sexta-feira, 20 de junho de 2025

Hoje, pelas 17 horas, há reunião de Câmara

 Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)

Em tempo.

Link para assistir à reunião de Câmara ON-Line.

Ordem de trabalhos: aqui.

Figueira

Manuel Luís Pata, numa das inúmeras e enriquecedoras conversas de café que ao longo da minha vida tive com ele: “A Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos, não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim destruí-las com obras aberrantes. A única obra do homem de que deveríamos ter orgulho e preservá-la, foi a reflorestação da Serra da Boa Viagem por Manuel Rei. Fez o que parecia impossível, essa obra foi reconhecida por grandes técnicos de renome mundial. E, hoje, o que dela resta? – Cinzas!..”

João P. Cruz, consultor de comunicação territorial e patrimonial. Estudou arqueologia, foi jornalista, biógrafo, ajudante de cozinha, ghostwriter, operacional do ICNF e livreiro: "Uma terra vale pela sua geografia, pela sua história, pelos seus recursos naturais e patrimoniais, mas sobretudo pelas suas gentes. Moldados pelo território e pela memória coletiva, os/as figueirenses também têm uma identidade muito própria: a cada comunidade, a cada freguesia, às vezes até a cada rua, a sua particularidade. As gentes das Gândaras são diferentes das gentes piscatórias e dos campos de arroz da margem sul ou das da cidade, mas todos, os que cá nasceram, os que cá vivem, são Figueira da Foz e todos têm esse orgulho e uma memória partilhada."

