O Arouca está a fazer
o seu melhor e os seus jogadores estão de parabéns por isso...
segunda-feira, 31 de março de 2014
O regabofe em ajustes directos
3,5 milhões de euros. Aqui vai uma adivinha: qual era o partido que, entre 2005 e 2011, demonizou os ajustes directos?
daqui
daqui
Ainda o caso dum Hospital colocado dentro de um parque de estacionamento pago
Na reunião de câmara da passada segunda-feira, o parecer que,
há mais de um mês, havia sido solicitado ao responsável da Protecção Civil, a
propósito do parque de estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz,
mais especificamente no que diz respeito à entrada de viaturas em situações de
emergência, foi entregue à oposição no decurso da sessão.
Por esse motivo, não foi discutido na oportunidade.
Entretanto, já deverá ter sido analisado, apreciado e
reflectido pela oposição.
Para além de, certamente, ir ser alvo de discussão política numa
próxima sessão camarária (a próxima é óptima, pois é à porta fechada...), vai
ser tema de uma conferência de imprensa a realizar em breve – segundo o que
acabei de ouvir no programa Câmara Oculta, do Foz do Mondego Rádio, pela voz do
“vereador” Teo Cavaco...
Mais uma vez, este executivo camarário deixou-se ultrapassar,
politicamente falando.
Não sei se, apenas, por inabilidade política, incompetência ou azelhice pura, esqueceu, mais
uma vez, uma coisa básica...
A política e a
culinária devem respeitar o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos,
mas é na sua correcta aplicação que está a arte.
Memórias reprimidas
A descolonização portuguesa foi feita "à pressa"
em Angola, país que ficou entregue a partidos armados que faziam guerra em vez
de política, afirmou o médico António
Passos Coelho, que há 40 anos vivia em Luanda.
A Revolução de Abril apanhou o médico
pneumologista em Luanda, onde residia com a mulher e os quatro filhos, entre
eles o actual primeiro-ministro, e ocupava o cargo de director de hospital e
chefe do serviço de combate à tuberculose.
O primeiro-ministro português admitiu não saber se a
história o absolverá das opções que tomou como governante, e assumiu que
"a maioria dos portugueses", incluindo ele próprio, "não gostou
das medidas difíceis" do seu governo.
Resistir é preciso e é urgente
BAPTISTA BASTOS |
Além do tropeção no idioma (que lhe é comum), esclareço que quem "toma medidas" são os alfaiates e as costureiras; ele, Passos, como governante "toma decisões." Depois, há uma insultuosa falta de pudor, quando assevera que irá "erradicar a fome no nosso país."
Não foi ele que proclamou o "empobrecimento" dos portugueses como estratégia necessária ao equilíbrio das finanças?
Passatempo Fotográfico “ O Mar Da Figueira ”
A partir de amanhã, dia 1 de abril, estão abertas as
inscrições para o passatempo fotográfico "O mar da Figueira".
O desafio é lançado pelo Núcleo Museológico do Mar, em
parceria com o Arquivo Fotográfico Municipal da Figueira da Foz.
O passatempo fotográfico “O Mar da Figueira”, inteiramente
realizado online, tem como objectivo selecionar 20 fotografias inéditas, para
uma exposição denominada “10 + 10 olhares sobre o mar (da Figueira)” que se
realizará no Núcleo Museológico do Mar, nos meses de agosto a dezembro de 2014.
As fotografias devem ser enviadas para o endereço eletrónico
divulgacao.cultura@ cm-figfoz.pt até ao dia 27 de junho.
As normas de participação
podem ser consultadas no sítio www.figueiradigital.com.
Durão Barroso, o ainda Presidente da Comissão Europeia
De vez em quando, alguém da área da actual maioria,
tira mais uma carta da manga.
Desta vez foi Durão
Barroso: em entrevista ao Expresso,
preconiza que a bem do consenso, para além de “os principais partidos estarem condenados a governar em conjunto”, o próximo Presidente devia ter o apoio de
PS, PSD e CDS.
Mais um pouquinho e chegava ao partido único!..
Convenhamos, porém: se calhar, Durão, deve estar fora do
contexto nacional e um bocadinho
baralhado.
O próximo Presidente
da República, independentemente do seu partido, após a eleição, não deveria
apoiar, igualmente, o PS, o PSD, o CDS e, já agora, os restantes partidos?..
Barroso, o "tal que fugiu
para Bruxelas...diga ele o que disser", está a preparar o retorno!..domingo, 30 de março de 2014
Grupo Desportivo Cova-Gala 0/Académica/Sub23 0
"Hoje, tenho a certeza que fiz uma foto que nunca mais vou esquecer. Estou satisfeito! Nem sempre é fácil na fotografia de desporto conciliar o momento com o equilíbrio da imagem, ou seja, composição. Acho que consegui." - Pedro Agostinho Cruz, fotógrafo.
A amizade é uma coisa tão bonita não é?..
"Ex-presidente da câmara da capital algarvia pelo PS diz que ficou com crédito de Aprígio Santos por um valor simbólico. Não revela a verba que despendeu e diz que o fez por amizade."
Em tempo.
Certamente, que na nossa cidade há quem não veja mal algum nisto.
E se lhe perguntarem, até garanta que quem o vê é...falso moralista!
Ou ignorante...
Declaração de interesses.
O autor desta postagem esclarece que os assuntos que afectam o dia-a-dia da cidade em que nos inserimos interessam-lhe.
Contudo, o autor desta postagem desconhece, por ignorância real, que assuntos realmente afectam o dia-a-dia do poder da cidade em que nos inserimos, uma vez que tirando o trânsito, o autor não se recorda de outro assunto que afecte o dia-a-dia do poder da cidade em que nos inserimos.
Os únicos temas que certo poder gostaria de ver tratado nos jornais e nos blogues deveriam focar, ou dizer respeito a cultura, poesia ou flores, entendendo o autor desta postagem que evita esses temas, pois pouco ou nada acrescentaria àquilo que por aí se tem dito e escrito com relação a estes mesmos temas.
