terça-feira, 30 de abril de 2013
Vamos ao que interessa: uma verdadeira alternativa autárquica para a Figueira...
Todos sabemos o que se passa no PSD/Figueira...
Todos sabemos o que se passa no PS/Figueira...
Todos advínhamos o que se vai passar no Movimento 100%...
O que é que impede a esquerda de apresentar uma verdadeira alternativa à gestão da Câmara Municipal da Figueira da Foz nos próximos 4 anos?..
Sim, estou a falar da apresentação de uma lista conjunta PCP/VERDES/BE mais independentes de esquerda, à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia...
Todos sabemos o que se passa no PS/Figueira...
Todos advínhamos o que se vai passar no Movimento 100%...
O que é que impede a esquerda de apresentar uma verdadeira alternativa à gestão da Câmara Municipal da Figueira da Foz nos próximos 4 anos?..
Sim, estou a falar da apresentação de uma lista conjunta PCP/VERDES/BE mais independentes de esquerda, à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia...
Estou safo, o resto que se foda...
“Se fosse com Lavos partíamos
isto tudo!”
Via AS Beiras (sem link), fiquei a saber que o presidente da Junta de Lavos, José Elísio, disse ontem, na Assembleia Municipal (AM) da Figueira da Foz, que se a sua freguesia fosse agregada os lavoenses deslocar-se-iam àquele órgão autárquico e (re)agiriam de forma violenta. Se “se votasse a extinção de Lavos, a assembleia não se fazia”, afirmou, acrescentando que a polícia de choque teria de ser chamada a intervir.
Via AS Beiras (sem link), fiquei a saber que o presidente da Junta de Lavos, José Elísio, disse ontem, na Assembleia Municipal (AM) da Figueira da Foz, que se a sua freguesia fosse agregada os lavoenses deslocar-se-iam àquele órgão autárquico e (re)agiriam de forma violenta. Se “se votasse a extinção de Lavos, a assembleia não se fazia”, afirmou, acrescentando que a polícia de choque teria de ser chamada a intervir.
“Partíamos isto tudo e atirávamos as cadeiras para a avenida!
Havia porrada!”, disse o deputado municipal, cargo que ocupa por inerência da
sua condição de presidente de junta. José Elísio lembrou que os populares
daquela freguesia do sul concelho da Figueira da Foz já se manifestaram noutras
situações e noutras instâncias institucionais.
José Elísio interveio para responder à leitura dos nomes
(“para memória futura”), pelos presidentes de junta de Vila Verde e S. Julião,
dos deputados municipais que propuseram e votaram a favor da agregação de
quatro freguesias da Figueira da Foz, na sessão anterior da AM, na qual não
participou. As intervenções, classificou o autarca de Lavos, foram inquisitórias,
para não lhes chamar pidescas.
Porém, o presidente da Junta de Lavos, independente, e
antigo vereador do PS e do PSD não ficou sem resposta. Contraargumentaram Nuno Melo
Biscaia, João Carronda, Fausto Loureiro, Luís Castro e José Esteves, todos do
PS, e João Paulo Tomé, do Bloco de Esquerda.
Ainda na sequência da sua intervenção, respondendo às
acusações de falta de solidariedade entre presidentes de junta, José Elísio frisou: “uma coisa é
ser solidário, outra coisa é ser otário”.
Em tempo...
Ora cá está...
A diferença entre arruaceiros e políticos, é a mesma que entre anormais e os outros.
Entre a vida e a realidade...
Quando elegemos políticos, pelo voto, e nessa festa colectiva que são as eleições, nessa gigantesca invenção que é a democracia, é para que eles nos indiquem o caminho, não para que nos utilizem como carne para canhão.
Deveria ser por isso que elegemos políticos...
Porque queríamos líderes e não oportunistas.
Um oportunista nunca passa disso mesmo. É sempre um oportunista...
Em tempo...
Ora cá está...
A diferença entre arruaceiros e políticos, é a mesma que entre anormais e os outros.
Entre a vida e a realidade...
Quando elegemos políticos, pelo voto, e nessa festa colectiva que são as eleições, nessa gigantesca invenção que é a democracia, é para que eles nos indiquem o caminho, não para que nos utilizem como carne para canhão.
Deveria ser por isso que elegemos políticos...
Porque queríamos líderes e não oportunistas.
Um oportunista nunca passa disso mesmo. É sempre um oportunista...
A vida é feita de pequenos nadas*
Sempre gostei de ser simples, directo, sem artimanhas ou
cartas na manga.
Sempre gostei de ser eu próprio. Nunca abdiquei da minha
Liberdade. Nunca abdiquei da minha independência.