A vida ensinou-me, mesmo antes de ir para a escola primária, que eu era da Cova e Gala, na altura, uma Aldeia que não tinha nome no mapa - pelo menos em sentido geográfico.
A Figueira, ficava do outro lado: aqui era a outra margem.
Nos primeiros 8 anos da minha vida, pouco conhecia da Figueira. A minha vida decorria quase sempre na Aldeia.
A Cova e a Gala - e os seus habitantes - estavam isoladas da Figueira - cidade e sede do concelho: a Ponte de Ferro, sobre o braço norte do Mondego, que ligava a cidade à Morraceira, só foi aberta em 1905 e a dos Arcos, que liga a Gala à Morraceira, em 1942, embora houvesse antes, para fazer a travessia do braço sul do Mondego, uma ponte de madeira, cuja abertura remonta ao princípio do século XX.
Embora real, porque existia, vivia e pulsava, a Aldeia parecia não ter tido passado, nem presente.
Contudo, a Gala sempre esteve bem situada. Fica do lado sul da foz do Mondego, logo ao remate da Ponte dos Arcos. E, como as terras que seguem um rio até ao mar, é um prolongamento do Cabedelo – ou seja, aquele cabo de areia que se forma à barra dos rios.
Do lado norte, há uma cidade sede de concelho - a Figueira da Foz - e essa já estava registada nos mapas de terra e nas cartas de mar.
Nos meus primeiros anos de vida - finais dos anos 50 do século passado - ir à cidade não era fácil. A família não tinha transporte próprio e o dinheiro para pagar o bilhete do autocarro, ou do barco - os saudosos Luís Elvira e Gala - não abundava.
Até acabar a Primária, as deslocações à cidade foram escassas e espaçadas, quase sempre a pé, pela velha ponte dos arcos, atravessando a Morraceira, seguindo depois pela velha ponte da Figueira (a velha ponte de ferro, que apenas permitia o trânsito num sentido de cada vez). Quando chegávamos ao lado norte, encontrávamos empoleirado numa casota, alguns metros acima do solo, o homem que controlava o trânsito na velha ponte, com o recurso a sinais, e o posto em forma de quiosque da Polícia de Viação e Trânsito (a Polícia de Viação e Trânsito foi extinta pelo governo de Marcelo Caetano, sendo as suas funções atribuídas à Guarda Nacional Republicana...).
Estávamos na Figueira.
A seguir à primária, em 1963, continuei os estudos na Bernardino Machado e a Figueira ficou muito mais perto: fiquei a perceber que a Cova e Gala, não era só a Cova e Gala, mas também uma parte da Figueira - uma parte esquecida e desprezada pelo poder político, mas uma parte essencial dela.
Hoje, tudo mudou: é muito raro o dia em que não me desloco à cidade.
Hoje, sou um figueirense convicto. E, é por isso, que continuo perplexo com o que fizeram ao Cabedelo - a única jóia balnear natural que existia no no concelho.
No Cabedelo já se realizavam provas do campeonato do mundo de surf e várias etapas do circuito nacional. O Cabedelo era uma opção de excelência, há muito referenciada como sendo das melhores ondas do mundo para a prática de surf. Assim sendo, pergunto-me porque é que ainda não existem infra-estruturas que confiram qualidade aos praticantes de surf e a quem visita um local que já teve, talvez, a melhor varanda turística debruçada sobre o mar no nosso concelho.
No concelho, o que interessa não pode ser apenas a cidade dos negócios. A Figueira dos interesses.
A Figueira é um concelho: tem pessoas, não é uma empresa. Importantes, são as pessoas, não os números.
Fizeram muito mal à Figueira. “Entre o progresso e a decapitação da beleza natural”, decidiu-se pelo progresso. O Cabedelo foi o canto do cisne no naturalismo marítimo figueirense.
O mal, porém, já vinha de muito detrás. «Em 1913 o engenheiro Baldaque da Silva apresentou o seu projecto de construção de um porto oceânico e comercial ao sul do Cabo Mondego. Fê-lo sob a curiosa designação de “Representação dirigida ao Congresso Nacional da República Portuguesa sobre o engrandecimento da Beira e a construção do porto oceânico comercial do Cabo Mondego”, apoiado no tratamento estatístico da actividade económica de toda a região.»
Baldaque da Silva foi um homem absolutamente notável, de coragem e competência absolutamente invulgares - e, por isso, capaz de enfrentar a mediocridade e a cobardia reinantes, para combater os bons combates, e para deixar para o Futuro as obras verdadeiramente marcantes e definitivas sobre as matérias a que se dedicou.
O CapitãoJoão Pereira Mano, (autor de "Terras do Mar Salgado: São Julião da Figueira da Foz…" [1997], Medalha de Ouro de Mérito, a título póstumo [2012], da cidade da Figueira da Foz), sobre o Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva e acerca do seu projecto de porto oceânico de águas profundas a construir no Cabo Mondego (Buarcos) escreveu: (…)
"Autor de diversos projectos de portos portugueses, e mesmo estrangeiros, o engenheiro Baldaque da Silva — filho do engenheiro Silva que em 1859 conseguiu restabelecer a barra da Figueira ao Norte, depois de ter construído o dique ou paredão do Cabedelo — foi o autor do projecto do “Porto oceânico-comercial do Cabo Mondego” que, além do molhe de abrigo, delineava uma doca comercial de 52 hectares de área, só aberta nos 150 metros da sua entrada, limitada a Oeste pela parte do molhe que termina nos Formigais, e concluía por uma portentosa rede de canais a ligar o novo porto a Aveiro, Leiria e Coimbra — já não falando em estruturas diversas, como sejam diques, doca de pesca e o respectivo cais.
Na altura, e ainda anos depois, os jornais da Figueira bateram-se pela execução deste, ou de parte deste projecto, tendo mesmo “A Voz da Justiça” começado a publicar o trabalho deste denodado engenheiro hidrógrafo, a partir do nº 1136, de 21 de Out. de 1913. Mas, como é óbvio, nada conseguiram. Porém, se a Figueira quiser ter um PORTO só ali o terá. Como a Cidade Invicta teve o seu em Leixões. E, no Cabo Mondego, há ou havia, para tal, condições muito mais propícias do que aquelas que a foz do rio Leça ofereceu."
Nada disso se concretizou. O porto fluvial foi a aposta (ainda por cima na margem direita). Com a “construção dos molhes de protecção da barra”, veio a “melhoria da segurança no acesso às zonas portuárias" e o “aumento, embora gradual, na movimentação de mercadorias”. Mas, em “contrapartida, a outrora praia viu-se transformada, ao longo dos anos setenta, oitenta, noventa e por adiante, num depósito gigante de areia.”
Perante o dilema, “turismo ou desenvolvimento comercial”, o vencedor foi “o elo mais forte”.
Entretanto, morreu “o que havia feito sobreviver a cidade após o declínio comercial de finais do século XIX. De Rainha das Praias transformaram-na em Praia da Claridade. De Praia da Claridade, num amontoado inestético de areia: a Praia da Calamidade".
Contudo, isto não ficou por aqui: em 2010, o molhe norte do porto comercial da Figueira da Foz cresceu mais 400 metros e tornou-se numa "ratoeira" para os pescadores.
Mas, isso que interessa? O importante são os records do porto comercial, os números, sempre os números...
Se não for atalhado caminho, a ganância ainda vai acabar por dar cabo disto tudo.
A esmagadora maioria dos figueirenses continua com o futuro adiado na Figueira.
Os políticos costumam preocupar-se em viver o tempo de imediatismo primário.
Não conseguem distinguir entre o essencial e o acessório, entre o permanente e o efémero, entre o necessário e o dispensável.
Para eles conta apenas o momento.
Privilegiar o presente, em detrimento do futuro, é um erro crasso.
É preciso fazer mais. Apesar de em 2021 ter havido alternância no poder local e algo já ter mudado (por exemplo, a implantação do Ensino Superior na nossa cidade, via Universidade de Coimbra, é importante e estruturante no desenvovolvmento futuro do nosso concelho e da Região Centro), na Figueira, ainda não é verdadeiramente «Nós».
A Figueira, com se viu recentemente pelo caso "Araucária Centenária", continua a ser, em boa parte, «Eles».

