quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Joana e os jornalistas
"... Joana Amaral Dias nunca aceitou férias milionárias na neve, pagas por Ricardo Salgado, que assim - durante anos - foi comprando o silêncio de directores e editores de órgãos "de referência" na comunicação social. Será também ela a revelar-nos um dia a tal misteriosa lista de avençados do Grupo GES que nenhum "jornalista de investigação" até hoje conseguiu trazer a público?"
Pedro Correia, via Delito de Opinião
Pedro Correia, via Delito de Opinião
"FILHOS DA PUTA"... (Que outro título dar a isto?)
"É impossível que a CGD tenha concedido créditos de centenas de milhões de euros sem quaisquer garantias e que isso apenas fosse do conhecimento dos administradores de honestidade duvidosa que os concederam. Nem quadros do interior do banco, nem auditores externos, nem os ministros das Finanças, nem sequer o Banco de Portugal? Ninguém acredita que um grande banco público tenha sido conduzido à beira da falência depois de esbanjar milhares de milhões de euros sem que ninguém tivesse reparado.
O que é evidente em relação à CGD também é evidente em relação a todos os bancos que foram à falências ou estiveram à beira disso. Ninguém viu por uma razão muitos simples, a banca deu de ganhar a muita gente, altos quadros do Estado tinham na banca o emprego seguro para os filhos, os políticos tinham na banca promessas de carreiras bem remuneradas quando deixassem a política.
Enquanto empresas e cidadãos eram espremidos pela banca sempre que precisavam de um crédito ou da prestação de serviços, havia umas centenas de pessoas que tinham todas as facilidades e beneficiavam das vantagens do acesso fácil ao dinheiro barato do BCE. Os bancos tinham lucros e todos os seus quadros recebiam prémios, os amigos tinham facilidades, havia milhões para jogos na bolsa e compras de casas de luxo no Algarve.
Na hora da verdade todos desapareceram, eram como o Carlos Costa que no BCP tinha o pelouro das relações internacionais mas não sabia de nada, até foi promovido a governador do Banco de Portugal, tal como um outro distraído, um tal Vítor Constâncio, foi enriquecer para o BCE.
O que se passou na banca foi uma pilhagem colectiva onde desde os chefes das agências aos altos responsáveis do regulador estiveram envolvidos. Esta pilhagem foi um dos maiores atentados à economia do país em toda a sua história e lamentavelmente vai ficar impune."
Via Jumento
O que é evidente em relação à CGD também é evidente em relação a todos os bancos que foram à falências ou estiveram à beira disso. Ninguém viu por uma razão muitos simples, a banca deu de ganhar a muita gente, altos quadros do Estado tinham na banca o emprego seguro para os filhos, os políticos tinham na banca promessas de carreiras bem remuneradas quando deixassem a política.
Enquanto empresas e cidadãos eram espremidos pela banca sempre que precisavam de um crédito ou da prestação de serviços, havia umas centenas de pessoas que tinham todas as facilidades e beneficiavam das vantagens do acesso fácil ao dinheiro barato do BCE. Os bancos tinham lucros e todos os seus quadros recebiam prémios, os amigos tinham facilidades, havia milhões para jogos na bolsa e compras de casas de luxo no Algarve.
Na hora da verdade todos desapareceram, eram como o Carlos Costa que no BCP tinha o pelouro das relações internacionais mas não sabia de nada, até foi promovido a governador do Banco de Portugal, tal como um outro distraído, um tal Vítor Constâncio, foi enriquecer para o BCE.
O que se passou na banca foi uma pilhagem colectiva onde desde os chefes das agências aos altos responsáveis do regulador estiveram envolvidos. Esta pilhagem foi um dos maiores atentados à economia do país em toda a sua história e lamentavelmente vai ficar impune."
Via Jumento
Longe vão os tempos, mas querem ver que ainda existe alguma memória!..
Diário Coimbra 30 janeiro de 2019 |
Abraham Lincoln: "A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo"...
Veja a diferenças...
São 90 MIL EUROS, COM IVA A 6%, pois a obra é da Câmara Municipal... Contudo, se taxa a aplicar fosse de 23%, que é o que paga um cidadão normal, o custo iria para cerca de 120 MIL EUROS!..
Esta reconstrução vai ficar mais cara que o custo de um apartamento na marginal!..
Esta reconstrução vai ficar mais cara que o custo de um apartamento na marginal!..
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Sem título...
"Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República em 2019, está decidido a vetar uma Lei de Bases da Saúde aprovada à esquerda, só com os votos do PS, do PCP e do BE, a mesma esquerda que sozinha no Parlamento aprovou a criação do Serviço Nacional de Saúde, com os votos contra da direita - PPD e CDS e de Marcelo Rebelo de Sousa deputado em 1979."
Pedida apreciação legal sobre obras do Cabedelo pelos vereadores Tenreiro e Babo
Na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS pode ler-se que "Carlos Tenreiro e Miguel Babo avançaram com um pedido de apreciação legal das obras do Cabedelo.
“Entendem que existem graves desconformidades com a lei acerca do projecto de obras do Cabedelo, pelo que, depois de questionarem o presidente da Câmara da Figueira da Foz, nas duas últimas reuniões acerca das alegadas irregularidades, não tendo fiado esclarecidos, apresentaram um pedido de apreciação legal junto do órgão de polícia criminal ambiental, a Inspecção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, acerca do referido assunto”.
“Para além das condicionantes decorrentes do regime de salvaguarda pela localização na Zona Terrestre de Protecção, transpostas para as Subsecções II e III do Plano Director Municipal da Figueira da Foz”, destacam-se várias “desconformidades”. Os dois vereadores da oposição colocam no topo da lista a rodovia de acesso, argumentando que “a rodovia existente, inscrita no Plano de Praia (PP) 28, é substituída por uma nova rodovia não prevista”.
Os autarcas aludem ainda ao estacionamento. “O projecto apenas contempla uma parte da área prevista no PP 28 (estacionamento a criar), propondo uma nova zona onde este uso não está previsto”, sustentam. Por outro lado, continuam, os “acessos para a circulação ligeira - o projecto não respeita o traçado inscrito no PP28, substituindo-os por outro, sem que se perceba a articulação com os apoios de praia previstos”. A propósito de concessionários, Carlos Tenreiro e Miguel Babo concluem que “o projecto omite os apoios de praia previstos no PP 28, comprometendo a sua viabilidade, ora porque os novos acessos colidem com a implantação dos apoios de praia previstos, ora porque não garantem a acessibilidade”.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS acerca da iniciativa dos citados vereadores, o gabinete da presidência da Câmara da Figueira da Foz declarou: “Não entramos em jogos mediáticos. Responderemos na altura e no local que entendermos por certos”.
Por sua vez, o presidente da Concelhia do PSD e vereador, Ricardo Silva, respondeu: “Esses senhores não representam o PSD”.
Na nota de imprensa, os dois autarcas apresentam-se como vereadores do PSD, apesar de lhes ter sido retirada a confiança política, pela Concelhia daquele partido da oposição.
“Entendem que existem graves desconformidades com a lei acerca do projecto de obras do Cabedelo, pelo que, depois de questionarem o presidente da Câmara da Figueira da Foz, nas duas últimas reuniões acerca das alegadas irregularidades, não tendo fiado esclarecidos, apresentaram um pedido de apreciação legal junto do órgão de polícia criminal ambiental, a Inspecção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, acerca do referido assunto”.
“Para além das condicionantes decorrentes do regime de salvaguarda pela localização na Zona Terrestre de Protecção, transpostas para as Subsecções II e III do Plano Director Municipal da Figueira da Foz”, destacam-se várias “desconformidades”. Os dois vereadores da oposição colocam no topo da lista a rodovia de acesso, argumentando que “a rodovia existente, inscrita no Plano de Praia (PP) 28, é substituída por uma nova rodovia não prevista”.
