terça-feira, 31 de março de 2020
"Talqualmente", como diria Odorico Paraguaçu, “a sem-vergonhice” é isto...
Mário Martins. Não podia estar mais de acordo. Mas, isto não acontece por acaso. Eu também ando a dizer isto há anos, mas de outra maneira: é sempre carnaval.
Nisto há interesse. "Os pecadores dão para aliviar os seus pecados; os políticos para angariarem os votos dos eleitores.”
Contudo, e isso merece relevo, tudo começa e acaba no povo.
No povo, sim, essa mole amorfa e quase sempre inerte, que na sua acção diária exerce já suficientemente a sua capacidade de destruição.
De 4 em 4 anos, tem-se acentuado a propensão ao colapso das composições sociais, no sentido em que, ao massificar o voto, se potenciou e estendeu o poder popular e ecológico de destruição.
Na Figueira, que é o caso que conheço melhor, pretensa e maioritariamente, o povo tem a mania que é de esquerda.
E, pensa, que vota na esquerda!.. Porém, o nosso concelho foi sempre governado à direita: imperaram, sempre, os interesses do betão. Veja-se o que fizeram à marginal entre a Figueira e Buarcos. E a obra continua em curso...
Foi sempre assim em Portugal. E também na Figueira: o eleitorado, de vez quando, cansado das promessas socialistas, que fazem tábua rasa do que apregoam em campanha, 4 anos depois, costuma votar à direita.
Assim aconteceu aqui em 1997.
A seguir queixou-se!.. E tornou a votar no PS. Assim aconteceu em 2009.
Só um povo esclarecido me convenceria que, afinal, os figueirenses, tal como os outros portugueses, estão certos...
Em última instância, entenda-se, o povo é uma arma de destruição em massa.
E os oportunistas, sempre rindo-se dos idealistas!
Não quero ser fatalista, até porque este tempo de isolamento social não ajuda, mas este povo é uma desgraça.
Longe vão os tempos em que as palavras de Abraham Lincoln, "a democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo", tinham algum significado!
Hoje, para quem está no poder executivo na Figueira, se as conhecerem, não passam de uma frase bonita para que olham com indiferença...
Na Figueira, o povo gosta de circo e carnaval. Portanto, se o povo quer circo e carnaval, o Imperador, os imperadores, deram - e vão continuar a dar - circo e carnaval ao povo!
Citando Eça.
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
COVID19... (2)
"Durante o tempo em que escrevo estas linhas, aumentará o número de afetados diretamente pelo Covid-19, no mundo e em Portugal: de infetados, de mortos, mas também de recuperados. Esta é a primeira lição: a nossa vulnerabilidade (uns mais que outros, mas todos em possibilidade), e a imprevisibilidade face ao futuro, não só de médio-longo prazo, mas o amanhã real - quanto à manutenção da saúde, do emprego, das condições de vida, dos planos… da liberdade, como hoje a entendemos e vivemos?!... Depois a consciência, cada vez mais fundada, que pouco voltará a ser como dantes: os manuais de História vão mudar, pois às Questões transnacionais atuais (os problemas que os Estados-Nação não conseguem resolver sozinhos, como as alterações climáticas/poluição, o terrorismo ou as migrações…) juntaram-se agora as pandemias – como reagirão os Organismos Internacionais (ONU, FMI, OCDE, OMS, NATO, União Europeia, BIRD, OMT, OMC,…) para que, coordenadamente, uma próxima pandemia não seja tão devastadora? Mas, nestes dias de reclusão, sentimos um relativo conforto comunitário, através de uma comunicação mediada pelas redes virtuais, essas até agora mal-amadas responsáveis pelo isolamento, principalmente dos mais novos: afinal pode trabalhar-se mais em casa, pode haver reuniões de família sem nos deslocarmos, podemos ajudar os filhos a fazer os trabalhos de casa. E esta é a deixa para uma outra lição: a Instituição que mais rapidamente mostrou o longo caminho que tem percorrido, solitariamente, foi a Escola: os professores souberam adaptar-se às circunstâncias, e o 2.º período terminou com todas as crianças desempenhando tarefas e funções em casa, sabendo nos próximos dias o resultado da sua avaliação. Por limitação de espaço, uma última: pouco depois da Peste Negra, a Europa renascentista lançou-se pelo mar ao encontro do Outro e de novas formas de espiritualidade (Reforma Protestante) e de intelectualidade (Revolução Científica). Tenhamos, pois, esperança, e saibamos construir um mundo, necessariamente diferente, preferencialmente melhor!"
Via Diário as Beiras
Via Diário as Beiras
Covid-19: Montemor-o-Velho prepara dois equipamentos com mais de 100 camas
O Município de Montemor-o-Velho activou ontem, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e o Plano de Contingência Municipal para a COVID-19 devido à evolução da situação epidemiológica da pandemia da COVID-19
A Câmara de Montemor-o-Velho está a equipar o centro educativo e o pavilhão municipal com mais de 100 camas no âmbito do combate à pandemia da covid-19
Tendo em conta a evolução da situação epidemiológica e “a existência de 12 casos positivos confirmados” em Montemor-o-Velho, o município ativou, na segunda-feira, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e o Plano de Contingência Municipal para a covid-19, informa.