Sempre gostei de pensar pela minha cabeça.
Sempre gostei de passear pela beira mar, sentir o arrepio do
vento ainda frio, o toque da areia trazida por esse mesmo vento no corpo, o doce e irresistível afago deste sol ainda a fazer lembrar o inverno, neste agreste
tempo que corre em Portugal, que já deveria ser de primavera.
Sempre gostei de olhar o horizonte, de preferência azul e
retemperador.
Sempre gostei do cheiro e do barulho do mar da Cova-Gala.
Imagino a inveja que um alemão não teria de mim, pobre português, se
soubesse que há longos anos desfruto este merecido luxo!..
Se eu tivesse responsabilidades políticas na Figueira, implementava e punha rapidamente no terreno uma campanha publicitária destinada à
Alemanha, mais ou menos assim: “meus
senhores, venham até Figueira, aproveitem para passear à beira mar, banhar-se nas
nossas águas, sentir a nossa areia no corpo, desfrutar do nosso sol, comer os nossos petiscos e beber do
nosso vinho”!..
Só vos peço uma coisa no retorno ao vosso país: sensibilizem
essa tal de Angela Merkel e deixem de
nos foder Portugal e o nosso juízo!
Estes meus pequenos nadas, que para vós seriam luxos, são a minha única riqueza.
* Com as devidas desculpas ao Sérgio Godinho
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Ou ia ou rachava!..
José Elísio, presidente da Junta de Lavos, hoje, na AM: "se estivesse em causa a extinção de Lavos “não havia AM, não havia lavoense que ficasse em casa, só com um grande contingente de forças policiais! Não havia mártires? Havia, havia! A freguesia de Lavos tem de ser tratada com respeito, é mais antiga que o concelho da Figueira”...
Via Figueira na Hora
Via Figueira na Hora
Ainda o acidente no mar da Figueira no passado dia 10...
De harmonia com o Correio da Manhã, o colete salva-vidas usado pelo agente da Polícia Marítima, que morreu no passado dia 10 a tentar salvar os tripulantes de um veleiro naufragado à entrada da barra da Figueira da Foz, não funcionou.
O colete deveria abrir automaticamente ao entrar em contacto com a água, mas quando o corpo de Adriano Martins, 41 anos, foi retirado da água verificou-se que o equipamento não tinha sido accionado.
O colete deveria abrir automaticamente ao entrar em contacto com a água, mas quando o corpo de Adriano Martins, 41 anos, foi retirado da água verificou-se que o equipamento não tinha sido accionado.
No rescaldo da passagem dos 7 anos deste blogue…
Há 7 anos, quando nasceu, Outra Margem não era para falar de
política…
Mas, como é possível
falar de amor, se o que nos rodeia está assim?..
Estou sem paciência para meteorologistas...
"Não me venham dizer depois que eu não avisei"
Mais do que trágico, isto já começa a ser ridículo...
Mais do que trágico, isto já começa a ser ridículo...
domingo, 28 de abril de 2013
XIX Congresso do PS...
Como português, deste conclave não esperava nada…
Nem lhe prestei o mínimo, dos mínimos, de atenção.
Fiz bem…
A minha vida já me corre
suficientemente mal para ainda ter de levar com este Partido Socialista deprimente, aborrecido, inútil, intriguista e cagúfa.
Reflexão dominical
SOMOS FIGUEIRA, é apenas a bóia de salvação que o actual PSD FIGUEIRA encontrou para se tentar salvar
nas próximas eleições autárquicas.
Ao contrário do que a entourage de Miguel Almeida nos
quer fazer crer até outubro próximo, o PSD FIGUEIRA não acabou.
Ainda existe…
Só que
agora chama-se SOMOS FIGUEIRA.
sábado, 27 de abril de 2013
Sob um sol cinzento...
… não conheço a jornalista Ana Leal, nem a sua
produção jornalística. Só sei que terá feito um trabalho sobre cuidados de
saúde, trabalho que era suposto ter passado em “horário nobre”, mas que
continha algo que fez a comissária Judite de Sousa não só não o passar,
como tê-lo remetido para um tal de “25ª hora”, que como o nome indica, passa
para lá da meia noite.
A jornalista queixou-se ao chefe, José Alberto de
Carvalho... o tal do "não faz
sentido sermos condenados por não cumprirmos regras do tempo do
gonçalvismo". Queixou-se de Judite e do que terá chamado
censura, eufemisticamente... ou por considerar ter sido de facto censurada.