Os autarcas aludem ainda ao estacionamento. “O projecto apenas contempla uma parte da área prevista no PP 28 (estacionamento a criar), propondo uma nova zona onde este uso não está previsto”, sustentam. Por outro lado, continuam, os “acessos para a circulação ligeira - o projecto não respeita o traçado inscrito no PP28, substituindo-os por outro, sem que se perceba a articulação com os apoios de praia previstos”. A propósito de concessionários, Carlos Tenreiro e Miguel Babo concluem que “o projecto omite os apoios de praia previstos no PP 28, comprometendo a sua viabilidade, ora porque os novos acessos colidem com a implantação dos apoios de praia previstos, ora porque não garantem a acessibilidade”.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS acerca da iniciativa dos citados vereadores, o gabinete da presidência da Câmara da Figueira da Foz declarou: “Não entramos em jogos mediáticos. Responderemos na altura e no local que entendermos por certos”.
Por sua vez, o presidente da Concelhia do PSD e vereador, Ricardo Silva, respondeu: “Esses senhores não representam o PSD”.
Na nota de imprensa, os dois autarcas apresentam-se como vereadores do PSD, apesar de lhes ter sido retirada a confiança política, pela Concelhia daquele partido da oposição.
Foto de Pedro Cruz “trouxe” campeão de surf à Figueira
O surfista Rodrigo Koxa estava no lugar certo à hora certa e apanhou a onda que, iria saber-se depois, fora a maior surfada do mundo (na Nazaré, em finais de 2017), e que acabaria reconhecida pelo Guinness. O fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, não perdeu a oportunidade e fez o “clik” que o iria projectar (ainda mais, além fronteiras).
Via Diário de Coimbra
Via Diário de Coimbra
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
É importante “colocar a Figueira da Foz no mapa mundial das ondas”?
"Hoje o Recordista do Mundo da maior onda surfada no planeta, Rodrigo Koxa, esteve na Figueira da Foz, na Escola Dr.João de Barros. Falámos de sonhos, na dificuldade de alcançar os mesmos e qual o caminho para chegar até eles. Foi uma lição de superação, trabalho e dedicação.
10 anos foi o tempo que demorei a conquistar este sonho. 10 anos de aprendizagem e partilha. Um caminho do qual me orgulho.
Hoje, vivi uma experiência única naquela que também já foi a minha escola. Foi mesmo especial, acreditem! Que aula tão interessante esta que o Koxa nos deu. Quem esteve presente sabe do que estou a falar.
Hoje, mais uma vez, e infelizmente senti a indiferença dos governantes da minha cidade sobre este assunto. Uma vergonha! Não estiveram presentes nem se fizeram representar para receber aquele que é o Recordista da Maior Onda do Mundo, Rodrigo Koxa. Foram feitos 4 convites: Sra. Vereadora do Desporto Mafalda Azanha, Sr. Vereador da Educação Nuno Goncalves, ao Vice-Presidente Carlos Monteiro e ao Presidente da CMFF João Ataíde.
Já me habituei a esta indiferença. Já tive a oportunidade de explicar, mas explico mais uma vez o "truque" para levar isto numa boa: consigo transformar este desinteresse e falta de sensibilidade em motivação. Mas, mesmo assim passo a esclarecer duas ou três coisas.
1º “senhores galos” vocês são os galos da capoeira porque nós existimos. Não duvidem disso!
2º Será que já perceberam que existe uma relação entra a maior onda surfada no planeta e a cidade? O mundo sabe disso”
3º Feliz por tudo isto que aconteceu hoje, mas envergonhado pela vossa atitude. Aliás, pela falta dela.
Que cidade de mar, de surf é esta que recebe assim o surfista detentor do guinness world record.
Obrigado professores, alunos, e a todos aqueles que tornaram isto possível. Sentimos o vosso calor. O mais importante. O melhor. Não duvidem!
Por falar em sonhos: isto um dia vai mudar. Sonhar não custa! E, a ABFM vai ter Escola nova, as obras começam já no próximo mês."
Pedro Agostinho Cruz
"É uma honra sem tamanho estar aqui em Portugal depois de ter surfado a onda da minha vida e reencontrar o Pedro que bateu a foto que mudou a minha vida. Passei a vida inteira a buscar algo especial e aqui juntou-se o talento dele, com uma foto especial, um enquadramento e ângulo especial”, disse hoje de manhã Rodrigo Koxa, na Escola Dr. João de Barros.
“Esta onda mudou a minha vida por completo, sempre surfei na «grande», trabalhei a vida inteira para estar nos dias maiores de ondas gigantes pelo mundo. Entendi que aqui era a «bola da vez», Portugal mudou o cenário das ondas gigantes, Nazaré passou a ser a onda mais cobiçada e tem, cada ano que vem, mais «big raiders» e fotógrafos do mundo inteiro”, afirmou.
O recordista da maior onda surfada esteve acompanhado por Pedro Cruz, o foto-jornalista que captou o momento. Acompanhados por José Castanho (director do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz), inauguraram um mural dessa fotografia histórica.
Recorde-se que Pedro Cruz vendeu a imagem em leilão tendo por objectivo angariar verbas destinadas a apoiar a construção das instalações da Associação de Bodyboard Foz do Mondego, destruídas com a passagem da tempestade Leslie. A imagem foi oferecida à escola pelo comprador que preferiu manter o anonimato.
“É bacana, legal, surfar e pegar ondas mas ainda mais gratificante é saber que podemos fazer parte de uma acção que envolve solidariedade, com pessoas que têm essa empatia de se colocar no local do outro. É muito bonito o gesto do comprador (da foto), porque quem faz caridade não precisa fazer publicidade”.
“Meu sangue é tuga”
Koxa confidenciou que nesta passagem por Nazaré e Portugal descobriu ser descendente de um português: “tenho um avô que fugiu de Portugal na época de conflito e foi para o Brasil. Através deste recorde comecei a trabalhar a cidadania portuguesa. Quero resgatar essa minha origem, até porque me sinto um pouco tuga também, meu sangue é tuga”.
De partida para o Brasil, garantiu ser sua intenção numa próxima oportunidade surfar na Figueira da Foz.
“É importante para cidade receber o recordista do mundo”
A imagem que logo correu mundo é para o foto-jornalista figueirense “um momento trabalhado e pensado durante muitos anos. Foram 10 anos de trabalho e finalmente conseguimos reunir as condições todas e fazer esta fotografia”.
Pedro Cruz mostrou-se “satisfeito por ajudar a minha cidade. É importante para cidade receber o recordista do mundo”.
Apesar do mediatismo à escala global com a imagem captada, admite que “está tudo igual, a vontade e determinação são as mesmas. Esta fotografia deixou de ser minha, é do mundo, as pessoas devem aproveitar esta fase boa, esta energia boa que está a acontecer na Figueira da Foz”.
Sobre a campanha solidária, sustentou que “de certa forma faço parte da Associação, foram eles que me educaram e que mostraram como hei-de olhar para o mar. Isto não é dar nada, é retribuir tudo o que eles me deram até agora. Se Nazaré apareceu na minha vida foi porque acompanhava as provas e as surfadas dos intervenientes que a escola tem, nomeadamente alguns alunos que são referências nacionais e alguns foram campeões europeus e mundiais”.
“Colocar a Figueira da Foz no mapa mundial das ondas”
“Sei o que é surfar na Nazaré, há muitos anos fui um dos pioneiros a desbravar aquela praia numa altura em que não havia motas (de água) nem nada”, disse por seu lado Nuno Trovão, reconhecendo o feito de Rodrigo Koxa.
O responsável pela Associação de Bodyboard Foz do Mondego endereçou igualmente palavras de agradecimento a Pedro Cruz: “o gesto dele fala por si, tenho um grande carinho pelo trabalho dele e pela pessoa que é”.
O seleccionador nacional de bodyboard adiantou que as obras de requalificação da Associação vão começar na próxima segunda-feira: “ainda não temos o dinheiro todo, mas contamos com o apoio do IPDJ, da Câmara, com verbas que angariámos, além do seguro, para fazer uma maior e melhor escola. Não foram fáceis estes meses, ficámos apenas 15 dias sem dar aulas aos nossos alunos. Mas se nós fizemos uma escola há sete anos, vamos fazer outra, maior e melhor com o apoio de toda a gente”.