“Esta medida visa conter possíveis cadeias de transmissão da pandemia da covid-19 na comunidade, minimizando, assim, o perigo de contágio”, salienta.
Ainda esta semana, em colaboração com as juntas de freguesia, a Câmara “vai iniciar a higienização dos espaços mais frequentados do concelho”.
“É hora de demonstrarmos, mais uma vez, a força de Montemor-o-Velho e a vontade de superar as dificuldades, protegendo-nos enquanto comunidade”, apela Emílio Torrão, citado no documento.
Frisando que “os próximos dias e semanas vão ser extremamente desafiantes”, o autarca pede o contributo de todos os munícipes, “com disciplina e precaução”.
A Câmara de Montemor-o-Velho está a equipar o centro educativo e o pavilhão municipal com mais de 100 camas no âmbito do combate à pandemia da covid-19
Tendo em conta a evolução da situação epidemiológica e “a existência de 12 casos positivos confirmados” em Montemor-o-Velho, o município ativou, na segunda-feira, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e o Plano de Contingência Municipal para a covid-19, informa.
“Esta medida visa conter possíveis cadeias de transmissão da pandemia da covid-19 na comunidade, minimizando, assim, o perigo de contágio”, salienta.
Ainda esta semana, em colaboração com as juntas de freguesia, a Câmara “vai iniciar a higienização dos espaços mais frequentados do concelho”.
“É hora de demonstrarmos, mais uma vez, a força de Montemor-o-Velho e a vontade de superar as dificuldades, protegendo-nos enquanto comunidade”, apela Emílio Torrão, citado no documento.
Frisando que “os próximos dias e semanas vão ser extremamente desafiantes”, o autarca pede o contributo de todos os munícipes, “com disciplina e precaução”.
Temos de ter orgulho no que temos de bom
A final do Campeonato Europeu de Futebol de 2016, realizou-se em 10 de julho de 2016 no Stade de France em Saint-Denis, França. Ela foi disputada entre Portugal e a anfitriã França.
Como sabem, conseguimos a vitória na segunda-parte do do prolongamento, com o golo mais eficaz da carreira do seu marcador: ÉDER.
Nesta altura, já sabemos que por causa da crise originada pelo surto do novo coronavírus, o Euro2020 foi adiado para 2021Euro 2020.
Vamos ser Campeões Europeus por mais um ano. Até 2021 vamos continuar Campões Europeus em Futebol. Isto é importante. Temos de ter orgulho em sermos portugueses.
Nos últimos dias, já vi a final de 10 de julho de 2016 na televisão, mais de 20 vezes.
Nós somos bons em muita coisa. E coisas verdadeiramente importantes. Como o nosso SNS. Como escreve hoje no Expresso Miguel Sousa Tavares.
Via Casimiro Terêncio:
Como sabem, conseguimos a vitória na segunda-parte do do prolongamento, com o golo mais eficaz da carreira do seu marcador: ÉDER.
Nesta altura, já sabemos que por causa da crise originada pelo surto do novo coronavírus, o Euro2020 foi adiado para 2021Euro 2020.
Vamos ser Campeões Europeus por mais um ano. Até 2021 vamos continuar Campões Europeus em Futebol. Isto é importante. Temos de ter orgulho em sermos portugueses.
Nos últimos dias, já vi a final de 10 de julho de 2016 na televisão, mais de 20 vezes.
Nós somos bons em muita coisa. E coisas verdadeiramente importantes. Como o nosso SNS. Como escreve hoje no Expresso Miguel Sousa Tavares.
Via Casimiro Terêncio:
Para ler melhor, clicar na imagem |
"Empresa da Figueira da Foz adapta produção para viseiras e separadores acrílicos"
Via Diário as Beiras
"A MFW, instalada na Figueira da Foz desde 1980, fabrica dispensadores, molduras plásticas, divisórias, porta-etiquetas e sinalética para superfícies comerciais. As medidas adotadas para combater a pandemia Covid-19 estão a afetar a atividade económica. Para não enviar os operários para casa, a empresa resolveu adaptar a produção às circunstâncias, fabricando viseiras e separadores acrílicos.
"A MFW, instalada na Figueira da Foz desde 1980, fabrica dispensadores, molduras plásticas, divisórias, porta-etiquetas e sinalética para superfícies comerciais. As medidas adotadas para combater a pandemia Covid-19 estão a afetar a atividade económica. Para não enviar os operários para casa, a empresa resolveu adaptar a produção às circunstâncias, fabricando viseiras e separadores acrílicos.
Desde há uma semana que a MFW fabrica viseiras de proteção descartáveis e separadores acrílicos para balcões de atendimento ao público. Ou seja, encontrou no combate ao novo coronavírus uma oportunidade de negócio que deverá atenuar os efeitos da contração do mercado para os produtos tradicionais da empresa.
A firma ofereceu 200 viseiras ao Hospital Distrital da Figueira da Foz."