Em tempo.
Certamente, que na nossa cidade há quem não veja mal algum nisto.
E se lhe perguntarem, até garanta que quem o vê é...falso moralista!
Ou ignorante...
Declaração de interesses.
O autor desta postagem esclarece que os assuntos que afectam o dia-a-dia da cidade em que nos inserimos interessam-lhe.
Contudo, o autor desta postagem desconhece, por ignorância real, que assuntos realmente afectam o dia-a-dia do poder da cidade em que nos inserimos, uma vez que tirando o trânsito, o autor não se recorda de outro assunto que afecte o dia-a-dia do poder da cidade em que nos inserimos.
Os únicos temas que certo poder gostaria de ver tratado nos jornais e nos blogues deveriam focar, ou dizer respeito a cultura, poesia ou flores, entendendo o autor desta postagem que evita esses temas, pois pouco ou nada acrescentaria àquilo que por aí se tem dito e escrito com relação a estes mesmos temas.
sábado, 29 de março de 2014
FUSING Culture Experience
Para saber tudo sobre este evento, aceda à página do facebook FUSING Culture Experience.
Só porque hoje é sábado...
... fica uma crónica publicada pelo advogado Joaquim Gil no
jornal AS BEIRAS.
“Porque hoje é sábado e que outro melhor motivo poderia eu ter? – , lembrei-me
de recomendar daqui a revisitação de um texto de 1969 de Cristina Torres em resposta
ao inquérito do “Mar Alto”, “Da situação actual da cultura na Figueira” (Coord.
de A. Augusto Menano, Cação Biscaia e Alberto Garrido), de que deixo aqui
extractos bem actuais.
“A cultura é educação consciente do Homem em todos os sentidos:
é o aproveitamento de tudo o que é nobre e elevado, feito pelo Homem para ser um
elemento construtivo da sociedade em que tem de viver, agir e ser útil”.
“Numa cidade onde há um liceu, escolas
técnicas, colégios secundários e primários, grupos isolados da cultura, uma boa
biblioteca onde se realizam conferências que bem merecem pelos assuntos que versam,
e pelos nomes dos conferentes, outra aceitação. (Nestas conferências, diga-se a
verdade, não é muito numerosa a concorrência)”.
“Onde estão afinal os representantes da actual cultura
figueirense? Às vezes dá vontade de gritar aos mortos as palavras de Jesus a
Lázaro: “levanta-te e caminha”.
Não fora o texto do ano de 1969 e arriscaria
dizer que era de hoje, tal a actualidade da crítica e o sentido do texto que
fere certeiro uma certa soberba (dita) cultural que por aí se pavoneia. Mas eu
só me lembrei do texto porque hoje é sábado…”
No país do faz de conta *...
Emanuel e Suzy avançam com queixa-crime na PJ!..
O autor e a intérprete do tema vencedor do Festival da Canção anunciaram em conferência de imprensa que querem ver "responsabilizados civil e criminalmente" os autores das "ameaças e injúrias" de que foram alvo.
... * perde-se tempo demais com notícias estéreis sobre matérias desfocadas, inexistentes ou que não permitem chegar a nenhuma acção correctora dos problemas que são identificados.
O autor e a intérprete do tema vencedor do Festival da Canção anunciaram em conferência de imprensa que querem ver "responsabilizados civil e criminalmente" os autores das "ameaças e injúrias" de que foram alvo.
... * perde-se tempo demais com notícias estéreis sobre matérias desfocadas, inexistentes ou que não permitem chegar a nenhuma acção correctora dos problemas que são identificados.
Portinho da Gala: em 3 anos foram roubados 11 motores, incluindo os 4 que ontem "voaram"...
foto Pedro Agostinho Cruz |
Entretanto, na manhã de ontem, foram detidos, na fronteira
de Vilar de Formoso, dois indivíduos do Leste europeu quando pretendiam viajar
para Espanha transportando quatro motores de embarcações na viatura em que
seguiam.
Ao meio da tarde, a Capitania do Porto da Figueira da Foz
mantinha-se em contacto com as autoridades fronteiriças, para trocar
informações sobre os motores apreendidos e furtados.
Saliente-se que este porto de pesca, situado na freguesia de
S. Pedro, na margem Sul do estuário do Rio Mondego, é gerido pela Câmara da
Figueira da Foz. O presidente da câmara João Ataíde, através do gabinete da
presidência, «lamenta o sucedido».”
Via AS BEIRAS
Promessas cumpridas
«O descrédito social da política contemporânea passa, e muito, pela noção cada vez mais disseminada de que só as promessas de regressão são sérias e de que todas as promessas de transformação que acrescentam dignidade e direitos às nossas vidas são demagogia irresponsável. Quando rigor só pode rimar com sofrimento e melhoria de condições passou a ser uma questão de fé e não uma possibilidade efectiva, a política só pode ser repudiada.
O Governo prometeu empenhar-se em fazer o País "sair desta situação, empobrecendo". Cumpriu uma parte: a do empobrecimento. Os dados esta semana publicados pelo INE relativos a 2012 mostram, de facto, como o Governo honrou a promessa de empobrecer a grande maioria dos portugueses. "
Para continuar a ler clique aqui.
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CAE, 21H30...
“Contracanto” é um projeto musical e teatral que atravessa o universo musical e alegórico do cantor-autor José Afonso, com ilustrações encenadas da sua intemporalidade.
Com encenação de António Leal, este projeto conta, ao vivo, com sete músicos e seis cantores-atores que vão interpretando a música e o universo alegórico de José Afonso, personificando, assim, o próprio eco da sua obra. Pedro é a personagem transversal da narrativa. Através dele, o público revisita momentaneamente o final dos anos 60 e testemunha o seu desencantamento atual. Ricardo, seu filho adulto, vive agora algumas das mesmas angústias experimentadas pelo pai. Nos corredores laterais desta narrativa, os jovens, os cidadãos e as crianças abrem levemente outras portas: negligência, abandono, tecnocracia, sangue-frio, sangue-quente e, claro está, esperança. Um Portugal que canta a poesia de José Afonso e respira… ainda.
daqui
sexta-feira, 28 de março de 2014
Para que serve um vice-presidente de câmara?..