Para Nuno Trovão, “as obras vão acabar a meio de março. É um excelente timing, a partir de abril começamos a ter muitos mais alunos. Com o bom tempo, dos 60 alunos de inverno passamos para 120 ou 150”, além da normal actividade relacionada com o desporto escolar e outros programas que a associação se encontra a preparar. “Por exemplo, com a Académica, para trazer para figueira os «Erasmus» para surfar". Entretanto, “vamos continuar a fazer o que temos feito nestes 25 anos, produzir campeões de bodyboard e de surf e colocar a Figueira da Foz no mapa mundial das ondas”.
(Jorge Lemos, via Figueira na Hora)
Nota de Rodapé do autor do OUTRA MARGEM:
O recordista da maior onda surfada esteve na Figueira, sem um cêntimo despendido pela autarquia local, acompanhado por Pedro Cruz, o foto-jornalista que captou o momento, para inaugurar um mural dessa fotografia histórica, que vai perpetuar o momento na Escola Dr. João de Barros.
Como não poderia deixar de ser, foram convidados autarcas figueirenses.
Não estiveram presentes nem se fizeram representar para receber aquele que é o Recordista da Maior Onda do Mundo, Rodrigo Koxa.
Foram feitos 4 convites: Sra. Vereadora do Desporto Mafalda Azanha, Sr. Vereador da Educação Nuno Goncalves, ao Vice-Presidente Carlos Monteiro e ao Presidente da CMFF João Ataíde.
Uma vergonha.
Muitos dos eleitos locais veem nos mandatos autárquicos alcançados e renovados uma espécie de alforria absoluta que os isenta e imuniza de toda e qualquer crítica até ao próximo acto eleitoral. A democracia não é isso, e o facto de terem legitimidade não os transforma numa nova espécie de vacas sagradas acima do escrutínio dos meros mortais que se dignam cortejar de quatro em quatro anos.
Competência, seriedade, capacidade para muito trabalho e abnegação, a existência clara de um projecto e uma linha de rumo e de uma política concreta devida e previamente explicadas aos figueirenses, era a fórmula, que de mágico não tem nada, de que o concelho precisa há muito.
O que é porventura mirabolante, e aponta mais para o caminho do pesadelo, é como é que é possível ainda ter no topo do Poder local gente de tão baixa estirpe e tão fraca categoria.
10 anos foi o tempo que demorei a conquistar este sonho. 10 anos de aprendizagem e partilha. Um caminho do qual me orgulho.
Hoje, vivi uma experiência única naquela que também já foi a minha escola. Foi mesmo especial, acreditem! Que aula tão interessante esta que o Koxa nos deu. Quem esteve presente sabe do que estou a falar.
Hoje, mais uma vez, e infelizmente senti a indiferença dos governantes da minha cidade sobre este assunto. Uma vergonha! Não estiveram presentes nem se fizeram representar para receber aquele que é o Recordista da Maior Onda do Mundo, Rodrigo Koxa. Foram feitos 4 convites: Sra. Vereadora do Desporto Mafalda Azanha, Sr. Vereador da Educação Nuno Goncalves, ao Vice-Presidente Carlos Monteiro e ao Presidente da CMFF João Ataíde.
Já me habituei a esta indiferença. Já tive a oportunidade de explicar, mas explico mais uma vez o "truque" para levar isto numa boa: consigo transformar este desinteresse e falta de sensibilidade em motivação. Mas, mesmo assim passo a esclarecer duas ou três coisas.
1º “senhores galos” vocês são os galos da capoeira porque nós existimos. Não duvidem disso!
2º Será que já perceberam que existe uma relação entra a maior onda surfada no planeta e a cidade? O mundo sabe disso”
3º Feliz por tudo isto que aconteceu hoje, mas envergonhado pela vossa atitude. Aliás, pela falta dela.
Que cidade de mar, de surf é esta que recebe assim o surfista detentor do guinness world record.
Obrigado professores, alunos, e a todos aqueles que tornaram isto possível. Sentimos o vosso calor. O mais importante. O melhor. Não duvidem!
Por falar em sonhos: isto um dia vai mudar. Sonhar não custa! E, a ABFM vai ter Escola nova, as obras começam já no próximo mês."
Pedro Agostinho Cruz
"É uma honra sem tamanho estar aqui em Portugal depois de ter surfado a onda da minha vida e reencontrar o Pedro que bateu a foto que mudou a minha vida. Passei a vida inteira a buscar algo especial e aqui juntou-se o talento dele, com uma foto especial, um enquadramento e ângulo especial”, disse hoje de manhã Rodrigo Koxa, na Escola Dr. João de Barros.
“Esta onda mudou a minha vida por completo, sempre surfei na «grande», trabalhei a vida inteira para estar nos dias maiores de ondas gigantes pelo mundo. Entendi que aqui era a «bola da vez», Portugal mudou o cenário das ondas gigantes, Nazaré passou a ser a onda mais cobiçada e tem, cada ano que vem, mais «big raiders» e fotógrafos do mundo inteiro”, afirmou.
O recordista da maior onda surfada esteve acompanhado por Pedro Cruz, o foto-jornalista que captou o momento. Acompanhados por José Castanho (director do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz), inauguraram um mural dessa fotografia histórica.
Recorde-se que Pedro Cruz vendeu a imagem em leilão tendo por objectivo angariar verbas destinadas a apoiar a construção das instalações da Associação de Bodyboard Foz do Mondego, destruídas com a passagem da tempestade Leslie. A imagem foi oferecida à escola pelo comprador que preferiu manter o anonimato.
“É bacana, legal, surfar e pegar ondas mas ainda mais gratificante é saber que podemos fazer parte de uma acção que envolve solidariedade, com pessoas que têm essa empatia de se colocar no local do outro. É muito bonito o gesto do comprador (da foto), porque quem faz caridade não precisa fazer publicidade”.
“Meu sangue é tuga”
Koxa confidenciou que nesta passagem por Nazaré e Portugal descobriu ser descendente de um português: “tenho um avô que fugiu de Portugal na época de conflito e foi para o Brasil. Através deste recorde comecei a trabalhar a cidadania portuguesa. Quero resgatar essa minha origem, até porque me sinto um pouco tuga também, meu sangue é tuga”.
De partida para o Brasil, garantiu ser sua intenção numa próxima oportunidade surfar na Figueira da Foz.
“É importante para cidade receber o recordista do mundo”
A imagem que logo correu mundo é para o foto-jornalista figueirense “um momento trabalhado e pensado durante muitos anos. Foram 10 anos de trabalho e finalmente conseguimos reunir as condições todas e fazer esta fotografia”.
Pedro Cruz mostrou-se “satisfeito por ajudar a minha cidade. É importante para cidade receber o recordista do mundo”.
Apesar do mediatismo à escala global com a imagem captada, admite que “está tudo igual, a vontade e determinação são as mesmas. Esta fotografia deixou de ser minha, é do mundo, as pessoas devem aproveitar esta fase boa, esta energia boa que está a acontecer na Figueira da Foz”.
Sobre a campanha solidária, sustentou que “de certa forma faço parte da Associação, foram eles que me educaram e que mostraram como hei-de olhar para o mar. Isto não é dar nada, é retribuir tudo o que eles me deram até agora. Se Nazaré apareceu na minha vida foi porque acompanhava as provas e as surfadas dos intervenientes que a escola tem, nomeadamente alguns alunos que são referências nacionais e alguns foram campeões europeus e mundiais”.
“Colocar a Figueira da Foz no mapa mundial das ondas”
“Sei o que é surfar na Nazaré, há muitos anos fui um dos pioneiros a desbravar aquela praia numa altura em que não havia motas (de água) nem nada”, disse por seu lado Nuno Trovão, reconhecendo o feito de Rodrigo Koxa.