Cuidado com os oportunistas
Via Município da Figueira da Foz
ALERTA DE BURLA | Contas solidárias para ajuda ao combate à #COVID19
As autoridades de segurança informam que, se receber algum pedido de donativo (através de e-mails, telefonemas ou mensagens nas redes sociais), por alegada organização, para contribuir com financiamento para a compra de equipamentos, financiamento de vacinas, compra de máscaras, luvas, serviços ou outros apoios, com o intuito do combate à pandemia do COVID-19, não contribua com dinheiro, informação ou qualquer outro bem!
Possivelmente, está a cair num esquema de burla, em que alguém se está a aproveitar da sua boa-vontade.
Se pretender contribuir, através da sua instituição, empresa ou a título individual, preencha o formulário e ajude o Serviço Nacional de Saúde, acedendo a: https://covid19.min-saude.pt/colaborar-com-o-sns/
Em caso de suspeita de burla, informe a GNR ou a PSP da sua área de residência.
Como disse o outro, “TODOS NÓS IREMOS MORRER UM DIA”, então porque não ir de barriguinha cheia de pôr-do-sol?
Imagem via Diário as Beiras, edição de hoje, dia 31 de Março de 2020.
Ainda ontem (neste tempo de isolamento social, um gajo tem tempo para tudo: até para responder ao face), me tinha interrogado sobre este importante problema do pôr-do-sol na Figueira entre os dias 10 e 12 de Julho p.f. Para ver melhor, clicar na imagem abaixo.
Ainda ontem (neste tempo de isolamento social, um gajo tem tempo para tudo: até para responder ao face), me tinha interrogado sobre este importante problema do pôr-do-sol na Figueira entre os dias 10 e 12 de Julho p.f. Para ver melhor, clicar na imagem abaixo.
A União Europeia ligada ao ventilador
"O futuro da União Europeia depende, hoje como nunca, das respostas que os 27 estarão dispostos e serão capazes de dar a esta crise que atravessamos. E o presente não augura um futuro promissor. E se, no momento mais difícil desde a sua criação, aqueles que outrora sobreviveram graças à solidariedade dos seus parceiros são agora incapazes de demonstrar igual solidariedade, para que nos serve a União Europeia? Para engordar bancos, grandes grupos económicos e burocratas, continuando reféns de dívidas impagáveis, enquanto destruímos diariamente toneladas de fruta e milhões de litros de leite que não se coadunam com a legislação europeia em vigor? Se é para isso, então serei, com muita pena minha, mais um que não dará mais para esse peditório. A Europa está a morrer e não há ventilador que lhe valha."
João Mendes
João Mendes
segunda-feira, 30 de março de 2020
31 de março, é dia de aniversário da Casa do Povo de Quiaios...
VAI SER "UM DIA NORMAL NUM TEMPO ANORMAL".
"... há muita gente que não imagina como se vive nestes dias nas instituições que apoiam idosos, sejam de privados ou associações".
Parabéns a toda a equipa, Presidente José Augusto Marques.
Bem hajam pelo vosso trabalho. Estamos a viver dias difíceis. Mas, atrás da tempestade virá a bonança. Que tudo decorra como todos desejamos.
"... há muita gente que não imagina como se vive nestes dias nas instituições que apoiam idosos, sejam de privados ou associações".
Parabéns a toda a equipa, Presidente José Augusto Marques.
Bem hajam pelo vosso trabalho. Estamos a viver dias difíceis. Mas, atrás da tempestade virá a bonança. Que tudo decorra como todos desejamos.
COVID19...
"Vivemos tempos extraordinários. Uma doença nova, para a qual não temos defesas, consegue em poucos dias paralisar o mundo. A ordem é para ficar em casa. Uma palavra inicial de otimismo nesta crónica: somos uma sociedade mais resiliente, mais forte e solidária do que julgávamos. Não vamos deixar morrer “os mais vulneráveis” nem abandonar os princípios civilizacionais que nos orientam. Outra palavra para os trabalhadores da “linha da frente”, entre médicos e operadores da recolha de lixo, há gente a sacrificar-se para manter a sociedade a funcionar. Devem ter o devido reconhecimento após a crise, mais respeito acima de tudo pelos serviços essenciais que prestam, diariamente, e que muitas vezes nos passam despercebidos. Sabemos que o COVID19 é uma epidemia transitória. E por isso muitos se interrogam, iremos regressar à “velha ordem” produtivista que causa a destruição dos ecossistemas? No tempo pós-COVID19 iremos realmente combater as alterações climáticas? Como manter o teletrabalho evitando a emissão de milhões de toneladas de CO2 e partículas cancerígenas? Como passar férias sem ter que percorrer de avião meio mundo? Podemos continuar a ter 12 milhões de pessoas por dia a viajar de avião com toda a poluição que isso origina e a pedir novos aeroportos? Uma nota positiva para o bom funcionamento do Mercado Municipal, talvez o local mais confortável, e seguro, para fazer compras: há espaço entre pessoas e ventilação, num ambiente controlado com cortesia mútua. O COVID19 deveria ser um catalisador para uma reflexão que nos levasse a repensar o porquê de estarmos sempre com tanta pressa, por que “andamos tanto tempo a correr atrás do tempo”, alheados do essencial."
