A APRe! tem defendido que da Lei
53-B/2006 deve ser retirado o
mecanismo que limita o seu
alcance, com a evolução do Índice
de Preços ao Consumidor
condicionada pela média da
evolução do PIB nos últimos anos.
Defende medicação gratuita à para
quem tem pensões abaixo do limiar
da pobreza. Desconhecemos ainda
as decisões quanto aos sectores da
Saúde, Habitação, Apoio
Domiciliário e acesso a uma rede de
cuidados. São áreas determinantes
na garantia de uma vida digna e
com respeito pelos direitos
fundamentais das pessoas mais
velhas. Defenderemos sempre que a
longevidade não as faça serem
tratadas como filhos de deus
menor!»
sábado, 12 de outubro de 2024
Filhos de um deus menor?
«Com o aproximar da
discussão do OE na AR,
começa a ficar delineada a
política de rendimentos dos
aposentados, pensionistas e
reformados para 2025.
Importa sublinhar alguns factos que
devem ser tidos em conta, como
que 65,7% das pensionistas de
velhice e 37,7% dos pensionistas de
velhice têm uma pensão inferior a
600 euros. Tendo em conta que o
“bónus” atribuído este mês aos
pensionistas da Segurança Social e a
atribuir aos aposentados da Caixa
Geral de Aposentações é na sua
maioria de 200 euros, confirma-se a
miséria em que vivem cerca de
1,400 milhões de cidadãos com
pensões abaixo de 509 euros,
verdadeiros filhos de um deus
menor, porque não é com bónus
esporádicos que atingem sequer o
limiar da pobreza: 591 euros em
2024. Ainda não sabemos o que o
OE2025 fixará mas sabemos o que
queríamos que trouxesse: que
nenhuma pensão tenha uma
actualização inferior à taxa de
inflação e que todas tenham um
aumento superior a essa taxa para
compensar as perdas dos últimos
anos. Com a disposição do Governo
em aumentar salários em 50 euros,
o mínimo exigível para aumento das
pensões deve ser de 50 euros.As
pensões mínimas do regime
contributivo devem aproximar-se
do salário mínimo, devendo as
pensões até dois Indexantes de
Apoios Sociais (IAS) ter uma
revalorização superior à média.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário