O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
"Outro ano. Toda a gente excitada, e, de conhecido para conhecido, esta senha:- Boas entradas! [...] E lá segue cada qual o seu caminho, com o supersticioso pé direito à frente, não vá o demo tecê-las [...] Mas como felizmente ninguém pode voltar atrás, nem saber antes de saber, vai de recomeçar vida nova cada novo ano. Cada novo ano que passa a velho logo que se fazem 365 tolices." (Miguel Torga, «Diário II»)
Santana Lopes, até ao momento, continua a seguir o guião por si próprio anunciado no acto da tomada de posse. O regresso do ensino superior à Figueira é a prioridade. O património - em particular o Mosteiro de Seiça e o Paço de Maiorca - “realidades muito complicadas” -, a “resposta social, com os centros de saúde e o sistema de transporte das pessoas que vivem mais longe do centro do concelho”, são áreas em que o autarca prometeu no dia da tomada de posse “trabalhar mais depressa”. Nesse dia 17 de Outubro p.p. Pedro Santana Lopes assumiu também como prioridades o mar, a erosão costeira e as respostas sociais. Sem esquecer, contudo, "as obras herdadas e em curso". Até ao momento, Santana Lopes está, na generalidade, a seguir o guião. Portanto, certamente que qualquer dia, quando chegar “o devido tempo, serão conhecidos os resultados da auditoria às contas da câmara”.
Via Diário as Beiras, fica a última entrevista dada por Pedro Santana Lopes em 2021, onde perspectiva o 2022 que começa amanhã .
«O presidente da
Câmara da Figueira da
Foz, Pedro Santana Lopes,
definiu a instalação de um
polo de ensino superior na
cidade como a principal
prioridade para 2022.
O
autarca, em declarações ao
DIÁRIO AS BEIRAS, adiantou ainda que suspendeu
as obras na rua Direita
de Quiaios, que “não vão
continuar nos termos em
que estavam previstas”. Por
outro lado, afirmou que
tem dúvidas se deve dar
continuidade à requalificação da frente marítima
de Buarcos e da Baixa figueirense.
Pedro Santana Lopes
acrescentou que o próximo ano deverá ser de
“clarificação” para diversos dossiês que herdou
do anterior executivo,
apontando, por exemplo,
a expansão da Zona Industrial e o areal urbano.
“Há uma série de assuntos… Não gosto de perder
tempo, os mandatos passam muito depressa. Portanto, em 2022, se Deus
quiser, os figueirenses já
verão vários resultados
do trabalho que estamos
a fazer”, adiantou o autarca.
Todavia, Pedro Santana
Lopes destacou um assunto que deverá marcar
a sua gestão autárquica
em 2022. “[É um desiderato] termos uma polo
universitário a funcionar
aqui como deve ser. É difícil, mas vou fazer tudo
para ser possível começar
já no próximo ano letivo”, afiançou. Entretanto,
decorrem conversações
entre o presidente da câmara e a reitoria da Universidade de Coimbra.
Aposta na captação
de empresas
Outra das prioridades
do autarca figueirense,
que conquistou a presidência da câmara em
setembro último, pela
segunda vez – a primeira foi 1997, não se tendo
recandidatado – é criar
condições para a instalação de novas empresas
no concelho. A Zona Industrial, situada na margem sul, já não tem lotes
disponíveis.
A solução para aumentar a capacidade de resposta para a instalação de
novas indústrias, anunciou Pedro Santana Lopes, passa por preparar
a futura Zona Industrial
do Pincho, na margem
norte. “E noutros casos,
[há que] clarificar o regime de alguns terrenos do
município, para termos
uma bolsa de terrenos
disponíveis para investidores”, acrescentou.
De 2022, Pedro Santana
Lopes disse esperar “que
a Figueira, Portugal e o
mundo vivam mais tranquilos e sem tanta ansiedade e angústia, como
tanta gente sente”. E “que
o país tenha estabilidade e que se trate a sério
de assuntos sérios. Acho
que precisamos de tino
institucional e respeito;
respeitar quem pensa diferente de nós e os que
estiveram antes de nós; e
que haja mais decência”.
Aqueles são os projetos, processos e desejos
que o autarca espera ver
realizados em 2022. E o
que é que os figueirenses podem esperar dele e
da vereação que lidera?
“Serviço. E servir, servir
e servir. Isto [a atividade
autárquica] é uma missão
(…) e secundariza-se tudo
o resto. É quase como ir
para um convento”, garantiu Pedro Santana Lopes.
“Quero continuar
politicamente solteiro
ou divorciado”
Aquele será também
o ano em que o PSD vai
a votos na Figueira da
Foz, para eleger novos
dirigentes locais. Será
que o antigo partido do
autarca eleito pelo movimento independente
Figueira A Primeira (FAP)
se aproximará do executivo camarário? Isso
dependerá, sobretudo,
de quem vier a liderar a
Concelhia.