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Diga Figueira – Portal de Ocorrências

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Presidente de Buarcos e S. Julião vai candidatar-se à Junta de Freguesia de Buarcos

"É com muita alegria, sentido de responsabilidade e Amor a Buarcos, terra que me viu nascer e crescer, que CONFIRMO, que sou Candidata, a Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos.

Continuo, por acreditar no projeto do Senhor Presidente da Câmara P Santana Lopes e por ele acreditar que eu sou a pessoa certa para este cargo."

quarta-feira, 18 de junho de 2025

"Os políticos não são todos iguais"

Não sou, nem nunca fui militante, simpatizante ou votante do PS. Mas gosto de justiça e de verdade. Por isso aquilo que aconteceu em Abril deste ano, deixa-me algumas interrogações, preocupações e dúvidas.

José Saramago morreu há 15 anos

A  Fundação José Saramago planeou para quinta-feira um conjunto variado de atividades destinadas a assinalr o 15º aniversário da morte do escritor.

Município da Figueira da Foz lamenta e condena atos de vandalismo

Desde o passado dia 15 de junho, domingo, que vários contentores de resíduos colocados na via pública, na Figueira da Foz, têm sido incendiados. 
Os relatos indicam ocorrências na Rua Manuel Fernandes Thomaz, Rua Direita do Monte, Rua da Restauração, Rua Galamba Marques e Rua Maurício Pinto, onde se tem registado «danos materiais consideráveis», como relata a Câmara Municipal da Figueira da Foz em nota de imprensa.
Os comportamentos, de cariz irresponsável e criminoso, colocam em perigo a segurança da população e dos seus bens. A autarquia pediu ajuda à população para que, avistando qualquer tipo de comportamento suspeito, avise as autoridades competentes.
Ricardo Silva, vereador do Ambiente e Obras Municipais, refere que estas ações são «inaceitáveis». E acrescenta: «destruir equipamento público é destruir o que é de todos. Estamos empenhados em proteger os espaços e bens da nossa cidade e em continuar a promover uma convivência cívica baseada no respeito e na responsabilidade».
A investigação do caso vai continuar, seguindo-se também o investimento na educação ambiental, prevenção e sensibilização. O município, porém, admite que não «tolerará atos que atentem contra o bem comum».

Nada mais do que era previsível...

"Programa do Governo aprovado. Moção de rejeição do PCP, sem apoio do PS e Chega, acaba chumbada".

"No concelho da Figueira da Foz existem, desde ontem, duas salas snoezelen"

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terça-feira, 17 de junho de 2025

Lama põe em causa a segurança das tripulações

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Fonseca Antunes: “eles são realmente bons”

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Fado de Peniche

David Mourão-Ferreira morreu em 16 de Junho de 1996. 
Foi um dos nossos grandes poetas do século XX, também ficcionista, acidentalmente político como Secretário de Estado da Cultura, de 1976 a Janeiro de 1978 e em 1979, e autor de alguns poemas imortalizados pelo fado na voz de Amália Rodrigues. 
Um deles foi AbandonoDavid Mourão Ferreira neste poema fez homenagem aos presos politicos da ditadura, que eram deportados para o campo do Tarrafal nas Ilhas de Cabo Verde, Anos depois conetaram este fado como Fado Peniche, dentro do mesmo contexto, dos presos politicos. 
Alaín Oulman fez esta música tão envolvente que até arrepia  ouvir a Grande Amália, em uma das suas mais belas criações.