Em condições normais isso seria dirimido dentro
da redacção. Em condições um pouco menos normais... daria uma repreensão
ou qualquer outra punição simbólica, caso a acusação fosse infundada. Em
condições de gravidade comprovada, daria lugar a um processo disciplinar,
precedido da obrigatória investigação.
Mas não! Estamos em Portugal e sob este abjecto regime
de tiques fascizantes!
Assim sendo, a ousadia da jornalista, ousadia
que, insisto, pode ter sido deslocada ou não, deu direito, à partida, a
uma suspensão com
proibição de entrada no local de trabalho.
Que outra melhor forma haveria de
mostrar (com estrondo e garras de fora) aos jornalistas que ainda fazem um
esforço de alinhamento pela liberdade que o que se quer por estes dias nos
diversos órgãos de comunicação social não são redacções compostas
por verdadeiros jornalistas, mas sim rebanhos de lacaios dos donos?
Via O Cantigueiro
Seguro, cuidado...
Este pensamento não é meu …
Também não tenho a certeza se é de Passos ou de Gaspar...
Mas, a avaliar pelos últimos anos, o trabalho, para ser pago, é porque não é boa coisa.
Portanto, cuidado, quanto menos e quanto mais mal pago…
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Jorge Dias e o 25 de 1974 na Figueira
(Registei o que me incumbiram, ou seja, tudo o que fosse motivo de registo fotográfico. Mas houve outras nuances, como a detenção do comandante da unidade, Sílvio Aires de Figueiredo, levada a efeito por mim e pelo capitão Dinis de Almeida, que lhe deu voz de prisão. (O comandante) não aderiu ao golpe, era uma força de bloqueio, como outras que existiam no RAP 3.)
Para ler e ouvir a entrevista, clicar aqui.
Por falar em consensos..
Salazar é que governou com "um consenso político alargado".
Nesse tempo, quem não queria consensualizar ia para Peniche ou Caxias, receber formação específica em consensos.
Se mesmo assim não conseguisse consensualizar, era-lhe atribuída uma bolsa de estudo na universidade do Tarrafal, um ambiente tão propício a consensos que alguns nunca regressaram…
Estamos em Portugal...
Isaltino, segundo a lei, é um autarca corrupto: foi julgado,
condenado e, finalmente (pelo menos por enquanto…) encontra-se a cumprir pena.
Posto isto...
Qual é a admiração por haver quem admita que pode dirigir
a câmara a partir da cadeia?..
Quem não conhece casos em que traficantes de droga e “patrões da
prostituição” continuam a gerir o “negócio”
a partir da cadeia?..
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Sete anos a blogar
Como nasceu a 25 de Abril de 2006 e como estamos em 25 de Abril de 2013, comemoramos hoje sete anos de Outra Margem.
Um blogue, tal como uma guerra, sabe-se como e quando começa, nunca se sabe como e quando acaba...
Entretanto, vão passando por aqui.
Este espaço é – e vai certamente continuar - marginal.
À ordem vigente,
evidentemente…
Acredita nas Pessoas, em concrecto.
Acredita nas Pessoas, em concrecto.
Não acredita no Povo, enquanto entidade abstrata.
Muito menos, no
sistema político em vigor (governo,
partidos políticos da alternância com as maiorias parlamentares que os
suportam, Presidente da República, anestesistas de serviço…) que sustenta a
plutocracia.
Este blogue, sobrevive há 7 anos porque acredita em algumas
pessoas e na maior parte dos animais.
Hoje, mais uma vez, ouviremos falar de Abril.
O 25 de Abril continua (mais ou menos) vivo nos nossos (velhos) corações. E vai sobreviver, apesar de ser graças a ele - 25 de Abril - que temos o Passos Coelho formado e primeiro ministro, o Vítor Gaspar doutorado e ministro das Finanças, para além de outros canudados a serem empossados todos os dias...
Hoje, mais uma vez, ouviremos falar de Abril.
O 25 de Abril continua (mais ou menos) vivo nos nossos (velhos) corações. E vai sobreviver, apesar de ser graças a ele - 25 de Abril - que temos o Passos Coelho formado e primeiro ministro, o Vítor Gaspar doutorado e ministro das Finanças, para além de outros canudados a serem empossados todos os dias...
quarta-feira, 24 de abril de 2013
União dos Sindicatos da Figueira da Foz vai comemorar o 25 de Abril com vigília junto à Câmara Municipal
A jornada de protesto está marcada para esta noite (24 de Abril), às 21h30, e consistirá numa vigília junto à Câmara Municipal da Figueira da Foz. Segundo a organização, a iniciativa visa contestar "o desemprego; a precariedade; o aumento do custo de vida; o aumento de impostos; a redução de salários; o roubo aos direitos sociais e salariais; a TROIKA e a política do governo PSD/CDS-PP."