“Acho que é um pouco
anacrónico [na votação
do Orçamento do Município na Assembleia
Municipal] o PSD ter votado contra [como já o
havia feito na reunião de
câmara]. Teve três votos
contra do PSD e um da
CDU. O BE absteve-se e o
PS votou a favor. Espero
que o PSD passe por cima
daquilo que aconteceu
e que haja normalidade. Sou independente,
mas tenho uma ligação
especial a este partido”,
defendeu Pedro Santana
Lopes.
Uma vez que já não tem
a Aliança (partido que
fundou e do qual já se
desvinculou) no dedo,
na impossibilidade de
não poder voltar a casar
com o PSD, pelo menos
enquanto for autarca independente, está disponível para uma união de
facto?
À “provocação”,
Pedro Santana Lopes
respondeu assim: “(Risos) Não, não! Quero
continuar politicamente solteiro ou divorciado
(risos)”.»
Filho de um carpinteiro, de ascendência humilde, as dificuldades económicas impossibilitam-no de seguir qualquer curso de Artes Plásticas ou Belas Artes. Como habilitações literárias “tenho apenas um diploma oficial: o da instrução primária. Frequentei é certo a Escola Comercial e a Academia Figueirense, mas quedei-me por aí, pela curta frequência. Tenho é uma larga experiência da Universidade da Rua, onde aprendi tudo quanto sei e onde conheci as figuras que têm inspirado toda a minha obra”, disse ainda Zé Penicheiro em discurso directo, em 1978, ao extinto semanário figueirense citado acima. Inicia a sua carreira artística como caricaturista e ilustrador. Colabora em diversas publicações: jornais do Porto, Lisboa e província, "Primeiro de Janeiro", "A Bola", "Os Ridículos", "O Sempre Fixe", "A Bomba" “barca nova” e outros, publicam os seus "cartoons" de humor. Criador duma expressão plástica original, que denomina de "Caricatura em Volume", inicia o seu ciclo de exposições, nesta modalidade, a partir de 1948. António Augusto Menano, Poeta e Escritor Figueirense, em artigo publicado em 18 de Outubro de 2001, no jornal Linha do Oeste traça um esboço escrito sobre o Zé: “A arte é indivisível de quem a produz, da acção do artista, da sua invenção criadora. A obra de Zé Penicheiro, a sua forma, o modo como se desenvolve artisticamente, traduz o seu diálogo com a matéria”. E mais adiante: “Zé Penicheiro é memoralista, um moralista, um comprometido. Faz-nos recordar tipos arquétipos de actividades quase desaparecidas numa escrita sobre a pureza estética, que estará patente em toda a sua obra. Compromete-se, está ao lado dos mais fracos, do povo, retrata-os, mostra-os como se de uma “missão” se tratasse, obrigação profunda de retorno às raízes, outra forma de pintar a saudade”. E a terminar o artigo, escreve António Augusto Menano: “Mas a arte de Zé Penicheiro não esquece o lugar. Os lugares: a infância, as praias, as planícies, as serras, e as cidades da sua vida, “diálogo” de que têm surgido algumas das sua melhores obras. Nesta sociedade pós industrial, da informática e do virtual, Zé Penicheiro mantém-se fiel aos seus “calos”, que está na base de um percurso tão “sui generis”. Zé Penicheiro, a Universidade da Rua na origem de um Artista. Os bonecos, o nanquim, o guache, o óleo – uma vida inteira a retratar as alegrias e tristezas de um povo admirável. Que é o nosso!
"A nossa capacidade de nos desmerecermos já vem
de longe, mas continua bem viva. Adoramos um herói,
provavelmente mais porque ele prova que somos fracos
do que pelas suas qualidades; e como fracos (os outros,
claro, que eu cá sou muito trabalhador e tudo), precisamos de quem nos guie, de quem nos obrigue a trabalhar, de quem nos imponha disciplina.
Continuamos a ter uma vontade de desprezar os sucessos obtidos como comunidade para atribuí-los a um
herói que a tudo se deve, como se fôssemos incapazes
de realizar as coisas em conjunto, como se tudo o que
se alcança na comunidade fosse fruto de um ser inspirado e abençoado. E se ele nos falar grosso, mostrar que
tem mão firme e se se puser num pedestal, acorremos
todos a pedir para levarmos o andor. Se, além disso,
disser mal dos nossos representantes, torna-se divino.
Lá está, o vice-almirante é que nos conhece: queremos liderança. O problema é que não é, de facto, dessa
liderança que nós precisamos, mas isso digo eu."
Na placa está bem visível o nome de Pedro Oliveira, eleito do BE nas eleições autárquicas de 2021 para Buarcos e São Julião. O BE em Buarcos e São Julião, Marinhas das Ondas e Assembleia Municipal foi a "muleta" do PS entre 2017 e 2021. Na campanha para as eleições de 26 de Setembro de 2021, o desempenho de Rui Curado da Silva, dispensa comentários: falou por si.