Camilo Castelo Branco o genial escritor de A Queda dum Anjo

"Todo o homem tem uma porção de inépcia que há-de sair em prosa ou verso, em palavras ou obras, como o carnejão de um furúnculo.
Quer queira quer não, um dia a válvula salta e o pus repuxa."
Camilo Castelo Branco

Escrito em 1866, A Queda dum Anjo é um romance satírico de Camilo Castelo Branco, no qual o autor descreve a corrupção de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, um fidalgo transmontano que se desloca da província para Lisboa. Ao ser eleito deputado, Calisto vai para a capital, onde, além de se deixar corromper pelo luxo e pelos prazeres, se torna amante de uma prima distante, Ifigénia, nascida no Brasil.
A Queda dum Anjo é uma obra em que Camilo descreve, de modo caricatural e humorístico, a vida social e política portuguesa.
A narrativa de Camilo Castelo Branco, publicada em 1865, não pode ser mais actual. 
Camilo é um escritor de ruínas e contaminações, mas, para além disso, é um escritor entre dois mundos. 
O livro traça, alegoricamente, o percurso da contaminação do Portugal antigo por modas politicas, sociais e culturais a partir de uma personagem. 
Calisto Elói, é a representação da reserva da sabedoria moral e dos bons costumes, figura conservadora que o faz ser eleito deputado. Este deputado de província, era uma esperança de mudança num Parlamento como palco fechado e circular de disputas pessoais que os próprios discursos políticos geram, em vez de tentarem conhecer e resolver os verdadeiros problemas nacionais. 
Ao longo desta narrativa camiliana, a contaminação da personagem e os indícios da queda expressam-se exteriormente através da primeira visita a um alfaiate  lisboeta, impulsionada pela intenção de impressionar...
É o primeiro passo de um percurso que culminará na transformação de um anjo, num homem "subordinado ao alvitre do alfaiate, cheio de meneios, posturas e jeitos a quem o descostume restituíra o aprumo da espinha dorsal"...
A sua própria  mulher não o reconhecerá. 

Li este livro pela primeira vez, em 1975.
Adorei a prosa de Camilo Castelo Branco. Fiquei devoto deste escritor sublime. Admirei, sobretudo o seu talento de escritor genial, já que nunca escreverei nada decente, perante a grandeza descritiva de Camilo. 
Gosto de ler, sobretudo obras de escritores portugueses. Mas, Camilo, a par de Eça, para mim, são génios completos.
Quem sabe se não é a distância que nos aproximou?..

"O humor é uma arte difícil, se é muito ligeiro não se compreende e se é muito pesado pode esmagar os pés a quem o lança."
 Pitigrilli

domingo, 15 de junho de 2025

“O desprezo pelos fracos tem-se tornado mais aceitável nos circuitos neoliberais”

 Via Público
"Hayek’s Bastards, livro recente de Quinn Slobodian, é um ensaio perturbador que desvela as ideias que sustentam a radicalização do neoliberalismo e ameaçam destruir valores que julgávamos inabaláveis."

Mariana dos seus encantos...

«SE NÃO É A MARIANA, OS DOMINGOS SERIAM UMA TRISTEZA»

"Com o mundo a ferro e fogo, pobreza a aumentar e problemas urgentes para os quais não se adivinham soluções, podemos sempre contar com os liberais portugueses para algum entretenimento.

Depois da saída de Rui Rocha, é a vez de Mariana Leitão testar a sua versão de liberalismo.
Antes de lá ir deixo aqui uma palavra para o Rui Rocha. Uma pessoa com quem nunca concordei ideologicamente e que sempre me pareceu ter dificuldades a passar a mensagem liberal (o que, reconheço, é quase uma impossibilidade técnica). Mas que fez a última campanha no meio de um drama familiar e que agora, segue o seu caminho, depois de aumentar a votação da IL, mostrando não estar agarrado ao poder. Isto, em Portugal, é por si só razão de destaque e merecedor de respeito.

Depois das versões liberais "na Estónia/Irlanda/Eslováquia/Suécia/Lituânia é que é", a Mariana decidiu meter as cartas todas no "claro que concordo com o Millei". Não quando despediu e mandou milhares para a pobreza, não quando a inflação baixou porque ninguém tinha dinheiro para comer. Agora, há 15 dias, quando saiu o primeiro relatório sobre crianças que já não são pobres (sem que se perceba de onde vem o dinheiro), a Mariana passou a fervorosa apoiante da motoserra.