O responsável pela Associação de Bodyboard Foz do Mondego endereçou igualmente palavras de agradecimento a Pedro Cruz: “o gesto dele fala por si, tenho um grande carinho pelo trabalho dele e pela pessoa que é”.
O seleccionador nacional de bodyboard adiantou que as obras de requalificação da Associação vão começar na próxima segunda-feira: “ainda não temos o dinheiro todo, mas contamos com o apoio do IPDJ, da Câmara, com verbas que angariámos, além do seguro, para fazer uma maior e melhor escola. Não foram fáceis estes meses, ficámos apenas 15 dias sem dar aulas aos nossos alunos. Mas se nós fizemos uma escola há sete anos, vamos fazer outra, maior e melhor com o apoio de toda a gente”.
Para Nuno Trovão, “as obras vão acabar a meio de março. É um excelente timing, a partir de abril começamos a ter muitos mais alunos. Com o bom tempo, dos 60 alunos de inverno passamos para 120 ou 150”, além da normal actividade relacionada com o desporto escolar e outros programas que a associação se encontra a preparar. “Por exemplo, com a Académica, para trazer para figueira os «Erasmus» para surfar". Entretanto, “vamos continuar a fazer o que temos feito nestes 25 anos, produzir campeões de bodyboard e de surf e colocar a Figueira da Foz no mapa mundial das ondas”.
(Jorge Lemos, via Figueira na Hora)
Nota de Rodapé do autor do OUTRA MARGEM:
O recordista da maior onda surfada esteve na Figueira, sem um cêntimo despendido pela autarquia local, acompanhado por Pedro Cruz, o foto-jornalista que captou o momento, para inaugurar um mural dessa fotografia histórica, que vai perpetuar o momento na Escola Dr. João de Barros.
Como não poderia deixar de ser, foram convidados autarcas figueirenses.
Não estiveram presentes nem se fizeram representar para receber aquele que é o Recordista da Maior Onda do Mundo, Rodrigo Koxa.
Foram feitos 4 convites: Sra. Vereadora do Desporto Mafalda Azanha, Sr. Vereador da Educação Nuno Goncalves, ao Vice-Presidente Carlos Monteiro e ao Presidente da CMFF João Ataíde.
Uma vergonha.
Muitos dos eleitos locais veem nos mandatos autárquicos alcançados e renovados uma espécie de alforria absoluta que os isenta e imuniza de toda e qualquer crítica até ao próximo acto eleitoral. A democracia não é isso, e o facto de terem legitimidade não os transforma numa nova espécie de vacas sagradas acima do escrutínio dos meros mortais que se dignam cortejar de quatro em quatro anos.
Competência, seriedade, capacidade para muito trabalho e abnegação, a existência clara de um projecto e uma linha de rumo e de uma política concreta devida e previamente explicadas aos figueirenses, era a fórmula, que de mágico não tem nada, de que o concelho precisa há muito.
O que é porventura mirabolante, e aponta mais para o caminho do pesadelo, é como é que é possível ainda ter no topo do Poder local gente de tão baixa estirpe e tão fraca categoria.
"Ruinosos desperdícios"
Uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada no jornal DIÁRIO AS BEIRAS.
Não se amofinem: o Natal vai chegar (ainda vem longe, mas não faz mal...).O Pai Natal está a olhar os perfis no Facebook. Alguns continuarão a ser contemplados...
"Bárbara Vara pediu 231 mil euros à Caixa Geral de Depósitos, em 2009, para comprar uma casa de mais de 600 mil euros. Ganhou um empréstimo de luxo, sem taxa de juro, e com um prazo superior à esperança média de vida.
De acordo com o Correio da Manhã, a filha do ex-ministro Armando Vara contou que pagava pouco mais de 200 euros de prestação mensal – o que significa que aos 31 anos tinha de viver pelo menos mais 90 anos para pagar a casa."
De acordo com o Correio da Manhã, a filha do ex-ministro Armando Vara contou que pagava pouco mais de 200 euros de prestação mensal – o que significa que aos 31 anos tinha de viver pelo menos mais 90 anos para pagar a casa."
Empreitada de Requalificação Urbana do Cabedelo- 1ª fase
foto António Agostinho |
A empreitada adjudicada em, aproximadamente, 2 640 000,00 € (+ IVA) prevê a construção de infra- estruturas, espaços de lazer e equipamentos de uso público. No decorrer dos trabalhos de preparação da empreitada, foram efectuadas sondagens de enquadramento do molhe com os espaços previstos na empreitada.
Nesta altura, decorrem os trabalhos de modelação dos terrenos e implementação das diversas infra- estruturas."
Nota de rodapé.
O filme tentado passar pela bem oleada máquina de agitação e propaganda da autarquia é sempre o mesmo: ideias aparentemente generosas, desenvolvimento sustentável, requalificação, qualificação ambiental (e compram-se carros novos a gasóleo!...) e outras patranhas que se costumam ler às criancinhas para colocá-las a dormir.
No fim, o que é importante é facturar politicamente.
Politicamente, esta equipa que concorreu pelo PS, dez anos passados, mostrou o que vale: se, sem maioria, ainda deu para disfraçar, com duas maiorias absolutas é o que estão a assistir...
Como escrevi recentemente no jornal DIÁRIO AS BEIRAS, "no Cabedelo sente-se uma paz especial. Por isso, é um local que atrai milhares de visitantes. A protecção da natureza vai confrontar-se com a mentalidade empresarial patente no planeamento desta obra. Está em causa o património natural e a morfologia deste recanto. Os decisores políticos encaram o futuro do Cabedelo como mercadoria, o que vai prejudicar o seu ambiente natural e potenciar a sua gradual destruição.
O turismo depende da sustentabilidade e da preservação. Mas alimenta-se daquilo que vai degradando. O meio ambiente do actual Cabedelo tem que ser protegido. Numa cidade sustentável, tendo as pessoas no centro das decisões, preserva-se o ambiente. Quem olhar para esta requalificação detecta, desde logo, a evidente demagogia desta política, que não serve senão para camuflar a destruição ambiental.
A este executivo falta capacidade de planeamento, coordenação, noção da realidade, dinamismo, criatividade e visão estratégica do concelho como um todo… O Cabedelo precisa de pouco: melhores acessos (incluindo passadeiras em madeira por cima das dunas); manutenção e protecção das dunas; e um balneário com WC para servir os utentes da praia e os amantes dos desportos de mar.
Há uma pergunta que é necessário colocar, não só por causa do Cabedelo, mas também por causa do Cabedelo: quem beneficia com a destruição da natureza, que o mesmo é dizer, da vida?"
Vivemos numa cidade onde muita gente anda a dormir, incluindo alguma comunicação social. A oposição, além de andar a dormir, parte dela anda com problemas colaterais. Depois, temos alguma rapaziada bem instalada e bem remunerada, a prestar serviços à CMFF.
Por fim, temos o bom povo figueirense, que quer é festas e fogo de artifício.
Nada de novo, a tradição remonta ao império romano, em que os candidatos políticos se distinguiam (e se faziam eleger) pela qualidade e sobretudo quantidade da sua clientela, que orbitava à volta da sua carreira e respectivo sucesso.
Num município de média dimensão, como a Figueira, uma investigação minimamente diligente daria para verificar a percentagem da população que recebe apoios da câmara. Repercutindo as "cabeças" em famílias, facilmente se adivinha como se perpetuam no poder certos e determinados autarcas.
É também por isso que na Figueira é sempre carnaval.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Você, caro leitor, também sente vergonha pelo estado a que isto chegou? É bom que sinta, porque a culpa também é sua...
Este, "é o último episódio do programa Linha da Frente, na RTP3.
Enquanto as seitas maçónicas e mafiosas que controlam o bloco central de interesses se vão lambuzando com a coisa pública, à cara podre para toda a gente ver, porque não têm nada a temer, ou não fosse a justiça deste país absolutamente incapaz perante tais figurões, 18 mil milhões de euros são anualmente subtraídos aos portugueses para alimentar a grande máquina da corrupção.