Ontem, numa postagem a propósito das iluminações de Natal coloquei esta questão: BE Figueira vive num mundo à parte? Este ano, diga-se em abono da verdade, em parte ainda por uma deliberação tomada pelo anterior executivo, o Município figueirense investiu, nas iluminações de Natal 120.276,65€ (IVA incluído), um acréscimo de 4.612,5€, comparativamente a 2020. Antes das eleições de 26 de Setembro de 2021, se bem lembro, já tinham tido início os trabalhos para instalar as iluminações do Natal de 2021. Tudo isto é do conhecimento público. Pelos vistos, a acreditar o que li hoje no Diário de Coimbra, menos do BE na Figueira da Foz, aliás diga-se em abono da verdade, entre 2017 e 2021, compagnon de route do PS autárquico Figueira, nas freguesias da Marinha das Ondas e Buarcos e São Julião e Assembleia Municipal da Figueira da Foz... Agora, fora do tempo e do espaço, vêm com isto para 2022!..
Sobre este assunto OUTRA MARGEM não tem lições a receber de ninguém, inclusivamente do Bloco de Esquerda na Figueira da Foz e, muito menos, do senhorito Rui Beja. Em 6 de novembro de 2010, quando a Câmara Municipal da Figueira não tinha dinheiro nem para fazer cantar um cego - quem apoiava então o senhorito Rui Beja? - já OUTRA MARGEM questionava:
“No caso da Figueira da Foz, vai a sua Câmara Municipal continuar a pagar iluminações de Natal e Ano Novo?”.
"Até meados de novembro, o portal base.gov já publicou 928 ajustes diretos das 17 autarquias do distrito de Coimbra. Olhando para anos anteriores, o número de “contratos” deverá ser superior ao milhar quando acabar o ano, já que até agora ainda não foram publicados os contratos relativos, por exemplo, às iluminações de Natal nem às tradicionais animações de Fim de Ano em alguns dos concelhos. Olhando para a sua dimensão, Coimbra e Figueira da Foz são os municípios onde se registam um maior número de contratos adjudicados e, consequentemente, um maior valor envolvido." - Via AS BEIRAS.
Sou pouco de elogiar. Mas, de vez em quando lá vai: ainda bem que temos um executivo camarário que gosta de desafios verdadeiramente desafiantes e não é um mero apontador de problemas. Ainda bem que, com os meios escassíssimos que tem, labuta quotidianamente para fazer o seu melhor no campo da promoção da agitação e propaganda (não esquecer que em outubro de 2021 há eleições autárquicas...).
Com mais alguns políticos, assim, e há muitos, em vários cantos do território figueirense, dá para resgatar um pouco de ânimo e de fé neste concelho.
OUTRA MARGEM, conforme pode ser comprovado clicando aqui esteve sempre atento, crítico e actuante.
O Bloco de Esquerda e o senhorito Rui Beja podem provar o mesmo?
Perfeitos, nós?..
Claro que não...
Mas, já fomos mais imperfeitos...
A sério.
Que clima temos na Figueira! Que bem que se come! Que bom e barato é o vinho! Que bem escrevem os nossos prémios Leya! A quantidade de queijos franceses que já se podem comprar nos supermercados figueirenses!..
Desculpem, mas começa a ser inegável: é que não se está nada mal na Figueira.
Eu sei que já estive mais insatisfeito... Na Figueira é sempre carnaval. Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está! Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio. Mas, se porventura, os prezados leitores notarem que vos estou a contagiar com esta doença, aconselho-vos a consultar um especialista.
"As notícias que compõem a imagem deste post não são muito fáceis de descobrir. Estão disponíveis, mas não fazem “parangonas”. Porquê?
O ano passado, muito mais importante que o número de infectados, eram os valores relativos a internados e a óbitos. Este ano, é exactamente o contrário. Porquê?
A quem convém manter um povo mal informado e em constante pânico? Parece óbvio que a variante dominante (omicron) é muito mais infecciosa, mas menos letal. Basta ver os números para perceber que a sua gravidade é bastante menor que a da gripe sazonal. E em tempos da mera gripe nunca ninguém se lembrou ou sequer imaginou impor este tipo de restrições à liberdade.
Mas o pior de tudo é este medo propagandeado e quase unanimemente aceite. Quase toda a gente concorda com as restrições e (que jeito que dá à “pequenez” humana) sobe ao pedestal para exigir comportamentos aos outros.
Tudo em nome de uma “responsabilidade” que ultrapassa muito a prudência e a consciência e se aproxima do zelotismo. Os paradigmas são o medo e a submissão.
Eu não peço que concordem comigo. Apenas peço que pensem. Por vós próprios."