Via Diário as Beiras
Via Diário as Beiras
Linha de apoio ao isolamento para ajudar a lidar com a pandemia
"Covid-19: Município da Figueira da Foz cria linha de apoio ao isolamento para ajudar a lidar com a pandemia
O Município da Figueira da Foz vai ter em funcionamento, a partir da próxima segunda-feira, 30 de março de 2020, uma linha telefónica de apoio ao isolamento, cujo objetivo é ajudar a comunidade a lidar com as situações de ansiedade e inquietude, durante o período da pandemia de Covid-19.
A linha de apoio, vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h00, através do 966 968 835, e garante confidencialidade e anonimato aos utilizadores.
O atendimento, assegurado por profissional da área da psicologia, destina-se a toda a comunidade, mas em particular a pessoas em isolamento profilático decretado pelas autoridades de saúde e a cidadãos maiores de 60 anos ou em situação vulnerável."
domingo, 29 de março de 2020
sábado, 28 de março de 2020
Covid-19: Figueira da Foz cria área para infetados ou suspeitos na escola da GNR
Via Notícias de Coimbra
"A Câmara da Figueira da Foz vai instalar uma Área Dedicada Covid-19 no Centro de Formação da Guarda Nacional Republicana (GNR), naquela cidade, cedida, para o efeito, pelo Ministério da Administração Interna (MAI).
De acordo com uma nota do MAI, enviada hoje à agência Lusa, o ministro Eduardo Cabrita autorizou a cedência daquelas instalações para a autarquia criar ali “espaços próprios para evitar que os utentes quotidianos dos centros de Saúde contactem” com pessoas infetadas pela Covid-19 ou suspeitos de infeção.
A GNR vai, assim, disponibilizar dois blocos escolares, para “atendimento e armazenamento de material médico, além de uma área de alojamento a utilizar exclusivamente pelos profissionais de saúde” adianta.
Para estacionamento das viaturas dos utentes é reservado o espaço da parada.
Os militares da GNR ficam, entretanto, “impedidos de aceder aos espaços a utilizar pelas equipas médicas e sanitárias, sendo definido um acesso próprio para entrada dos utentes naquela escola da Guarda”.
As operações de “limpeza e desinfeção das instalações afetas à Área Dedicada Covid-19, assim como a remoção e transporte do material e resíduos contaminados” ficam a cargo da Administração Regional de Saúde e da Câmara Municipal da Figueira da Foz."
"A Câmara da Figueira da Foz vai instalar uma Área Dedicada Covid-19 no Centro de Formação da Guarda Nacional Republicana (GNR), naquela cidade, cedida, para o efeito, pelo Ministério da Administração Interna (MAI).
De acordo com uma nota do MAI, enviada hoje à agência Lusa, o ministro Eduardo Cabrita autorizou a cedência daquelas instalações para a autarquia criar ali “espaços próprios para evitar que os utentes quotidianos dos centros de Saúde contactem” com pessoas infetadas pela Covid-19 ou suspeitos de infeção.
A GNR vai, assim, disponibilizar dois blocos escolares, para “atendimento e armazenamento de material médico, além de uma área de alojamento a utilizar exclusivamente pelos profissionais de saúde” adianta.
Para estacionamento das viaturas dos utentes é reservado o espaço da parada.
Os militares da GNR ficam, entretanto, “impedidos de aceder aos espaços a utilizar pelas equipas médicas e sanitárias, sendo definido um acesso próprio para entrada dos utentes naquela escola da Guarda”.
As operações de “limpeza e desinfeção das instalações afetas à Área Dedicada Covid-19, assim como a remoção e transporte do material e resíduos contaminados” ficam a cargo da Administração Regional de Saúde e da Câmara Municipal da Figueira da Foz."
Covid-19: Portugal com 100 mortes e mais de 5.100 infectados
Portugal regista hoje 100 mortes associadas à covid-19, mais 24 do que na sexta-feira, enquanto o número de infetados subiu 902, para 5.170, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(5)
"O nosso concelho é hoje um exemplo de bem servir as populações com serviços públicos de qualidade. Podemos considerar que ainda temos algumas arestas para limar e pequenos problemas para resolver, porém no contexto nacional, nós devemos ser considerados exemplo numa série de serviços fundamentais, que verdadeiramente diferenciam o concelho no momento de avaliar aquilo que realmente é relevante para atingir uma coesão significativa. Recordo com saudade, as aulas de história que tive no meu 2º ciclo com um professor que à época estava próximo da reforma, tendo lecionado pelo menos 3 décadas do final do século XX. Transmitiu-nos várias vezes qual era a realidade nos anos 70 e 80 dos alunos que provinham das zonas não urbanas do concelho, sendo que não era raro, ter alunos cujo pequeno almoço era inexistente ou desproporcionado para a faixa etária. Com esta referência, pretendo aludir ao facto de que hoje qualquer jovem nascido no concelho da Figueira da Foz tem a mesma possibilidade de chegar ao ensino superior que o próximo. Graças a um investimento significativo da escola pública, em cuidados de saúde que não deixam ninguém para trás e ao desenvolvimento do concelho nas últimas décadas. Considero, que as principais barreiras que nos impedem chegar a uma coesão plena, são a rede transportes e a acessibilidade de Internet de Qualidade em todo o território. Contudo, a câmara municipal já tornou público, projetos para mitigar estas dificuldades. A apresentação do Sistema Intermunicipal de Transportes (SIT), que irá complementar e substituir a atual rede de transportes e o comprometimento da Altice em tornar várias freguesias do concelho em territórios cobertos em 100% por fibra, são boas notícias para a coesão concelhia. A Coesão territorial plena é um processo longo, mas estou convicto que de dia para dia o nosso concelho está cada vez mais coeso. Hoje, um jovem figueirense tem horizontes bastantes mais amplos do que os seus pais tiveram. Hoje, a Figueira é mais coesa do que alguma vez foi. Agora, resta-nos continuar a mitigar as desigualdades que ainda persistem."