E por onde vai ela pegar? Pela lei da greve nos serviços públicos. Não é pelos salários miseráveis. É pela greve que incomoda o utente. Onde é que já se viu isto? Greves com impacto...quem se lembraria de uma assim?

Mariana, Mariana, Mariana. Aceita um humilde conselho de um homem de meia-idade. Não percas tempo com vídeos cheios de indignação onde tentas passar algum conhecimento ideológico. Falta-te a oratória do Cotrim ou o humor do Guimarães e, ainda por cima, tens aquela cara de tia que não engana pobre algum.

Como não podes sequer recorrer ao truque da barba de 3 dias, que o Ventura usa para parecer mais homem do povo, sugiro que optes pelo discurso de choque. Assim mesmo, à Millei. Ciganos e nepaleses já estão ocupados. Salários baixos e problemas no SNS não são a tua praia. Desvios para PPPs também já estão seguros no PSD. TAP é chão que já não dá uva. A tua clientela está no ódio à função pública. É por aí. Mandar esses mamões todos para casa e entregar tudo aos privados.

Ainda por cima como o modelo IL desta semana já não é o sueco, podes malhar à vontade na função pública. Consegues apanhar os votos dos cheganos que sabem ler e uma boa parte do sector privado. E com algum jeito ainda consegues votos na função pública, também. Se há beneficiários do RSI a votar no Chega, em princípio algum funcionário público votará na IL. A estupidez humana é infinita, já lá dizia o poeta.

Portanto Mariana, deixa lá as greves (assim como assim não deves entrar num transporte colectivo desde a carrinha dos Maristas) e puxa da motoserra com medidas mais chocantes. Atira números ao calhas, ninguém os vai verificar. Olha...25% da função pública na rua até 2027. E com a poupança investe-se em escolas privadas onde os pobres podem ter "a liberdade" de concorrer e não entrar (mas não explicas esta parte, não vá algum gajo estar atento).
Esta levas de borla, para a próxima pagas que isto de ser empreendedor sem fatura pode passar por comunista. Deus nos livre dessa camaradagem.

De onde te vem esta inspiração toda, Mariana? Que força é essa que te dá vontade de correr com a pobrelhada toda num país pobre? Que sumo de sabedoria, para além do messias Millei, te inspira?
Mariana, sinto que nos vamos divertir."

Tiago Franco

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Port Wine

Um poema de Joaquim Namorado. 
Para ouvir na voz do Poeta, clicar aqui.

O Douro é um rio de vinho
que tem a foz em Liverpool e em Londres
e em Nova-York e no Rio e em Buenos Aires:
quando chega ao mar vai nos navios,
cria seus lodos em garrafeiras velhas,
desemboca nos clubes e nos bares.


O Douro é um rio de barcos
onde remam os barqueiros suas desgraças,
primeiro se afundam em terra as suas vidas
que no rio se afundam as barcaças.

Nas sobremesas finas, as garrafas
assemelham cristais cheios de rubis,
em Cape-Town, em Sidney, em Paris,
tem um sabor generoso e fino
o sangue que dos cais exportamos em barris.
As margens do Douro são penedos
fecundados de sangue e amarguras
onde cava o meu povo as vinhas
como quem abre as próprias sepulturas:
nos entrepostos dos cais, em armazéns,
comerciantes trocam por esterlinos
o vinho que é o sangue dos seus corpos,
moeda pobre que são os seus destinos.

Em Londres os lords e em Paris os snobs,
no Cabo e no Rio os fazendeiros ricos
acham no Porto um sabor divino,
mas a nós só nos sabe, só nos sabe,
à tristeza infinita de um destino.

O rio Douro é um rio de sangue,
por onde o sangue do meu povo corre.
Meu povo, liberta-te, liberta-te!,
Liberta-te, meu povo! – ou morre.

Vila Verde: "o município figueirense vai construir um pavilhão multiusos, com capacidade para receber eventos desportivos e musicais, feiras de atividades económicas e outros eventos de grande dimensão"...

 Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)

"Afinal, a feira popular de S. João vai continuar a realizar-se no parque das Gaivotas. Pelo menos, este ano"...

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"O município está a ampliar a área, no areal de Buarcos, para poder receber os equipamentos que continuam no parque da Gaivotas, na Figueira da Foz. No entanto, Manuel Domingues ressalvou que a roda gigante, devido aos custos elevados da deslo calização para Buarcos, que, disse, rondam os 100 mil euros, manter-se á no parque das Gaivotas até ao fim do prazo da licença, que termina no f inal do ano. A eventual saída das autocaravanas do parque das Gaivotas – poderão ir para a freguesia de São Pedro – e a mudança dos equipamentos de diversões para Buarcos têm por finalidade libertar mais lugares para aparcamento de viaturas no maior parque de estacio namento da cidade."