Este ano, diga-se em abono da verdade, em parte ainda por uma deliberação tomada pelo anterior executivo, o Município figueirense investiu, nas iluminações de Natal 120.276,65€ (IVA incluído), um acréscimo de 4.612,5€, comparativamente a 2020. Antes das eleições de 26 de Setembro de 2021, se bem lembro, já tinham tido início os trabalhos para instalar as iluminações do Natal de 2021. Tudo isto é do conhecimento público. Pelos vistos, a acreditar o que li hoje no Diário de Coimbra, menos do BE na Figueira da Foz, aliás diga-se em abono da verdade, entre 2017 e 2021,compagnonde route do PS autárquico Figueira, nas freguesias da Marinha das Ondas e Buarcos e São Julião e Assembleia Municipal da Figueira da Foz...
Agora, fora do tempo e do espaço, vêm com isto para 2022!..
É o último habitante de Casas da Serra, aldeia na serra do Barroso, em Boticas. A "luz" só chegou em 2009, a água ainda é da fonte, o aquecimento é da "lareira de chão". José Ferreira vive sozinho, desde 2007, na casa centenária de granito e madeira dos avós.
"O Município da Figueira da Foz informa que, decidiu cancelar o programa de animação da Passagem de Ano da Figueira da Foz 2021/2022, previsto para o Coliseu Figueirense, em virtude do artista principal, Matias Damásio, ter testado positivo à COVID-19.O espectáculo pirotécnico, no formato descentralizado, com lançamento em 6 pontos: praias da Leirosa, Costa de Lavos, São Pedro, Figueira da Foz, Buarcos e Quiaios, irá manter-se."
Já tínhamos o enorme problema do Quinto Molhe. Este inverno, como previ em9 de Abril de 2017, muito antes do início das obras, o Cabedelo tornou-se noutro bico de obra do litoral no nosso concelho.
Como escrevi, já lá vão mais de 4 anos: "longe dos olhares, no silêncio dos gabinetes, o Cabedelo está a ser alvo de um atentado ambiental".
Tudo foi alertado. Tudo está dito. Agora, o que está feito no Cabedelo, já se viu, apesar de ainda não estar concluído, tem de ser rectificado. Como diz o arquitecto Miguel Figueira: "o problema não é se se protege, mas como se protege."
O PS foi poder autárquico no nosso concelho e na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, de 2009 a 2021. Nada fez de concrecto neste assunto. Agora na oposição, como se pode ver via Diário de Coimbra, por "iniciativa do PS", propõe-se isto...
Foi preciso o PS ter vindo para a oposição "para dar o primeiro passo efectivo para a desagregação da actual freguesia de Buarcos e São Julião"!..
A seguir, cito Silvina Queiroz: "Defendo com total convicção a devolução das freguesias às suas populações, revertendo a famigerada “reorganização administrativa do território”, operada em 2013, contra ventos e marés, nas costas dos fregueses e sem ligar peva às suas opiniões! Mataram-se Brenha, Borda do Campo, a mais jovem, Santana e em S. Julião o método foi similar mas depois “evoluiu” para a manutenção dos dois nomes, com a subalternização da freguesia correspondente à área da sede do concelho em relação a Buarcos, com menor área, menor população e menor importância. Constando esta matéria do Programa de Governo, não se entende por que razão já foi chumbado, também com os votos do PS, em sede de Assembleia de República, um Projecto de Lei que pretendia a devolução das freguesias agregadas e extintas às populações, se essa fosse a sua declarada vontade. Tarda o assunto a voltar a subir a Plenário e espero que isto não seja um jogo de “engonha”, morrendo na casca o pinto! Os fregueses afectados por esta “reorganização” já manifestaram por diversos modos e em diversas sedes que são a favor da reversão. Eu estou com eles, por inteiro!"
Recordo também uma petição que correu na Internet em 2017: «Por Buarcos e São Julião com Freguesias constituídas por órgãos autárquicos e territórios distintos e autónomos». Pedro Rodrigues Jorge, um dos proponentes da proposta, num texto de opinião que pode ser lido clicando aqui, defende que “as populações destes diferentes territórios nunca foram auscultados e depende de nós, simples e humildes cidadãos, corrigir tal «crime» praticado sobre a população de São Julião e a população de Buarcos para que possamos devolver a sua identidade social, autonomia territorial e administrativas aos cidadãos de Buarcos e São Julião”.
Recorde-se que na Assembleia Municipal realizada no passado dia 20 do corrente a CDU apresentou uma MOÇÂO que foi aprovada.
«Pela reposição das freguesias “perdidas”
No início da segunda década deste século, por “força” da chamada “Reorganização Administrativa do Território”, A Figueira da Foz perdeu quatro das suas freguesias: S. Julião, Brenha, Santana e Borda do Campo, tendo Vila Verde perdido território.
Desde essa hora que defendemos a reposição das freguesias, desde que auscultadas as populações. Está claro, nesta nova hora, que todas se sentem igualmente injustiçadas e dispostas a lutar pela reversão.
A Lei 39/2021, de 24 de Junho, está a escassos dias de ver cumpridos os 180 dias previstos para a sua entrada em vigor.
