domingo, 1 de dezembro de 2024

Montenegro e Santana, as autárquicas e as presidencias....

Luís Montenegro quer concentrar o PSD nas autárquicas, mas continuam a “brotar” candidatos presidenciais na sua área poítica, como disse Hugo Soares.
Desde logo, Pedro Passos Coelho, que mesmo fazendo questão de mandar dizer que não está interessado, continua a ser visto e desejado por muitos dentro do partido. Depois, Marques Mendes (único que já assumiu que considera a possibilidade de candidatar-se a Belém), Durão Barroso (apesar de já ter descartado a hipótese), Aguiar Branco, Rui Rio e Pedro Santana Lopes, que não esconde a vontade.
Pedro Santana Lopes, como sabemos, é o actual presidente de câmara da Figueira da Foz, possível recandidato, mas se acontecer um milagre (as sondagens ajudarem) quer ser candidato presidencial - até se considera "capaz de ganhar ao Almirante Gouveia e Melo"...
Ora, se Montenegro quer concentrar o PSD nacional nas autárquicas, como é que Pedro Santana Lopes, o candidato natural dos sociaisdemocratas na Figueira, vai conseguir concentrar o PSD local nas autárquicas para Setembro de 2025, quando a sua cabeça está nas presidenciais de 2026?
Ou me engano totalmente, e acontece "o milagre", ou o dilema de Pedro Santana Lopes Lopes vai resolver-se naturalmente: as sondagens para as presidenciais vão ser esclarecedoras e Pedro Santana Lopes vai aceitar que o único "porto de abrigo" seguro continua a ser a Figuiera da Foz...

Video:daqui

A luz é um bem raro. Deve gastar-se com moderação e sabedoria...

 Há Natal na minha rua!

Mesmo para quem ainda não desistiu de acreditar em milagres...

projecto de transposição aluvionar (bypass) da barra da Figueira da Foz continua a andar em câmara lenta...

Imagem via PSD/Figueira

Chegada do Pai Natal animou comércio tradicional na Figueira

Depois de ser recebido na estação ferroviária, Pai Natal viajou numa viatura antiga dos bombeiros.

Quem quer ser Presidente da República?

«Décadas a seguir as campanhas eleitorais e os debates presidenciais — em algumas e alguns dos quais tive o privilégio de ter sido testemunha e moderador —, décadas a olhar para os candidatos, a escutar o seu discurso e a aprender, na teoria e na prática, a distância que vai entre as intenções proclamadas e as limitações que a Constituição impõe a um Presidente levaram-me sempre à mesma pergunta: porque quer alguém ser Presidente da República neste quadro constitucional? 
Num quadro em que, fundamentalmente, um Presidente só tem duas opções de comportamento: ou não faz nada, que é basicamente o que lhe compete, e aborrece-se de morte, ou resolve ser interventivo e acaba quase sempre a causar sarilhos

Sem ofensa, cheguei à conclusão que a resposta à pergunta porque quer alguém ser Presidente da República em Portugal é, essencialmente, uma: por vaidade
Dos candidatos com hipóteses reais de virem a ser eleitos, não haverá nem terá havido nenhum que quisesse ir para lá pelo ordenado. Também, tirando talvez Cavaco Silva, porque quisesse morar no Palácio de Belém. Ou porque, com excepção de Marcelo, tivesse prazer genuíno em correr todas as chafaricas do país a distribuir beijos, abraços e selfies, prometendo o que se sabe não poder cumprir por falta de competência funcional para tal.»

Miguel Sousa Tavares

Pergunta da semana

«Isto de Montenegro, ao mesmo tempo, se fantasiar de cordeiro socialista e de lobo chegano vai resultar?»

Imagem via Expresso