João Ataíde, o independente reeleito numa lista do PS, tomou posse em 19 de outubro passado. Leva,
portanto, cerca de meio ano deste segundo mandato – o primeiro com maioria
absoluta.
Na tomada de posse, o presidente da Câmara da Figueira da
Foz afirmou ter como intenção, nos próximos quatro anos, “prosseguir a consolidação financeira, manter
a eficiência, rapidez e transparência dos serviços municipais, intervir no
espaço público e nos equipamentos, melhorar a qualidade de vida no concelho e
incrementar o desenvolvimento”.
Começou mal, porém, este segundo mandato do dr. João Ataíde:
uma das duas reuniões mensais passou a ser realizada à porta fechada; depois,
surgiu o caso do estacionamento pago no Hospital da Figueira da Foz; a seguir, a polémica no CAE que envolveu
directamente o seu vereador de confiança e agora vice-presidente – o dr. António Tavares. Outras polémicas estão em cima da mesa. Uma,
que envolve também directamente o
seu vereador de confiança - o dr.
António Tavares, pois começou com uma frase do vereador PS no jornal AS BEIRAS:
"... não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."; a outra, que vai ter
novos capítulos, em breve, tem a ver com o facto de “a Câmara da Figueira da Foz ter chamado a si a gestão do EstádioMunicipal José Bento Pessoa, que era gerido há várias décadas pela Naval 1.º de Maio, no âmbito de um protocolo assinado com o clube”.
Presumo que um vice-presidente
de câmara, sirva talvez para substituir
o presidente, quando este está ausente, e usar a sua magnífica cultura,
inteligência e lata visão e experiência política para tentar prevenir e evitar “tiros nos
pés”, que causam sempre danos políticos para os protagonistas, como certamente o futuro nos irá demonstrar...
É estranho, ou talvez não, que quem quer dar a imagem que tudo faz e faz e fará para proteger os
cidadãos figueirenses tenha
assistido e continue a assistir a
tudo isto caladinho, fazendo manobras de
diversão no jornal, direccionadas para
alvos que nada têm a ver com a forma como é gerida a autarquia figueirense, como,
por exemplo, o autor deste blogue e outras pessoas que ousam divergir da
maneira como esta maioria absoluta está a governar os destinos do nosso
concelho.
Seja como for – e oxalá isso não aconteça - arrisca-se a que
um destes dias o presidente, para voltar a mostrar quem manda (as pessoas
esquecem-se com frequência), o despromova de vice para vereador dos cemitérios.
Depois do prometedor salto qualitativo que, como político desta política, deu em meados do ano passado, seria muito mais condizente com a actuação que tem tido nos últimos meses.
Ontem, foi mais um dia de governo à beira de um ataque de nervos
O governo desmente-se a si próprio, o que não é uma técnica
de gestão recomendável.
Persiste um enigma: foi Montenegro que driblou as Finanças
ou estas que desautorizaram o chefe do grupo parlamentar?
O leitor em breve o saberá, mesmo que o governo não nos
brinde com o desmentido do desmentido do desmentido. É claro, porém, que o
PSD está dividido sobre as vantagens do
suicídio português maquilhado de política de austeridade.
Hoje, no jornal i pode ler-se:
“O secretário de Estado da
Administração Pública revelou a jornalistas matéria sensível sobre pensões.
A Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), que
atinge os reformados com pensões acima dos 1350 euros é provisória, mas o
governo está à procura de uma medida de igual valor que mantenha os cortes nas
pensões que até aqui a CES tem garantido.
O que o governo assegurou ontem, através do ministro da
Presidência, é que para além dessa medida - relativamente à qual negou existir
uma formulação definitiva, uma vez que não há conclusões do grupo de trabalho -
"não haverá reduções adicionais de rendimento dos reformados em
Portugal".
A polémica sobre o
novo desenho nos cortes das reformas rebentou ontem depois de vários diários
trazerem na primeira página pormenores sobre a possibilidade de manter os
cortes aos pensionistas perante a necessidade de acabar com a Contribuição
Extraordinária de Solidariedade. A informação revelada era resultado de um
briefing convocado pelo Ministério das Finanças, mas apanhou de surpresa o
primeiro-ministro e o ministro responsável pela coordenação política, Poiares
Maduro, que desconheciam que as Finanças tinham decidido revelar à comunicação
social pormenores do que estava em cima da mesa. Em visita oficial a
Moçambique, Passos Coelho apressou-se a classificar as notícias dos cortes
permanentes nas pensões como fruto da "especulação", mas não deixou
de mostrar claramente o seu desagrado com a decisão das Finanças de divulgar
peças do processo aos jornalistas: "Por vezes assisto ao debate público
sobre estas matérias e penso que ele podia ser mais sereno e mais informado do
que é e espero que os membros do governo contribuam também para isso",
disse o primeiro-ministro.
Quanto à notícia concreta, tanto primeiro-ministro como
ministro da Presidência remeteram-na para o domínio da "especulação".
"Não faz sentido estar a especular, será decidido no governo, não será
decidido sem a minha participação", disse Passos Coelho. Com a ministra
das Finanças ausente de viagem a Washington, coube ao secretário de Estado da
Administração Pública, José Leite Martins, a condução do encontro com
jornalistas que apanhou o núcleo duro do governo de surpresa. A reunião era um
briefing - em que o secretário de Estado aceitou que as informações fossem
atribuídas a "fonte oficial das Finanças".