Do compadrio feito de avenças para jotinhas e familiares de autarcas vigaristas, passando por milhares de concurso públicos viciados através do suborno e do pagamento de favores eleitorais, até ao topo da hierarquia política onde se corrompe à grande e à portuguesa, Portugal é um país entregue a gatunos de fato e gravata. Os saques sucedem-se, os criminosos passam entre os pingos da chuva e os danos, que se acumulam, são irreparáveis. Como é irreparável a quebra de confiança na classe política, pagando os poucos justos pela multidão de pecadores.
Somos demasiadamente brandos com os níveis inaceitáveis da corrupção que corrói este país. E ao sê-lo, somo-lo também com os saudosistas do fascismo. E se nada fizermos, se não formos capazes de nos mobilizar para exigir legislação implacável e retroactiva para punir os abusos da elite política corrupta, outros o farão. Outros que trarão consigo o lápis azul, a polícia política e o partido único."
Via Aventar
Medida 55 do programa eleitoral do PS, foi aprovada com os votos da maioria socialista e dos vereadores independentes Tenreiro e Babo. Posição da única presidente de junta PSD não foi tida em conta
O Centro Escolar do Bom Sucesso, cujo lançamento do concurso público foi recentemente aprovado na reunião de câmara, tem um orçamento de um milhão de euros.
O único vereador social-democrata, Ricardo Silva, pediu a retirada daquele ponto da agenda de trabalhos, alegando falta de dados sobre o investimento, mas a maioria socialista rejeitou a proposta. Acabou por ser o único a votar contra.
A Câmara da Figueira da Foz, dona da obra, garante que o Centro Escolar do Bom Sucesso não será construído com o intuito de encerrar escolas nas freguesias vizinhas. No entanto, Célia Oliveira, presidente da única junta do PSD no concelho, Moinhos da Gândara, não comunga da mesma opinião: “Faz-se o investimento e se calhar não se fez um estudo sobre o número de crianças. Há escolas na zona gandaresa com muito boas infraestruturas e com poucas crianças que podiam ser aproveitadas”. O seu receio é que se essas escolas não forem valorizadas, “mais tarde ou mais cedo irão encerrar”.
Os agora vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo, não partilham a posição do vereador PSD e da única presidente de junta do mesmo partido, ao reclamarem um estudo sobre o problema.
“Não somos contra que se melhorem as condições no Bom Sucesso. Mas gostávamos que nos apresentassem dados, um estudo que sustente o investimento no centro escolar”, ressalvou Célia Oliveira.
A escola dos Moinhos da Gândara é frequentada por 15 alunos do 1.º ciclo, oito das quais do 4.º ano. Por seu lado, a escola do Bom Sucesso tem 34 alunos no 1.º ciclo, distribuídos por três salas e uma quarta sala de apoio, e 20 crianças no jardim de infância dos Regateiros.
Carlos Batata, presidente da Junta do Bom Sucesso, disse recentemente ao DIÁRIO AS BEIRAS que estava “ansioso” pelo início das obras do centro escolar, já reclamado pelos seus antecessores.
Via DIÁRIO AS BEIRAS
O único vereador social-democrata, Ricardo Silva, pediu a retirada daquele ponto da agenda de trabalhos, alegando falta de dados sobre o investimento, mas a maioria socialista rejeitou a proposta. Acabou por ser o único a votar contra.
A Câmara da Figueira da Foz, dona da obra, garante que o Centro Escolar do Bom Sucesso não será construído com o intuito de encerrar escolas nas freguesias vizinhas. No entanto, Célia Oliveira, presidente da única junta do PSD no concelho, Moinhos da Gândara, não comunga da mesma opinião: “Faz-se o investimento e se calhar não se fez um estudo sobre o número de crianças. Há escolas na zona gandaresa com muito boas infraestruturas e com poucas crianças que podiam ser aproveitadas”. O seu receio é que se essas escolas não forem valorizadas, “mais tarde ou mais cedo irão encerrar”.
Os agora vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo, não partilham a posição do vereador PSD e da única presidente de junta do mesmo partido, ao reclamarem um estudo sobre o problema.
“Não somos contra que se melhorem as condições no Bom Sucesso. Mas gostávamos que nos apresentassem dados, um estudo que sustente o investimento no centro escolar”, ressalvou Célia Oliveira.
A escola dos Moinhos da Gândara é frequentada por 15 alunos do 1.º ciclo, oito das quais do 4.º ano. Por seu lado, a escola do Bom Sucesso tem 34 alunos no 1.º ciclo, distribuídos por três salas e uma quarta sala de apoio, e 20 crianças no jardim de infância dos Regateiros.
Carlos Batata, presidente da Junta do Bom Sucesso, disse recentemente ao DIÁRIO AS BEIRAS que estava “ansioso” pelo início das obras do centro escolar, já reclamado pelos seus antecessores.
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Surfista Rodrigo Koxa na Escola Dr. João de Barros
Na próxima terça-feira, às 10h00, Rodrigo Rodrigo Koxa estará na Escola Dr. João de Barros.
O recordista mundial da maior onda surfada no planeta vai estar acompanhado pelo foto-jornalista Pedro Cruz para falar de sonhos e na dificuldade da realização dos mesmos.
Neste dia será apresentado um mural da fotografia histórica, com 2x3 metros, captada na Nazaré, e que vai ficar patente na escola.
Recorde-se que o fotojornalista, no intuito de apoiar a Associação de Bodyboard Foz do Mondego, leiloou a fotografia oficial e histórica, que se encontra assinada pelo surfista brasileiro Rodrigo Koxa (e pelo seu autor). O valor do leilão reverteu a favor da Associação de Bodyboard da Foz do Mondego, que perdeu as suas instalações devido à Tempestade Leslie.
Via Figueira na Hora
O recordista mundial da maior onda surfada no planeta vai estar acompanhado pelo foto-jornalista Pedro Cruz para falar de sonhos e na dificuldade da realização dos mesmos.
Neste dia será apresentado um mural da fotografia histórica, com 2x3 metros, captada na Nazaré, e que vai ficar patente na escola.
Recorde-se que o fotojornalista, no intuito de apoiar a Associação de Bodyboard Foz do Mondego, leiloou a fotografia oficial e histórica, que se encontra assinada pelo surfista brasileiro Rodrigo Koxa (e pelo seu autor). O valor do leilão reverteu a favor da Associação de Bodyboard da Foz do Mondego, que perdeu as suas instalações devido à Tempestade Leslie.
Via Figueira na Hora
domingo, 27 de janeiro de 2019
O efeito de palco...
Imagem sacada daqui |
Na Figueira, os políticos dizem o que julgam que o povo quer ouvir. Imaginam que o povo quer ouvir palavras como requalificação, shoping, emprego, empreendedorismo, democracia, mudança, compromisso, corredor verde, PDM, jardim municipal, coreto, rede integrada de transportes, ciclovias, futebol de praia, Madjer, surf, caldeiradas, barnacles, varianas (deveriam querer dizer peixeiras...) flamingos, "é primo".
Se imaginassem que o povo queria ouvir receitas de raia, papagueariam receitas de raia.
Tudo não passa de um espectáculo de encenação, protagonizado por gente pequena, unicamente preocupada com sondagens.
O artifício de de tudo isto, está provado na realidade em que vivem os figueirenses.
Enquanto os figueirenses não reagirem, o efeito de palco permanecerá...
sábado, 26 de janeiro de 2019
A esperança é a arte de conseguir ver mais além...
"Sem qualquer arrependimento (bem pelo contrário), apesar de se ter tornado tudo mais difícil (para mim e para muitos outros) o caminho é em frente, num processo coerente, de verdade e transparência tendo em vista uma sucessão que garanta um futuro de mudança."
- CARLOS TENREIRO
Nota de rodapé.
Como eu entendo o Dr. Carlos Tenreiro!
É a fazer merda, que se vai adubando a vida.
Falo por experiência própria.
- CARLOS TENREIRO
Nota de rodapé.
Como eu entendo o Dr. Carlos Tenreiro!