O apelo é para a participação de toda a população, com o repto «Traz outro amigo também».
O apelo é para a participação de toda a população, com o repto «Traz outro amigo também».
Deve ser por muito tempo, deve!..
O presidente da câmara de Oeiras, Isaltino Morais, foi
detido esta quarta-feira e conduzido ao Estabelecimento prisional anexo à PJ,
em Lisboa…
Via jornal Público
Isaltino Morais, que foi detido um pouco antes da hora do
almoço, tem para cumprir dois anos de prisão por branqueamento capitais e
fraude fiscal.
Via jornal Público
A meu ver, o grande “entalanço” de Miguel Almeida…
foto Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui |
Em 1997, com Santana
Lopes, na Figueira o PSD fez uma
campanha populista, demagógica e politicamente inconsistente, como o futuro
veio a demonstrar e provar, nomeadamente pela pesada herança financeira que nos
deixou para resolver.
Santana foi a votos e “roubou” a presidência ao PS, que
estava a gerir a autarquia figueirense após Abril de 1974.
Depois, veio o eng.
Duarte Silva que ganhou naturalmente, recolhendo os louros da informação e
propaganda feita à passagem de Santana pela Figueira.
A seguir, passada a “febre”, ainda com Duarte Silva, mas já no
segundo mandato, começou a dar-se a necessidade da inflexão na gestão da autarquia…
João Ataíde apareceu em cena e aproveitou as dificuldades para ganhar, concorrendo
numa lista do PS.
Com ele, também porque não poderia ser de outra forma, a
gestão inflectiu ainda mais - até aos 180 graus.
Houve necessidade de se começar a falar verdade, a relevar o valor da
coerência política e programática – numa palavra, a gerir com realismo para
alcançar a credibilização.
E é aqui que reside, a meu ver, o principal desafio de Miguel Almeida, o próximo candidato social-democrata.
Terá ele capacidade
de fazer a síntese entre o populismo demagógico do PSD de Santana e o actual PSD de Passos Coelho?..
Será esse “entalanço” que estará a
“obrigar” Miguel Almeida a, antes de se apresentar como candidato natural do PSD
na Figueira da Foz, a querer aparecer aos olhos do votante PSD local
como “Somos Figueira”?
Não me façam muitas perguntas…
… mas, ouvir alguém
ligado ao PSD a falar em, a médio prazo, «criar uma
instituição financeira de desenvolvimento» para reestruturar os instrumentos financeiros ao
dispor das PME, tudo misturado no mesmo saco dos «fundos comunitários» e das «aplicações financeiras para canalizar as poupanças», não deixa de me soar a algo estranho e inquietante.
Ou será, apenas, porque o PSD tem uma natural apetência para
se assumir como um partido de banqueiros?..
Já não temos um banco público que pode perfeitamente levar a tarefa a cabo?..
Porquê, então, mais um banco público?..
STAND-UP COMEDY.
Entretanto, Gaspar irá ao parlamento dia 30 de Abril “prestar esclarecimentos” sobre os “contratos swap” das empresas públicas que custarão ao Estado 3 mil milhões de euros.
Reconhecem o padrão?
Quando o Tribunal Constitucional negou ao Governo receitas de 1200 milhões de euros, o ministro congelou a despesa pública em dois ou três dias. Agora abençoa “planos de fomento” e espera uma semana para ir tomar chá com os deputados da maioria.
O Lobo Xavier que explique.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Vale tudo... De Durão, o "indignado", ao Fernando, o "entalado"!..
E agora que os programas da UE falharam, ainda temos de aturar Durão Barroso, o "indignado", ("a austeridade tem de ter limites", disse ele!...) e Fernando Alexandre, o "entalado" novo secretário de Estado Adjunto da Administração Interna ("tenho que admitir que este Governo não merece o povo que governa. Os portugueses, mesmo aqueles que aparentemente dela beneficiaram, perceberam o absurdo da decisão do Tribunal Constitucional. A decisão do Ministro das Finanças de congelar as despesas mostra que, de facto, ele, embora não viva cá, deve estar de partida para outro lugar. Desejo-lhe boa viagem", escreveu ele a 8 de Abril p.p!..)!..
Porca miséria...
Porca miséria...
A ideia é boa. O resultado, vamos ver daqui a uns meses…
foto sacada daqui |
“O problema deste concelho dos últimos anos tem sido esta
postura do deixa a andar, do nacional porreirismo. Mas eu tenho de dizer as
coisas é aqui, não posso ir pregar para os peixinhos os assuntos da Câmara.