O problema é que a divulgação não estava coordenada ao mais
alto nível e rapidamente tanto o primeiro-ministro como o ministro da
Presidência se apressaram numa operação de "controle de danos".
Luís Marques Guedes culpou directamente os jornalistas
presentes por, alegadamente, terem transformado uma "conversa em off"
em notícia. "Acho que as interpretações feitas pela comunicação social de
conversas tidas com alguns membros do governo ou com um membro de um governo -
não sei quem tenha sido - é exagerada para não dizer abusiva. Uma coisa é fazer
um ponto da situação sobre os trabalhos que estão a decorrer, outra coisa é
tirar daí conclusões. Se os jornalistas pretenderam transformar uma conversa em
off num ponto de situação num dado adquirido, não chamaria a isso uma fuga de
informação, chamaria a isso uma manipulação de informação". Mas a verdade
é que não se tratava de uma "conversa em off". Secretário de Estado e
jornalistas combinaram - à boa moda dos briefings - o que podia ser atribuído a
"fonte oficial das Finanças" e o que não podia. Mas decididamente
neste governo um briefing é uma actividade maldita.”
Notícias de Lavos
As Festas da Comunidade Lavoense para 2014, vão ter sete iniciativas que se realizam em lugares diferentes da
freguesia.
O programa tem início
em Abril, com o “Cantar das Almas Santas” (há mais de 55 anos que não se realiza), e vai acontecer nos dias 2, 3, 4 e 5 só nos lugares de Outeiro e Franco. No dia 5 será celebrada na Igreja Matriz, pelas 18h00, uma missa por intenção
das Almas falecidas e para entrega de eventuais donativos.
A Corrida de Carretas será no Bizorreiro, a 27 de Abril,
integrada nas Festas de S. Jorge.
A 27 de Julho, nos Carvalhais, integrado nas festas da Senhora da Luz, vai realizar-se o “Roteiro das
Fontes e Lavadouros” (Fonte do Barroco, Largo do Poço, Fonte dos Telheiros,
Fonte das Ruas e Fonte da Lagoa), fazendo-se em cada uma um quadro vivo
tradicional, que finalizará com um almoço convívio (cada um leva o seu farnel).
O Dia da Cultura Lavoense está agendado para 3 de Agosto, em
Santa Luzia, no Sport Clube de Lavos, a partir das 15h00 e está aberto a todos os
grupos da freguesia que queiram associar-se. Inclui um desfile e atuação dos
mesmos.
Entre 8 e 16 de Novembro, nos Armazéns de Lavos, realiza-se
o 7.º Festival das Enguias, que vai contar com muita animação (Folclore,
Concertinas, Grupos de Cantares, bombos, gaiteiros, fados, baile e algumas
surpresas), tudo com o objetivo de valorizar este certame gastronómico.
O último evento está marcado para Dezembro, em data a
anunciar, vai ter lugar na Casa do Povo de Lavos, com a representação da
comédia “A birra do morto”, a representar por um grupo formado com “prata da
casa”
Segundo explicou José Elísio, estas festas estão orçadas em
17.300 euros, e prometem “continuar a unir os lavoenses por uma freguesia ainda
melhor”.
A Junta de Lavos lançou um desafio às empresas: solicitar apoios para as colectividades da
freguesia.
O anúncio foi feito pelo presidente da junta, José Elísio, no
início desta semana, durante a apresentação da Festa da Comunidade Lavoense.
O primeiro donativo já foi conseguido e destina-se à
Sociedade Artística e Musical Carvalhense.
A Aviliz, uma empresa vocacionada para a actividade
agropecuária, “assumiu um compromisso com dois mil euros anuais”, explicou José
Elísio. A empresa compromete-se, assim, a suportar as despesas com a escola de
música da filarmónica da SAMC.
Neste sentido, no dia 5 de abril, pelas 21H30, será assinado
um protocolo, na sede da associação, sita em Carvalhais. Os pedidos de apoio
vão continuar, até porque a freguesia de Lavos tem várias colectividades, para
além dos grupos de escuteiros e de jovens lavoenses.
Por outro lado, a junta de freguesia realiza já amanhã, a
primeira sessão de esclarecimento “para discutir o presente e o futuro de
Lavos”. A iniciativa ter lugar pelas
21H30, no Sport Club de Lavos.
No dia seguinte, à mesma hora, realiza-se uma nova sessão,
na Casa do Povo de Lavos.
Em abril, a ação é dirigida à população de Carvalhais
e decorre, no dia 12, no Centro Recreativo e Cultural Carvalhense. A colectividade de Oucofra é a que se segue (dia 13). No
mesmo dia, nova sessão, mas na Sociedade Artística e Musical Carvalhense.
Segundo José Elísio, as sessões pretendem tão-somente “dar voz à
população” sobre projectos, iniciativas e preocupações relacionadas com a
freguesia.
Em tempo.
Informação recolhida no Blog dos Carvalhais e no jornal AS BEIRAS, edição
papel.
quinta-feira, 27 de março de 2014
Abertura das XXXVII Jornadas de Teatro Amador
imagem sacada daqui |
Esta edição das Jornadas de Teatro Amador vai proporcionar 14 espectáculos em seis freguesias, com 12 das representações a cargo de grupos e colectividades do concelho da Figueira da Foz.
O encerramento das Jornadas será também no CAE, no dia 01 de Junho, a partir das 15h00, com o Teatrão a apresentar a peça infantil “As extraordinárias aventuras do urso polar e da raposa do deserto”.
A peça de hoje, pelo CITEC de Montemor-o-Velho, tem texto de Andrés Lizarraga, dramaturgia, encenação e espaço cénico de Deolindo L. Pessoa e é interpretada por Fernando Campos, Rui Couceiro, F. Capinha Lopes, Quim Zé Carraco, José V. Couceiro (Zé Zé), Andreia Teixeira, Carlos A. Cunha, Maria São José e Judite Maranha.
Não tem pais ricos nem ganhou a lotaria e quer passar a andar de Audi?..