É tempo, pois, de a Assembleia Municipal se manifestar sobre esta questão que tanto lesou populações do nosso concelho. Daí que hoje assuma o compromisso de tudo fazer para que sejam ultrapassados os constrangimentos já vertidos na referida Lei. É necessário dar voz à insatisfação das populações envolvidas e respeitar-se a vontade dos cidadãos, procedendo à reposição das freguesias em causa.»
"De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro."
Toda a equipa ANC-CARALHETE NEWS, responsável pela edição da OUTRAMARgazine, como sabem uma agência profissional, competente, séria e credível!, esteve a consultar exaustivamente os arquivos: não há memória de alguém ter conseguido perder o cargo de presidente de Câmara, nas condições e com as vantagens que Carlos Monteiro tinha à partida para as eleições que tiveram o seu desfecho em 26 de Setembro de 2021. Para perder assim, sublinhe-se, é necessário ter talento e mérito. Aliás, ter mesmo muito talento e imenso mérito. Improváveis.
Se por talento e mérito perdeu, graças ao que fez à Figueira em pouco mais de 2 anos de presidente "por sucessão", sem talento e sem mérito para mostrar em tão pouco tempo a verdade a um eleitorado, regra geral desatento, comodista e pouco esclarecido, imaginem o que não seria a Figueira, fruto da sua governação presidencial, em 2033: daqui a 12 anos, a Figueira seria o desastre perfeito, total e absoluto... Registe-se, porém: esta homenagem estende-se à equipa que ajudou o homenageado OUTRAMARgazine a ser distinguido como o político do ano 2021 na Figueira da Foz: Ana Carvalho, Mafalda Azenha, Nuno Gonçalves, Diana Rodrigues e (menos) Miguel Pereira. Para além do talento e do mérito de Carlos Monteiro, tudo só foi possível, em pouco mais de 2 anos, porque o trabalho foi executado devidamente caldeado com rigor, disciplina e espírito de grupo de uma equipa genericamente fraquinha e subserviente, comandada ferreamente pelo presidente de Câmara mais "breve" que a Figueira conheceu eleito democraticamente. Talento e mérito absoluto, portanto, de Carlo Monteiro. Um desiderato apenas ao alcance de raríssimos eleitos. Carlos Monteiro, tem outras qualidades: é teimoso e resiliente. Ainda não desistiu da política, apesar da política, como se viu recentemente, ter desistido dele. Ao volante do mini, viu a camarada Raquel Ferreira ultrapassá-lo.
Qualquer outro, meteria pé nos travões...
A vida é a vida e a realidade. O revés do "homicídio politicamente assistido" não foi ficção. Ocorreu mesmo em 2021 e tem autores: foi perpetrado pelo voto popular nas eleições do dia 26 de Setembro.
A existência de Jesus Cristo, filho de José e de Maria, é consensual entre a religião e a ciência.
Teria para aí uns 6 ou 7 anos de idade quando iniciei a minha formação cristã. Aprendi logo que os cristãos defendiam a vida humana - toda e qualquer uma, acima de qualquer outro valor.
Passados 60 anos, estão na moda as teorias liberais.
Dizem que o liberalismo se preocupa, acima de tudo, com o indivíduo, abjurando quem os não distingue nas massas dos colectivismos que tudo reduzem a leis deterministas.
Confesso: nesta manhã do dia de Natal de 2021, na ressaca de uma noite de Natal passada com os mais chegados que ainda podem estar presentes, depois de todos termos testado negativo ao covid-19, espero que me percebam por me sentir baralhado por ver liberais crentes a defender medidas políticas e económicas, baseadas em fórmulas e modelos matemáticos, erguendo tabelas, índices e médias e alegando valores estatísticos acima dos interesses do egoísta conforto da vida humana individual, como que acreditando num darwinismo social e económico da sobrevivência dos mais fortes ou adaptáveis às leis abstractas de um mercado impessoal.
Confesso, porém, alguma compreensão, quando observo empedernidos materialistas colectivistas preocupados com a dignidade dessa vida humana individual e a defenderem políticas de solidariedade social que visam apoiar toda e qualquer vida.
Eu sei que Jesus Cristo perceberia tudo isto. Jesus Cristo, se ainda estivesse vivo no dia de Natal de 2021, seria encarado pela sociedade como um utópico esquerdista.
Como eu te compreenderia Jesus Cristo. Já agora que estou em dia de confissões íntimas, permitam que escreva sem se ofenderem, que me sinto mais cristão do que os que batem no peito e se perdoam a si mesmos com más confissões e ainda piores justificações.
Sabem mesmo, o que gostariam mesmo, mesmo, mesmo de ter no próximo ano?
Têm, mesmo, mesmo, mesmo a certeza? Então, é mesmo, mesmo, mesmo isso que vos desejo para 2022. "Façam o favor de ser felizes". Mesmo, mesmo, mesmo, mesmo...