Estamos a fazer a defesa dos interesses do que é importante
para o concelho e não vou fazer diferente só porque sou candidato à Câmara”.
Via Figueira Na Hora, a quem aproveito para felicitar por mais este excelente trabalho.
O material tem sempre razão
Entrar num governo, seja como governante ou assessor, uns dias depois de insultar os seus responsáveis políticos com nomes feios, de pedir a sua demissão, de os mandar ir para outro lado, de proferir aquelas frases taxativas e sem nuances que só se podem escrever quando se está disposto a tirar daí consequências, ou seja, a perder alguma coisa por as dizer, é-me de todo incompreensível. Faz-me vergonha pelos outros, pelo débil carácter que revelam, mesmo que esse estilo seja o pão nosso da cada dia nos blogues, agora percebendo-se que não são muito para levar a sério. Basta o aceno de um lugar, de uma carreira, de uma importância, de um panache e lá vai a vergonha toda, a honra e o carácter pelo caminho.
Via Abrupto
Via Abrupto
As pessoas boas
No fundo, no fundo, bem lá no fundo, Portugal tem um
problema que não deveria ser um problema, antes um motivo de orgulho: Portugal
tem demasiadas pessoas boas.
Só assim se
compreende que ninguém queira arriscar chafurdar na pocilga em que se transformou a arena governativa nacional…
Ainda um dia destes aqui referimos o caso da Berta, lá dos Açores, e do “nosso” Miguel…
Hoje, via As Beiras, fiquei a saber que o Barbosa, lá de
Coimbra, também discorda do passadismo.
"O presidente da câmara, Barbosa de Melo, mostrou-se ontem
preocupado com o “aniquilamento” em curso no Hospital dos Covões através da sua
integração no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
Instado a pronunciar-se sobre a possibilidade do serviço de
urgências daquela unidade encerrar ao fim de semana, depois de já terem fechado
entre as 20H00 e as 09H00 – medida que terá sido revelada ao vereador
socialista Carlos Cidade –, o autarca afirmou que uma decisão como esta “não é
aceitável”."
Sinto-me sufocado.
Lá fora, está uma madrugada
agradável.
Abro a janela para refrescar e levo com uma brisa vinda do rio com cheiro
a cravos, o que dá para desanuviar da imagem
deste governo nauseabundo que quer enterrar, de vez, com o que ainda resta do 25
de Abril de 1974.
Pensando bem, sempre deu, pelo menos, para disfarçar o cheiro que caracteriza estas manifestações hipócritas de
pretenso bairrismo destas pessoas boas, que nos entram constantemente pela casa dentro…
Além do mais, este
pretenso bairrismo já não é fresco. É congelado e, pelo cheiro, já está
estragado.
Em tempo.
Atenção bairristas de meia tigela. Isto está a tornar-se perigoso.
«Dá ideia que, agora, uma pessoa até tem medo de criticar o Governo. Começa a criticar o Governo e é chamada para o Governo.»
Em tempo.
Atenção bairristas de meia tigela. Isto está a tornar-se perigoso.
«Dá ideia que, agora, uma pessoa até tem medo de criticar o Governo. Começa a criticar o Governo e é chamada para o Governo.»
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Depois, mandaram a conta aos aos trabalhadores (públicos e privados…), reformados, pensionistas, desempregados e doentes…
Coisas de um Portugal porno, onde gestores amadores de
nomeação política, com o fetiche "administrador de uma grande
empresa", ávidos em apresentar resultados que lhe permitam saltar para o
privado, e que tratam as empresas públicas como objectos de recreação…
Em tempo.
domingo, 21 de abril de 2013
O futebol é assim...
O Benfica deu esta noite um passo de gigante rumo à conquista do título.
Frente ao Sporting, no Estádio da Luz, as "águias" foram mais eficazes e venceram por 2-0.
Arbitragem duvidosa de João Capela, que não assinalou três possíveis lances de grande penalidade a favor do Sporting.
Tinha-o visto arbitrar quarta feira na Figueira o jogo entre a Naval e o Marítimo B e não gostei.
Falta-lhe muita coisa para ser um árbitro, sobretudo falta-lhe saber marcar penaltis.
Frente ao Sporting, no Estádio da Luz, as "águias" foram mais eficazes e venceram por 2-0.
Arbitragem duvidosa de João Capela, que não assinalou três possíveis lances de grande penalidade a favor do Sporting.
Tinha-o visto arbitrar quarta feira na Figueira o jogo entre a Naval e o Marítimo B e não gostei.
Falta-lhe muita coisa para ser um árbitro, sobretudo falta-lhe saber marcar penaltis.