Joka Mateus: de futebolista, fundador da claque a presidente da Naval 1893

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Santana Lopes, presidente da Câmara da Figueira da Foz: “não há nada pior na política do que enganar as pessoas. O município, em diferentes épocas, por diferentes razões, de várias cores, não conseguiu concretizar isto”

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Um grupo neonazi não se varre para debaixo do tapete

 

A rotunda Poeta Joaquim Namorado: a injustiça dura sempre até um dia...

Teresa Namorado"homenagem ao meu Pai".

Por iniciativa de Santana Lopes, a Câmara da Figueira reparou uma injustiça que durava desde Janeiro de 1983.
A cerimónia teve a presença de familiares de Joaquim Namorado, dos presidentes de Câmara e Assembleia municipais, respectivamente, Pedro Santana Lopes e José Duarte Pereira, da presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Rosa Batista, outros autarcas e personalidades ligadas ao Saber, à Cultura, à Literatura e a Política e alguns Amigos e admiradores do Poeta.

Joaquim Namorado, foi um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada à total defesa dos interesses do Povo. Em 1982, Joaquim Namorado aparece em 3º. Lugar na lista APU concorrente à Assembleia Municipal da Figueira da Foz - e é eleito.
Em 1983, por iniciativa do semanário barca nova é lançada a ideia de uma “homenagem a Joaquim Namorado”. Nos dias 28 e 29 de Janeiro desse ano a Figueira prestou-lhe essa significativa Homenagem.
Dela faz parte uma exposição sobre “O neo-realismo e as suas margens”, que depois foi apresentada em Coimbra, Guimarães e Fafe, em versão simplificada.
O executivo da Câmara Municipal da Figueira da Foz, por proposta do então vereador da Cultura, António Augusto menano, cria o “Prémio Joaquim Namorado”, para ser atribuído a contos inéditos, invocando a acção cultural exercida por Joaquim Namorado no nosso concelho. Em 29 de Janeiro é conferida a Joaquim Namoarado a Ordem da Liberdade – Diário da República nº. 62, 2ª. Série de 16/3/1983. Era Presidente da República na altura o General Ramalho Eanes.
Seguiram-se outras homenagens. Recordo que a Assembleia Municipal de Alter do Chão, sua terra natal, em reunião de 4 de Fevereiro, por unanimidade, resolve associar-se à “Homenagem nacional prestada a Joaquim Namorado".
A Junta de Freguesia de S. Julião, delibera na sua reunião de 14 do mesmo mês no mesmo sentido.
A Assembleia Municipal e a Câmara de Coimbra atribuem-lhe, por unanimidade, a Medalha de Ouro da cidade.
Por esse tempo, Joaquim Namorado era um Homem feliz. Por esse tempo, eu, como elemento de um colectivo que se chamava barca nova, também era um homem feliz.
Na altura, também por proposta do Vereador da Cultura, António Augusto Menano, a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta foi deliberada, por unanimidade, por um executivo camarário presidido pelo eng. Aguiar de Carvalho.
Chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão.

Joaquim Namorado licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Exerceu durante dezenas de anos o professorado no ensino particular, já que o ensino oficial, durante o fascismo, lhe esteve vedado.
Depois do 25 de Abril, ingressou no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Cultura (1994).)
Dizem que foi o Joaquim Namorado quem, para iludir a PIDE e a Censura, camuflou de “neo-realismo” o tão falado “realismo socialista” apregoado pelo Jdanov...
Entre muitas outras actividades relevantes, foi redactor e director da Revista de cultura e arte Vértice, onde ficou célebre o episódio da publicação de pensamentos do Karl Marx, mas assinados com o pseudónimo Carlos Marques. Um dia, apareceu na redacção um agente da PIDE a intimidar: “ó Senhor Doutor Joaquim Namorado, avise o Carlos Marques para ter cuidadinho, que nós já estamos de olho nele”...
Na tarde de ontem, por iniciativa do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. Pedro Santana Lopes, a Figueira - e a sua população - pagou uma dívida de gratidão que tinha para com o Poeta e Cidadão Joaquim Namorado e que durava há demasiado tempo.