É a fazer merda, que se vai adubando a vida.
Falo por experiência própria.
Estrada do "enforca cães", num mês passámos do "arranjar" ao "sinalizar"...
"A Cimpor reclamou em tribunal o título de propriedade dos terrenos junto ao mar do Cabo Mondego e perdeu. Entretanto, desistiu de recorrer da sentença. O presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, adiantou, na reunião de câmara, que a cimenteira desistiu da reivindicação da área em questão, passando, assim, os terrenos para o domínio público. Com aquela decisão, a autarquia tem via aberta, ou mais aberta, para realizar obras na zona em causa para valorizar o interesse turístico, geológico e ambiental do Cabo Mondego. A inclusão daquele monumento natural na candidatura a geoparque da UNESCO também deverá beneficiar da desistência da titularidade dos terrenos pela Cimpor, empresa que explorou cal hidráulica durante várias décadas naquele sítio. A intenção da autarquia requalificar da estrada que liga o Cabo Mondego a Quiaios, através da Murtinheira, via panorâmica em terra batida construída pela cimenteira e designada como “estrada enforca cães”, também deverá ser facilitada. A empreitada, de resto, está incluída no orçamento da câmara para 2019. O mesmo acontecerá com o troço ciclável que liga Mira a Pombal, integrando uma ciclovia europeia."
DIÁRIO AS BEIRAS, 26 de dezembro de 2018, via OUTRA MARGEM
Um mês depois, no DIÁRIO AS BEIRAS.
Edição 26 de Janeiro de 2019
"A autarquia vai colocar sinalização nas entradas da estrada “enforca cães” a informar que se tratar de uma via rodoviária particular, da antiga Cimpor. Entretanto, caso venha a confirmar-se que a cimenteira desistiu da acção judicial na qual reivindica a propriedade dos terrenos junto ao mar, na zona onde durante várias décadas extraiu cal hidráulica, e a zona seja declarada direito público marítimo, a câmara deverá transformar aquela acessibilidade numa estrada municipal panorâmica.
“Temos de ter a garantia de que o espaço é público. Poderá vir a ser uma estrada municipal, se depois deste processo que está em discussão entre espaço público e privado. Em princípio, a Cimpor desistiu da acção e o Estado terá de definir o que é público e o que é privado”, esclareceu o presidente da câmara, João Ataíde. Entretanto, adiantou o edil, a autarquia vai colocar sinalização a informar que se trata de uma estrada privada. O autarca respondia a um munícipe, na reunião de câmara, que voltou a alertar para o perigo de derrocada naquela estrada particular, com vistas para o mar, que liga Buarcos e a Murtinheira."
DIÁRIO AS BEIRAS, 26 de dezembro de 2018, via OUTRA MARGEM
Um mês depois, no DIÁRIO AS BEIRAS.
Edição 26 de Janeiro de 2019
"A autarquia vai colocar sinalização nas entradas da estrada “enforca cães” a informar que se tratar de uma via rodoviária particular, da antiga Cimpor. Entretanto, caso venha a confirmar-se que a cimenteira desistiu da acção judicial na qual reivindica a propriedade dos terrenos junto ao mar, na zona onde durante várias décadas extraiu cal hidráulica, e a zona seja declarada direito público marítimo, a câmara deverá transformar aquela acessibilidade numa estrada municipal panorâmica.
“Temos de ter a garantia de que o espaço é público. Poderá vir a ser uma estrada municipal, se depois deste processo que está em discussão entre espaço público e privado. Em princípio, a Cimpor desistiu da acção e o Estado terá de definir o que é público e o que é privado”, esclareceu o presidente da câmara, João Ataíde. Entretanto, adiantou o edil, a autarquia vai colocar sinalização a informar que se trata de uma estrada privada. O autarca respondia a um munícipe, na reunião de câmara, que voltou a alertar para o perigo de derrocada naquela estrada particular, com vistas para o mar, que liga Buarcos e a Murtinheira."
Portugal
Nota de rodapé.
Fernando Pessoa, em vida, teve pouca sorte. Viu os seus muitos e melhores poemas serem ignorados, troçados ou vigorosamente criticados e sempre pelas más razões. Concorreu a um único prémio e a sua excelente “Mensagem” ficou atrás de um livrinho tosco, desinspirado mas “amigo” das entidades premiantes ou de quem elas dependiam. A sua vida privada foi, também ela, banal e nem a paixão pela bela Ofélia o salvou do celibato.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Vem aí o depois da Figueira das hiper-mercearias...
Recordo-me da Gala e Cova, no tempo em que os moradores se abasteciam diariamente em pequenas mercearias ou no Mercado improvisado da Remígo Falcão Barreto, onde os pequenos agricultores das freguesias vizinhas, tinham um sítio para esgotar os seus produtos.
Na Aldeia onde cresci, havia 3 ou 4 tabernas e um café na Gala e outro na Cova, que eram pontos de encontro que proporcionavam uma socialização informal e espontânea que punha em contacto os homens de diferentes gerações.
A Figueira era então uma cidade com lugares cheios de vida colectiva onde se reproduziam velhos costumes pré-capitalistas, como a comunicação directa e livre entre as pessoas.
Quem não se recorda das multidões a fazer "piscinas" no Picadeiro?
Depois, fomos assistindo ao desmoronamento progressivo do Bairro Novo e à reconfiguração capitalista da geografia e da sociedade urbana, num processo que, como um terramoto, abalou e destruiu a Figueira, cidade e concelho, tal como a conhecíamos.
O que se perdeu não foi apenas a parte visível: as redes de convívio, solidariedade e partilha. Foi também o acesso a uma paisagem repleta de história, essencial para a construção da memória, bem como a uma sólida vida cultural, ancorada nessa paisagem e construída ao longo de gerações em torno da cultura vivida nas colectividades, cafés, tabernas e ruas.
Quando a mercadoria vedeta da sociedade do espectáculo, o automóvel, atingiu no imaginário colectivo o estatuto de símbolo maior de prosperidade e emancipação individual, começou a ser posto em prática um novo desenho das cidades.
Estas foram integradas numa ampla rede de mobilidade - as circulares externas na Figueira são um exemplo - ao mesmo tempo em que nas periferias surgiam pólos comerciais, empresariais e residenciais, totalmente subordinados ao automóvel.
As velhas cidades, sem condições para a circulação e o estacionamento em massa, tornaram-se rapidamente obsoletas. Habitá-las deixava de constituir uma vantagem para a maioria da população, dado que toda a oferta, à excepção da cultural, se transferira para fora delas.
Foi assim que, no espaço de uma geração, se desertificaram as cidades deste país.
A Figueira, entre tantas outras, embora com algum atraso, sem dar por ela, também está a sucumbir à nova organização capitalista da geografia urbana, com o shopping, o hipermercado e o automóvel à cabeça de um vasto território que, pela primeira vez na história urbana, não incluía lugares que promovessem o convívio nem a partilha.
Neste momento, na Figueira, o que se reproduz é o egoísmo, a divisão, a passividade.
O que restava da Figueira, que a minha geração conheceu, está a ser pulverizado perante os nossos olhos.
Mas, se há trinta anos era lucrativo arruinar as cidades, transferindo as suas dinâmicas de emprego, habitação ou comércio para novos locais fabricados à pressa na periferia onde, sem obstáculos, o capital mais rapidamente encontrava formas eficazes de se multiplicar, agora esse mesmo capital pretende reocupar as ruínas que ele próprio gerou – e onde se haviam entretanto instalado formas de vida minoritárias, por vezes marginais.
Com a redescoberta burguesa dos encantos da velha cidade, subitamente investida de prestígio e glamour, tornou-se urgente encontrar estratégias para a sua requalificação e revalorização.
Encontramo-nos agora numa fase da configuração capitalista do território urbano em que as cidades reentraram em grande na agenda do investimento público.
É que está a acontecer na Figueira. E não só na área do turismo, dado que as transformações radicais da oferta comercial visam também os residentes locais.