"Foi inaugurada no passado dia 22, no Quartel da Imagem, a exposição fotográfica «Rostos e Vidas», organizada pelo projecto «Mais Interações em Movimento E8G», no âmbito da iniciativa «Escolhas de Portas Abertas 2021» (EPA21), em colaboração com o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz e o Município da Figueira da Foz.A exposição surge pelo sucesso da campanha levada a cabo na Semana da Igualdade 2021 pelo projecto «Mais Interações em Movimento E8G». É composta por 7 fotografias que incluem frases alusivas aos direitos à educação, habitação, acesso à saúde entre outros, e tem como objectivo sensibilizar toda a comunidade para a importância dos Direitos e Igualdade entre todos. Marcaram presença na inauguração a coordenadora do projeto, Sónia Ruivo, o chefe da Divisão de Educação e Assuntos Sociais, Alexandre Nunes, o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, a coordenadora da Zona Norte e Centro do Programa Escolhas, Maria de La Salete Rocha Lemos e o Procurador da República do Tribunal de Família e menores da Figueira da Foz, José Mário Nogueira da Costa."
A Figueira, no final do ano de 2021, depois da passagem durante 12 anos do PS pelo poder autárquico, é um caso sério de destruição gratuita de uma cidade. Ao mesmo tempo, é um caso extremo de incompetência recheado de mentiras. Depois de Buarcos, da "baixa da cidade", temos também o Cabedelo. Sem esquecer o Jardim Municipal.
Em linguagem popular da Aldeia, todas as obras em curso no concelho da Figueira da Foz estão empachadas. Será por mero acaso ou obra do destino?
A toda a incompetência juntou-se a mentira sistemática. Lembram-se do folhetim protagonizado pelo dr. Carlos Monteiro sobre os prazos das obras de Buarcos?
Mas, o mais grave foi construir, como é o caso do Cabedelo, onde existem dúvidas se se podia construir, pois tal pode colocar em causa a segurança das pessoas.
A verdade é que surgiram suspeitas sobre o projecto do Cabedelo. Os vereadores da oposição Carlos Tenreiro e Miguel Babo, bem como o SOS Cabedelo, sustentaram que existem ilegalidades na requalificação do Cabedelo, ainda em curso. Os autarcas e o movimento cívico em Abril de 2019 defendiam a suspensão da empreitada, enquanto decorresse a discussão pública da alteração ao Plano de Praia (PP).
Também aqui, a autarquia figueirense não foi sensível, e a obra em pleno verão continuou com todos os prejuízos e transtornos que causou a quem está habituado a frequentar o Cabedelo para fazer praia.
É cada vez mais óbvio que aparentemente estamos perante um grave caso de incompetência e irresponsabilidade. Incompetência, pela maneira como foi conduzido o processo e irresponsabilidade por se construir sem se dar ao trabalho de respeitar as leis. Dizemos aparentemente, porque a autarquia nunca prestou os esclarecimentos que foram sendo solicitados pela oposição, pelo SOS e porque quem se interessa pelo Cabedelo.
Para quem gosta da freguesia de S. Pedro, os últimos anos foram difíceis e dolorosos por constatar que a barbárie e a selvajaria paisagística atingiriam a dimensão actual.
O Cabedelo não escapou - foi também devastado pelo “progresso”. A acção destrutiva que, nestes últimos vinte e tal anos, desabou na Cova e Gala - e que se materializou na forma como se betonizou, se descaracterizou a paisagem e se desfigurou a Aldeia -, empenhou-se, também, em aniquilar o impensável: o Cabedelo.
Onde estiveram os covagalenses?
A VOTAR, APLAUDIR E A LEVAR EM OMBROS OS RESPONSÁVEIS.
As piores oportunidades perdidas são aquelas em que nos dizem depois, sempre depois, que se tivéssemos insistido seriam ganhas. A ignorância é uma bênção, logo, todos os ignorantes podem ser felizes. A ignorância consciente, como opção, é também uma forma de auto-protecção: a informação acelera o medo. Na tarde de hoje, podia ter acontecido uma desgraça: bastava ter ido a passar um veículo na estrada que foi varrida pelo mar... Não aconteceu, felizmente, mas poderia ter acontecido. E nada garante que não aconteça...
No início da segunda década deste século, por “força” da chamada “Reorganização Administrativa do Território”, A Figueira da Foz perdeu quatro das suas freguesias: S. Julião, Brenha, Santana e Borda do Campo, tendo Vila Verde perdido território.
Desde essa hora que defendemos a reposição das freguesias, desde que auscultadas as populações. Está claro, nesta nova hora, que todas se sentem igualmente injustiçadas e dispostas a lutar pela reversão.
A Lei 39/2021, de 24 de Junho, está a escassos dias de ver cumpridos os 180 dias previstos para a sua entrada em vigor.