sexta-feira, 27 de março de 2020
Hospital da Figueira da Foz preparado para a fase crítica do novo coronavírus
Via Diário as Beiras
"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) está preparado para a fase crítica da pandemia do novo coronavírus.“Estamos preparados, dentro do possível, para a crise que nos está a assolar. Neste momento, temos o controlo pleno sobre a situação”, afirmou o presidente do conselho de administração, Manuel Teixeira Veríssimo.
"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) está preparado para a fase crítica da pandemia do novo coronavírus.“Estamos preparados, dentro do possível, para a crise que nos está a assolar. Neste momento, temos o controlo pleno sobre a situação”, afirmou o presidente do conselho de administração, Manuel Teixeira Veríssimo.
Neste momento, o HDFF dispõe de 19 ventiladores (estão a caminho outros seis, oferecidos pela Lusiaves) e tem material de proteção individual de profissionais de saúde em reserva (e fez novas encomendas).
Por outro lado, tem disponíveis 31 camas numa enfermaria dedicada aos pacientes de Covid-19, com possibilidade de ter mais 36, ou mais, já que a estratégia é adequar a resposta à dinâmica da propagação da doença."
Está-se mesmo a ver que aquilo era um cais e não uma praia, não está?
Imagem via Diário as Beiras |
O que nos ensina a moral desta história? ...aquilo que já sabíamos: que os eruditos e intelectuais que passam pelo poder na Figueira, não nos ensinam nada...
Recordo, como Sua Exa. o Dr. António Tavares, na altura também vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, tentou justificar o que não tem justificação: o "porquê" da atribuição da designação "Cais da Sardinha", ao local que a foto mostra.«Não encontrámos nenhum documento onde o local em apreço seja designado por “praia” e muito menos por “Praia da Sardinha”. Poderá haver, mas desconhecemos.
Numa exposição da administração do porto intitulada “Cais da Memória”, feita há muito pouco tempo no CAE, aparece uma fotografia com a designação “lota da sardinha” e assim está no site do porto. No catálogo de cartofilia editado pelo arquivo municipal, as imagens em apreço designam “Doca de pescado” (3 vezes), “Mercado de Peixe”, “Descarga de Sardinha”, “Desembarque de Sardinha” e “lota”. Nunca “Praia da Sardinha”.
Em plantas, encontramos a designação de “doca de fundeadouro e descarga” (D.O.P do Mondego) ou ainda “Doca da Figueira” (Pereira da Silva).
Da mesma forma, Salinas Calado, num artigo publicado no Álbum Figueirense, chama-lhe “Doca”, Raymundo Esteves refere “o mercado em frente ao cais” e Gaspar de Lemos no Almanach refere-se-lhe como “novo cais”.»
O que está escrito acima prova que aquele local nunca foi designado em lado nenhum por "CAIS DA SARDINHA", como Sua Exa. o Dr. António Tavares, distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual e na altura vice-presidente da câmara da Figueira da Foz, quis erroneamente perpetuar para todo o sempre.
Aquilo que eu sei, por ser filho e neto de peixeiras, que compraram ali toneladas de pescado, é que aquele local foi - e vai continuar a ser - a "PRAIA DA SARDINHA".
Afirmo-o, porque vivi essa verdade (e quero continuar a viver...) que é - e vai continua a ser - essa realidade.
Viver é, também, preservar os laços e memórias. A nossa teia de relações e recordações faz de nós o que somos.
A tradição é isto: a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas.
É assim que os dados transmitidos passam a fazer parte da cultura de um país, de uma região, de uma cidade, de uma vila ou de uma Aldeia.
Não está na altura de repor a verdade histórica?
Fica a pergunta à atenção de quem de direito.
Os Estados Unidos tornaram-se, na quinta-feira à noite, o país com maior número de casos registados de covid-19 ...
Via Público
“Para que precisam de 30 mil ventiladores”, pergunta Trump, que duvida do número de infecções nos EUA...
“Tenho a sensação que em muitas áreas estão a anunciar números maiores do que na realidade vão ser”, disse Trump à Fox News...
“Para que precisam de 30 mil ventiladores”, pergunta Trump, que duvida do número de infecções nos EUA...
“Tenho a sensação que em muitas áreas estão a anunciar números maiores do que na realidade vão ser”, disse Trump à Fox News...
Portugal também é Europa...
Ontem, o primeiro-ministro, António Costa, qualificou de “repugnante” e contrária ao espírito da União Europeia uma declaração do ministro das Finanças holandês pedindo que Espanha seja investigada por não ter capacidade orçamental para fazer face à pandemia.