Dos Açores à Figueira vai ser só um saltinho…
Nos Açores, em setembro passado, Berta Cabral, a candidata
do PSD nas eleições regionais, em plena campanha eleitoral, dizia a demarcar-se do líder do partido.
Agora, passados pouco mais de seis meses, Berta Cabral, que perdeu as eleições, foi nomeada secretária de Estado da Defesa...
Miguel Almeida, candidato do PSD à Câmara Municipal e também na qualidade de
actual vereador PSD, disse, logo a seguir ter sido nomeado candidato cabeça de lista do PSD às próximas autárquicas, nitidamente a
demarcar-se do líder do partido, em finais de março passado: “sou vereador para
defender os interesses dos figueirenses e
não o partido (que lidera a coligação do actual Governo)”.
Querem continuar a acreditar no pai natal?...
Pois continuem…
Porque hoje é dia de Sócrates
“Ninguém que saiba um pouco de economia, ou mesmo de
ciências sociais, alguma vez se lembraria de tentar avaliar o papel de De
Gaulle no crescimento económico francês. Ou o papel de Edward Heath na crise
que atingiu a Grã-Bretanha no início dos anos 1970. Ou o papel de Salazar na
idade de ouro da economia portuguesa (1950-73). Visto com alguma distância,
tudo isto parece - e é - absurdo. A razão é que, com alguma perspectiva
histórica, as pessoas rapidamente se apercebem que o número de factores em
jogo, em qualquer momento histórico, ultrapassa a acção de um
primeiro-ministro, ou mesmo de um governo. Se essas coisas fossem fáceis de
interpretar, tudo seria sempre claro, taxativo e sem lugar a discussão. Ora o
mesmo se passa no tempo presente. A discussão sobre a responsabilidade de um
primeiro-ministro é sempre fortuita. Os que gostam dele dizem que ele foi bom e
apresentam uns factos e uns números, e os que dele não gostam apresentam outros
factos e outros números, numa discussão necessariamente inconclusiva. Sócrates,
ao vir à televisão defender o seu consulado, armou a melhor armadilha que podia
ter armado. Com dois anos de preparação, uma grande ambição e, porventura,
alguma ajuda, só poderia trazer factos e números verdadeiros. Algo tão fácil
como dizer crescimento ou dívida. E todos os opositores lhe caíram em cima, com
outros factos e outros números. É uma discussão sem fim, pois o exercício será
sempre inconclusivo. Ao fazer o que fez, Sócrates conseguiu pôr-se no centro
das atenções e colocar a discussão no terreno que mais lhe convém. E, pelo
caminho, desviar-nos daquilo que verdadeiramente deve ser escrutinado. Um
político deve ser avaliado, em primeiro lugar, pela sua forma de fazer
política.”
sábado, 20 de abril de 2013
Fado
Já tenho idade para ter juízo.
Contudo, há qualquer
coisa que sempre me inquietou e me continua
a impelir a não ficar parado e a tentar inovar
permanentemente.
Melhor.
Talvez não se trate de inovar, mas de lidar no presente, com
as ferramentas de hoje.
Só que, o hoje, está sempre a mudar.
E quem vive o hoje, corre o risco de ser acusado de
progressista. Por vezes, também de comunista.
Confesso: há uma parte do passado, do meu País, da minha cidade
e da mina Aldeia, que não me interessa.
Mas, que não esqueço.
Continuamos um País atrasado.
Cada vez mais atrasado, velho, retrógrado e cinzento.
Mas, gosto de Fado.
De ouvir, entre
outras e outros, Aldina Duarte…
E com
ela lá vem o Fado. O Fado de hoje. Que é
igual ao de ontem.
Mas completamente diferente.
O mesmo, infelizmente, não se passa com o País, que está a ficar cada
vez mais igual ao antigamente.
Troca
No próximo dia 21 a UGT troca de liderança.
Entra um tal de Carlos Silva e sai o tal João Proença.
Durante cerca de 18 anos, Proença teve um papel importante: foi a marioneta de serviço no suporte do regime para cortar nos direitos dos trabalhadores.
Chegou a hora de mudar alguma coisa, para tudo poder continuar na mesma por aqueles lados…
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)
Para o ano de 2013,
foram estabelecidos os seguintes
períodos de defeso para a Pesca no rio Mondego de lampreia.
- Para a pesca de lampreia, de 24 de fevereiro a 5 de março
e de 16 de abril a 20 de dezembro;
- O período de defeso da lampreia estabelecido no Despacho n.º 31596/2008, de 26 de novembro de 2008, termina, em 2012,
a 20 de dezembro, iniciando-se a safra a partir do dia seguinte.