Depois da Figueira das hiper-mercearias vem aí a Figueira dos shoppings...
Na Aldeia onde cresci, havia 3 ou 4 tabernas e um café na Gala e outro na Cova, que eram pontos de encontro que proporcionavam uma socialização informal e espontânea que punha em contacto os homens de diferentes gerações.
A Figueira era então uma cidade com lugares cheios de vida colectiva onde se reproduziam velhos costumes pré-capitalistas, como a comunicação directa e livre entre as pessoas.
Quem não se recorda das multidões a fazer "piscinas" no Picadeiro?
Depois, fomos assistindo ao desmoronamento progressivo do Bairro Novo e à reconfiguração capitalista da geografia e da sociedade urbana, num processo que, como um terramoto, abalou e destruiu a Figueira, cidade e concelho, tal como a conhecíamos.
O que se perdeu não foi apenas a parte visível: as redes de convívio, solidariedade e partilha. Foi também o acesso a uma paisagem repleta de história, essencial para a construção da memória, bem como a uma sólida vida cultural, ancorada nessa paisagem e construída ao longo de gerações em torno da cultura vivida nas colectividades, cafés, tabernas e ruas.
Quando a mercadoria vedeta da sociedade do espectáculo, o automóvel, atingiu no imaginário colectivo o estatuto de símbolo maior de prosperidade e emancipação individual, começou a ser posto em prática um novo desenho das cidades.
Estas foram integradas numa ampla rede de mobilidade - as circulares externas na Figueira são um exemplo - ao mesmo tempo em que nas periferias surgiam pólos comerciais, empresariais e residenciais, totalmente subordinados ao automóvel.
As velhas cidades, sem condições para a circulação e o estacionamento em massa, tornaram-se rapidamente obsoletas. Habitá-las deixava de constituir uma vantagem para a maioria da população, dado que toda a oferta, à excepção da cultural, se transferira para fora delas.
Foi assim que, no espaço de uma geração, se desertificaram as cidades deste país.
A Figueira, entre tantas outras, embora com algum atraso, sem dar por ela, também está a sucumbir à nova organização capitalista da geografia urbana, com o shopping, o hipermercado e o automóvel à cabeça de um vasto território que, pela primeira vez na história urbana, não incluía lugares que promovessem o convívio nem a partilha.
Neste momento, na Figueira, o que se reproduz é o egoísmo, a divisão, a passividade.
O que restava da Figueira, que a minha geração conheceu, está a ser pulverizado perante os nossos olhos.
Mas, se há trinta anos era lucrativo arruinar as cidades, transferindo as suas dinâmicas de emprego, habitação ou comércio para novos locais fabricados à pressa na periferia onde, sem obstáculos, o capital mais rapidamente encontrava formas eficazes de se multiplicar, agora esse mesmo capital pretende reocupar as ruínas que ele próprio gerou – e onde se haviam entretanto instalado formas de vida minoritárias, por vezes marginais.
Com a redescoberta burguesa dos encantos da velha cidade, subitamente investida de prestígio e glamour, tornou-se urgente encontrar estratégias para a sua requalificação e revalorização.
Encontramo-nos agora numa fase da configuração capitalista do território urbano em que as cidades reentraram em grande na agenda do investimento público.
É que está a acontecer na Figueira. E não só na área do turismo, dado que as transformações radicais da oferta comercial visam também os residentes locais.
Depois da Figueira das hiper-mercearias vem aí a Figueira dos shoppings...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Figueira, terra de fitas e de artistas... (ii)
Autarquia falará sobre festivais de cinema
“O presidente da Associação Conquista Panorama, Luís Ferraz, que ficou de se pronunciar ontem sobre a realização de dois festivais internacionais de cinema de 5 a 15 de setembro no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz (ver edição de ontem), declarou que falará sobre o assunto dentro de dias. Aquela associação e a Fila K Cineclube, esta através de Luís Albuquerque, antigo líder da Conquista Panorama e mentor do Festival de Cinema Figueira Film Art, recorde-se, anunciaram os dois eventos para aquele equipamento municipal e para a mesma data. Contudo, apenas deverá ser realizado um dos eventos. O Figueira Filme Art realiza-se desde 2014, numa tentativa de fazer regressar à cidade o gosto pelo cinema, estimulado pelo aclamado Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz, extinto no início dos anos 2000. A Conquista Panorama propõe-se realizar o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz Film Art. A Fila K, por seu lado, pretende avançar com o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz.
“O presidente da Associação Conquista Panorama, Luís Ferraz, que ficou de se pronunciar ontem sobre a realização de dois festivais internacionais de cinema de 5 a 15 de setembro no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz (ver edição de ontem), declarou que falará sobre o assunto dentro de dias. Aquela associação e a Fila K Cineclube, esta através de Luís Albuquerque, antigo líder da Conquista Panorama e mentor do Festival de Cinema Figueira Film Art, recorde-se, anunciaram os dois eventos para aquele equipamento municipal e para a mesma data. Contudo, apenas deverá ser realizado um dos eventos. O Figueira Filme Art realiza-se desde 2014, numa tentativa de fazer regressar à cidade o gosto pelo cinema, estimulado pelo aclamado Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz, extinto no início dos anos 2000. A Conquista Panorama propõe-se realizar o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz Film Art. A Fila K, por seu lado, pretende avançar com o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz.
Apanhados de surpresa
Ao que tudo indica, o que está na origem da “sessão dupla” é
um desentendimento entre os dois “Luíses”. O DIÁRIO AS BEIRAS apurou que a
divisão de Cultura da autarquia foi apanhada de surpresa pelo anúncio dos dois
festivais. Contactado por este jornal, o gabinete da presidência da câmara fez
saber que, “em tempo oportuno, a autarquia pronunciar-se-á sobre este assunto.”
J.A., via DIÁRIO AS BEIRAS
Retirada da confiança política aos vereadores Tenreiro e Babo vai acabar no tribunal?..
Imagem DIÁRIO DE COIMBRA |
* Concelhia da Figueira da Foz do PSD realizou ontem uma conferência de imprensa para esclarecer o processo que conduziu à retirada da confiança política aos vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo.
* Ricardo Silva, que acumula o cargo com o mandato de vereador, afirmou que a intervenção daqueles dois autarcas na reunião de câmara da passada segunda-feira pautou-se pela “desonestidade intelectual” e que proferiram “um rol de mentiras e calúnias”.
* Ricardo Silva: “mais vale o PSD ter só um vereador do que ter três e dois deles a difamarem o partido”.
* “Os vereadores estavam a par de tudo. Nunca expuseram os seus problemas ao partido”, afirmou Ricardo Silva na conferência de imprensa de ontem, recorrendo à exibição de documentos internos.
* Sobre o método da comunicação da retirada da confiança política, Ricardo Silva defendeu que “o partido cumpriu com a formalidade”, ao informar João Ataíde.
* Na época do Natal, os dois vereadores receberam uma carta registada da Concelhia na qual foram confrontados com duas hipóteses: ou renunciavam ao mandato ou ser-lhe-ia retirada a confiança política.
* “Não nos foi colocada qualquer questão ou pedida reunião sobre o assunto”, garantiu o presidente da Concelhia.
* Teotónio Cavaco, coordenador da equipa que elaborou o programa eleitoral, vice-presidente da Concelhia e líder da bancada do PSD na assembleia municipal, afirmou que não encontra no documento as bandeiras defendidas pelos dois antigos autarcas do PSD. Nomeadamente, a defesa do estudo do bypass de areias e a recente proposta de criação da Polícia Municipal. Acerca do último assunto, a Concelhia afiançou que não foi tida nem achada.
Acusou ainda Tenreiro e Babo de "terem aprovado o aumento da água".
* Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Tenreiro afirmou que solicitou a acta (documento interno do PSD) da reunião da Concelhia e da Distrital do PSD na qual foi decidida a retirada da confiança política. O vereador garantiu que não obteve resposta.
* Ricardo Silva garantiu que foram enviados todos os documentos solicitados.