A homenagem ao Poeta Joaquim Namorado divulgada por outros.
"A atribuição do topónimo, aprovada por unanimidade em reunião de toponímia de 10 fevereiro de 2025, foi para o Presidente da Câmara Municipal da Foz, Pedro Santana Lopes, “um ato de justiça, ainda que tardio”, que fez alusão ao seu anterior mandato, no qual decidiu não dar continuidade ao Prémio Joaquim Namorado, uma responsabilidade que o autarca assumiu como inteiramente sua e não da então responsável municipal pela cultura.
Pedro Santana Lopes assumiu ainda que, à data, a autarquia atribuiu um novo nome ao prémio literário, «João Gaspar Simões», que ainda hoje promove, mas que deveria ter-se mantido o «Prémio Joaquim Namorado» ou, “ter criado outro”.
O edil sublinhou a sua satisfação em poder ter tido a oportunidade de reparar uma falta “que estava para ser reparada” e que o foi “por sua iniciativa”.
Para além do Presidente da Câmara Municipal a cerimónia contou com a presença da filha, netos e bisneto de Joaquim Namorado; do presidente da Assembleia Municipal, José Duarte Pereira; da presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Rosa Batista; dos vereadores do executivo municipal; de personalidades de diversas áreas e das Guardas de Honra dos Bombeiros Voluntários e Sapadores Municipais.
Na sua intervenção, a presidente da Junta de Buarcos e São Julião salientou que “honrar a memória de Joaquim Namorado é não permitir que caia no vazio e no esquecimento muito daquilo que foram as suas vivências por estas terras.”
“Foi aqui que passou muito tempo, foi aqui que discutiu muitas ideias, e, portanto, entendemos [executivo da junta de freguesia] que este seria o local mais próximo daquela que foi a sua residência aqui na Figueira da Foz”, referiu a autarca.
“Tenho a certeza de que Joaquim Namorado onde se encontra também está feliz com esta atribuição”, advogou Rosa Batista.
Maria Teresa Namorado, filha do homenageado, agradeceu em nome da família, e em nome próprio, dos filhos, sobrinhos e netos e também de sua irmã, “muito recentemente falecida”, a “distinção e enorme honra que o município da Figueira da Foz” prestou “à memória de seu pai, “que não nasceu nem faleceu na Figueira da Foz, mas que fez desta cidade a sua terra, encontrando em muitos figueirenses, em muitos jovens universitários, um conjunto de correligionários políticos e intelectuais, uma plêiade de amigos e camaradas que consigo pensaram e defenderam as causas e os valores da liberdade e da democracia por que ele tanto pugnou”.
“O seu pensamento ideológico e o seu ativismo político, cívico e intelectual deixaram marca em muitas gerações” frisou Maria Teresa Namorado, que recordou que “a nossa casa na Serra era um entra e sai de amigos reunidos em seu torno, em tertúlia constante”.
A finalizar a sua intervenção, a filha de Joaquim Namorado sublinhou que “nestes tempos desconcertantes e incertos que vivemos”, há um poema do pai, de que gosta muito, que lhe vem muitas vezes à memória, pela sua “atualidade”, «É preciso que saibas»:
Se espetas / Certeiro/ Ao coração do Povo/ É a ti que feres.
Se cercas / De grades / A vida do Povo / É a ti que prendes.
Se julgas / Sem Justiça / O direito do Povo / É a ti que condenas.
Se negas / A verdade / À palavra do Povo / É a ti que mentes.
Se lavras /No duro chão dos dias / O tempo futuro / É nele que vives."

Diário as Beiras, edição de 12 de Julho de 2025.
Diário de Coimbra: edição de 12 de Julho de 2025.

Joaquim Namorado dá nome a rotunda em Buarcos

"A rotunda que faz interligação entre a Avenida Dr. Mário Soares e a Rua da Várzea de Buarcos tem uma nova designação. Desde ontem à tarde que se apelida de Rotunda Poeta Joaquim Namorado, numa homenagem a um dos iniciadores e teóricos do movimento neorrealista em Portugal, cuja cerimónia de inauguração do topónimo decorreu perante a presença do executivo da Câmara da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião, bem como representantes de diversas entidades figueirenses, família e amigos do homenageado a título póstumo."