“Esse discurso é repugnante no quadro de uma União Europeia. E a expressão é mesmo essa. Repugnante”, disse António Costa quando questionado sobre a declaração do ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho Europeu extraordinário de quinta-feira à noite.
Hoekstra afirmou, numa videoconferência com homólogos dos 27 Estados-membros, que a Comissão Europeia devia investigar países, como Espanha, que afirmam não ter margem orçamental para lidar com os efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus, apesar de a zona euro estar a crescer há sete anos consecutivos, segundo fontes europeias citadas na imprensa europeia.
Para o primeiro-ministro, a afirmação do ministro holandês “é uma absoluta inconsciência” e uma “mesquinhez recorrente” que “mina completamente aquilo que é o espírito da UE e que é uma ameaça ao futuro da UE”.
“Se a União Europeia quer sobreviver é inaceitável que qualquer responsável político, seja de que país for, possa dar um resposta dessa natureza perante uma pandemia como aquela que estamos a viver”, indignou-se António Costa.
“Se não nos respeitamos uns aos outros e se não compreendemos que, perante um desafio comum, temos de ter capacidade de responder em comum, então ninguém percebeu nada do que é a União Europeia”.
Há dois dias, no Sul de Espanha, o pânico transformou-se em barbárie: veículos que transportavam velhos foram apedrejados, mais tarde foram atirados engenhos explosivos a partir de casas nas imediações da residência onde já estavam alojados.
Todos temos de contribuir para que, por cá, nada de parecido possa vir a acontecer. Órgãos de comunicação social e redes socais também têm um papel: não exageremos sobre os mais terríveis perigos se não nos desinfectarmos dos pés à cabeça, se se puser meio pé na rua ou em acesas discussões sobre diferenças sem significado entre os números de um autarca ou dois excitados e aqueles que a DGS divulga.
Tudo isto enerva ainda mais as pessoas e não tenhamos ilusões: o nosso povo é sereno e ainda está sereno. Mas, isso pode mudar de um momento para o outro. E, já há muitos de nós a ficar setressados.
“Esse discurso é repugnante no quadro de uma União Europeia. E a expressão é mesmo essa. Repugnante”, disse António Costa quando questionado sobre a declaração do ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho Europeu extraordinário de quinta-feira à noite.
Hoekstra afirmou, numa videoconferência com homólogos dos 27 Estados-membros, que a Comissão Europeia devia investigar países, como Espanha, que afirmam não ter margem orçamental para lidar com os efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus, apesar de a zona euro estar a crescer há sete anos consecutivos, segundo fontes europeias citadas na imprensa europeia.
Para o primeiro-ministro, a afirmação do ministro holandês “é uma absoluta inconsciência” e uma “mesquinhez recorrente” que “mina completamente aquilo que é o espírito da UE e que é uma ameaça ao futuro da UE”.
“Se a União Europeia quer sobreviver é inaceitável que qualquer responsável político, seja de que país for, possa dar um resposta dessa natureza perante uma pandemia como aquela que estamos a viver”, indignou-se António Costa.
“Se não nos respeitamos uns aos outros e se não compreendemos que, perante um desafio comum, temos de ter capacidade de responder em comum, então ninguém percebeu nada do que é a União Europeia”.
Há dois dias, no Sul de Espanha, o pânico transformou-se em barbárie: veículos que transportavam velhos foram apedrejados, mais tarde foram atirados engenhos explosivos a partir de casas nas imediações da residência onde já estavam alojados.
Todos temos de contribuir para que, por cá, nada de parecido possa vir a acontecer. Órgãos de comunicação social e redes socais também têm um papel: não exageremos sobre os mais terríveis perigos se não nos desinfectarmos dos pés à cabeça, se se puser meio pé na rua ou em acesas discussões sobre diferenças sem significado entre os números de um autarca ou dois excitados e aqueles que a DGS divulga.
Tudo isto enerva ainda mais as pessoas e não tenhamos ilusões: o nosso povo é sereno e ainda está sereno. Mas, isso pode mudar de um momento para o outro. E, já há muitos de nós a ficar setressados.