* “Vou a todas as reuniões para que sou convocado, e àquelas que não posso ir, justifico a minha ausência, antecipadamente. Nunca recusei reunir-me com a Concelhia”, acrescentou Carlos Tenreiro.
* “O partido esteve sempre aberto ao diálogo”, garantiu Ricardo Silva.
* “Nunca fomos abordados pessoalmente sobre a retirada da confiança política. Não responderam ao pedido de adiamento da reunião [da Concelhia e da Distrital] e não responderam ao pedido do envio da acta”(documento interno do PSD), declarou Miguel Babo ao DIÁRIO AS BEIRAS.
* Miguel Babo: “Tenho dúvidas quanto à legitimidade do documento enviado pela Concelhia do PSD ao presidente da câmara”.
* O DIÁRIO AS BEIRAS sabe que os dois autarcas vão recorrer aos meios legais para apurar a legalidade da missiva, ao ter sido enviada sem a respectiva acta (documento interno do PSD) que sustenta a decisão.
Via DIÁRIO AS BEIRAS |
32.ª Festa da Sardinha realiza-se de 7 a 9 de Junho, no parque de estacionamento (coberto), da Praça do Forte
A Associação Recreativa Malta do Viso vai realizar a 32.ª Festa da Sardinha de 7 a 9 de Junho, no parque de estacionamento (coberto), da Praça do Forte.
A decisão foi tomada numa reunião em que se sentaram à mesa a direcção da associação, o vice-presidente da autarquia Carlos Monteiro e a chefe de Divisão da Cultura Margarida Perrolas. «Sabendo que já não havia pavilhão multiusos» (no Parque da Avenida de Espanha), uma vez que foi retirado para a zona da Várzea para serviços da autarquia), «marcamos reunião para propor a data e deixamos ao critério da Câmara, a localização», explicou, Carlos Baptista, presidente da associação.
A organização considera fundamental que o recinto do evento seja devidamente lavado, desinfestado e dotado de mais iluminação.
A entrada passa a custar cinco euros – subiu 50 cêntimos -, “para facilitar os trocos”, mas inclui a oferta do café, que era pago à parte.
O menu constará de sardinhas, caldo verde, broa, uma bebida e café. As sobremesas e os digestivos são pagos à parte. A animação musical também faz parte da “ementa”.
A decisão foi tomada numa reunião em que se sentaram à mesa a direcção da associação, o vice-presidente da autarquia Carlos Monteiro e a chefe de Divisão da Cultura Margarida Perrolas. «Sabendo que já não havia pavilhão multiusos» (no Parque da Avenida de Espanha), uma vez que foi retirado para a zona da Várzea para serviços da autarquia), «marcamos reunião para propor a data e deixamos ao critério da Câmara, a localização», explicou, Carlos Baptista, presidente da associação.
A organização considera fundamental que o recinto do evento seja devidamente lavado, desinfestado e dotado de mais iluminação.
A entrada passa a custar cinco euros – subiu 50 cêntimos -, “para facilitar os trocos”, mas inclui a oferta do café, que era pago à parte.
O menu constará de sardinhas, caldo verde, broa, uma bebida e café. As sobremesas e os digestivos são pagos à parte. A animação musical também faz parte da “ementa”.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
"Mudança de ciclo no Casino Figueira"...
Fernando Matos |
Do ciclo que se encerrou, Fernando Matos destacou que a sua administração tentou “retomar o trilho que o Casino Figueira merecia, desde há muito”.
O novo ciclo, esse, será marcado pela renovação da concessão da zona de jogo, por mais 20 anos."
Nota de rodapé.
Pelo teor da notícia, que respiguei do DIÁRIO AS BEIRAS, parece-me que, mais do que uma "mudança de ciclo", é o retomar das rotinas no Casino da Figueira.
Nota de rodapé.
Pelo teor da notícia, que respiguei do DIÁRIO AS BEIRAS, parece-me que, mais do que uma "mudança de ciclo", é o retomar das rotinas no Casino da Figueira.
"Uma salva de palmas", a propósito do “Sunset”
Via DIÁRIO AS BEIRAS |
Anexo um forte aplauso a este avanço civilizacional. Na sequência de maus exemplos passados e respectivas denúncias, fica a garantia que os “factos que apenas pretendem criticar o executivo sem se aperceberem da gravidade do efeito que isso tem” (Mafalda Azenha, 30/7/2018) têm afinal consideráveis efeitos benéficos junto da comunidade.
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
A Política na Figueira. E os políticos
Os vereadores Carlos
Tenreiro e Miguel Babo ficaram a saber ontem, na segunda reunião de câmara do
ano (a primeira aberta ao público e jornalistas), através do presidente da autarquia, João Ataíde (PS), que a Concelhia da Figueira da Foz do PSD lhes havia retirado
a confiança política.
Se nós só temos uma palavra para falar de Política, os ingleses têm três: a Polity (a grande política, ideal e teórica, de princípios, da Constituição), a Policy (a programática, apontada a uma conjuntura, dos governos, dos ministérios, dos empossados para administrar determinado cenário) e a Politics (a vida política, o quotidiano, os posicionamentos de um partido em função do outro, de um político perante o rival, os seus pares e por aí afora).
Na Figueira, pouco mais há que a Politics e há alguma
Policy. Será que temos um homem da Polity na Figueira?
Ricardo Silva, Presidente da concelhia local do PSD,
pelo percurso que tem feito, não parece ser igual aos outros políticos locais.
Contraria o mau hábito figueirinhas de ter presidentes e políticos de corpo presente, figuras de adorno, políticos em fim de carreira à espera da reforma dourada.
Tudo somado, como figueirense, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
Este “assunto interno do partido”, como frisou
Ricardo Silva, presidente da Concelhia “laranja” e vereador, passou a ser do
conhecimento público. Foi via dr. João Ataíde, presidente da câmara, ao
referir-se à carta que a liderança local do partido da oposição lhe enviara,
dando-lhe conta de que havia sido retirada a confiança política a Tenreiro e
Babo.
Este não quer ser um blogue apenas de política. Contudo, os acontecimentos políticos figueirenses, pois
isso tem a ver com a nossa qualidade de vida, também desfilam diante do olhar
de quem passeia por esta outra margem.
E se são de importância e raros, é impossível
ignorá-los.
Cada vez gosto menos de futebol e o gosto pela política já teve melhores dias. Vi
em directo na internet, li os jornais no dia seguinte, falei com várias pessoas…
Tudo somado, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
Não posso aceitar que uma decisão tão importante - a retirada da confiança política
a dois vereadores – tivesse sido tomada de ânimo leve pela estrutura política que
lidera o PSD na Figueira.
Não concebo que uma decisão desta gravidade tenha sido tomada por sentimentos pessoais ou estados de espírito. Deve ter havido um
processo interno, cujos contornos estão por divulgar. Ricardo Silva disse em
plena reunião que o “assunto era do foro interno do PSD”.
Se nós só temos uma palavra para falar de Política, os ingleses têm três: a Polity (a grande política, ideal e teórica, de princípios, da Constituição), a Policy (a programática, apontada a uma conjuntura, dos governos, dos ministérios, dos empossados para administrar determinado cenário) e a Politics (a vida política, o quotidiano, os posicionamentos de um partido em função do outro, de um político perante o rival, os seus pares e por aí afora).
Contraria o mau hábito figueirinhas de ter presidentes e políticos de corpo presente, figuras de adorno, políticos em fim de carreira à espera da reforma dourada.
Se Ricardo Silva procura um lugar na História figueirense, não sei. Verifico,
isso sim, é que este era o caminho mais difícil. Estava à vista a contestação a
esta decisão corajosa. Ele sabia, de certeza, que optar ser mais do mesmo, o
tornaria mais popular, mais apreciado e muito mais aplaudido.
Será que o Presidente da concelhia dá mais peso ao
trabalho em equipa e à honestidade do que ao poder?
Ricardo Silva acredita, honestamente, que decidiu da
melhor forma.Tudo somado, como figueirense, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
E, de preferência, que não demore muito...
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