Não desanime: tem (mais) um “presente envenenado” ...
As nossas vidas, nas mãos deste Governo, são cada vez mais uma lotaria...
Agora, até dependem das bolinhas do sorteio!
As nossas vidas, nas mãos deste Governo, são cada vez mais uma lotaria...
Agora, até dependem das bolinhas do sorteio!
Para quem não ainda não sabe o que é ser um politico de sucesso em Portugal, ser um político de sucesso em Portugal é isto...
"Os impostos indirectos tratam todos pela mesma medida, tanto pobres como ricos, razão porque são, nesse aspecto, mais injustos. É essa, aliás, a razão porque eu nunca concordei em taxar cada vez mais os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Ele vale 20% para quem tem muito como para quem tem pouco".
Pedro Passos Coelho, no livro "Mudar", editado em 2010.
"Se ainda vier a ser necessário algum ajustamento, a minha garantia é de que seria canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas".
Será que somos um país de bufos e chibos?
foto Pedro Agostinho Cruz |
Cândida Almeida, ex-directora do Departamento Central de
Investigação e Acção Penal e actual procuradora geral adjunta do Supremo Tribunal
de Justiça ao falar sobre o papel económico e social da justiça nos últimos 40
anos, nas conferências Utopias XXI, do Casino Figueira e do Instituto Superior
de Contabilidade e Administração (ISCAC) - Business School, na noite de
terça-feira passada – e cito o jornal AS BEIRAS – afirmou o seguinte: “Não há
inocentes na violação do segredo de justiça”.
Em tempo.
A fuga de informação, constitui um dos tais problemas de que toda a gente fala e
ninguém resolve neste País.
Será que estamos condenados a ser um país de bufos e chibos?
Ainda os arguidos não foram notificados da Acusação e já
alguém se chibou à imprensa do teor desta...
«Lamento imenso e acho uma vergonha, o que se passa com as
buscas em Portugal, as buscas são divulgadas, os jornalistas já lá estão todos
prontos, ou alguns, as pessoas têm direito à intimidade da vida privada. Aí os
arguidos passam a vítimas e as pessoas condenam-nos», era o que já dizia o antigo
Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro.
Não há carecas na Coreia do Norte?..
O líder norte-coreano Kim Jong Un com a mulher Ri Sol Ju / Reuters |
Os homens norte-coreanos terão de ter o penteado igual ao do líder, de acordo com uma directiva que entrou em vigor em Pyongyang há 15 dias e que se estende agora a todo o país, revelam os media locais.
Portugal, anos setenta do século XX
«Portugal, anos 70 do Século XX, não gostaria de voltar a este País, mas infelizmente estamos cada vez mais perto..»
Em tempo.
Palavras e fotografia de Alfredo Cunha, via Ana Maria Godinho Costa.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Gala Figueira Tv
"Resultados das votações com as percentagens de todos (incluindo os que não ganharam)..." - Fernando Gonçalves, aqui.
Deixemos as flores e voltemos às demolições (II)
Ontem, por causa da publicação desta postagem, recebi na caixa de comentários do Outra Margem
o seguinte comentário:
“António disse...
Acabe-se com esta demagogia verborreica de uma vez por
todas! O meu caro Agostinho conhece o plano de pormenor do Bairro Novo? já
ouviu falar? sabe o que são direitos adquiridos? sabe em que situações, de
acordo com a lei, é possível dar ordem de demolição de um imóvel? Sabe quanto é
que a Câmara teria que indemnizar o privado se quisesse demolir o prédio? Sabe
qual o valor do prédio no imobilizado da empresa? Conhece os pareceres
jurídicos sobre o assunto? sabe que a Açoreana apresentou um projecto de
requalificação do imóvel que foi aprovado e a que não deu seguimento? Sabe que
a Açoreana por duas vezes teve que intervencionar o prédio por ordem da Cãmara
fazendo aquilo que era possível à edilidade obrigar. Sabe que, de acordo com os
juristas, um processo judicial arrastar-se-ia anos e anos e a situação ainda
era pior, porque a Câmara perderia de certeza? Sabe de todas as démarches e as
entidades contatadas para resolver este problema? Sabe os técnicos e horas que
foram investidas na busca de uma solução? Pois é, o problema é falar sem saber.
E a sua ignorância nesta matéria é que compara duas situações que,
simplesmente, não são comparáveis. Caro Agostinho: escreve do que sabes e o que
não souberes pergunta (estou disponível se souber responder) e estuda.
Cumprimentos. António Tavares
25 Março, 2014 15:09”
De imediato, teve a seguinte resposta do autor deste blogue:
“Antonio Agostinho disse...
Então, aproveitando a sua boa vontade, ficam algumas
perguntas, creio que do interesse de quase todos os figueirenses:
Quanto é que a Câmara, neste caso concreto, teria que
indemnizar o privado se quisesse demolir o prédio?
Qual é o impedimento pra o cumprimento da lei, do valor do
prédio no imobilizado da empresa?
O que dizem os pareceres jurídicos sobre o assunto?
Porque é que a Açoreana apresentou um projecto de
requalificação do imóvel que foi aprovado e não deu seguimento?
Não era obrigação da Câmara zelar pelo cumprimento dos
seguimento do projecto?
Porque é as situações não são comparáveis?
A Câmara do Porto tem mais poderes legislativos ou mais
competências legais que a Câmara da Figueira?
Porque é que a Câmara perderia de certeza um processo
judicial?
Seguindo o seu raciocínio estamos num país sem lei - os
tribunais não funcionam?
Sobre a minha ignorância - que é real.
A culpa não será da Câmara que não disponibiliza a
informação aos habitantes do concelho?
Será com reuniões à porta fechada - para os munícipes e para
os jornalistas - que se incentiva à participação na vida colectiva do nosso
concelho?
Cumprimentos
25 Março, 2014 16:50”
Como não obtive resposta, não vou perder mais tempo com a
pseudo-exegese do António Tavares.