- Entre 24 de fevereiro e 5 de março e entre 22 de abril e 1
de maio, para além da interdição da captura, manutenção a bordo, descarga e
primeira venda de exemplares das espécies em defeso capturadas em águas
interiores não marítimas no Rio Mondego, é interdito calar redes de tresmalho
de deriva e de fundo e as asas das estacadas dirigidas à pesca de lampreia e
devem ser retiradas ou unidas e a rede levantada por forma a impedir a captura
de peixes. (Clique para ver Despacho n.º 1313 de
2013 de 22 de Janeiro).
Entretanto, em finais de Fevereiro passado, Miguel Almeida veio à boca de cena.
Hoje, li o seguinte no Diário de Coimbra.
Isto, quando toda a gente,
minimamente conhecedora do assunto, sabe
que “depois de Abril, por já ter desovado, a lampreia deixa de ter valor.”
Em tempo.
Às vezes a política é feita com autenticidade, sinceridade e verdadeiramente, mas é raro tal acontecer.
Ás vezes a política
tem coerência, mas é raro tal acontecer.
Ás vezes os políticos
são genuínos, mas é raro tal acontecer.
Percebem, agora, porque, em meu entender, certos políticos não passam de "bimbos"?..
Os câmara boys
A estrutura de recursos humanos está invertida.
O profissionalismo foi dizimado pelo clientelismo.
Em tempo.
O que nos vale é que existem excepções...
A Figueira, digo eu, é, portanto, neste caso, também, o contraponto contra natura.
Repito, digo eu...
Mas gostava de saber se mais alguém pensa assim...
O profissionalismo foi dizimado pelo clientelismo.
Em tempo.
O que nos vale é que existem excepções...
A Figueira, digo eu, é, portanto, neste caso, também, o contraponto contra natura.
Repito, digo eu...
Mas gostava de saber se mais alguém pensa assim...
Túnel ao fundo do túnel
«O nosso destino é falhar. Vamos falhar todos juntos. E sem estrebuchar. Há que educar o gosto para a beleza do falhanço colectivo. Imagine que vai ser devorado por um tigre. Não seja lírico. Já lhe disseram que não há alternativa. Lutar com o tigre é inútil (recordo que não há alternativa). O melhor é ficar quieto e deixar-se devorar. E, já agora, deitar uma pitada de sal no lombo, que o tigre gosta da carne apaladada. O trabalho do Governo é tratar deste tempero. Não se preocupe com nada.»
Crónica na íntegra aqui.
Ricardo Araújo Pereira, na Visão desta semana, sobre alternativas e falta delas.
Crónica na íntegra aqui.
Ricardo Araújo Pereira, na Visão desta semana, sobre alternativas e falta delas.
Ai Naval, Naval...
«Vir dizer que os jogadores, que não recebem há quatro meses
- depois de incumprirem todos os prazos e todas as obrigações, depois de
incumprirem com todas as promessas feitas, depois de cheques devolvidos do
presidente da Naval -, cometeram um ato ilegal pelo facto de não treinarem, eu
acho que isto é de alguém completamente desavergonhado, é perder completamente
a vergonha», disse Joaquim Evangelista.
O dirigente sindical desafiou o presidente da Naval a
esclarecer a situação, designadamente a vir dizer se há realmente algum
investidor interessado no clube da Figueira da Foz.
«Então quem são os sérios? Os sérios são os que não pagam e
não honram os compromissos? No mínimo, devem ter respeito pelos jogadores. Já
está na hora de o presidente da Naval dar a cara e dos dirigentes que lá estão
assumirem a verdade», sustentou.
Evangelista desafiou mesmo os dirigentes da Naval a dizerem
se há, de facto, um investidor e a «deixarem-se de brincadeiras com os
jogadores profissionais de futebol».
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Aldrabões..
Dívida pública superou 126% do PIB em Fevereiro...
Estão a ver o problema que foram os 0.6% do PIB devidos ao chumbo do TC!..
Haja Deus...
6% baralha e volta a... tirar...
"É puxar a brasa à minha sardinha, pois é. Estou desempregada e vejo este yo-yo da que já não é fortuna nenhuma. Se o meu coração, por este e outros motivos, sobreviver a 2012/13 podem estudar-me...
Custa, não se pense que é viver à sombra da bananeira. Sabem-me bem os primeiros dias de sol, poder aproveitá-lo. Experimentei fazer coisas que fui adiando enquanto trabalhava, pude fazer babysitting e não o trocava por nada. Mas custa bastante ser diariamente confrontada com a situação, com os 6% que afinal eram meus mas agora já não. Custam os olhares de pena e segue a vidinha (prefiro que a sigam logo), custam as não respostas, custa o subsídio comparado com o que se recebia a trabalhar. E custa-me ser só um número, isso é o que me custa mais."