Campeão das ProvínciasPoeta Joaquim Namorado eternizado numa rotunda da Figueira da Foz


Figueira na Hora: Rotunda Poeta Joaquim Namorado: “era uma falta que estava para ser reparada”

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Rotunda Joaquim Namorado: a inauguração do topónimo é realizada hoje, pelas 18H00

"O Município da Figueira da Foz atribuiu o nome de Joaquim Namorado à rotunda junto ao Centro de Saúde de Buarcos, na avenida Mário Soares. A inauguração do topónimo é realizada hoje, pelas 18H00, cerimónia que conta com o presidente da câmara, Santana Lopes e familiares do homenageado."

Imagem via Diário as Beiras


Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho. Alter do Chão, Coimbra e a Figueira da Foz, foram as terras por onde repartiu a sua vida.
Joaquim Namorado, em vida teve uma Homenagem (para ele) especial. Tal aconteceu nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983. Por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa. O vídeo acima, contém a gravação do discurso que Joaquim Namorado fez na oportunidade – já lá vão mais de 42 anos. 
Há pessoas que nos estimulam. São as pessoas que nunca se renderam ao percurso da manada. Joaquim Namorado foi desses raros Homens e Mulheres que conheci. Considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU. Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa, aliás, serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal barca nova
Joaquim Namorado, foi um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada à total defesa dos interesses do Povo. 
Como já ficou escrito antes, nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem. Na altura, lembro-me como se fosse hoje, nos bastidores do Casino Peninsular, escutei-o com deslumbramento. Ao reviver o seu discurso, o que consegui a partir de uma gravação que obtive por um feliz acaso do destino, fiquei com a certeza de que era necessário trazê-lo até aqui (fica o meu agradecimento ao Pedro Agostinho Cruz), pois o que escutei fala mais de quem foi e continua a ser Joaquim Namorado, no panorama cultural português, do que tudo o que alguém, por mais talentoso que seja, conseguiria alguma vez transmitir sobre uma personalidade tão especial e genuína. Neste documento, para mim com uma carga emocional enorme, está o Joaquim Namorado com quem convivi nas mesas do velho café Nau e na redacção do barca nova, que permanece vivo na minha memória. Ainda por cima, ouve-se também, ainda que de forma breve, a voz do Zé Martins. 
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional. Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”
Joaquim Namorado licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Exerceu durante dezenas de anos o professorado no ensino particular, já que o ensino oficial, durante o fascismo, lhe esteve vedado. Depois do 25 de Abril, ingressou no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Cultura (1994).) Dizem que foi o Joaquim Namorado quem, para iludir a PIDE e a Censura, camuflou de “neo-realismo” o tão falado “realismo socialista” apregoado pelo Jdanov... 
Entre muitas outras actividades relevantes, foi redactor e director da Revista de cultura e arte Vértice, onde ficou célebre o episódio da publicação de pensamentos do Karl Marx, mas assinados com o pseudónimo Carlos Marques. Um dia, apareceu na redacção um agente da PIDE a intimidar: “ó Senhor Doutor Joaquim Namorado, avise o Carlos Marques para ter cuidadinho, que nós já estamos de olho nele”... 

Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória. Joaquim Namorado sempre continuou presente na minha memória. E é uma memória de que tenho orgulho. 
Doutor (foi assim que sempre o tratei) - também sou um Homem coberto de dívidas. Consigo e com o Zé, aprendi mais do que na escola: ensinamentos esses que deram sentido à minha vida, onde cabem a honra, a honestidade, a coragem, a justiça, o amor, a ternura, a fidelidade, o humor! Mas, para Companheiros do barca nova nada há agradecer... “É assim que as coisas se têm de continuar a fazer, pois a sarna reaccionária continua a andar por aí...” A luta por uma outra maré continua!.. 
Até sempre e parabéns pela inauguração da rotunda, meu caro Doutor Joaquim Namorado. 

Há pessoas que nos estimulam. São as pessoas  que nunca se renderam ao percurso da manada. Joaquim Namorado foi desses raros Homens e Mulheres que conheci.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Paço de Maiorca a caminho do destino final?..

 Via Diário as Beiras


Mais um episódio da série actualmente em exbição na Figueira, "Santana, a caminho da maioria absoluta"

 Via Diário as Beiras:

«O presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, recandidata-se pela coligação da recandidatura independente de Santana Lopes, adiantou o autarca maiorquense ao DIÁRIO AS BEIRAS, acrescentando que se desfiliará em breve do PS. Rui Ferreira afirmou que decidiu mudar de força política por causa do “relacionamento nulo com a Concelhia do PS” e porque “grande parte das pessoas da secção de Maiorca do PS não teriam interesse que fosse o candidato do partido”.»