Não vou, por uma
razão muito simples - por muito que tenha escrito, faltou-lhe a
humildade de se reconhecer também, a ele, como parte do problema.
O cerne da questão, como António Tavares muito bem sabe, é
outro, bem mais complicado.
É o medo.
Na Figueira não há a Câmara
e os privados.
Na Figueira, há
apenas e só quem tenha relacionamento com e com a Câmara - omnisciente e
omnipresente - isto é, de uma forma ou de outra toda a gente depende da Câmara,
ponto.
No fundo, no fundo os “democratas”, como se intitulam, não
querem o debate, preferem como a pseudo-exegese demonstra, atirar-se
às pernas.
Por outras palavras, preferem tentar matar o mensageiro a discutir a mensagem...
Tivesse António Tavares, que não é arguido ou suspeito no seu percurso
camarário do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade, uma réstia
de dignidade, uma réstia de moralidade, e seria o primeiro a condenar este tipo
de comportamento, que também conheceu e foi vítima, quando estava do outro lado.
Mas não. António Tavares acha-se uma vítima, a única vítima.
E no PS, neste PS, de
que se tornou militante nas circunstâncias e no período temporal conhecido, as
vítimas reagem sempre da única forma que conhecem - à canelada.
Os meus melhores cumprimentos senhor vereador.
Assim a vida passa vagarosa: O presente, a aspirar sempre ao futuro: O futuro, uma sombra mentirosa.
“Das coisas mais difíceis que há na vida é prever o futuro,
dizia Miguel Torga em 1948 no “Diário”. A afirmação é evidente. Serve para
qualquer um de nós - para a cidade ou país onde vivemos ou até este planeta
onde partilhamos este mundo globalizado que criámos.
Embora “nem possa ter a certeza dos processos nem a
verificação dos fins”, como refere Pessoa, no “Livro do desassossego”, posso ao
menos definir objectivos para, caminhando, para eles ir criando o caminho.
O que não posso nem devo, enquanto responsável político, é
limitar-me a gerir a res pública de uma forma avulsa, condicionado à obrigação
de tratar o lixo, limpar a cidade e pouco mais. Ou condicionar-me a actos
avulsos de celebração cultural, mais popular ou mais erudita, permitindo carnavais
sem identidade ou satisfazer-me com iniciativas sem enquadramento num plano de
futuro.
A Figueira, cuja actividade portuária foi importantíssima nos
séculos XVII e XVIII, que teve uma incomparável actividade turística dos finais
do século XIX e até meados do século XX, adormecida por tão notáveis êxitos,
acabou por não definir novos objectivos, terminados os anos de ouro. Se “o
caminho se faz caminhando”, não é menos verdade que não chegaremos onde não
sabemos para onde ir.
Talvez que o facto de termos agora um responsável regional
possa ajudar a definir objectivos através das sinergias que potenciem todos e
cada um dos concelhos da nova CIM. E que, na falta de recursos, ao menos se
consagre no planeamento regional e local os objectivos que verdadeiramente merecem
a região e o concelho.”
Em tempo.
O título é do Poeta Antero de Quental (“Sonetos” 1860-62) e é uma escolha do autor do Outra Margem.
O porquê da centralização da fiscalização bancária na Europa
A figura da semana:
|
“Anda tudo para aí muito satisfeito com o facto de a União
Europeia ir finalmente concentrar no BCE os mecanismos de fiscalização
bancária, algo que há muito já deveria ter sido feito, dizem.
De facto, deveria; mas não foi, e não é por acaso que não
foi; e agora é, e não é por as instituições e os deputados europeus terem
finalmente feito o que já deveriam ter feito.
O que acontece é que a crise financeira vai chegar agora aos
grandes bancos europeus.
A crise financeira (que não tem nada a ver com a crise das
dívidas soberanas, que é a consequência directa do Tratado de Lisboa) resulta de
o enriquecimento bancário se ter feito através de processos especulativos que
estoiraram quando as pessoas, por efeito desses mesmos processos que aumentaram
a desigualdade, começaram a empobrecer - a especulação alimenta-se do
enriquecimento das vítimas, se estas empobrecem, morre. Os bancos pequenos não
tinham como fugir às consequências da crise e estoiraram; mas os bancos grandes
estão exactamente na mesma situação, ou pior, porque a sua capacidade
especulativa é muito maior.
Eu já escrevi há anos que o Deutsche Bank deve ter um buraco
tão grande que a Lua cabe lá dentro; até agora, têm conseguido esconder esse
buraco, mas isso não vai durar muito mais; e quando ele estoirar, quem o vai
assumir? A Alemanha vai fazer o mesmo que Portugal fez?
Claro que não! A Alemanha vai chutar o problema para a
Europa, para o BCE, para nós!!!
Nós ainda vamos ter de contribuir para tapar o buraco do
banco da Alemanha. Já estamos a contribuir, este processo das dívidas soberanos
está a ser usado para tapar esse buraco à nossa custa; mas não chega, é preciso
mais, muito mais.
Portanto, já sabem: o processo em curso, o trabalho
apresentado pela Elisa Ferreira, não é o resultado da acção dos deputados em
defesa da Europa, é o resultado da acção das instituições europeias ao serviço
da Alemanha.”
terça-feira, 25 de março de 2014
Para mais tarde recordar
foto Paulo Pimenta |
Um blogger acima das possibilidades...
Em tempo.
Pouco tenho a dizer. Apenas, como sempre, aquilo que penso... E estou a pensar nos políticos em geral.
Que está a chegar ao limite da dignidade a capacidade de ser
um moço de recados alheios.
Que se está a prescindir da própria consciência e dignidade
para conseguir ser, não eleito do povo, mas mandarete teórico de alguns
milhares de militantes partidários controlados pela máquina partidária.