É tempo, pois, de a Assembleia Municipal se manifestar sobre esta questão que tanto lesou populações do nosso concelho. Daí que hoje assuma o compromisso de tudo fazer para que sejam ultrapassados os constrangimentos já vertidos na referida Lei. É necessário dar voz à insatisfação das populações envolvidas e respeitar-se a vontade dos cidadãos, procedendo à reposição das freguesias em causa.
Durante mais de 4 décadas, Santana Lopes teve um longo e complicado percurso político dentro do PSD.
Depois da saída do seu partido, fundou o Aliança, virou as costas ao Aliança e aproximou-se do PSD nas últimas autárquicas.
Foi apontado a candidato PSD a várias câmaras, mas acabou por voltar à Figueira da Foz como independente.
Santana, goste-se ou não, teve uma vitória em condições muito difíceis, retirando do poder o presidente Carlos Monteiro.
Fê-lo da forma que sabemos: sozinho, com uma equipa fraquinha, numa candidatura independente, em rota de colisão com o seu antigo partido, que tentou fazer tudo para não deixar a sua candidatura ir a votos.
Não menosprezem o actual preside de câmara da Figueira da Foz. Santana Lopes já foi tudo na política: deputado português e europeu, presidente em duas câmaras, secretário de estado, primeiro-ministro.
Teve lugar esta manhã, a cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada da pavimentação da estrada de ligação entre a Rua do Farol Novo, na Murtinheira e a EN109, vulgarmente denominada por estrada “Enforca Cães”.
A obra, orçada em cerca de 766 mil euros, arranca no início do ano e os trabalhos de execução tem a duração prevista de 5 meses e irá contribuir para a ligação mais rápida entre o norte e sul da Serra da Boa Viagem.
"Quando a
vegetação
começou
a crescer,
muitas
vozes se
levantaram
contra o
“fenómeno”. Agora que o areal
continua a crescer por
força do malfadado
prolongamento do molhe
norte, o que provocou que
a nossa barra passasse
a ser a mais perigosa do
País, aquela faixa junto às
Avenidas tem cada vez
tem menor utilização, se
é que alguma vez teve
alguma! O tempo passou
e até coelhinhos já andam
por ali! O pretendido
processo de naturalização da praia parece ter
conquistado adeptos!
Com isto não venho dizer
que se deixe tudo estar
como está. Não. Mantendo a vegetação pobre que
ali cresceu, então que se
aproveite o espaço em
causa para ganhar uma
zona de fruição pública,
acrescentando-lhe as
condições para tal: plantação de espécies resistentes, tipo dunares e outras
igualmente resilientes,
passadiços e passeios,
mobiliário urbano. E que
se não permita depois o
abandono como aconteceu no passado com
a zona do Óasis, onde
havia ratazanas maiores
que os láparos que por ali
assentam arraiais e que
dizimaram a população de
patos. Admira-me como
estes conseguiram sobreviver antes da chegada
dos ratos e com as águas
completamente putrefactas. Tristes experiências
que não podem repetir-se. Urgente a retirada dos
horríveis bancos e mesas
de cimento, um perigo
para as brincadeiras
infantis. Por que não um
concurso de ideias para
a transformação da zona
num espaço agradável
que apeteça frequentar?"
Restrições começam dia 25 com fecho de creches, bares e discotecas. Testes grátis passam a seis por mês e são exigidos em eventos. Lotação de lojas reduz.
«O primeiro-ministro anunciou ontem, terça-feira, que o período de contenção previsto para 2 a 9 de janeiro vai ser antecipado para o dia 25 de dezembro, o que na prática determina o encerramento antecipado de discotecas, bares, creches e ATL, e a obrigatoriedade de teletrabalho. Vai ser preciso testes para quase tudo, exceto lojas, mas estas também ficam com a lotação reduzida. Na passagem de ano estão proibidos os ajuntamentos.
A lista de novas restrições aplica-se ao período entre 25 de dezembro e 10 de janeiro, o que significa que o Natal e a Passagem de Ano voltam a ser celebrados com restrições. "Ainda não é o Natal normal que desejávamos", lamentou o primeiro-ministro, ao anunciar que passa a ser obrigatório teste negativo (PCR ou antigénio) para entrar em alojamentos turísticos, casamentos e batizados, eventos empresariais e espetáculos culturais. Os recintos desportivos já estavam abrangidos. Face a esta exigência, o número de testes mensais gratuitos aumenta de quatro para seis.
Lojas com lotação limitada
A partir de 25 de dezembro, todos os espaços comerciais passam a ter o limite máximo de uma pessoa por cinco metros quadrados para evitar ajuntamentos. Nesse sentido, os saldos depois do Natal foram adiados para 9 de janeiro, bem como o prazo de devoluções e trocas de produtos que foram alargados até 31 de janeiro.
Também será obrigatório o teletrabalho. O programa de apoio à família, que paga dois terços do salário dos pais com crianças até aos 12 anos, irá cobrir o período de Natal.