quinta-feira, 26 de março de 2020
Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(4)
"O nosso país não é apenas centralista, encerra em si variados centralismos e assimetrias sociais a geometrias variáveis. O nosso concelho não foge ao padrão. Por um lado, possui um tecido social e económico urbano e próspero nas freguesias de Tavarede e de Buarcos e São Julião, por outro revela um marasmo económico na generalidade das freguesias rurais, inclusivamente em freguesias industrializadas, como a Marinha das Ondas. Vivi na Alsácia quatro anos e sei que não tem que ser assim, pode haver prosperidade em meio rural. No sul do concelho temos empresas que são campeãs nacionais da exportação, com lucros anuais notáveis, e ali ao lado temos localidades que não passam da cepa torta. Uma população envelhecida, desfasada do dinamismo destas empresas, sem grandes perspetivas de os seus fi lhos poderem um dia ali trabalhar e devolver alguma riqueza à população. As reduções de quadros e o abuso das subcontratações transportam o lucro quase por exclusivo para os acionistas deixando o mínimo para os que realmente trabalham. Nas freguesias a sul e a norte da cidade encontramos um padrão de desleixo em tudo o que é equipamentos e vias da responsabilidade da sede do concelho. Fico chocado com o abandono e o caos nas principais vias de Moinhos da Gândara, Ferreira e Alhadas, a ausência de passeios, os micro-passeios, a sinalização e o estado das próprias vias. Arrepia-me os idosos e as crianças se deslocam a pé através daquelas vias sem passeios ou com passeios onde mal cabe um pé. As armadilhas rodoviárias para os que se deslocam de motorizada ou de carro são imensas. Se por um lado, nós, “os Figueirinhas”, andamos revoltados porque temos muitas obras à porta de casa, naquelas freguesias já só resta a resignação e a impotência para fazer avançar obras essenciais. Por exemplo, no passado verão enquanto se empregaram todos os meios camarários para terminar as obras no centro de Buarcos, a população da Leirosa ficou com as obras do balneário penduradas em plena época balnear. Para mal de todos, nós, os Figueirinhas”, continuamos a ser o umbigo do concelho. Não, não há coesão."
Via Diário as Beiras
Via Diário as Beiras
"Estádio Universitário de Lisboa recebe hospital de campanha"...
"Terá capacidade para mais de 500 camas já a partir do próximo sábado."
Esta, é uma boa ou uma má notícia?
A meu ver, as duas coisas coisas ao mesmo tempo...
Intrigados?... Perguntem-se: porque é que quem tem informação que nós não temos, está a instalar toda esta resposta ao CONVID-19
Temos de ler nas entrelinhas...
"Pavilhões desportivos ocupados, camas que crescem às centenas e testes diários duplicados. Em Lisboa, no Porto e em Coimbra os hospitais preparam-se para o surto que está quase a chegar."
Esta, é uma boa ou uma má notícia?
A meu ver, as duas coisas coisas ao mesmo tempo...
Intrigados?... Perguntem-se: porque é que quem tem informação que nós não temos, está a instalar toda esta resposta ao CONVID-19
Temos de ler nas entrelinhas...
"Pavilhões desportivos ocupados, camas que crescem às centenas e testes diários duplicados. Em Lisboa, no Porto e em Coimbra os hospitais preparam-se para o surto que está quase a chegar."
O COVID-19 e "as lesões humanas para tratar"
Al Berto
Hoje, aquilo que todos sabíamos ser inevitável, a morte, tem nome: chama-se COVID-19.
E aquilo que tem nome e nos causa medo, pode ser adiado.
E o que tem nome e nos causa medo, também pode ser evitado.
E se pode ser adiado, para ser ser evitado, podemos chegar à cura e ao salvamento.
Porém, o tratamento para alcançarmos o fim desta mortalidade, não vai evitar que a morte continue a ser inevitável.
Nos últimos dias, os meus contactos têm sido via telefone e via facebook. Mesmo assim, tem dado para verificar que estamos com medo.
A televisão tem sido companhia. Essa permanente ligação à informação não tem sido benéfica. A informação constante, as más notícias, aquilo que se passa na Itália e Espanha, causa ansiedade e medo.
A mim tem-me valido a RTP/MEMÓRIA.
Mais do que a sobrevivência, o que está em causa é a vida.
Mais do que a economia, o que está em causa é a vida.
Quanto tempo vai passar até que eu possa tomar um café na melhor esplanada do mundo?
Andávamos todos entretidos a pensar que a ciência tinha respostas e vencia tudo.
Agora, caímos na real.
Temos uma vida. Contudo, sem sabermos lá muito bem o que fazer com ela.
Na Figueira, nem sequer sabemos se havemos, ou não, de lavar e desinfectar as ruas...
Há figueirenses que ainda se devem andar a rir com as imagens dos chineses a lavar e a desinfectar as ruas.
Citando o professor Daniel Sampaio: "há muita lesão humana para tratar"...
"sou um homem privilegiado, ouço o mar ao entardecer. que mais posso desejar?
e no entanto, não estou alegre nem apaixonado. nem me parece que esteja feliz.
escrevo com um único fim: salvar o dia."
e no entanto, não estou alegre nem apaixonado. nem me parece que esteja feliz.
escrevo com um único fim: salvar o dia."
Hoje, aquilo que todos sabíamos ser inevitável, a morte, tem nome: chama-se COVID-19.
E aquilo que tem nome e nos causa medo, pode ser adiado.
E o que tem nome e nos causa medo, também pode ser evitado.
E se pode ser adiado, para ser ser evitado, podemos chegar à cura e ao salvamento.
Porém, o tratamento para alcançarmos o fim desta mortalidade, não vai evitar que a morte continue a ser inevitável.
Nos últimos dias, os meus contactos têm sido via telefone e via facebook. Mesmo assim, tem dado para verificar que estamos com medo.
A televisão tem sido companhia. Essa permanente ligação à informação não tem sido benéfica. A informação constante, as más notícias, aquilo que se passa na Itália e Espanha, causa ansiedade e medo.
A mim tem-me valido a RTP/MEMÓRIA.
Mais do que a sobrevivência, o que está em causa é a vida.
Mais do que a economia, o que está em causa é a vida.