Que se está a agravar aquilo que vejo há
muito estar a acontecer: as minorias partidárias falseiam o resultado das eleições, impedindo o contacto do eleito com os eleitores (que
não são, claro, as bases partidárias).
Que está a crescer entre o povo o sentimento de que os eleitos não são seus representantes.
Que cada vez percebo melhor, por que se recusam os partidos a
dialogar entre si: querem o poder todo.
QUEM É IGUAL A QUEM? OU A RESISTÊNCIA HERÓICA DAS MULHERES DA COVA/GALA
Adelino Tavares da Silva, o autor deste inédito, foi meu Amigo e um grande
jornalista deste País, tendo chegado a ser Director do extinto «O Século», a
seguir ao 25 de Abril de 1974.
Quando morreu pertencia ao quadro de jornalistas
do também já extinto «O Diário».
Adelino Tavares da Silva tinha raízes
familiares no nosso concelho, pois o seu Pai – o Comandante Rainho – era da
Gala.
Como dizia Adelino Tavares da Silva, «é a contar estórias que a gente se entende».
Tinha tomado conhecimento deste evento há uns dias numa conversa onde dei conta do entusiasmo com os que os trabalhos estão a decorrer.
Francisco Sanchez, é o Encenador.
Portanto, no dia 5 de abril todos ao CLUBE MOCIDADE COVENSE!
Este "é um problema estritamente da administração do Hospital?..
foto António Agostinho |
Solicitado pela bancada do Movimento Somos Figueira, o
parecer da Protecção Civil sobre o novo parque de estacionamento do Hospital
Distrital da Figueira da Foz já foi entregue ao executivo, mas os vereadores da
oposição só foram informados há minutos, no decorrer da própria reunião, pelo
que o assunto só será discutido numa próxima reunião. Ainda assim, numa breve
apreciação, João Ataíde, presidente da autarquia, admitiu que o relatório da
Protecção Civil "levanta algumas questões e não é favorável à solução ali
implementada", havendo "melhorias a efectuar na sequência das
críticas". O edil sublinha, no entanto, que este "é um problema
estritamente da administração do Hospital". (Via Foz Do Mondego Rádio)
Deixemos as flores e voltemos às demolições
Avenida 12 de Julho, Gala. Foto de António Agostinho sacada daqui |
Ontem no Porto começou a ser demolida uma antiga fábrica que era um foco de
tráfico e consumo de droga.
De acordo com a autarquia, o processo de tomada de posse
administrativa do terreno, com “cerca de 130 metros de comprimento por 95 de
largura”, foi iniciado “apenas 2 semanas” depois de Rui Moreira ter sido
empossado presidente da Câmara, tendo em conta “problema social gravíssimo” do
espaço.
As demolições começaram, segunda-feira, porque terminaram na sexta-feira “os trâmites
legais e o prazo dado em edital para que os proprietários tomassem medidas”,
justifica o site do município portuense.
Pela Figueira é o que sabemos.
António Tavares, vereador PS, no poder há quase 5 anos.
“... não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e degrande fluxo de turistas e locais..."
A Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...
Das flores
“Obviamente,
queriam-me calado. Conheço-lhes os dotes censórios quando tinham poder para tal
e deles fui vítima, sem rebuço nem decoro. Incomodam-se com a poesia, com a
simples poesia ou com a descrição de factos, de meros factos. Vitupério!
Gritam as bruxas.
Preferem o silêncio e a omissão e rejubilam no ruído cáustico das suas macabras
danças.”
(António Tavares, vereador PS,
no jornal AS BEIRAS)
Em tempo.
Aos cinquenta e tal anos,
será que o vereador queria, finalmente, ter
encontrado alguém carinhoso, atencioso, que lhe faça as vontadinhas todas e
que, mesmo passados 5 anos, continue a oferecer-te flores?..
Não será, talvez, ingenuidade a mais?
Como escreveu Mao Tse Tung: “deixai
que cem flores desabrochem e que floresçam as discussões”.
Entre as cem flores, algumas sempre resistem
ao tempo e à secura. Entre as begónias e gladíolos, pode ser que permaneça alguma rara.
Por exemplo, uma gardénia ou uma centáurea...
segunda-feira, 24 de março de 2014
O programa de empobrecimento está a ser um êxito!..
Com uma invejável determinação e coragem o Governo tem
conseguido transformar milhões de portugueses em pobres, os chamados novos pobres, pelo que o nosso índice de
felicidade tem vindo a subir sustentada e estruturalmente.
O país está melhor! «Quase dois milhões de pessoas em risco de pobreza. 10,9% da população em privação material severa», são resultados estimulantes...
É verdade que existe uma pequena minoria que tem sido discriminada, mas...
“Autarquia assume gestão do complexo desportivo do Estádio Municipal José Bento Pessoa”, uma questão que interessa a todos os Clubes do nosso Concelho que vai ser discutida e votada amanhã em reunião de Câmara
Texto hoje publicado no jornal AS BEIRAS:
“A Câmara da Figueira da Foz chamou a si a gestão do Estádio
Municipal José Bento Pessoa, que era gerido há várias décadas pela Naval 1.º de
Maio, no âmbito de um protocolo assinado com o clube. A denúncia do acordo acontece
na sequência da expiração da validade do documento, no dia 14 de fevereiro último.
Deste modo, a autarquia evita pagar indemnizações ao coletivo navalista.
Todavia, o novo regulamento da utilização do complexo desportivo
não agrada a ninguém, incluído a Naval.
Por sua vez, o Ginásio Clube Figueirense, que recuperou a
secção de futebol ao abrigo de um protocolo com a empresa privada Academia 94,
manifestou o seu descontentamento através de carta enviada ao executivo
camarário, a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso.
Na extensa missiva, o Ginásio alude a “anos e anos de sistemáticos
incumprimentos e violações flagrantes do protocolo de concessão das instalações
desportivas do estádio municipal”. Mais à frente acrescenta que o novo regulamento
viola alguns princípios que regem a gestão pública, advogando a sua “clara
nulidade”.