Algumas medidas anunciadas pelo primeiro-ministro são específicas para os dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro, bem como 1 de janeiro. Nestes cinco dias, o teste negativo passa a ser obrigatório para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano. Na noite de Réveillon são proibidos ajuntamentos com mais de dez pessoas e o consumo de bebidas alcoólicas na via pública.
Não é obrigatório, mas António Costa considera "fundamental" que os portugueses façam um teste antes da consoada, "nem que seja um autoteste". Pediu ainda que não haja grandes reuniões familiares e revelou que vai passar o Natal com mais cinco pessoas.
Retomado lay-off a 100%
Quanto aos apoios, o primeiro-ministro garantiu que as empresas vão ser apoiadas através "do layoff e do programa Apoiar". No primeiro caso, o apoio é de 100% do salário de funcionários e patrões com o negócio encerrado devido às medidas. Já o programa Apoiar está por esclarecer pois, à hora do fecho desta edição, o Ministério da Economia ainda não tinha definido se os moldes são os da versão reforçada de agosto deste ano. Este programa destina-se a pagar despesas correntes como renda, água e luz a empresas com quebras de faturação acima dos 50%. Os setores afetados reclamam mais apoios.
Na conferência de imprensa, António Costa revelou que a função pública terá tolerância de ponto a 24 de dezembro e a 30 de janeiro. Quanto à campanha eleitoral não vai sofrer alterações "porque a Constituição não permite".
Na base das novas restrições está a preocupação dos especialistas com a subida da taxa de incidência, devido à variante ómicron. Costa adiantou que a nova estirpe é "muitíssimo mais contagiosa" que a anterior, a Delta, e representa 46,9% dos contágios de Portugal. No entanto, vai ser de 90% no final do ano, segundo o Instituto Ricardo Jorge. O Governo reunirá com os especialistas a 5 de janeiro para reavaliação das medidas anunciadas.
Qual é a recomendação para as celebrações de Natal?
De uma forma geral, são recomendadas reuniões familiares sem muita gente e evitar espaços fechados, pequenos e pouco arejados e estar sem máscara durante muito tempo. O Governo pede às famílias que façam testes antes da Consoada. E decidiu que o limite máximo de testes gratuitos nas farmácias foi aumentado, de quatro para seis, por pessoa e por mês.
Que medidas vão ser antecipadas?
O período de contenção, inicialmente previsto para a primeira semana de janeiro, foi antecipado para dia 25. O teletrabalho passa a ser obrigatório sempre que as funções o permitam, as creches e ATL vão ter de encerrar (por isso, vai haver apoio à família quando um dos pais tiver de ficar em casa com os menores de 12 anos) e as discotecas e bares já não vão ter festas de fim de ano: encerram e vão ter apoios financeiros. Além disso, o teste negativo que já era exigido para acesso aos estabelecimentos turísticos e de alojamento local, vai também ser obrigatório para eventos familiares, como casamentos e batizados, assim como eventos empresariais e salas de espetáculos culturais.
A partir de quando?
As medidas de contenção que parcialmente anunciadas para janeiro foram antecipadas para vigorarem a partir das zero horas do próximo sábado, dia 25 de dezembro.
Que medidas se mantêm?
Continuam em vigor medidas atualmente em uso, como a apresentação do teste negativo obrigatório para acesso a recintos desportivos.
Há restrições específicas para o Natal e para o Ano Novo?
Nos dias 24 e 25 de dezembro (Natal) e nos dias 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro (Ano Novo), será obrigatório apresentar teste negativo para aceder a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano. Será proibido consumir álcool na via pública e, na passagem de ano, ajuntamentos de mais de dez pessoas nas ruas.
As escolas vão reabrir a 10 de janeiro?
O calendário escolar foi ajustado para permitir uma semana de contenção depois das festas, mas o primeiro-ministro admitiu que, face à evolução da pandemia, a data de 10 de janeiro para recomeço do ensino presencial poderá ter de ser reavaliada. Essa análise será feita a 5 de janeiro numa reunião com os especialistas para avaliar a evolução dos números da covid-19.
Como vai ser nas fronteiras e aeroportos?
O primeiro-ministro garantiu que a fiscalização continuará reforçada, após ter apresentado os números desde o início de dezembro: mais de 600 mil passageiros e seis mil voos foram controlados, tendo a falta de teste negativo à covid-19 antes do embarque para Portugal resultado em multas aplicadas a 1400 passageiros e 38 companhias aéreas.
As campanhas vão ter restrições?
António Costa lembrou que, mesmo em estado de emergência, a Constituição determina que as atividades partidárias não podem ser limitadas. Assim, apelou ao "bom senso" dos partidos para ajustarem as suas campanhas.
Haverá restrições às deslocações neste período?
Nada foi anunciado nesse sentido, nem para o Natal, nem para a passagem de ano. Inclusive, a tolerância de ponto que foi concedida aos funcionários públicos (dias 24 e 31), habitualmente justificada pelas deslocações familiares, desta vez foi justificada apenas com a "prática que tem sido seguida ao longo dos anos".»