Em tempo.
Peço desculpa à Marta Spinola, pois ela vota desde os seus 18 anos.
Mas este post não tem cor política, ou não pretende ter. É uma coisa mais egoísta, é sobre ela.
Custa, não se pense que é viver à sombra da bananeira. Sabem-me bem os primeiros dias de sol, poder aproveitá-lo. Experimentei fazer coisas que fui adiando enquanto trabalhava, pude fazer babysitting e não o trocava por nada. Mas custa bastante ser diariamente confrontada com a situação, com os 6% que afinal eram meus mas agora já não. Custam os olhares de pena e segue a vidinha (prefiro que a sigam logo), custam as não respostas, custa o subsídio comparado com o que se recebia a trabalhar. E custa-me ser só um número, isso é o que me custa mais."
Em tempo.
Peço desculpa à Marta Spinola, pois ela vota desde os seus 18 anos.
Mas este post não tem cor política, ou não pretende ter. É uma coisa mais egoísta, é sobre ela.
Que grandes profissionais: “paguem aos Homens”!..
Os jogadores da Associação Naval 1º. de Maio, época de
2012/2013, são um exemplo de dignidade, superação e profissionalismo, como
ontem tive oportunidade de ver ao vivo.
Numa altura em que a equipa vive um período conturbado, com
salários em atraso e com a recente decisão de subtração de 12 pontos na
classificação, a equipa figueirense ganhou um novo fôlego com a vitória ontem arrancada a ferros. Só a um minuto do final
do tempo regulamentar, a Naval conseguiu dar a volta ao marcador através de Marcelo
Santiago, no lance mais bem conseguido e vistoso de todo o encontro, que
envolveu, além do marcador do golo, Pedro Moreira e Carlitos.
A equipa da Madeira tinha inaugurado o marcador aos 19
minutos, na sequência de uma lance de
bola parada. A Naval igualou aos 57, também num lance de bola parada.
Os jogadores da Naval, apesar de todas as dificuldades,
inclusive o ostracismo da cidade – ontem, com muita boa vontade, estariam no
Bento Pessoa 100 espectadores – nunca desistiram e conseguiram dar a volta ao
resultado a 1 minuto do final.
“Paguem aos Homens” - este foi o grito que se ouviu ontem no
Municipal Bento Pessoa no decorrer da partida com o Marítimo B.
Em tempo.
Que sorte tem a Naval em, neste momento, ter um treinador com a dimensão de Álvaro Magalhães.Em tempo.
«Quem é sério no trabalho merece felicidade. Vamos lutar dia a dia para que esta instituição fique pelo menos na II Liga e esperar que surjam novidades positivas, porque todos temos família».
Álvaro Magalhães, tem já um percurso longo no futebol e não consegue encontrar paralelo na sua carreira para uma situação como a que está a atravessar nesta sua passagem pela Naval...
«Nem em África?»
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Nem tudo o que reluz é oiro…
A verdade é o que já se sabia da jogada…
Basta pensar uns
segundos. A troika percebeu que o novo Estado novo do gasparismo não iria poder
suspender a democracia, até porque, pelo menos até aqui, a UE exige que os seus
membros sejam estados democráticos…
É fácil de pereceber, que um projecto de destruição do Estado Social,
no decorrer de vários anos, só poderá ser lançado e concretizado com o apoio de
todos os partidos daquilo que chamam arco da governação, seja lá isso o que for.
Enquanto o PS não contou nas sondagens, a troika tratou Seguro abaixo de cão…
Mas, agora, ao perceberem que estão apoiados, no interior de
Portugal, por um governo cada vez mais fantoche, lembraram-se de que o PS também existe...
Vai daí, da noite pró dia, o subserviente Passos, perante a
troika, mas arrogante, perante os portugueses em geral, passa a querer ser dialogante com Seguro, note-se, no mesmo dia em que a troika o ia fazer…
Entretanto, Seguro já falou: «no essencial, não houve nada de novo nas reuniões com o primeiro-ministro e com a troika».
Mas, atenção, digo eu que há muito deixei de acreditar no
Pai Natal: entre aquilo que se diz em privado e o que se diz à comunicação social, podem existir grandes
diferenças...
Modernices…
Deus guiou Moisés.
A Estrela guiou os Reis Magos.
O Espírito Santo
guiou Pedro, o primeiro Papa.
O Excel, ainda por cima “marado”, guiou Victor Gaspar.
Resultado da “modernice”…
Quem se lixou fomos nós!..
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