A direção ginasista invoca a “violação dos princípios da igualdade
e da livre concorrência” e critica a “atribuição de uma condição preferencial a
uma entidade [Naval]”.
Por outro lado, adverte que, “caso a salvaguarda dos
referidos princípios não seja assegurada pelo regulamento”, recorrerá aos meios
legais a seu dispor.
O peso da história
A proposta de regulamento do executivo municipal que vai
amanhã a votos na reunião de câmara dá preferência à Naval na utilização dos
campos sintéticos. A autarquia baseia-se no histórico dos clubes e associações que
utilizam ou pretendam utilizar o equipamento desportivo, o que coloca os
navalistas no topo da lista de utilizadores.
Recorde-se que o protocolo celebrado entre a autarquia e a
Naval que vigorava desde 2009 foi alterado em 2011.
Entre outras cláusulas, previa um apoio mensal de 10 mil
euros para a secção de formação do clube e em caso de denúncia unilateral do documento
pela autarquia esta teria de pagar as obras realizada pela Naval no estádio municipal
desde 1989.
Este segundo artigo caiu com a revisão do documento e o apoio
desceu para 7.500 euros.
O pagamento da água, eletricidade e gás pela câmara também
foi anulado, passando a despesa para a Naval.
Porém, como a autarquia nunca pagou os 7.500 euros e os
contadores mantiveram-se em seu nome, o clube remetia a fatura dos três
serviços para a autarquia. De resto, neste encontro de contas, a Naval é
credora.
Impedido de utilizar
os sintéticos
A Naval exige ao Grupo Desportivo da Chã uma verba mensal pelo consumo de água, eletricidade
e gás. Como ainda não houve acordo, este clube amador de Tavarede que utiliza
os campos de treinos do estádio municipal há mais de 30 anos está impedido de
utilizar os relvados sintéticos, desde há duas semanas. Fátima Trigo, presidente
do GDC, afiança que, sem o apoio da câmara, as verbas agora exigidas pela Naval
(300 euros por mês) “são incomportáveis”. Por outro lado, exige igualdade de condições
na utilização dos equipamentos municipais.
A União Desportiva da Gândara tem o seu próprio campo com
relva artificial, o primeiro dos dois de que o concelho dispõe. O clube não necessita,
portanto, do estádio municipal. Contudo, o presidente, Antonino Oliveira, mostra-se
“solidário com os clubes que contestam o direito de preferência” que a autarquia
concede à Naval. O dirigente gandarês aproveita para exortar a câmara a
municipalizar o campo de Bom Sucesso, “para poder servir os clubes do norte do
concelho”.
O executivo municipal recusou-se a falar sobre o assunto antes
da reunião de câmara de amanhã. E, apesar das tentativas, não foi possível
recolher declarações da Naval 1.º de Maio.”
“louvor e simplificação de José Penicheiro”
Zé Penicheiro faleceu no passado dia 15.
Na altura Fernando Campos escreveu o seguinte:
E como o prometido é devido cá está o "depoimento que foi um pouco para além da ditirâmbica palermice circunstancial" do Fernando Campos
(pode ser lido na íntegra, clicando aqui).
Termina assim.
“Quando o conheci, em 1981, trabalhei com ele em
publicidade. Aprendi imenso (a relevância do seu contributo para a linguagem
desta arte de comunicação dava para escrever um tratado, um capítulo à parte na
sua vasta obra criativa (só semelhante ao de outro figueirense, Cândido Costa
Pinto. Este até com obra teórica publicada sobre o assunto, embora nunca tenha
exercido actividade na região). Mas em 84 (ou 85), quando trabalhei para ele -
na impressão serigráfica dos seus trabalhos – já ele se dedicava finalmente, em
exclusivo, à sua paixão de toda a vida, a pintura. Tinha mais de sessenta anos.
Numa idade em que a maior parte dos homens calça as pantufas
e se senta ao borralho a olhar para ontem, Penicheiro preparava-se para começar
outra vida. Criativa. E para consumar a sua obra – uma obra que teria, contudo,
um carácter sempre reminiscente, também a olhar para ontem, numa espécie de
interminável “Amarcord”.
Todavia, ao contrário de Fellini, não existe em Penicheiro o
conflito, o pormenor, o improviso, a blasfémia, o humor (ou o sarcasmo), a
revolta, a gargalhada, a obscenidade, a subversão, o grito.
Não há rostos, nem olhares, nem expressões na sua obra. Nem
se vêem das mãos as linhas da vida, ou as unhas negras e as calosidades. Apenas
vultos. Os homens, de chapéu; as mulheres, de lenço na cabeça, sempre curvada.
Tudo sob um manto intrincado de manchas opacas, numa densa bruma esquartejada
de harmoniosas decomposições tonais atenuadas. E uma indelével impressão de
nostálgica e solene mansidão resignada.
Penicheiro não pinta o que vê, pinta o que viu. Ou melhor, a
impressão com que ficou.
Foi esta visão sentimental, silenciosa e velada pela
distância do tempo que talvez tenha tranquilizado os novos (e até os velhos)
burgueses. A-do-ra-ram. Penicheiro tornou-se mesmo o artista mais premiado e
homenageado pelos “clubes de
serviço”. Arrematavam tudo, em alegres e
selectas jantaradas. À peça ou à molhada.
A consagração popular veio depois, naturalmente. O povo,
como é sabido, aplaude sempre os vencedores.
Porém, a coroa de glória de Zé Penicheiro, a verdadeira
consagração, surgiu já quase no fim da sua vida (e carreira, que os artistas
trabalham sempre até ao fim), em 2004: a encomenda de um mural monumental pela
Universidade de Aveiro, para comemoração dos seus trinta anos.
Nada mal. Para um homem que se tinha feito a si próprio, que
se gabava de nunca ter ido à escola e de toda-a-vida ter nutrido um sincero
desprezo pelo conhecimento académico.”
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