a primeira sessão à
seguir às eleições da Assembleia de secção do PSD, onde havia a expectativa das
explicações de Carlos Tenreiro acerca dos fracos resultados alcançados pela
candidatura que liderou nas autárquicas de 1 de Outubro passado.
Carlos Tenreiro também não esteve presente.
Mas, num dia, pelos vistos tão ocupado, lá conseguiu arranjar
tempo para estar presente na inauguração da loja de um Amigo!..
Prioridades, ou simplesmente e acima de tudo, prevaleceu a amizade?..
Depois os políticos queixam-se...
Com atitudes como esta, vinda do actor principal do maior
partido da oposição na Figueira, alguém se admira dos baixos de popularidade do
PSD figueirense?
Alguém se admira da falta de credibilidade dos políticos
figueirenses!..
Nota de rodapé.
OUTRA MARGEM aproveita a oportunidade para desejar aos proprietários da AH XOPA, votos de boa sorte e bons negócios.
sábado, 25 de novembro de 2017
Tanto dia da semana e tinha de ser logo ao sábado...
... a foto é desta manhã.
Andam a limpar as sarjetas...
Será que a Câmara Municipal da Figueira da Foz, não ouviu os alertas da protecção civil de que ia chover?
"Alerta Costeiro", Sempre!..
Imagem sacada do jornal AS BEIRAS |
O ar do tempo que vivemos apela ao salve-se quem puder. Os poucos que prezam e defendem, para viver, o espaço vivo da cidadania, em democracia e liberdade, resistem. Mesmo, quando resistir possa parecer não resistir.
O Pedro conhece o passado da família - e valores como honra, carácter, a palavra - e nunca vai esquecer de onde veio.
Todos nós temos passado que nos marca. O Pedro também já começa a ter. Mas alguns têm mais passado do que outros. Os conservadores a sério - e o Pedro é conservador... - não brincam com o passado. Assumem o passado. Honram o passado.
Os cidadãos decentes - e o Pedro é um gajo decente... - respeitam a tradição.
O Pedro tem a herança do passado familiar nas veias e sempre a respeitou. Uma família é uma sucessão de gerações. Entrelaçadas. Ele conhece as dificuldades e os dramas vividos pela sua família, geração após geração, e a forma enérgica, digna e honesta como sempre foram enfrentados os problemas para se conseguir dar a volta por cima.
Desta vez, coube ao Pedro apanhar no percurso com uma infinita dose de estupidez. Valeu-lhe o poder da qualidade do seu trabalho e a maneira corajosa como enfrentou a realidade e os demónios.
Da família, ele sabe que pode contar sempre com o abrigo espiritual e o apoio que o hão-de ajudar, como aconteceu neste caso, a curar as muitas cicatrizes que ainda lhe vão chagar o corpo e a alma pela vida fora. Este, foi só um desafio que enfrentou com inteligência e valentia.
Este, está ultrapassado. Mas, muitos estão para chegar.
Nunca se pode esquecer, porém, do seguinte: o carinho é a sobrevivência da alma.
O Pedro é um jovem. Tem muito percurso ainda a percorrer.
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