Quanto tempo vai passar até que eu possa tomar um café na melhor esplanada do mundo?
Andávamos todos entretidos a pensar que a ciência tinha respostas e vencia tudo.
Agora, caímos na real.
Temos uma vida. Contudo, sem sabermos lá muito bem o que fazer com ela.
Na Figueira, nem sequer sabemos se havemos, ou não, de lavar e desinfectar as ruas...
Há figueirenses que ainda se devem andar a rir com as imagens dos chineses a lavar e a desinfectar as ruas.
Citando o professor Daniel Sampaio: "há muita lesão humana para tratar"...
Em tempo de COVID-19 também temos destes portugueses: os que metem merda na ventoinha...
"Aguardavam resultados de testes e foram para o Algarve. Estão infectados
Um casal residente na zona de Lisboa, que aguardava os resultados dos testes à Covid-19 depois de uma viagem de risco a Barcelona, foi para Portimão de autocarro.
Um casal residente na zona de Lisboa, que aguardava os resultados dos testes à Covid-19 depois de uma viagem de risco a Barcelona, foi para Portimão de autocarro.
Depois de vários dias, as autoridades souberam, esta terça-feira, que o casal estava mesmo infectado, avança a SIC."
A crise económica e social e o papel de uma câmara municipal...
"Iremos isentar integralmente do pagamento de rendas todos os estabelecimentos comerciais em espaços municipais, sejam da Câmara ou de empresas municipais, que se encontrem encerrados. Esta medida vigorará até ao próximo dia 30 de junho e abrange também todos os quiosques e lojas instalados em espaços municipais que permaneçam abertos", adiantou Fernando Medina.
A medida irá abranger também todos os espaços comerciais a operar na área do Porto de Lisboa, "sem prejuízo das particularidades específicas dos contactos geridos por aquela entidade".
As instituições de âmbito social, cultural, desportivo e recreativo que estejam instaladas em espaços municipais também ficarão isentas do pagamento de rendas até 30 de junho.
Além disso, continuou o presidente da Câmara de Lisboa, que falava numa conferência de imprensa transmitida 'online', será suspensa a cobrança de todas as taxas relativas à ocupação do espaço público e publicidade a todos os estabelecimentos comerciais, com exceção de estabelecimentos bancários, instituições de crédito e seguradoras.
Esta medida foi tomada em articulação com as juntas de freguesia e abrange igualmente "todas as taxas de ocupação de espaço público", sejam de âmbito municipal ou de âmbito das juntas, sendo que o período de suspensão da cobrança tem início retroativo em 01 de março de 2020 e terminará em 30 de junho de 2020.
"Os estabelecimentos cuja licença anual caduque durante esse período de suspensão só terão de solicitar essa renovação e efetuar o respetivo pagamento a partir de 30 de junho", explicou Fernando Medina.
A Câmara de Lisboa decidiu também adquirir regulamente os produtos frescos dos produtores que comercializavam nas feiras agora encerradas e entregá-los às associações com trabalho social na área de Lisboa.
Por outro lado, será suspensa até 30 de junho a entrada em vigor da disposição relativa à proibição de uso de plástico não reutilizável, "de forma a não dificultar o fornecimento em regime de 'take-away'".
Cá pela Figueira também estamos a perder rendimentos. Penso (oxalá esteja enganado), que há o risco de termos casos de fome no concelho muito em breve.
A uma queda brutal do rendimento de muitas famílias, já se começa a verificar o aumento dos preços de produtos essenciais, como as carnes de frango e de porco. Se juntarmos, por exemplo, a isto o brutal preço da água na nossa terra, bem como o aumento das rendas dos bairros sociais dos últimos anos, o panorama futuro é preocupante.
Acresce ainda que muitas das nossas pequenas empresas comerciais, o principal pilar da economia do concelho, estão fechadas e muitas delas correndo um sério risco de falência.
Quem trabalha a recibos verdes (fotógrafos, artistas plásticos, músicos, advogados, etc.) em que a peça principal da máquina são eles próprios, vão enfrentar também grandes dificuldades.
Enfim, o concelho, tal como o País e o Mundo, vai entrar em recessão.
Dentro das possibilidades, o nosso Município poderia fazer alguma coisa de concreto. Por exemplo, a suspensão do pagamento das rendas em todos os fogos municipais até 30 de junho, isenção de rendas de estabelecimentos comerciais e de instituições em espaços camarários.
Registe-se:
"O Município da Figueira da Foz fornece refeições escolares a crianças/alunos do Escalão A de Ação Social Escolar (ASE) e para as situações excecionais dos filhos dos profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e de socorro e de outros serviços essenciais que estão a frequentar a Escola de referência designada pela DGEstE - Centro Escolar S. Julião Tavarede."
Mas, registe-se também que isso aconteceu "em cumprimento das orientações emanadas pelo Governo - Ministério da Educação" que deu orientações "para aferir da necessidade do fornecimento de refeição escolar no período de 16 de março a 13 de abril."
Sublinhe-se, mas em termos de apoio ao rendimento das pessoas e empresas é pouco...
Há muito trabalho pela frente senhor presidente e senhores vereadores da câmara municipal da Figueira da Foz.
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